CALDEIRÃO DE BOLSA

Hoje no sol :

Em ofício dirigido ao Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nascimento Rodrigues considera «n ecessário eliminar situações de tratamento diferenciado de titulares de diferentes categorias mas de igual nível real de rendimentos, assegurando o respeito pela verdadeira situação financeira dos agregados familiares ».



A iniciativa surge na sequência de reclamações de beneficiários do crédito à habitação bonificado, que têm sido incluídos num escalão inferior da tabela relativamente àquele que anteriormente integravam, ou mesmo excluídos de qualquer bonificação. Isto porque a nova interpretação legal do que seja «rendimento bruto» operada pela Portaria nº 827-A/2007, de 31 de Julho, para efeitos de atribuição daquelas bonificações se tem revelado francamente prejudicial àqueles beneficiários.



Ao serem considerados em termos globais, os rendimentos empresarias e profissionais não reflectem a mesma realidade do que os rendimentos brutos das restantes categorias, uma vez que não lhes estão a ser subtraídas as despesas inerentes ao exercício da actividade profissional ou da exploração empresarial em causa, ao contrário do que acontecia anteriormente. Por isso, Nascimento Rodrigues considera que o critério consagrado na Portaria n.º 827-A/2007 « descrimina, sem qualquer justificação de carácter substantivo, titulares de níveis de rendimento idêntico apenas porque provenientes de fontes diversas».



Expressando as suas profundas reservas quanto à forma como, a partir da entrada em vigor da Portaria n.º 827-A/2007, se alterou o entendimento do que deve ser considerado rendimento bruto para os efeitos referidos, o Provedor de Justiça considera que a necessária alteração legislativa que venha a clarificar definitivamente esta matéria deverá reportar os seus efeitos a 1 de Junho de 2007, data da entrada em vigor da Portaria supra mencionada

pme Escreveu:hugoreis escreveu

Em fevereiro deste ano altura em que foi feita a revisão do meu crédito bonificado a Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) mandou cancelar a bonificação. Entretento apresentei uma queixa na qual ontem obtive a resposta que não tinha direito á bonificação pelo motivo de os meus rendimentos serem superiores aos estipulados. Eles dizem que os meus rendimentos foram de 44500€, e sabem como é que eles chegaram até este valor????

Somaram os meus rendimentos da CAT. A, mais o valor das realizações da venda de acções sem quererem saber do valor de compra, e disseram que é a forma correcta para saber qual a taxa de bonificação do crédito, o que está muito mal feito.

Exemplo: uma pessoa investe 2500€ em acções depois vende as mesmas por 3000€, pegua nesses 3000€ e compra novamente acções que as vende por 4200€. Em vez de considerarem os 1700€ (mais valias) consideram só o preço de venda que dá 7200€.

Por isso quem tenha bonificados é melhor não declarar no anexo G as acções, senão perdem o mesmo de uma forma injusta.


só por curiosidade optaste pelo englobamento ou não?

Não optei pelo englobamento. Mas quando fiz a simulação optando pelo englobamento o valor acrescentado era só as mais valias.

Essa é realmente uma lei muito "sui generis".
Acontece o mesmo para efeitos de abono de familia.

Ou seja, tens 5000€, fazes 100 negocios de compra e venda durante o ano; para a segurança social ganhaste 500000€ no ano, mesmo que tenhas tido menos valias.

És muito bem capaz de ficar sem direito a abono de familia.

Fico espantado!!!


abraços
zguibz

MAV8 Escreveu:...Mesmo que tivesse "englobado", rendimentos passiveis de impostos são só as mais valias.

Este caso é uma daquelas coisas ridiculas que os funcionários fazem sem perceber nada do assunto e que mesmo depois das reclamações mantém a posição sem sequer procurar esclarecer a situação.

mas dependendo dos anos que faltam para pagar o crédito vai trazer vantagem ou não a chatice de reclamações, caso necessário de advogados etc...

Mas é o país que temos,

100% de acordo

...Mesmo que tivesse "englobado", rendimentos passiveis de impostos são só as mais valias.

Este caso é uma daquelas coisas ridiculas que os funcionários fazem sem perceber nada do assunto e que mesmo depois das reclamações mantém a posição sem sequer procurar esclarecer a situação.

mas dependendo dos anos que faltam para pagar o crédito vai trazer vantagem ou não a chatice de reclamações, caso necessário de advogados etc...

Mas é o país que temos,

hugoreis escreveu

Em fevereiro deste ano altura em que foi feita a revisão do meu crédito bonificado a Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) mandou cancelar a bonificação. Entretento apresentei uma queixa na qual ontem obtive a resposta que não tinha direito á bonificação pelo motivo de os meus rendimentos serem superiores aos estipulados. Eles dizem que os meus rendimentos foram de 44500€, e sabem como é que eles chegaram até este valor????

Somaram os meus rendimentos da CAT. A, mais o valor das realizações da venda de acções sem quererem saber do valor de compra, e disseram que é a forma correcta para saber qual a taxa de bonificação do crédito, o que está muito mal feito.

Exemplo: uma pessoa investe 2500€ em acções depois vende as mesmas por 3000€, pegua nesses 3000€ e compra novamente acções que as vende por 4200€. Em vez de considerarem os 1700€ (mais valias) consideram só o preço de venda que dá 7200€.

