
O nervosismo mundial das bolsas centra-se no Médio Oriente por muitas outras justificações que se possam dar. 

Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=63393
salvadorveiga Escreveu:isto hoje vamos para um fecho feio... tou pa ver se isto fecha acima ou abaixo dos 1272...
Panizzi Escreveu:Ulisses , se me permite também acho que assim é preferível , pelas mesmas razões que o AMR deu.
Virgilio67 Escreveu:Se tivesses de levar com o Sócrates agarrado a ti a insistir com um pedido, se calhar até cedias só para te veres livre dele.
Cair 4,7% num dia, como ontem, não é uma catástrofe. Mas desvalorizar 19% num mês, como desde 2 de Junho, amedronta qualquer investidor. E ter a Bolsa que mais cai na Europa além da da Grécia pode ser assustador. Faça-se a pergunta de que todos receiam a resposta: crash ?
Só não é um “crash” porque não há pânico vendedor, mas foi exactamente assim que se esvaziou a bolha das tecnológicas, em 2000: um “crash” a conta-gotas. Na altura, a Bolsa demorou dois anos e meio a cair 68%, para então voltar a subir. Agora, quase um ano após o máximo, já lá vão 38% do PSI-20. Entre um tombo e o outro, poucos paralelismos há, o primeiro teve a ver com uma sobrevalorização irracional das empresas e o segundo tem a ver com condições do mercado financeiro. Certo? Talvez não.
Há várias justificações na algibeira para explicar por que está Lisboa a ser mais castigada que outras praças. Os investidores estrangeiros fogem das bolsas periféricas. Os investidores “curtos” aproveitam a descida dos mercados para venderem hoje mais caro o que vão pagar amanhã mais barato (e as presas ideais dos “hedge funds” são tipicamente empresas muito grandes, de mercados muito pequenos). Os bancos estão a pressionar os berardos e os bernardos a vender as acções que compraram a crédito. E tudo isso faz reduzir a procura de acções dirigida a Lisboa. Esta tese cabalística conclui, portanto, que apenas razões exógenas estão a afectar as coitadas das cotadas.
Não basta. Há, de facto, empresas que andaram muito tempo muito caras. Muitos investidores com posições qualificadas pagaram mais de quatro euros por cada acção do BCP (agora a 1,3), mais de 10 euros pela Zon (4,77, ontem) ou pela Brisa (nos 6,9 euros). Esses preços chegavam a ser 50 vezes maiores que os lucros (rácio PER) e nada pode hoje justificar a loucura de investidores a comprar e analistas a recomendar essas empresas.
É isto que Carlos Tavares diz hoje no Jornal de Negócios. Aproveitando para puxar as orelhas a analistas e intermediários financeiros, o presidente da CMVM afirma que as subidas eufóricas podem ser tão más notícias como as descidas abruptas, porque as precedem. Está-se agora a incendiar a Bolsa ou, pelo contrário, está-se finalmente a apagar o incêndio? Mesmo olhando para os PER (preço a dividir pelo lucro por acção) com que as acções estão a ser negociadas, pode ser precipitado afirmar que elas estão baratas: não chega olhar para o numerador, a cotação; é preciso saber se as estimativas de lucros vão ser cumpridas. E isso depende mais da economia que de “subprimes”.
As previsões económicas não são favoráveis às empresas. Mas mesmo que os objectivos das empresas para este ano, que sustentam as previsões dos analistas, desafiem as probabilidades e sejam alcançados, a Bolsa de Lisboa está dependente da tendência internacional, sendo nela absolutamente irrelevante: o impacto de Lisboa no movimento internacional é uma gota no oceano; o impacto desse movimento em Lisboa é um tsunami.
Não basta restabelecer os balanços e a confiança no sistema financeiro. Criou-se um mecanismo de causa-efeito entre a descida do dólar e a subida do petróleo que serve de íman ao capital, que sai da Bolsa para se refugiar nas matérias-primas (e a que preço!), nas obrigações de baixo risco, na liquidez. Só depois das eleições americanas deveremos ver uma inversão no dólar/euro. E só muito depois disso veremos se as injecções de liquidez pelo BCE e, sobretudo, pelo norte-americano Fed não são o ovo da serpente da próxima crise. Mas isso fica para depois. Para já, já temos com o que nos ralar.
AMR-bolsa Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:AMR Bolsa, tal como já afirmámos várias vezes se queres publicar aqui os teus artigos, transcreve-os, colocando o link e não apenas deixando apenas aqui o link para os mesmos.
Um abraço,
Ulisses
Se tivesse publicado aqui os 5 artigos daria um post grande, quando existem posts grandes, os visitantes não lêem atentamente.
Postando os títulos e links dei a oportunidade de escolha ao visitante, não criei post enorme e não enchi o Tópico com Artigos.
Se prefere Transcrição, assim o farei.
Cubriclas Escreveu:Virgilio67 Escreveu:Segundo o noticiário de hoje, o BCE está a ser pressionado por vários paises para não subir a taxa de juro. Entre eles estão Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. Nunca se sabe...
O BCE deve achar torturante a pressão portuguesa!![]()
Cubriclas Escreveu:Virgilio67 Escreveu:Segundo o noticiário de hoje, o BCE está a ser pressionado por vários paises para não subir a taxa de juro. Entre eles estão Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. Nunca se sabe...
O BCE deve achar torturante a pressão portuguesa!![]()
Cubriclas Escreveu:Crash amanhã - e se o BCE sobe a taxa em 50 pontos base?![]()
Virgilio67 Escreveu:Segundo o noticiário de hoje, o BCE está a ser pressionado por vários paises para não subir a taxa de juro. Entre eles estão Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. Nunca se sabe...
Virgilio67 Escreveu:Segundo o noticiário de hoje, o BCE está a ser pressionado por vários paises para não subir a taxa de juro. Entre eles estão Portugal, Espanha, Itália e Alemanha. Nunca se sabe...
Cubriclas Escreveu:Crash amanhã - e se o BCE sobe a taxa em 50 pontos base?![]()
Ulisses Pereira Escreveu:AMR Bolsa, tal como já afirmámos várias vezes se queres publicar aqui os teus artigos, transcreve-os, colocando o link e não apenas deixando apenas aqui o link para os mesmos.
Um abraço,
Ulisses
dreamkeeper2005 Escreveu:relembrar a possibilidade de ataque ao Irão.