Petroleo a 1000 dollares em menos de 12 anos.
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Petroleo 2 - Renovaveis 1
Madeirense Escreveu:Eu não vejo a actual situação como uma desgraça, mas sim como uma grande oportunidade. O preço actual do crude, permite que se desenvolvam outras energias alternativas.
Não sou um ecologista extremista, mas tenho consciência que a utilização de fontes de energia fósseis como a gasolina etc está a dar cabo do planeta. Assim nada melhor do que aproveitar esta oportunidade para mudar.
É sabido que as renovaveis tÊm vindo, FELIZMENTE, a dar pequenos passos neste combate de titãs.
É melhor que nada.
Mas os interesses Peteroliferos, matam muito boa ideia à nascença.
Agora fala-se no Nuclear, outra forma de energia Pluidora e NAO Renovavel.E claro, que vai dar dinheiro a ganhar aos "mesmos"!!!
Porque não uma lei, JUSTA, que nos obriga-se a instalar paineis fotovoltaicos em TODAS as nossas casas? E esse investimento, entrasse 100% no nosso IRS e IRC ???
Eu não vejo a actual situação como uma desgraça, mas sim como uma grande oportunidade. O preço actual do crude, permite que se desenvolvam outras energias alternativas.
Não sou um ecologista extremista, mas tenho consciência que a utilização de fontes de energia fósseis como a gasolina etc está a dar cabo do planeta. Assim nada melhor do que aproveitar esta oportunidade para mudar.
Não sou um ecologista extremista, mas tenho consciência que a utilização de fontes de energia fósseis como a gasolina etc está a dar cabo do planeta. Assim nada melhor do que aproveitar esta oportunidade para mudar.
Luis Queiros, Diz no Jornal de Negocios
"Acrescentam que, apesar das novas e mais sofisticadas tecnologias de prospecção, as grandes descobertas ocorreram nas décadas de 60 e de 70 e que actualmente por cada barril de petróleo que é descoberto estão a consumir-se quatro.
Por outro lado, os custos da produção também aumentam e o petróleo que se descobre agora, como é o caso da jazida Tupi, na bacia de Santos, custará muito mais a explorar.
Para estes analistas, a data da ocorrência do pico do petróleo mundial não é unânime, e na verdade, só poderá ser identificada "a posteriori".
Mas existe hoje bastante consenso de que deverá acontecer no período entre 2009 e 2015, devendo ser inferior a 100 milhões de barris diários.
Este valor será insuficiente para satisfazer uma procura estimada em 130 milhões de barris, no horizonte de 2030."
Por outro lado, os custos da produção também aumentam e o petróleo que se descobre agora, como é o caso da jazida Tupi, na bacia de Santos, custará muito mais a explorar.
Para estes analistas, a data da ocorrência do pico do petróleo mundial não é unânime, e na verdade, só poderá ser identificada "a posteriori".
Mas existe hoje bastante consenso de que deverá acontecer no período entre 2009 e 2015, devendo ser inferior a 100 milhões de barris diários.
Este valor será insuficiente para satisfazer uma procura estimada em 130 milhões de barris, no horizonte de 2030."
Re: Petroleo a 1000 dollares em menos de 12 anos.
alvim Escreveu:...
Após alguma analise e investigação:
Estimo que em 2 anos (ano 2010) o crude ronde os 220 Dollares.
Em 7 anos (ano 2015) tenha passado os 500 dollares, e daqui a 10 anos, no ano 2018 os 1000 dollares. Nesta altura já deverá estar instalada a maior crise mundial da história da Humanidade. Será o principio do fim ?
...
Não existem CONSTANTES sobre o que irá acontecer entre a data actual e 2018 para que a equação possa sequer ser verificada...
Afirmar tal coisa, é o mesmo que afirmar que vamos ficar sem água potável, ou mesmo que o ar irá ficar irrespirável.
Entre a data actual e 2018 iremos "sofrer" uma série de adaptações e evoluções que farão com que a variável "IMPORTÂNCIA DO PETRÓLEO" mude drásticamente.
Especular a tão longo prazo denota uma falta de conhecimento na evolução humana.
Crise? Qual crise?
M35 Escreveu::lol:
Teve piada mas como é lógico as coisas não funcionam assim. A idade da pedra não acabou porque acabou a pedra. O que vai acontecer é que o Petróleo vai chegar a um preço onde a concorrência vai ser competitiva e aí.....
Um abraço e bons negócios
Claro as coisas não funcionam assim...
Não conheço a lei americana, mas se o Bill poder concorrer outra vez hás presidências dos EUA e levar de novo a Mónica como secretaria, pode que o Barril volte aos 14 dólares.
Imagine-se que sim e que os jornais vão estar atentos, nessa data a Mónica e com certeza é muito mais habilidosa...
Talvez 11 dolares...
R.Martins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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- Registado: 5/11/2002 9:23
Resposta a Vic999
As betuminosas em Alberta são efectivamente 1 700 000 000 000 de barris, muito mais que no Extremo Oriente. Mas segundo li, e pelo que entendi, a qualidade desse petroleo não dá como combustivel para os actuais transportes. É mais para alcatrão e oleos pesados.
Quanto a KIOTO..., vamos ver se o Sr OBAMA é homemzinho, e não se deixa envolver por influencias "externas".
E faz uma migração Real e Consistente, para energias alternativas.
Quanto a KIOTO..., vamos ver se o Sr OBAMA é homemzinho, e não se deixa envolver por influencias "externas".
E faz uma migração Real e Consistente, para energias alternativas.
Artigo interessante
A indústria do petróleo canadense pode se tornar um verdadeiro pesadelo ecológico. Para quem quer se candidatar a um emprego em Fort MacMurray, não deixe de ler a reportagem abaixo.
23/08/2006
Der Spiegel
O ouro negro do Canadá
Sem dívidas, graças às areias betuminosas
Georg Mascolo
em Fort McMurray, Canadá
A província canadense de Alberta possui quantidades enormes de areias betuminosas. Mas a extração de petróleo dessas areias é um processo caro e prejudicial ao meio ambiente. Mesmo assim, as areias betuminosas são uma tentação irresistível para as companhias de petróleo. Elas estão investindo bilhões de dólares a fim de garantir o acesso a essa abundante fonte de energia.
