Os Riscos de Investir a Crédito na Bolsa
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Cali, muito bem explicado no teu post todos os perigos, falsas esperanças, erros, assim como as possibilidades de ganhos com o recurso ao crédito para investir em bolsa.
Eu gostaria de acrescentar que os bancos que emprestam dinheiro, além de deverem ter atenção ao perfil do investidor (coisa que pelos vistos não lhes incomoda porque como já disseram e bem, eles têm sempre o deles garantido...), deveriam segundo as novas regras comunitárias, dar apoio e aconselhamento adequado aos investidores.
Isto não está a acontecer, as informações e boletins informativos divulgados pelo Millennium bcp, por exemplo, são o exemplo do que é ridículo e patético escrever-se sobre os mercados. Os price-targets então são de rir desde há anos. Telefonicamente é o modo de se contactar os consultores do banco e eles na maioria não têm formação adequada e acabam por não prestar grande ajuda.
Quem perde depois de ter recorrido a estes créditos para investir em bolsa, em minha opinião, deveria começar a co-responsabilizar os bancos perante a justiça pelas suas perdas, com base nas novas regras e leis europeias... mas a justiça em Portugal provavelmente não estará preparada para nada disto.
Abraços.
Eu gostaria de acrescentar que os bancos que emprestam dinheiro, além de deverem ter atenção ao perfil do investidor (coisa que pelos vistos não lhes incomoda porque como já disseram e bem, eles têm sempre o deles garantido...), deveriam segundo as novas regras comunitárias, dar apoio e aconselhamento adequado aos investidores.
Isto não está a acontecer, as informações e boletins informativos divulgados pelo Millennium bcp, por exemplo, são o exemplo do que é ridículo e patético escrever-se sobre os mercados. Os price-targets então são de rir desde há anos. Telefonicamente é o modo de se contactar os consultores do banco e eles na maioria não têm formação adequada e acabam por não prestar grande ajuda.
Quem perde depois de ter recorrido a estes créditos para investir em bolsa, em minha opinião, deveria começar a co-responsabilizar os bancos perante a justiça pelas suas perdas, com base nas novas regras e leis europeias... mas a justiça em Portugal provavelmente não estará preparada para nada disto.
Abraços.
Resina Escreveu:V. Escreveu:BANCO PRIVADO DE PORTUGAL E DOS ALGARVES
Excelente esse banco...
E com esquemas de Ponzi e tudo.

Regulamentos de Fundo Ponzi
Outras campanhas tipo a da lavagem de dinheiro.

Cordiais cumprimentos,
V.
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V.
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É comum que terminem mal as primeiras experiencias na utilização de crédito para investimentos em Bolsa. Nada como cair da bicicleta para aprender a ter mais cuidado, e evitar as situações de risco acrescido. Por isso, quem levou nas fuças á primeira vez, tem tendência a ser bem sucedido numa segunda.
O crédito é uma ferramenta fabulosa para nos armarmos em Cristo e fazermos o milagre da multiplicação dos pães. É preciso é ter a perfeita noção de que essa ferramenta pode transformar-se numa arma letal, se estiver a ser usada de forma errada, ou pelas mãos erradas.
Eu já passei pelas duas fases: levei nas fuças, acordei, cortei o mal pela raiz (mas doeu!), fiz um intervalo de anos, e quando lá regressei limitei-me a evitar todos os erros do passado. E o que é que aconteceu? Funcionou maravilhosamente, claro.
Como é que se faz a coisa funcionar maravilhosamente? Há duas possibilidades:
- ou usamos o crédito para funcionar como sniper, com trades rápidos com grande alocação de capital, em Bull market, em titulos de elevado potencial explosivo, saindo logo que haja sinais de esgotamento desse movimento, ou ...
- temos uma apurada percepção relativamente ao potencial de médio prazo de determinados titulos num inicio de Bull Market (ou mesmo com ele já a meio) e se faz uma aposta continua a um ou dois anos.
