CALDEIRÃO DE BOLSA

Reino Unido 2008-07-15 12:11
Preços das casas no Reino Unido caem para mínimos de 30 anos em Junho
Os preços das casas no Reino Unido caíram em Junho para mínimos de 30 anos, quando começaram a ser feitos os registos do Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS), aproximando o país de uma recessão.

Rita Paz

De acordo com o comunicado do RICS, citado pela bloomberg, o número de agentes imobiliários que afirma que os preços caíram supera aqueles que acreditam que tal não aconteceu em 88 pontos percentuais.

Já no mês de Maio, 92,2% dos agentes confirmaram uma redução e em Abril foi registado o pior valor desde que se iniciou a contagem com 94,2%.

As vendas cairam 18,2% no mês de Junho, o valor mais baixo desde Outubro de 1995, revelou a RICS.

O Reino Unido entrou na pior recessão imobiliária desde a última contracção da economia, com os bancos a reduzirem a concessão de empréstimos e a cobrarem mais pelo crédito, na sequência da crise dos mercados financeiros, provocada pelo colapso das hipotecas de alto risco nos Estados Unidos.




http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 46175.html

Inflação no Reino Unido dispara para máximo de 11 anos


15/07/2008


A inflação no Reino Unido subiu mais que o esperado em Junho e atingiu o valor mais elevado dos últimos 11 anos, pressionando o Banco de Inglaterra a não poder baixar os juros para evitar o cenário de uma recessão cada vez mais provável. O índice de preços no consumidor subiu 3,8% em Junho face ao período homólogo, superando o limite de 3% imposto pelo Governo e atingindo o valor mais elevado desde 1997, ano em que as estatísticas começaram a ser efectuadas. Os economistas estavam à espera de um valor mais reduzido (3,6%), de acordo com a média das estimativas de 36 economistas consultados pela Bloomberg. Mas esta tendência de forte subida na inflação, que se está a verificar um pouco por todo o mundo, já era aguardada. O Governador do Banco de Inglaterra, Mervyn King, estima que a inflação pode acelerar para 4%. Esta escalada deverá continuar a impedir o banco central de descer os juros, para contrariar os efeitos da crise de mercado de crédito e a provável recessão na segunda maior economia da Europa.


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