Um indivíduo precisaria acreditar fervorosamente na chegada de um boom econômico para permanecer por muito tempo em Fort McMurray, cidade que fica em meio à imensidão do norte do Canadá. Nos dias especialmente adversos, é necessário aguardar 45 minutos por um café na Starbucks, e uma nuvem poluente mau-cheirosa começa a escurecer o céu todas as tardes, bem antes do pôr do sol. Nos dias mais favoráveis, pode-se pelo menos encontrar um lugar para dormir. Mas para quem deseja morar por aqui, a história é outra: uma cama em um porão está custando pelo menos 500 dólares canadenses mensais.
Fort McMurray está se apresentando para o mundo como a nova Klondike, a capital da corrida do ouro do final do século 19. Os habitantes da cidade afirmam com orgulho que estão resolvendo os problemas energéticos do mundo.
E apesar das inospitaleiras condições de vida na proximidade do Círculo Ártico, as estatísticas revelam que a população da cidade - atualmente de 61 mil habitantes - aumenta com a chegada de cerca de cem pessoas por dia.
Vários dos soldados da fortuna que chegam aqui são simplesmente atraídos pelos altos salários, mas a maioria dos que vêm para Fort McMurray é composta de trabalhadores do setor petrolífero. E o atrativo? As terras em torno deste antigo posto comercial da Hudson Bay Company contêm petróleo - muito petróleo.
Este pode não ser aquele produto barato e de fácil extração encontrado na Arábia Saudita - mas os geólogos alegam que a província canadense de Alberta poderia muito bem se equiparar àquele país exportador de petróleo do Oriente Médio, pelo menos no que diz respeito à quantidade do produto. Os especialistas acreditam que as reservas de petróleo acessível em Alberta poderiam chegar à quantidade colossal de 174,5 bilhões de barris - um volume maior do que a soma das reservas do Irã e da Líbia. Se os cálculos estiverem corretos, o Canadá está em segundo lugar na lista dos países que possuem as maiores reservas de petróleo do mundo.
Os sonhos atualmente associados a Fort McMurray foram gerados pela enorme quantidade de areias betuminosas - uma massa viscosa e grudenta que tem o aspecto de óleo queimado jogado em uma caixa de areia. Durante o breve verão canadense, esse petróleo tem a consistência de um xarope. No inverno ele é tão duro quanto concreto. Os campos de petróleo do Canadá são do tamanho da Grécia.
Campos petrolíferos do tamanho da Grécia O plano ousado para a utilização deste sedimento para o prolongamento da era do petróleo por várias décadas não é novo. As companhias que atuam aqui vêm tentando extrair petróleo das areias betuminosas há 40 anos. A tarefa não tem sido especialmente lucrativa para esses pioneiros da extração petrolífera - o custo da produção de um barril de petróleo em Alberta é mais elevado do que em qualquer outro lugar no mundo. São necessários US$ 30 dólares para transformar o betume em um barril de petróleo adequado à produção de energia.
Mas isso não impediu que quase todas as grandes corporações de petróleo anunciassem o ingresso no ramo das areias betuminosas. Com o preço do barril acima dos US$ 72, o investimento em Fort McMurray passou a valer a pena. A Exxon Mobil, a Shell, a Chevron e a Total se estabeleceram aqui, e duas das maiores empresas petrolíferas chinesas também entraram no negócio. E as companhias locais de menor porte que asseguraram primeiro os direitos de extração para si têm recebido uma quantidade enorme de propostas irresistíveis de compra desses direitos ou de fusões corporativas.
As gigantes do petróleo querem investir US$ 70 bilhões nesses campos de petróleo durante os próximos dez anos. O interesse nas chamadas "fontes não tradicionais" - tais como areias betuminosas - aumentou drasticamente. "Muita gente está se dando conta de como essas reservas são importantes", afirma o especialista Daniel Yergin, autor de um trabalho famoso sobre a história da extração de petróleo.
E também existem razões políticas para a corrida às areias betuminosas. O governo canadense gosta de lembrar às pessoas que esse petróleo está localizado no território de uma das mais estáveis democracias do mundo, não estando na mão de "petrocratas" como os governantes em Teerã, em Caracas ou em Moscou. Essa mistura viscosa de Fort McMurray "alterará a situação política", proclama orgulhosamente o Ministério das Finanças em Ottawa. Os Estados Unidos - o maior consumidor mundial de petróleo - estão, sem dúvida, fascinados com a idéia de terem um fornecedor amigável de petróleo bem ao lado.
O cheiro do dinheiro
O Senado dos Estados Unidos já enviou um grupo de delegados à área na qual se localizam as reservas de areias betuminosas, e o secretário do Tesouro estadunidense também visitou o local. A idéia é que, até 2015, as areias betuminosas representem um quarto da produção de petróleo da América do Norte. "Nós dependeremos dos nossos amigos para a segurança energética, e não necessariamente de xeques e traidores de todo o mundo", comemorou o governador do Estado de Montana, Brian Schweitzer, após uma visita recente a Fort McMurray.
Se ainda existe necessidade de provar a hipótese de que a era do petróleo facilmente extraível está chegando ao fim, a evidência disso pode ser encontrada em Fort McMurray. Grandes escavadeiras, com uma capacidade de extração de cem toneladas, retiram o sedimento betuminoso do solo e o depositam em caminhões gigantescos. Quando se dirigem para uma das usinas de processamento, esses caminhões têm o peso de um Boeing 747.
Nas usinas as areias betuminosas são aquecidas com água quente e carbonato de sódio hidratado, até que um betume espumoso se forme na superfície da solução e possa ser removido. A quantidade de produtos químicos necessária é tão grande que Fort McMurray é freqüentemente invadida por um odor fortíssimo de urina de gato. As companhias petrolíferas desprezam as inevitáveis reclamações, afirmando: "Este é o cheiro do dinheiro".
A quantidade de betume na terra negra pode chegar a até 18%. Em média, são necessárias duas toneladas de areia para a produção de um barril de petróleo. O índice de processamento foi elevado a um nível que permite a produção de milhões de barris diariamente, e existem planos para triplicar tal produção nos próximos dez anos.
Mas as maiores reservas estão nas profundezas da terra - elas não podem ser extraídas com a utilização das técnicas tradicionais de escavação de buracos. Para a extração dessas reservas profundas, injeta-se vapor quente na camada de areias betuminosas. Isso liquefaz o betume, permitindo que ele possa ser extraído por sucção. Atualmente, as companhias estão desenvolvendo tecnologias que lhes permitirão inserir enormes radiadores na terra, a fim de aquecer o betume e tornar a sua extração mais fácil.