A Altri, no ultimo Bull serve como excelente exemplo ilustrativo em ambos os cenários. No primeiro caso teria sido possivel comprar a crédito o inicio dos inumeros arranques que ela teve, e vender passados 2, 3 ou 4 dias, quando se esgotou o potencial de subida desse arranque. No segundo cenário, imaginem alavancar uma carteira a 100%, com um crédito, comprando Altri na casa de 1€ , pouco tempo depois dela ter vindo para a Bolsa, e aguentar a posição durante 2 anos. Tratar-se-ia de pagar cerca de 15% de juros ao Banco pelos 2 anos, e arrecadar 1000% de lucro sobre um montante que nem sequer era nosso.
Agora, a parte do pesadelo:
- manter-se investido a crédito quando o mercado começa a cair, não respeitando avisos, sinais, stop losses, etc. Fechar os olhos durante um par de meses, á espera que tudo passe. Depois, pedir clemência ao Banco, chorar, perguntar-lhe se ele não acredita no potencial do titulo X, apelando a uma alma que o Banco não tem, cobrir com mais dinheiro (provavelmente dinheiro que nos faz falta)as margens erodidas pela nossa 'técnica da avestruz', e continuar assim investido, a crédito, vendo os titulos a continuarem a cair, ao que se somam os juros a pagar, e dentro de mais uns meses uma nova margem que estoirou, e mais dinheiro para cobrir a margem, etc, etc, até ... já não haver mais dinheiro, e já não aguentar mais juros e ... estoirar de vez, e nunca mais olhar para a Bolsa.
Enfim... agora escolham!
O crédito é uma ferramenta fabulosa para nos armarmos em Cristo e fazermos o milagre da multiplicação dos pães. É preciso é ter a perfeita noção de que essa ferramenta pode transformar-se numa arma letal, se estiver a ser usada de forma errada, ou pelas mãos erradas.
Eu já passei pelas duas fases: levei nas fuças, acordei, cortei o mal pela raiz (mas doeu!), fiz um intervalo de anos, e quando lá regressei limitei-me a evitar todos os erros do passado. E o que é que aconteceu? Funcionou maravilhosamente, claro.
Como é que se faz a coisa funcionar maravilhosamente? Há duas possibilidades:
- ou usamos o crédito para funcionar como sniper, com trades rápidos com grande alocação de capital, em Bull market, em titulos de elevado potencial explosivo, saindo logo que haja sinais de esgotamento desse movimento, ou ...
- temos uma apurada percepção relativamente ao potencial de médio prazo de determinados titulos num inicio de Bull Market (ou mesmo com ele já a meio) e se faz uma aposta continua a um ou dois anos.
A Altri, no ultimo Bull serve como excelente exemplo ilustrativo em ambos os cenários. No primeiro caso teria sido possivel comprar a crédito o inicio dos inumeros arranques que ela teve, e vender passados 2, 3 ou 4 dias, quando se esgotou o potencial de subida desse arranque. No segundo cenário, imaginem alavancar uma carteira a 100%, com um crédito, comprando Altri na casa de 1€ , pouco tempo depois dela ter vindo para a Bolsa, e aguentar a posição durante 2 anos. Tratar-se-ia de pagar cerca de 15% de juros ao Banco pelos 2 anos, e arrecadar 1000% de lucro sobre um montante que nem sequer era nosso.
Agora, a parte do pesadelo:
- manter-se investido a crédito quando o mercado começa a cair, não respeitando avisos, sinais, stop losses, etc. Fechar os olhos durante um par de meses, á espera que tudo passe. Depois, pedir clemência ao Banco, chorar, perguntar-lhe se ele não acredita no potencial do titulo X, apelando a uma alma que o Banco não tem, cobrir com mais dinheiro (provavelmente dinheiro que nos faz falta)as margens erodidas pela nossa 'técnica da avestruz', e continuar assim investido, a crédito, vendo os titulos a continuarem a cair, ao que se somam os juros a pagar, e dentro de mais uns meses uma nova margem que estoirou, e mais dinheiro para cobrir a margem, etc, etc, até ... já não haver mais dinheiro, e já não aguentar mais juros e ... estoirar de vez, e nunca mais olhar para a Bolsa.
