
Enviado:
2/7/2008 15:36
por Woodhare
Sem dúvida.
Só queria acrescentar que as pessoas de trabalho, do povo, que não beneficiam de apoios sociais porque trabalham, que muitas vezes trabalham e empreendem à margem do Estado para não ter que pagar impostos, e os pensionistas com pensões de miséria que não podem já fazer pela vida, os imigrantes que procuram trabalho, que proximidade têm estas pessoas com o Estado social? Em que é que o Estado social ajuda? São estas pessoas que o Estado social boicota e diz servir, para depois ajudar os intelectuais da classe média, que têm os estudos pagos e bolsas nas universidades e emprego no Estado, que vão palrar para a televisão, e que pintam compras e lagartos da liberdade económica.

Enviado:
2/7/2008 15:20
por Camisa Roxa
só há uma solução para este país: abandonar o falido Estado Social e enveredar pelo liberalismo! Abandonar as tetas do Estado e cada um tratar de si o melhor que puder e souber e não obrigar os poucos que ainda produzem a sustentar os outros
Ver a crise num camarote

Enviado:
2/7/2008 15:00
por SOC70
Em Portugal existe uma grande mania para a terapia de grupo à volta dos chamados “grandes problemas nacionais”, estes problemas são normalmente “complexos” tem a sua origem em “problemas estruturais” e são o resultado de “decisões erradas” tomadas nos últimos trinta anos por “todos os governos” . Invariavelmente somos brindados por estes chavões debitados por “especialistas” na sua maioria encostados em algum organismo ou empresa pública ou semi-publica , geralmente são ministros , ex ministros, professores universitários , embaixadores , comissários ou afins.
Os “especialistas” , comentadores televisivos e de jornais e “independentes” dos partidos políticos, são piores do que os políticos no activo, fazem parte daquele grupo a que eu chamo os espectadores de camarote dos ditos problemas nacionais, bem instalados nos seus cargos pagos directa ou indirectamente pelos nossos impostos , criticam , analisam e dão soluções, falam da crise como de um jogo de futebol se tratasse discutem de forma acalorada perante as câmaras de televisão, nunca resolveram um problema na vida real , nunca criaram um emprego, nunca arriscaram nada para criar a tal empresa inovadora que compete no mercado global, tem o emprego com o “dinheirinho certo ao fim do mês” investem em certificados de aforro e depósitos a prazo na CGD, mas são chamados a analisar os “problemas da economia portuguesa” e no fim do programa vão tratar da sua “vidinha” e da dos seus filhos porque sabem que a crise é para os outros.
Estes especialistas preocupam-se tanto com os problemas gerados com a crise como com a derrota da Selecção, “é preocupante” dizem, é um problema que terá de ser “resolvido pelo Governo” e pelas empresas abandonando o “modelo tradicional da PME portuguesa”, mas lá para Setembro , é que eu já tenho as férias marcadas no Sheraton Algarve com a família e tenho de debitar a minha esclarecida opinião à mesa do Gigi e sinceramente agora não me dá jeito nenhum.
Que esta gente fale e faça a sua “vidinha” não me surpreende, vem numa linha que passa de pais para filhos defensores do “estado social” contra o ataque “neoliberal”, normalmente estão bastante preocupados com as “grandes questões mundiais” da fome e da pobreza e tem como objectivo construir um “mundo mais justo” ter o seu gabinete em Genebra ou Nova Iorque em organizações cujos funcionários são pagos a peso de ouro devido à “dignidade que os cargos exigem”, e ver os problemas do mundo em grandes conferencias internacionais realizadas em hotéis de 5 estrelas cheias de power points e “especialistas” que viajam pelo mundo em 1ª classe à custa dessas organizações, não isso não me surpreende, para mim o que se torna surpreendente é que os outros , os que no terreno têm de produzir e lutar diariamente aceitem e paguem tão passivamente os comentários desta gente .
Cumprimentos
SOC70