Mas os atuais efeitos colaterais ecológicos dessa alquimia dos tempos modernos são polêmicos. Para cada barril de petróleo produzido, são consumidos até cinco barris de água. Um caldo tóxico se acumula em lagos gigantes. E é preciso disparar constantemente canhões para o céu a fim de espantar as aves migratórias, fazendo com que elas se afastem da mistura venenosa.
Adeus ao Protocolo de Kyoto
Mas o mais preocupante é o fato de o governo canadense não ser mais capaz de atingir as metas de redução de emissões estabelecidas quando assinou o Protocolo de Kyoto. Os especialistas calculam que as emissões nas áreas ricas em areias betuminosas continuarão aumentando. Até 2015, a área nos arredores de Fort McMurray deverá produzir tanto dióxido de carbono quanto a Dinamarca. Mas Charles Ruigrok - presidente da Syncrude e um dos veteranos da indústria de extração de areias betuminosas - despreza o problema: "Acredito que a tecnologia dará um jeito nisso".
Mesmo que essa previsão não se concretize, é improvável que o Canadá deixe de extrair petróleo por razões ecológicas. O boom econômico do norte se disseminou por toda a província de Alberta. A província que costumava ser a criança problema do Canadá está atualmente passando por um surto de prosperidade. Trufas brancas e Mercedes conversíveis se transformaram em artigos populares de consumo em Edmonton, a capital da província. Alberta não tem dívidas, e não cobra dos seus moradores impostos sobre a aquisição de produtos.
Apenas para garantir que a nova riqueza não deixe de ser notada, o premiê de Alberta, Ralph Klein, abriu as portas do tesouro público para os cidadãos da província. Em janeiro passado, os moradores receberam cheques de "desconto" no valor de US$ 400, que o povo daqui apelidou de "Ralph bucks" ("dólares do Ralph").
23/08/2006
Der Spiegel
O ouro negro do Canadá
Sem dívidas, graças às areias betuminosas
Georg Mascolo
em Fort McMurray, Canadá
A província canadense de Alberta possui quantidades enormes de areias betuminosas. Mas a extração de petróleo dessas areias é um processo caro e prejudicial ao meio ambiente. Mesmo assim, as areias betuminosas são uma tentação irresistível para as companhias de petróleo. Elas estão investindo bilhões de dólares a fim de garantir o acesso a essa abundante fonte de energia.
Um indivíduo precisaria acreditar fervorosamente na chegada de um boom econômico para permanecer por muito tempo em Fort McMurray, cidade que fica em meio à imensidão do norte do Canadá. Nos dias especialmente adversos, é necessário aguardar 45 minutos por um café na Starbucks, e uma nuvem poluente mau-cheirosa começa a escurecer o céu todas as tardes, bem antes do pôr do sol. Nos dias mais favoráveis, pode-se pelo menos encontrar um lugar para dormir. Mas para quem deseja morar por aqui, a história é outra: uma cama em um porão está custando pelo menos 500 dólares canadenses mensais.
Fort McMurray está se apresentando para o mundo como a nova Klondike, a capital da corrida do ouro do final do século 19. Os habitantes da cidade afirmam com orgulho que estão resolvendo os problemas energéticos do mundo.
E apesar das inospitaleiras condições de vida na proximidade do Círculo Ártico, as estatísticas revelam que a população da cidade - atualmente de 61 mil habitantes - aumenta com a chegada de cerca de cem pessoas por dia.
Vários dos soldados da fortuna que chegam aqui são simplesmente atraídos pelos altos salários, mas a maioria dos que vêm para Fort McMurray é composta de trabalhadores do setor petrolífero. E o atrativo? As terras em torno deste antigo posto comercial da Hudson Bay Company contêm petróleo - muito petróleo.
Este pode não ser aquele produto barato e de fácil extração encontrado na Arábia Saudita - mas os geólogos alegam que a província canadense de Alberta poderia muito bem se equiparar àquele país exportador de petróleo do Oriente Médio, pelo menos no que diz respeito à quantidade do produto. Os especialistas acreditam que as reservas de petróleo acessível em Alberta poderiam chegar à quantidade colossal de 174,5 bilhões de barris - um volume maior do que a soma das reservas do Irã e da Líbia. Se os cálculos estiverem corretos, o Canadá está em segundo lugar na lista dos países que possuem as maiores reservas de petróleo do mundo.
Os sonhos atualmente associados a Fort McMurray foram gerados pela enorme quantidade de areias betuminosas - uma massa viscosa e grudenta que tem o aspecto de óleo queimado jogado em uma caixa de areia. Durante o breve verão canadense, esse petróleo tem a consistência de um xarope. No inverno ele é tão duro quanto concreto. Os campos de petróleo do Canadá são do tamanho da Grécia.
Campos petrolíferos do tamanho da Grécia O plano ousado para a utilização deste sedimento para o prolongamento da era do petróleo por várias décadas não é novo. As companhias que atuam aqui vêm tentando extrair petróleo das areias betuminosas há 40 anos. A tarefa não tem sido especialmente lucrativa para esses pioneiros da extração petrolífera - o custo da produção de um barril de petróleo em Alberta é mais elevado do que em qualquer outro lugar no mundo. São necessários US$ 30 dólares para transformar o betume em um barril de petróleo adequado à produção de energia.
Mas isso não impediu que quase todas as grandes corporações de petróleo anunciassem o ingresso no ramo das areias betuminosas. Com o preço do barril acima dos US$ 72, o investimento em Fort McMurray passou a valer a pena. A Exxon Mobil, a Shell, a Chevron e a Total se estabeleceram aqui, e duas das maiores empresas petrolíferas chinesas também entraram no negócio. E as companhias locais de menor porte que asseguraram primeiro os direitos de extração para si têm recebido uma quantidade enorme de propostas irresistíveis de compra desses direitos ou de fusões corporativas.
As gigantes do petróleo querem investir US$ 70 bilhões nesses campos de petróleo durante os próximos dez anos. O interesse nas chamadas "fontes não tradicionais" - tais como areias betuminosas - aumentou drasticamente. "Muita gente está se dando conta de como essas reservas são importantes", afirma o especialista Daniel Yergin, autor de um trabalho famoso sobre a história da extração de petróleo.
