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MensagemEnviado: 16/7/2008 15:14
por Bocciardi
Lá está.

E podemos ver casos de deflação onde tudo funciona muito bem, o caso do Luxemburgo, e não é por aí que está tudo "péssimo" e catastrófico. Em economia tudo é relativo, daí as melhores respostas de um economista e de um gestor ser o famoso "depende"...

Bons trades

MensagemEnviado: 16/7/2008 15:09
por Branc0
Bocciardi Escreveu:ppbogos, a deflação é assim tão má? Achas que a baixa dos preços é negativa? Vês só o contexto dos produtores? E os consumidoreS?


Existe deflacção boa e existe deflacção má.

É boa uma deflacção causada pelo aumento de produtividade num sistema em que a moeda existe em quantidade fixa. Mais mercadorias e a mesma moeda leva a que a mercadoria seja vendida por menos moeda. Foi esta a deflacção no século XVIII com a revolução industrial.

É má uma deflacção causada por redução do crédito no actual sistema. Esta deflacção é causada por menor moeda no mercado e ainda menos mercadorias no mercado (existe uma contracção na produção porque ninguém está à espera que o consumo aumente). Foi esta a deflacção de 1929.

EDIT: Peço desculpa pela confusão e já corrigi o post. Como é obvio as novas minas na América causaram inflacção e não deflacção.

MensagemEnviado: 16/7/2008 15:06
por rmmrod
Bocciardi Escreveu:
pasil74 Escreveu:Pera não percebo!!

Era bom termos a inflação mais alta da UE????


Pasil, assumi o post do redhot como uma piada mais sarcástica... Não entendeste?!?!?

ppbogos, a deflação é assim tão má? Achas que a baixa dos preços é negativa? Vês só o contexto dos produtores? E os consumidoreS?


A deflacção não seria má, seria péssima. Uma catástofre. Então para os mercados financeiros ias ver o que acontecia às cotações.
A economia está estruturada num desequilibrio que precisa de pelo menos 2 coisas para se manter - uma inflacção baixa e o crédito.
Mas penso que haverá pessoas mais bem colocadas que eu neste fórum, para explicarem este assunto.

MensagemEnviado: 16/7/2008 14:23
por Bocciardi
pasil74 Escreveu:Pera não percebo!!

Era bom termos a inflação mais alta da UE????


Pasil, assumi o post do redhot como uma piada mais sarcástica... Não entendeste?!?!?

ppbogos, a deflação é assim tão má? Achas que a baixa dos preços é negativa? Vês só o contexto dos produtores? E os consumidoreS?

MensagemEnviado: 16/7/2008 14:15
por bogos
pasil74 Escreveu:Pera não percebo!!

Era bom termos a inflação mais alta da UE????


Bem era pior se tivesse-mos deflacção... E estamos a caminhar é para uma estagflacção...

Bem... deixa-os andar...... Tá tudo fixe...

O mercado não é soberano? Então o que temos que fazer é esperar.

A vida é uma espera continua.

Cumps

MensagemEnviado: 16/7/2008 14:12
por pasil74
Pera não percebo!!

Era bom termos a inflação mais alta da UE????

Até na inflacção estamos em penúltimo lugar...Sinceramente!!

MensagemEnviado: 16/7/2008 14:07
por redhot
Nem nisto conseguimos estar na linha da frente!!!!! Há que país miserável....

A taxa de inflação atingiu um máximo de mais de 16 anos na Zona euro, nos 4%. Em Portugal o índice de preços no consumidor também acelerou, para 3,4%, mas a inflação nacional, a par da alemã, é a segunda mais baixa entre os países da Zona Euro.

O Eurostat confirmou hoje o que tinha previsto no início deste mês. A inflação em Junho atingiu os 4%, o registo mais elevado dos últimos 16 anos, devido sobretudo à escalada dos preços dos combustíveis.

A escalada da inflação afectou todos os países da Zona Euro. Em Portugal o IPC passou de um crescimento homólogo de 2,8% para 3,4%, mas ainda assim Portugal consegue o segundo registo mais baixo da Zona Euro.

Na Alemanha a inflação também subiu para 3,4% e na Holanda situa-se nos 2,1%. No topo oposto, são vários os países com taxas de inflação acima dos 5%: Bélgica, Espanha, Chipre, Luxemburgo e Eslovénia.

Esta forte subida nos preços levou o Banco Central Europeu a subir as taxas de juro este mês para um máximo de sete anos nos 4,25%, apesar do abrandamento da economia devido à crise do mercado de crédito e à subida da cotação do petróleo.

Em Junho, o crescimento dos preços dos bens energéticos acelerou de 13,7% para 16%, o valor mais elevado de sempre. Já os alimentos registaram um aumento homólogo de 6,4%, também o registo mais elevado desde que os dados começaram a ser compilados (1996).