Enfim... agora escolham!
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* Trilogia de Cali-nadas *
- "Não deixe para amanhã o que pode perder hoje!"
- "Quem tem medo, compra um certificado de aforro."
- "Mais vale ser um trader idiota bem sucedido, do que um investidor genial falido"
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O recurso a crédito é sem dúvida um instrumento interessante no arranque de um Bull Market....
É lógico que no seu inicio ninguém o consegue identificar mas após algum tempo os dados positivos começam a ser notórios e a tendência começa a ser definida.. Como alguém já por aqui disse(não me recordo quem): "Há muito tempo para se ganhar"... Sem pressas..
Ora neste caso porque não alavancar o investimento?
É claro que o mesmo deve ser feito de acordo com a experiência do investidor, eu pessoalmente era incapaz de recorrer a este instrumento se me fosse iniciar nos mercados, mas isso cada um sabe de si...
Bons negócios a todos
É lógico que no seu inicio ninguém o consegue identificar mas após algum tempo os dados positivos começam a ser notórios e a tendência começa a ser definida.. Como alguém já por aqui disse(não me recordo quem): "Há muito tempo para se ganhar"... Sem pressas..
Ora neste caso porque não alavancar o investimento?
É claro que o mesmo deve ser feito de acordo com a experiência do investidor, eu pessoalmente era incapaz de recorrer a este instrumento se me fosse iniciar nos mercados, mas isso cada um sabe de si...

Bons negócios a todos

- Mensagens: 1295
- Registado: 5/12/2007 16:26
Claro que sim . O banco devia fazer essas análises. Mas parece que acontece ao contrário. Calam-se, pq ao que parece o deles está garantido+ juros.
Mas embora acho que o próprio investidor devia ter a noção dos riscos que corre.
" Antes de começar a desmontar um caro deveríamos pelo menos comprar um livro que o ensine a fazer. É o mínimo".
Mas embora acho que o próprio investidor devia ter a noção dos riscos que corre.
" Antes de começar a desmontar um caro deveríamos pelo menos comprar um livro que o ensine a fazer. É o mínimo".
Claro que sim . O banco devia fazer essas análises. Mas parece que acontece ao contrário. Calam-se, pq ao que parece o deles está garantido+ juros.
Mas embora acho que o próprio investidor devia ter a noção dos riscos que corre.
" Antes de começar a desmontar um caro deveríamos pelo menos comprar um livro que o ensine a fazer. É o mínimo".
Mas embora acho que o próprio investidor devia ter a noção dos riscos que corre.
" Antes de começar a desmontar um caro deveríamos pelo menos comprar um livro que o ensine a fazer. É o mínimo".
Boas,
Penso que a questão não se coloca se é positiva ou não a utilização de crédito para acções no curto ou longo prazo, mas sim o investidor saber fazer de si próprio uma análise da sua experiência no mercado, no que diz respeito a uma série de princípios básicos de que se deve ter, e como já foram abordados em alguns tópicos deste fórum.
Da mesma forma que se faz um levantamento para determinar o perfil de risco de um investidor quando este propõe-se a investir em determinado produto, devia de existir o bom senso por parte do banco em avaliar a experiência do indíviduo para a concessão dum crédito para esses fins, e em última instância, informar o cliente dos riscos que este pode incorrer em função dos resultados obtidos. Naturalmente, a decisão final em aceitar, caberia sempre ao indíviduo, caso não existissem entraves por parte dos bancos.