E também existem razões políticas para a corrida às areias betuminosas. O governo canadense gosta de lembrar às pessoas que esse petróleo está localizado no território de uma das mais estáveis democracias do mundo, não estando na mão de "petrocratas" como os governantes em Teerã, em Caracas ou em Moscou. Essa mistura viscosa de Fort McMurray "alterará a situação política", proclama orgulhosamente o Ministério das Finanças em Ottawa. Os Estados Unidos - o maior consumidor mundial de petróleo - estão, sem dúvida, fascinados com a idéia de terem um fornecedor amigável de petróleo bem ao lado.
O cheiro do dinheiro
O Senado dos Estados Unidos já enviou um grupo de delegados à área na qual se localizam as reservas de areias betuminosas, e o secretário do Tesouro estadunidense também visitou o local. A idéia é que, até 2015, as areias betuminosas representem um quarto da produção de petróleo da América do Norte. "Nós dependeremos dos nossos amigos para a segurança energética, e não necessariamente de xeques e traidores de todo o mundo", comemorou o governador do Estado de Montana, Brian Schweitzer, após uma visita recente a Fort McMurray.
Se ainda existe necessidade de provar a hipótese de que a era do petróleo facilmente extraível está chegando ao fim, a evidência disso pode ser encontrada em Fort McMurray. Grandes escavadeiras, com uma capacidade de extração de cem toneladas, retiram o sedimento betuminoso do solo e o depositam em caminhões gigantescos. Quando se dirigem para uma das usinas de processamento, esses caminhões têm o peso de um Boeing 747.
Nas usinas as areias betuminosas são aquecidas com água quente e carbonato de sódio hidratado, até que um betume espumoso se forme na superfície da solução e possa ser removido. A quantidade de produtos químicos necessária é tão grande que Fort McMurray é freqüentemente invadida por um odor fortíssimo de urina de gato. As companhias petrolíferas desprezam as inevitáveis reclamações, afirmando: "Este é o cheiro do dinheiro".
A quantidade de betume na terra negra pode chegar a até 18%. Em média, são necessárias duas toneladas de areia para a produção de um barril de petróleo. O índice de processamento foi elevado a um nível que permite a produção de milhões de barris diariamente, e existem planos para triplicar tal produção nos próximos dez anos.
Mas as maiores reservas estão nas profundezas da terra - elas não podem ser extraídas com a utilização das técnicas tradicionais de escavação de buracos. Para a extração dessas reservas profundas, injeta-se vapor quente na camada de areias betuminosas. Isso liquefaz o betume, permitindo que ele possa ser extraído por sucção. Atualmente, as companhias estão desenvolvendo tecnologias que lhes permitirão inserir enormes radiadores na terra, a fim de aquecer o betume e tornar a sua extração mais fácil.
Mas os atuais efeitos colaterais ecológicos dessa alquimia dos tempos modernos são polêmicos. Para cada barril de petróleo produzido, são consumidos até cinco barris de água. Um caldo tóxico se acumula em lagos gigantes. E é preciso disparar constantemente canhões para o céu a fim de espantar as aves migratórias, fazendo com que elas se afastem da mistura venenosa.
Adeus ao Protocolo de Kyoto
Mas o mais preocupante é o fato de o governo canadense não ser mais capaz de atingir as metas de redução de emissões estabelecidas quando assinou o Protocolo de Kyoto. Os especialistas calculam que as emissões nas áreas ricas em areias betuminosas continuarão aumentando. Até 2015, a área nos arredores de Fort McMurray deverá produzir tanto dióxido de carbono quanto a Dinamarca. Mas Charles Ruigrok - presidente da Syncrude e um dos veteranos da indústria de extração de areias betuminosas - despreza o problema: "Acredito que a tecnologia dará um jeito nisso".
Mesmo que essa previsão não se concretize, é improvável que o Canadá deixe de extrair petróleo por razões ecológicas. O boom econômico do norte se disseminou por toda a província de Alberta. A província que costumava ser a criança problema do Canadá está atualmente passando por um surto de prosperidade. Trufas brancas e Mercedes conversíveis se transformaram em artigos populares de consumo em Edmonton, a capital da província. Alberta não tem dívidas, e não cobra dos seus moradores impostos sobre a aquisição de produtos.
Apenas para garantir que a nova riqueza não deixe de ser notada, o premiê de Alberta, Ralph Klein, abriu as portas do tesouro público para os cidadãos da província. Em janeiro passado, os moradores receberam cheques de "desconto" no valor de US$ 400, que o povo daqui apelidou de "Ralph bucks" ("dólares do Ralph").
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Tudo isso porque a placa de solo sobre a qual a Arábia está continuamente colidindo com a placa eurasiana. Esse movimento cria dobras no subsolo, gerando vãos onde o óleo se acumula.
Há uns tempos imaginei uma teoria em que o petróleo tem uma função útil ao planeta.
Será que o petróleo não é um lubrificante para o movimento das placas tectónicas?
O que acontece se tirarmos o óleo de um motor?
Existem várias teorias acerca do centro da terra, mas eu acredito mais nesta constituição:
Núcleo: Ferro incandescente em rotação.
2º Camada: Mistura de ferro com rocha incandescente.
3º placas tectónicas
4º camada de petróleo
5º camada conhecida e provada que existe.
Nesta teoria, tirando o petróleo, começa a haver muito atrito, e como consequência...
Vai tudo ao ar

Isto é uma teoria minha de há uns anos, mas com certeza que já deve ter havido alguém a pensar nisto.
Cumps
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Resposta a Vic999
Vic999, tambem conheço esses estudos, mas acho que no momento, os estudos mais actualizados, sao os da CIA. E mesmo assim só se fala de ESTIMATIVAS, nunca se fala de dados em Concreto.
Ver: https://www.cia.gov/library/publication ... 8rank.html
Ver: https://www.cia.gov/library/publication ... 8rank.html
A importância do Iraque (nada acontece por acaso)
Quanto tempo vai durar o petróleo no mundo?
