
rsacramento Escreveu:a minha convicção é que a memória tem os seus limites, de modo que, após muitos muitos meses, os investidores já esqueceram determinados valores; mais: até podem ainda lembrar-se, mas pelo meio meteram-se ajustes (aumentos de capital, spin-offs, etc) e portanto por uma ou outra razão, a coisa já não funciona
Ok. Até concordo que haverá situações de evolução das empresas que desactualizem a evolução harmoniosa da sua cotação para efeito de AT e observação de gráficos. Por isso os ajustes, ex-dividendos, spinoffs, aumentos de capital etc.
Mas quanto há memória do mercado eu não concordo. Acho que o mercado tem memória de elefante.
Acho mesmo que o mercado nada esquece. Senão veja-se quantas vezes já ouvimos em 2008 falar do crash de 29? E se os investidores ao fim de meses e meses como dizes acabam por esquecer, têm no histórico e nos gráficos o registo duma memória que nada apaga.
Por outro lado em relação aos indices cuja composição vai sendo alterada regularmente, isso (desactualização das linhas de tendência) também se verifica e que eu saiba nem sequer se fazem ajustes.
Portanto para concluir ou reconhecemos linhas de tendência, suportes e resistencias de longo prazo ou só as devemos acolher e validar se forem de formação recente?
Em que ficamos? Quando analiso um gráfico semanal ou mensal, o que são 24 meses? E se pensar que os ciclos económicos têm extensões sempre superiores a dois anos, então...
Eu não analiso nenhum activo sem olhar para os seus ultimos oito anos no minimo (quando possível, claro).
Abraço