1 ab
Penso que a questão não se coloca se é positiva ou não a utilização de crédito para acções no curto ou longo prazo, mas sim o investidor saber fazer de si próprio uma análise da sua experiência no mercado, no que diz respeito a uma série de princípios básicos de que se deve ter, e como já foram abordados em alguns tópicos deste fórum.
Da mesma forma que se faz um levantamento para determinar o perfil de risco de um investidor quando este propõe-se a investir em determinado produto, devia de existir o bom senso por parte do banco em avaliar a experiência do indíviduo para a concessão dum crédito para esses fins, e em última instância, informar o cliente dos riscos que este pode incorrer em função dos resultados obtidos. Naturalmente, a decisão final em aceitar, caberia sempre ao indíviduo, caso não existissem entraves por parte dos bancos.
1 ab
O que é um cínico? É aquele que sabe o preço de tudo, mas que não sabe o valor de nada.
planador Escreveu:Eu não costumo participar no forum, apesar de ler atentamente alguns dos tópicos do Caldeirão. Neste tópico tenho algo a dizer. É pura verdade o que diz a Deco e aconteceu comigo. Pedi uma avultada quantia emprestada num Credibolsa do Bcp. Utilizei recursos próprios que obtive da venda de uma casa. Os detalhes não interessam. A verdade é que com as quedas acumuladas do início do ano, associadas ao meu pânico de investidor inexperiente, perdi TUDO o que tinha investido inicialmente. Foi mesmo tudo. Os consultores do Bcp telefonaram-me dizendo que ou reforçava para manter os rácios ou tinham de cancelar e liquidar a conta associada ao Credibolsa. Não tive outro remédio senão reforçar (felizmente pude fazê-lo e nem vale a pena explicar como consegui o dinheiro para o reforço). Depois desse descalabro que aconteceu no início deste ano tornei-me leitor assiduo deste forum. Neste momento estou absolutamente cauteloso, aguardo maiores quedas para voltar a investir. Mas tenho mesmo que "apanhar" as acções muito em baixa porque se entretanto tardarem a recuperar o que vier a ganhar irá ser novamente perdido com os juros associados ao crédito. O que desejo é pelo menos recuperar o que perdi, que foi tudo o que investi no início.
Abraços.
A questao nao é se o credito é mau ou bom, mas sim o que afirma a DECO, erradamente, que é mau no longo prazo e, implicitamente, parece que pelo menos é aceitavel no curto.
Nada mais errado, pois é mais arriscado, pelo já dito acima, no longo prazo do que no curto.
De resto concordo.
Cordiais cumprimentos,
V.
Add Augusta Per Angusta
V.
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Eu não costumo participar no forum, apesar de ler atentamente alguns dos tópicos do Caldeirão. Neste tópico tenho algo a dizer. É pura verdade o que diz a Deco e aconteceu comigo. Pedi uma avultada quantia emprestada num Credibolsa do Bcp. Utilizei recursos próprios que obtive da venda de uma casa. Os detalhes não interessam. A verdade é que com as quedas acumuladas do início do ano, associadas ao meu pânico de investidor inexperiente, perdi TUDO o que tinha investido inicialmente. Foi mesmo tudo. Os consultores do Bcp telefonaram-me dizendo que ou reforçava para manter os rácios ou tinham de cancelar e liquidar a conta associada ao Credibolsa. Não tive outro remédio senão reforçar (felizmente pude fazê-lo e nem vale a pena explicar como consegui o dinheiro para o reforço). Depois desse descalabro que aconteceu no início deste ano tornei-me leitor assiduo deste forum. Neste momento estou absolutamente cauteloso, aguardo maiores quedas para voltar a investir. Mas tenho mesmo que "apanhar" as acções muito em baixa porque se entretanto tardarem a recuperar o que vier a ganhar irá ser novamente perdido com os juros associados ao crédito. O que desejo é pelo menos recuperar o que perdi, que foi tudo o que investi no início.
Abraços.