A estimativa depende da descoberta de novas reservas, do aumento da produtividade nos poços e da evolução do consumo no mundo
Por Gabriela Portilho
Revista Mundo Estranho - 05/2008
Se tudo ficar como está hoje, o petróleo vai durar mais 40 anos. Para chegar a esse resultado, fomos atrás do total de reservas no mundo – 1,2 trilhão de barris segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Em seguida, dividimos esse valor pela média de produção – 81 milhões de barris por dia. Nos cálculos, consideramos apenas as reservas provadas, sem levar em conta projetos ainda em avaliação, como a reserva brasileira de Tupi.
Outro fator que pode dar uma sobrevida ao combustível é a melhora das tecnologias de extração. “Nunca imaginamos tirar petróleo em bacias com mais de 7 mil metros de profundidade. Hoje, isso já é possível”, diz o geólogo Chang Kiang, da Unesp.
PANE SECA
Saiba quando as reservas de óleo de alguns países podem se esgotar
IRAQUE
Estimativa de duração:158 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 1,9
Reservas, em bilhões de barris:115
A invasão americana do país provocou uma baixa na produção de petróleo de 1 milhão de barris por dia – cinco vezes a produção diária da Itália! Só para ter uma idéia, em cada barril cabem 159 litros de petróleo. São, portanto, 159 milhões de litros de petróleo a menos, o que daria pra encher cinco "piscinões de Ramos”.
ARÁBIA SAUDITA
Estimativa de duração: 67 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 10,8
Reservas, em bilhões de barris: 264,3
De longe, a Arábia possui as maiores reservas do mundo. São 264 bilhões de barris, praticamente o dobro do vicelíder, Irã, que possui “apenas” 137 bilhões. Tudo isso porque a placa de solo sobre a qual a Arábia está continuamente colidindo com a placa eurasiana. Esse movimento cria dobras no subsolo, gerando vãos onde o óleo se acumula.
RÚSSIA
Estimativa de duração: 22 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 9,7
Reservas, em bilhões de barris: 79,5
A Rússia é hoje a maior produtora de petróleo cru, porção mais pesada do líquido, de onde são retirados a gasolina e o óleo diesel, por exemplo. Em julho de 2007, a Rússia pediu à ONU que incluísse em seu território 119 km2 do círculo ártico, área disputada por outros sete países que contém em seu subsolo 400 bilhões de barris.
BRASIL
Estimativa de duração: 18 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 1,8
Reservas, em bilhões de barris: 12,2
O campo de Tupi, recém-descoberto na bacia de Santos, vai colocar o Brasil na lista das dez maiores reservas do mundo. Do atual 24º lugar, nosso país vai pular para a oitava ou nona posição. Outro país da América do Sul, a Argentina, tem reservas de apenas 2 bilhões de barris, suficientes para mais oito anos.
EUA
Estimativa de duração: 7 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 6,8
Reservas, em bilhões de barris: 17,1
Os EUA são os maiores devoradores de petróleo do mundo, consumindo em média 20 milhões de barris por dia, 14 milhões a mais do que a China, segunda colocada. Cada americano gasta em média 8 toneladas de petróleo por ano, média que foi triplicada nos últimos 30 anos! Os combustíveis alternativos ainda são raridade por lá.
OBS.: Dados levando em conta reservas comprovadas até 2006, e atual ritmo de extração de cada país.
Se tudo ficar como está hoje, o petróleo vai durar mais 40 anos. Para chegar a esse resultado, fomos atrás do total de reservas no mundo – 1,2 trilhão de barris segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Em seguida, dividimos esse valor pela média de produção – 81 milhões de barris por dia. Nos cálculos, consideramos apenas as reservas provadas, sem levar em conta projetos ainda em avaliação, como a reserva brasileira de Tupi.
Outro fator que pode dar uma sobrevida ao combustível é a melhora das tecnologias de extração. “Nunca imaginamos tirar petróleo em bacias com mais de 7 mil metros de profundidade. Hoje, isso já é possível”, diz o geólogo Chang Kiang, da Unesp.
PANE SECA
Saiba quando as reservas de óleo de alguns países podem se esgotar
IRAQUE
Estimativa de duração:158 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 1,9
Reservas, em bilhões de barris:115
A invasão americana do país provocou uma baixa na produção de petróleo de 1 milhão de barris por dia – cinco vezes a produção diária da Itália! Só para ter uma idéia, em cada barril cabem 159 litros de petróleo. São, portanto, 159 milhões de litros de petróleo a menos, o que daria pra encher cinco "piscinões de Ramos”.
ARÁBIA SAUDITA
Estimativa de duração: 67 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 10,8
Reservas, em bilhões de barris: 264,3
De longe, a Arábia possui as maiores reservas do mundo. São 264 bilhões de barris, praticamente o dobro do vicelíder, Irã, que possui “apenas” 137 bilhões. Tudo isso porque a placa de solo sobre a qual a Arábia está continuamente colidindo com a placa eurasiana. Esse movimento cria dobras no subsolo, gerando vãos onde o óleo se acumula.
RÚSSIA
Estimativa de duração: 22 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 9,7
Reservas, em bilhões de barris: 79,5
A Rússia é hoje a maior produtora de petróleo cru, porção mais pesada do líquido, de onde são retirados a gasolina e o óleo diesel, por exemplo. Em julho de 2007, a Rússia pediu à ONU que incluísse em seu território 119 km2 do círculo ártico, área disputada por outros sete países que contém em seu subsolo 400 bilhões de barris.
BRASIL
Estimativa de duração: 18 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 1,8
Reservas, em bilhões de barris: 12,2
O campo de Tupi, recém-descoberto na bacia de Santos, vai colocar o Brasil na lista das dez maiores reservas do mundo. Do atual 24º lugar, nosso país vai pular para a oitava ou nona posição. Outro país da América do Sul, a Argentina, tem reservas de apenas 2 bilhões de barris, suficientes para mais oito anos.
EUA
Estimativa de duração: 7 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 6,8
Reservas, em bilhões de barris: 17,1
Os EUA são os maiores devoradores de petróleo do mundo, consumindo em média 20 milhões de barris por dia, 14 milhões a mais do que a China, segunda colocada. Cada americano gasta em média 8 toneladas de petróleo por ano, média que foi triplicada nos últimos 30 anos! Os combustíveis alternativos ainda são raridade por lá.
OBS.: Dados levando em conta reservas comprovadas até 2006, e atual ritmo de extração de cada país.