Por isso quem tenha bonificados é melhor não declarar no anexo G as acções, senão perdem o mesmo de uma forma injusta.


só por curiosidade optaste pelo englobamento ou não?

hugoreis Escreveu:Em fevereiro deste ano altura em que foi feita a revisão do meu crédito bonificado a Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) mandou cancelar a bonificação. Entretento apresentei uma queixa na qual ontem obtive a resposta que não tinha direito á bonificação pelo motivo de os meus rendimentos serem superiores aos estipulados. Eles dizem que os meus rendimentos foram de 44500€, e sabem como é que eles chegaram até este valor????

Somaram os meus rendimentos da CAT. A, mais o valor das realizações da venda de acções sem quererem saber do valor de compra, e disseram que é a forma correcta para saber qual a taxa de bonificação do crédito, o que está muito mal feito.

Exemplo: uma pessoa investe 2500€ em acções depois vende as mesmas por 3000€, pegua nesses 3000€ e compra novamente acções que as vende por 4200€. Em vez de considerarem os 1700€ (mais valias) consideram só o preço de venda que dá 7200€.

Por isso quem tenha bonificados é melhor não declarar no anexo G as acções, senão perdem o mesmo de uma forma injusta.

Isto é só rir....
Vai aqui: www.oa.pt, escolhe um bom e defende os teus DIREITOs

hugoreis Escreveu:[quote="majomo

Eu não tenho crédito bonificado, mas essa medida é interessante e curiosa...

Tipo, se tens dinheiro para a bolsa, então tens dinheiro para pagar a totalidade dos juros...

Ninguem diz o contrário, se fossem considerar o dinehiro com que invisto na bolsa nunca perderia o bonificado. Por exemplo tu tens 5000€ que usas para comprar e vender acções, os 5000€ são sempre os mesmos mas como compraste e vendeste várias vezes eles somam tudo o que dá valores irreais.

Eu percebi a situação...

Estou a especular sobre razão para a retirada do teu bonificado... nestas alturas, como eles querem acabar com isso, tudo vale.

Infelizmente há muita coisa que é boa é para os "espertos", quem não declarar mais valias provavelmente não paga impostos das mesmas e ainda tem mais algumas vantagens... enfim!

cps

artista

[quote="majomo

Eu não tenho crédito bonificado, mas essa medida é interessante e curiosa...

Tipo, se tens dinheiro para a bolsa, então tens dinheiro para pagar a totalidade dos juros... [/quote]
Ninguem diz o contrário, se fossem considerar o dinehiro com que invisto na bolsa nunca perderia o bonificado. Por exemplo tu tens 5000€ que usas para comprar e vender acções, os 5000€ são sempre os mesmos mas como compraste e vendeste várias vezes eles somam tudo o que dá valores irreais.

conheço um caso que perdeu um credito bonificado mas ainda nao obteve resposta sequer...
e nao apresenta quaiquer tipo de rendimentos relativos a bolsa...
no entanto ficou sem o bonificado pelo menos até agora, acho até que muita gente ficou sem o bonificado, dado que, este tema ja teve um topico aqui no caldeirao...
penso que eles devem ter mudado as regras... as vezes convem... é que são muitos milhares de bonifacados e assim é muito dinheiro que se poupa... o SOCRATES nao perdoa...
no entanto dinheiro para os alcoolicos e toxidependentes estarem em casa a receber o rendimento minimo são aos milhares também... e nao sao bonificações de 100 euros são SALARIOS superiores ao salario minimo...
é o pais que temos.
um abraço... o ideal é nao ter casa...

hugoreis Escreveu:Em fevereiro deste ano altura em que foi feita a revisão do meu crédito bonificado a Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) mandou cancelar a bonificação. Entretento apresentei uma queixa na qual ontem obtive a resposta que não tinha direito á bonificação pelo motivo de os meus rendimentos serem superiores aos estipulados. Eles dizem que os meus rendimentos foram de 44500€, e sabem como é que eles chegaram até este valor????

Somaram os meus rendimentos da CAT. A, mais o valor das realizações da venda de acções sem quererem saber do valor de compra, e disseram que é a forma correcta para saber qual a taxa de bonificação do crédito, o que está muito mal feito.

Exemplo: uma pessoa investe 2500€ em acções depois vende as mesmas por 3000€, pegua nesses 3000€ e compra novamente acções que as vende por 4200€. Em vez de considerarem os 1700€ (mais valias) consideram só o preço de venda que dá 7200€.

Por isso quem tenha bonificados é melhor não declarar no anexo G as acções, senão perdem o mesmo de uma forma injusta.

Eu não tenho crédito bonificado, mas essa medida é interessante e curiosa...

Tipo, se tens dinheiro para a bolsa, então tens dinheiro para pagar a totalidade dos juros...

Em fevereiro deste ano altura em que foi feita a revisão do meu crédito bonificado a Direcção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF) mandou cancelar a bonificação. Entretento apresentei uma queixa na qual ontem obtive a resposta que não tinha direito á bonificação pelo motivo de os meus rendimentos serem superiores aos estipulados. Eles dizem que os meus rendimentos foram de 44500€, e sabem como é que eles chegaram até este valor????

Somaram os meus rendimentos da CAT. A, mais o valor das realizações da venda de acções sem quererem saber do valor de compra, e disseram que é a forma correcta para saber qual a taxa de bonificação do crédito, o que está muito mal feito.

Exemplo: uma pessoa investe 2500€ em acções depois vende as mesmas por 3000€, pegua nesses 3000€ e compra novamente acções que as vende por 4200€. Em vez de considerarem os 1700€ (mais valias) consideram só o preço de venda que dá 7200€.

Por isso quem tenha bonificados é melhor não declarar no anexo G as acções, senão perdem o mesmo de uma forma injusta.