Abraços.
artista Escreveu:- GOE - Escreveu:Eu acho o recurso a crédito para investir em bolsa um instrumento interessante no inicio de um Bull Market..
Exacto.... mas a que questão vai dar sempre mais ou menos ao mesmo, o problema está sempre na experiência e nas capacidades do investidor! Nesse caso não concordo com o facto de a DECO ter dito que não aconselha no curto prazo, embora a interpretação que eu estou a dar talvezez seja diferente da que eles querem trasmitir...
Eu já estive perto de fazer um credibolsa no Millennium e tenho a ideia que se mantivermos o dinheiro parado, sem estar investido, eles cobram apenas uma pequena taxa de juro, salvo erro 0,5% (é a ideia que tenho, já agora gostaria que alguém pudesse confirmar). Neste contexto, fará mais sentido para mim fazer um crédito para a compra de acções a curto prazo, sabendo que se pode passar uma boa parte do tempo fora dos mercados e utilizando sempre stops...
bons negócios
artista
Sejam em Bull Market ou Bear Market, é indiferente. Claro que, na maioria, todos terão mais apetência para fazer dinheiro num mercado Bull do que num mercado Bear, mas essa nem sequer é a questão.
A questão tem a ver com o time frame de longo prazo comportar um range de preços maior, logo, mais exposto a margin call. Acrescenta-se ainda o facto dos custos que diluem o capital e degradam os rácios.
Não há mais nada a dizer porque isto é intuitivo, mas quem tiver duvidas, basta simular os dois cenário e logo verá.
Cordiais cumprimentos,
V.
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- GOE - Escreveu:Eu acho o recurso a crédito para investir em bolsa um instrumento interessante no inicio de um Bull Market..
Exacto.... mas a que questão vai dar sempre mais ou menos ao mesmo, o problema está sempre na experiência e nas capacidades do investidor! Nesse caso não concordo com o facto de a DECO ter dito que não aconselha no curto prazo, embora a interpretação que eu estou a dar talvezez seja diferente da que eles querem trasmitir...
Eu já estive perto de fazer um credibolsa no Millennium e tenho a ideia que se mantivermos o dinheiro parado, sem estar investido, eles cobram apenas uma pequena taxa de juro, salvo erro 0,5% (é a ideia que tenho, já agora gostaria que alguém pudesse confirmar). Neste contexto, fará mais sentido para mim fazer um crédito para a compra de acções a curto prazo, sabendo que se pode passar uma boa parte do tempo fora dos mercados e utilizando sempre stops...
bons negócios
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http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Concordo, mas por vezes a DECO perde-se (é um pouco infeliz no que diz) no que diz... O crédito obviamente que deve ser utilziado apenas para operaçoes a curto prazo e parece-me completamente intuitivo porque:
1- Custos financeiros.
2- O risco de margim call numa operaçao de longo prazo e de curto prazo é o mesmo, pois esta é activada quando a carteira atinge um determinado limite, pelo que tanto faz ser hoje, amanha, para a semana ou para o ano. Aliás, até me atreveria a dizer que há menor risco de margin call num investimento de curto prazo, já que o investidor tem numa operaçao de curto prazo esperança menor de valorizaçao, logo, atendendo a risco/recompensa, stops mais curtos do que no longo prazo. Os proprios custos financeiros reduzem o rácio, quanto mais tempo o cliente mantiver a posiçao com o credito, mas degrada ficará a sua margem pela erosao dos custos financeiros.
No longo prazo, com recurso a alavancagem, apenas os shorts deveriam ser considerados.
1- Custos financeiros.
2- O risco de margim call numa operaçao de longo prazo e de curto prazo é o mesmo, pois esta é activada quando a carteira atinge um determinado limite, pelo que tanto faz ser hoje, amanha, para a semana ou para o ano. Aliás, até me atreveria a dizer que há menor risco de margin call num investimento de curto prazo, já que o investidor tem numa operaçao de curto prazo esperança menor de valorizaçao, logo, atendendo a risco/recompensa, stops mais curtos do que no longo prazo. Os proprios custos financeiros reduzem o rácio, quanto mais tempo o cliente mantiver a posiçao com o credito, mas degrada ficará a sua margem pela erosao dos custos financeiros.