A estimativa depende da descoberta de novas reservas, do aumento da produtividade nos poços e da evolução do consumo no mundo
Por Gabriela Portilho
Revista Mundo Estranho - 05/2008
Se tudo ficar como está hoje, o petróleo vai durar mais 40 anos. Para chegar a esse resultado, fomos atrás do total de reservas no mundo – 1,2 trilhão de barris segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Em seguida, dividimos esse valor pela média de produção – 81 milhões de barris por dia. Nos cálculos, consideramos apenas as reservas provadas, sem levar em conta projetos ainda em avaliação, como a reserva brasileira de Tupi.
Outro fator que pode dar uma sobrevida ao combustível é a melhora das tecnologias de extração. “Nunca imaginamos tirar petróleo em bacias com mais de 7 mil metros de profundidade. Hoje, isso já é possível”, diz o geólogo Chang Kiang, da Unesp.
PANE SECA
Saiba quando as reservas de óleo de alguns países podem se esgotar
IRAQUE
Estimativa de duração:158 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 1,9
Reservas, em bilhões de barris:115
A invasão americana do país provocou uma baixa na produção de petróleo de 1 milhão de barris por dia – cinco vezes a produção diária da Itália! Só para ter uma idéia, em cada barril cabem 159 litros de petróleo. São, portanto, 159 milhões de litros de petróleo a menos, o que daria pra encher cinco "piscinões de Ramos”.
ARÁBIA SAUDITA
Estimativa de duração: 67 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 10,8
Reservas, em bilhões de barris: 264,3
De longe, a Arábia possui as maiores reservas do mundo. São 264 bilhões de barris, praticamente o dobro do vicelíder, Irã, que possui “apenas” 137 bilhões. Tudo isso porque a placa de solo sobre a qual a Arábia está continuamente colidindo com a placa eurasiana. Esse movimento cria dobras no subsolo, gerando vãos onde o óleo se acumula.
RÚSSIA
Estimativa de duração: 22 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 9,7
Reservas, em bilhões de barris: 79,5
A Rússia é hoje a maior produtora de petróleo cru, porção mais pesada do líquido, de onde são retirados a gasolina e o óleo diesel, por exemplo. Em julho de 2007, a Rússia pediu à ONU que incluísse em seu território 119 km2 do círculo ártico, área disputada por outros sete países que contém em seu subsolo 400 bilhões de barris.
BRASIL
Estimativa de duração: 18 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 1,8
Reservas, em bilhões de barris: 12,2
O campo de Tupi, recém-descoberto na bacia de Santos, vai colocar o Brasil na lista das dez maiores reservas do mundo. Do atual 24º lugar, nosso país vai pular para a oitava ou nona posição. Outro país da América do Sul, a Argentina, tem reservas de apenas 2 bilhões de barris, suficientes para mais oito anos.
EUA
Estimativa de duração: 7 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 6,8
Reservas, em bilhões de barris: 17,1
Os EUA são os maiores devoradores de petróleo do mundo, consumindo em média 20 milhões de barris por dia, 14 milhões a mais do que a China, segunda colocada. Cada americano gasta em média 8 toneladas de petróleo por ano, média que foi triplicada nos últimos 30 anos! Os combustíveis alternativos ainda são raridade por lá.
OBS.: Dados levando em conta reservas comprovadas até 2006, e atual ritmo de extração de cada país.
Se tudo ficar como está hoje, o petróleo vai durar mais 40 anos. Para chegar a esse resultado, fomos atrás do total de reservas no mundo – 1,2 trilhão de barris segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Em seguida, dividimos esse valor pela média de produção – 81 milhões de barris por dia. Nos cálculos, consideramos apenas as reservas provadas, sem levar em conta projetos ainda em avaliação, como a reserva brasileira de Tupi.
Outro fator que pode dar uma sobrevida ao combustível é a melhora das tecnologias de extração. “Nunca imaginamos tirar petróleo em bacias com mais de 7 mil metros de profundidade. Hoje, isso já é possível”, diz o geólogo Chang Kiang, da Unesp.
PANE SECA
Saiba quando as reservas de óleo de alguns países podem se esgotar
IRAQUE
Estimativa de duração:158 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 1,9
Reservas, em bilhões de barris:115
A invasão americana do país provocou uma baixa na produção de petróleo de 1 milhão de barris por dia – cinco vezes a produção diária da Itália! Só para ter uma idéia, em cada barril cabem 159 litros de petróleo. São, portanto, 159 milhões de litros de petróleo a menos, o que daria pra encher cinco "piscinões de Ramos”.
ARÁBIA SAUDITA
Estimativa de duração: 67 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 10,8
Reservas, em bilhões de barris: 264,3
De longe, a Arábia possui as maiores reservas do mundo. São 264 bilhões de barris, praticamente o dobro do vicelíder, Irã, que possui “apenas” 137 bilhões. Tudo isso porque a placa de solo sobre a qual a Arábia está continuamente colidindo com a placa eurasiana. Esse movimento cria dobras no subsolo, gerando vãos onde o óleo se acumula.
RÚSSIA
Estimativa de duração: 22 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 9,7
Reservas, em bilhões de barris: 79,5
A Rússia é hoje a maior produtora de petróleo cru, porção mais pesada do líquido, de onde são retirados a gasolina e o óleo diesel, por exemplo. Em julho de 2007, a Rússia pediu à ONU que incluísse em seu território 119 km2 do círculo ártico, área disputada por outros sete países que contém em seu subsolo 400 bilhões de barris.
BRASIL
Estimativa de duração: 18 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 1,8
Reservas, em bilhões de barris: 12,2
O campo de Tupi, recém-descoberto na bacia de Santos, vai colocar o Brasil na lista das dez maiores reservas do mundo. Do atual 24º lugar, nosso país vai pular para a oitava ou nona posição. Outro país da América do Sul, a Argentina, tem reservas de apenas 2 bilhões de barris, suficientes para mais oito anos.
EUA
Estimativa de duração: 7 anos
Produção, em milhões de barris por dia: 6,8
Reservas, em bilhões de barris: 17,1
Os EUA são os maiores devoradores de petróleo do mundo, consumindo em média 20 milhões de barris por dia, 14 milhões a mais do que a China, segunda colocada. Cada americano gasta em média 8 toneladas de petróleo por ano, média que foi triplicada nos últimos 30 anos! Os combustíveis alternativos ainda são raridade por lá.
OBS.: Dados levando em conta reservas comprovadas até 2006, e atual ritmo de extração de cada país.
