
Warren Buffett
"O jogo acabou" para a Fannie Mae e Freddie Mac
A Fannie Mae e Freddie Mac, as duas maiores empresas de crédito norte-americanas, "já não têm qualquer valor líquido" e não vão poder continuar a existir de forma independente, afirmou o multimilionário Warren Buffett.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A Fannie Mae e Freddie Mac, as duas maiores empresas de crédito norte-americanas, “já não têm qualquer valor líquido” e não vão poder continuar a existir de forma independente, afirmou o multimilionário Warren Buffett.
O futuro da Fannie Mae e da Freddie Mac está condicionado, Buffett referiu mesmo: “the game is over” (o jogo terminou) como empresas independentes, de acordo com a Bloomberg que cita uma entrevista à CNBC.
Para o multimilionário, o facto das empresas terem emprestado dinheiro a clientes que se encontravam em situações financeiras mais delicadas e o suporte dado pelo governo norte-americano, contribuiu para a actual situação das duas entidades.
“Elas foram capazes de emprestar sem quaisquer restrições normais. Elas tiveram um cheque em branco do governo federal”, mencionou Buffett.
As acções da Fannie Mae e da Freddie Mac têm sido penalizadas em bolsa com os investidores a temerem que seja necessária a intervenção dos responsáveis norte-americanos para salvar as instituições, que no limite pode significar a nacionalização das empresas.
Esta semana foi mesmo noticiado que administradores da Fannie Mae e da Freddie Mac teriam uma reunião agendada com os responsáveis do Tesouro, especulando-se que estariam a tentar encontrar uma solução para as duas empresas não falirem. Uma das opções sugeridas por analistas era a nacionalização das cotadas, o que fez deslizar os títulos das empresas.
A Fannie Mae chegou a cair mais de 34% para os 3,95 dólares, o que representa o valor mais baixo desde Dezembro de 1988. A Freddie Mac chegou a ceder um máximo de 29,26% para os 2,95 dólares, um mínimo de Novembro de 1990.
Para Buffett, a única razão para as duas empresas continuarem a existir é por terem o governo do país “por detrás delas.”
http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=328612
"O jogo acabou" para a Fannie Mae e Freddie Mac
A Fannie Mae e Freddie Mac, as duas maiores empresas de crédito norte-americanas, "já não têm qualquer valor líquido" e não vão poder continuar a existir de forma independente, afirmou o multimilionário Warren Buffett.
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Lara Rosa
lararosa@mediafin.pt
A Fannie Mae e Freddie Mac, as duas maiores empresas de crédito norte-americanas, “já não têm qualquer valor líquido” e não vão poder continuar a existir de forma independente, afirmou o multimilionário Warren Buffett.
O futuro da Fannie Mae e da Freddie Mac está condicionado, Buffett referiu mesmo: “the game is over” (o jogo terminou) como empresas independentes, de acordo com a Bloomberg que cita uma entrevista à CNBC.
Para o multimilionário, o facto das empresas terem emprestado dinheiro a clientes que se encontravam em situações financeiras mais delicadas e o suporte dado pelo governo norte-americano, contribuiu para a actual situação das duas entidades.
“Elas foram capazes de emprestar sem quaisquer restrições normais. Elas tiveram um cheque em branco do governo federal”, mencionou Buffett.
As acções da Fannie Mae e da Freddie Mac têm sido penalizadas em bolsa com os investidores a temerem que seja necessária a intervenção dos responsáveis norte-americanos para salvar as instituições, que no limite pode significar a nacionalização das empresas.
Esta semana foi mesmo noticiado que administradores da Fannie Mae e da Freddie Mac teriam uma reunião agendada com os responsáveis do Tesouro, especulando-se que estariam a tentar encontrar uma solução para as duas empresas não falirem. Uma das opções sugeridas por analistas era a nacionalização das cotadas, o que fez deslizar os títulos das empresas.
A Fannie Mae chegou a cair mais de 34% para os 3,95 dólares, o que representa o valor mais baixo desde Dezembro de 1988. A Freddie Mac chegou a ceder um máximo de 29,26% para os 2,95 dólares, um mínimo de Novembro de 1990.
Para Buffett, a única razão para as duas empresas continuarem a existir é por terem o governo do país “por detrás delas.”
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