No longo prazo, com recurso a alavancagem, apenas os shorts deveriam ser considerados.
Cordiais cumprimentos,
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Os Riscos de Investir a Crédito na Bolsa
Artigo deveras interessante...
Capa do Diario Economico de hoje...
Capa do Diario Economico de hoje...
Os riscos de investir a crédito na bolsa
Num cenário de subida, a alavancagem do crédito permite-lhe ganhar mais. Mas em caso de queda pode perder tudo.
Bárbara Barroso e Pedro Carvalho
Investir em bolsa mais dinheiro do que tem disponível é uma das facilidades concedidas pelo crédito para a compra de acções. Pode ter apenas cinco mil mas pedindo um empréstimo de 10 mil euros consegue investir 15 mil euros.
No entanto, a DECO “desaconselha totalmente que o faça, sobretudo no curto prazo”, adiantou o economista Rui Ribeiro. Isto porque, o efeito de alavancagem conseguido com o empréstimo pode ser positivo num cenário de subida das acções, mas catastrófico caso o activo desvalorize. “Com o financiamento há um risco acrescido”, alertou Francisco Garcia dos Santos, presidente da Associação Portuguesa de Corretores (APC).
Além disso, há um mecanismo na conta margem, no qual é estipulado um rácio e sempre as acções caírem e o rácio ficar abaixo de um determinado valor, o cliente tem de repor dinheiro na conta como garantia.
O Diário Económico simulou um crédito para uma situação de subida e outro de descida das acções, com base num rácio de 1,5.
Tomou-se como exemplo um investidor com cinco mil euros que investiu na EDP, em 2007, e pediu 10 mil euros ao banco para aumentar a sua exposição ao título durante um ano, ou seja, ficou com uma carteira de 15 mil euros. Sabendo que as acções da EDP subiram 16,41%, o investidor arrecadou 17.461 euros, aos quais se somam 429,69 euros de dividendos.
No entanto, como em qualquer empréstimo, teve de devolver ao banco o montante emprestado acrescido de 7% de juros (5% da Euribor a seis meses mais um ‘spread’ de 2%), o que se traduz num montante de 10.700 euros.
Contas feitas, o investidor realizou uma mais-valia de 2.190,63 euros, correspondente a um ganho de 43,81%. Se tivesse investido os cinco mil euros, sem recurso ao crédito, o retorno seria de apenas 983,07 euros, resultante da subida das acções mais os dividendos (excluindo comissões), ou seja, um ganho de 19,66%.
Mas se neste caso o crédito até permitiu ganhar mais, num cenário inverso, as perdas são também mais avultadas. Além disso, sempre que o rácio for inferior a 1,5 vezes o investidor tem de colocar mais dinheiro como garantia, o que acontece neste caso. Assim, no segundo cenário partiu-se dos mesmos montantes, mas aplicados no primeiro semestre de 2008. Dado que as acções da EDP caíram nesse período 25,84%, o investidor está a perder 3.876 euros. No entanto, ainda conseguiu receber um dividendo de 419 euros. Mas ainda falta pagar ao banco 10.350 euros, referentes ao empréstimo e juros semestrais 3,5%. Retirando-se a menos-valia de 3.806 euros, o investidor acabará com 1.194 euros, quando investiu inicialmente cinco mil euros do seu bolso. Perdeu 76,13%, enquanto que se tivesse investido directamente, sem recurso ao crédito, a perda seria de 23,04%.
Se não podes vencê-los, o melhor mesmo é juntares-te a eles!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
Porquê ir contra o mercado? Perdemos sempre!
És fraco, junta-te aos fortes!
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