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Qto mais aumentar o crude menor será a margem de lucros...?
Qto mais aumentar o crude menor será a margem de lucros para as petrolíferas? Em principio sim (ex. Petrobras). Como dizia hoje mesmo o BPI Onlne:
"Mas, a correcção da cotação do crude afectou o desempenho da Galp. Tal como outros membros do DJStoxx Oil/Gas, as acções da empresa nacional foram preteridas pelos investidores, em virtude da correcção do petróleo."
Abraço
Vitorigus
"Mas, a correcção da cotação do crude afectou o desempenho da Galp. Tal como outros membros do DJStoxx Oil/Gas, as acções da empresa nacional foram preteridas pelos investidores, em virtude da correcção do petróleo."
Abraço
Vitorigus
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- Localização: 17
E podes acrescentar que, sempre que o preço do crude aumentar, fica mais economicamente viável explorar em outras zonas até ao momento excluídas, e assim se deverá mantendo o equilíbrio, e o tempo para nos adaptarmos a esta realidade.
1 ab
1 ab
O que é um cínico? É aquele que sabe o preço de tudo, mas que não sabe o valor de nada.
Resposta a Dama de Copas
Sim, eu sei que novos poços vão aparecendo. Aliás, nós temos petroleo aqui na nossa costa. Nao é, economicamente viavel a sua exploraçao.
Tambem sei que no Canadá, no Estado de Alberta, há petroleo betominoso, e por acaso é a superficie.
Sei isso tudo. Mas tambem vi uma entrevista com um Ex-director da BP, que alertou para o facto de andar-mos a ser "manipulados". E foi ele que falou que nem ele, sendo um Director da BP, sabia em que estado estavam os poços, pois a informaçao Nao Existia desde os anos 70!!!
Quanto à China e India, eles já estão Presentemente com deficit de petroleo.
Finalmente,a Galp. Ela não tem participaçao nums poços em Angola e Brasil? Tambem ganha Milhoes como Exploradora de Petroleo, e como tal pode muito bem baixar os preços.
Aliás, há um cartão "cliente Galp", que dá aos seus associados de 0,07 a 0,11 cents de desconto.
Isso significa que há muita margem para baixar o preço dos combustiveis.
Tambem sei que no Canadá, no Estado de Alberta, há petroleo betominoso, e por acaso é a superficie.
Sei isso tudo. Mas tambem vi uma entrevista com um Ex-director da BP, que alertou para o facto de andar-mos a ser "manipulados". E foi ele que falou que nem ele, sendo um Director da BP, sabia em que estado estavam os poços, pois a informaçao Nao Existia desde os anos 70!!!
Quanto à China e India, eles já estão Presentemente com deficit de petroleo.
Finalmente,a Galp. Ela não tem participaçao nums poços em Angola e Brasil? Tambem ganha Milhoes como Exploradora de Petroleo, e como tal pode muito bem baixar os preços.
Aliás, há um cartão "cliente Galp", que dá aos seus associados de 0,07 a 0,11 cents de desconto.
Isso significa que há muita margem para baixar o preço dos combustiveis.
Re: Petroleo a 1000 dollares em menos de 12 anos.
Dama de Copas Escreveu:se achas que a Galp é um negócio assim tão bom, tens aí um óptimo argumento para comprar Galp.
... e eu acrescentaria: para enterrares todo o dinheiro que tens e não tens em futuros do petróleo

Abraços,
FT
"Existo, logo penso" - António Damásio, "O Erro de Descartes"
Re: Petroleo a 1000 dollares em menos de 12 anos.
Fizeste as contas sem contar com as reservas que foram descobertas.
Seria até muito normal as reservas aumentarem, apesar do consumo anunciado porque se continua a descobrir muito petróleo.
Se pesquisares em mais profundidade podes vir a descobrir que há 20 anos atrás as reservas eram menores do que são hoje, porque nos últimos 20 anos descobriu-se petróleo mais rápido do que se gastou.
Isso obriga-te a fazer novamente todos os cálculos incluindo o ritmo médio de descoberta dos últimos anos...
A ideia de que a China e India precisam de 25M cada também carece de fundamento. Não há nenhum país que tenha capacidade de multiplicar por 3 o seu consumo de petróleo no curto prazo, quanto mais por 10.
Não percebi bem o que a Galp tem a ver com isso uma vez que apesar de produtora, não é auto-suficiente e é compradora de petróleo. Posso garantir que o aumento do preço do petróleo é MAU para a Galp, porque são obrigados a aumentar também os combustíveis e o consumo diminui.
Mas como isto é um fórum de bolsa, e se achas que a Galp é um negócio assim tão bom, tens aí um óptimo argumento para comprar Galp.
Quanto à especulação que fazes acerca do preço do petróleo, se acreditas mesmo nisso podes ir já a correr comprar futuros e ficar rico. Dito de outra forma, se o mercado partilhasse a tua opinião, os preços já estariam muito mais altos por antecipação, as pessoas gostam de ganhar dinheiro.
Por último, um dos factores que influencia a procura de petróleo (ou dos seus futuros) e o seu preço é o estado da economia mundial. Não é nada evidente se é o preço de petróleo a influenciar a economia, ou o contrário!
Seria até muito normal as reservas aumentarem, apesar do consumo anunciado porque se continua a descobrir muito petróleo.
Se pesquisares em mais profundidade podes vir a descobrir que há 20 anos atrás as reservas eram menores do que são hoje, porque nos últimos 20 anos descobriu-se petróleo mais rápido do que se gastou.
Isso obriga-te a fazer novamente todos os cálculos incluindo o ritmo médio de descoberta dos últimos anos...
A ideia de que a China e India precisam de 25M cada também carece de fundamento. Não há nenhum país que tenha capacidade de multiplicar por 3 o seu consumo de petróleo no curto prazo, quanto mais por 10.
Não percebi bem o que a Galp tem a ver com isso uma vez que apesar de produtora, não é auto-suficiente e é compradora de petróleo. Posso garantir que o aumento do preço do petróleo é MAU para a Galp, porque são obrigados a aumentar também os combustíveis e o consumo diminui.
Mas como isto é um fórum de bolsa, e se achas que a Galp é um negócio assim tão bom, tens aí um óptimo argumento para comprar Galp.
Quanto à especulação que fazes acerca do preço do petróleo, se acreditas mesmo nisso podes ir já a correr comprar futuros e ficar rico. Dito de outra forma, se o mercado partilhasse a tua opinião, os preços já estariam muito mais altos por antecipação, as pessoas gostam de ganhar dinheiro.
Por último, um dos factores que influencia a procura de petróleo (ou dos seus futuros) e o seu preço é o estado da economia mundial. Não é nada evidente se é o preço de petróleo a influenciar a economia, ou o contrário!
Editado pela última vez por joaobarb em 8/7/2008 16:35, num total de 1 vez.
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Petroleo a 1000 dollares em menos de 12 anos.
Em 1 de Janeiro de 2006, as reservas Mundiais de petróleo eram 1.331 Biliões de Barris ( 1 331 000 000 000)
Em Novembro de 2007, eram 1. 312 Biliões de Barris. ( 1 312 000 000 000)
Ou seja, em 23 meses consumiu-se apenas 19 000 000 de barris ????!!!!!!!
Fazendo as “continhas”, o consumo mundial total, foi de 826 Milhões por mês…, e apenas 27,6 milhões de barris/dia !!!
Bem longe dos actuais e constantes 86 Milhões de barris dia !!!!
Lembro que já em 2001, as petrolíferas anunciavam a venda de 90 a 80 Milhões de barris de petróleo/dia.
Resumindo, A Matemática não bate certo !!!
Será porque, o aumento de 1 Dollar no preço do petróleo, significará lucros extra de mais de 400 MILHOES de Dollares para a petrolífera?
E desta forma desaparecem cerca de 50 Milhões de Barris dia, como por magia?
Chamo a atenção que com o petróleo a subir 40 dollares desde Janeiro, a conta também é fácil: 40 dolares X 400 000 000 = 16 000 000 000 Dolares, EXTRA !!!!
Realmente eles devem andar num aperto…; Coitadinha da Galp !!!
Continuando…
A China está a consumir presentemente 7,2 Milhões de Barris/dia, mas necessita de 23 Milhões.
A Índia está a consumir presentemente 2,5 Milhões de Barris/dia, mas necessita de 25 Milhões.
Se por um lado estes 2 países, poderão estar a pressionar o mercado, levando ao aumento do preço do crude, por outro lado, são “Muito bons clientes”, pois só para estes 2 países, será necessário 50 Milhões de barris de petróleo por dia !!!!
Assim sendo, a produção de petróleo, irá passar de 86 Milhões para 140 Milhões de barris por dia. Inevitavelmente !!!! Ou o petróleo ficará estupidamente mais caro.
Matematicamente, ficaremos sem Petróleo em 22 anos (ano 2030).
Mas como devemos andar bem abaixo das reservas “estimadas”, pois desde os anos 70, os poços não são medidos por entidades extra-petroleo! Alem do mais, as contas “deles” não batem certo…;
Na realidade, penso que se deva andar uns 30% a 55% abaixo.Das reservas divulgadas.
Assim sendo, o Petróleo acabará no máximo em 14 anos ( ano 2022 ).
Após alguma analise e investigação:
Estimo que em 2 anos (ano 2010) o crude ronde os 220 Dollares.
Em 7 anos (ano 2015) tenha passado os 500 dollares, e daqui a 10 anos, no ano 2018 os 1000 dollares. Nesta altura já deverá estar instalada a maior crise mundial da história da Humanidade. Será o principio do fim ?
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Petroleo#M ... r.C3.B3leo
http://marcelogalvani.com/wp/2007/11/08 ... zida-tupi/
Site Oficial da CIA:
https://www.cia.gov/library/publication ... 8rank.html
Em Novembro de 2007, eram 1. 312 Biliões de Barris. ( 1 312 000 000 000)
Ou seja, em 23 meses consumiu-se apenas 19 000 000 de barris ????!!!!!!!
Fazendo as “continhas”, o consumo mundial total, foi de 826 Milhões por mês…, e apenas 27,6 milhões de barris/dia !!!
Bem longe dos actuais e constantes 86 Milhões de barris dia !!!!
Lembro que já em 2001, as petrolíferas anunciavam a venda de 90 a 80 Milhões de barris de petróleo/dia.
Resumindo, A Matemática não bate certo !!!
Será porque, o aumento de 1 Dollar no preço do petróleo, significará lucros extra de mais de 400 MILHOES de Dollares para a petrolífera?
E desta forma desaparecem cerca de 50 Milhões de Barris dia, como por magia?
Chamo a atenção que com o petróleo a subir 40 dollares desde Janeiro, a conta também é fácil: 40 dolares X 400 000 000 = 16 000 000 000 Dolares, EXTRA !!!!
Realmente eles devem andar num aperto…; Coitadinha da Galp !!!
Continuando…
A China está a consumir presentemente 7,2 Milhões de Barris/dia, mas necessita de 23 Milhões.
A Índia está a consumir presentemente 2,5 Milhões de Barris/dia, mas necessita de 25 Milhões.
Se por um lado estes 2 países, poderão estar a pressionar o mercado, levando ao aumento do preço do crude, por outro lado, são “Muito bons clientes”, pois só para estes 2 países, será necessário 50 Milhões de barris de petróleo por dia !!!!
Assim sendo, a produção de petróleo, irá passar de 86 Milhões para 140 Milhões de barris por dia. Inevitavelmente !!!! Ou o petróleo ficará estupidamente mais caro.
Matematicamente, ficaremos sem Petróleo em 22 anos (ano 2030).
Mas como devemos andar bem abaixo das reservas “estimadas”, pois desde os anos 70, os poços não são medidos por entidades extra-petroleo! Alem do mais, as contas “deles” não batem certo…;
Na realidade, penso que se deva andar uns 30% a 55% abaixo.Das reservas divulgadas.
Assim sendo, o Petróleo acabará no máximo em 14 anos ( ano 2022 ).
Após alguma analise e investigação:
Estimo que em 2 anos (ano 2010) o crude ronde os 220 Dollares.
Em 7 anos (ano 2015) tenha passado os 500 dollares, e daqui a 10 anos, no ano 2018 os 1000 dollares. Nesta altura já deverá estar instalada a maior crise mundial da história da Humanidade. Será o principio do fim ?
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Petroleo#M ... r.C3.B3leo
http://marcelogalvani.com/wp/2007/11/08 ... zida-tupi/
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