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karnuss Escreveu:Dwer,
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Revelação
EUA ensaiaram em presos de Guantánamo tortura chinesa aplicada na Coreia a norte-americanos
03.07.2008 - 14h08 Francisca Gorjão Henriques
Algumas das formas de interrogatório usadas em Guantánamo para obter confissões de suspeitos de terrorismo foram copiadas de um estudo sobre técnicas de tortura chinesas, usadas durante a guerra na Coreia contra soldados norte-americanos, noticiou ontem o "New York Times".
Os interrogadores de Guantánamo receberam uma aula sobre "técnicas de gestão da coerção", incluindo "tortura do sono, imobilização prolongada e "exposição".
"Alguns métodos foram usados num pequeno número de prisioneiros em Guantánamo antes de 2005, quando o Congresso proibiu o uso de coerção militar", escreve o diário. "A CIA está ainda autorizada pelo Presidente Bush a usar métodos secretos de interrogatório 'alternativos'".
A relação entre as técnicas divulgadas por relatórios tornados públicos numa audiência do Comité dos Serviços Militares do Senado, a 17 de Junho, e um artigo de 1957 do sociólogo a trabalhar com a Força Aérea Alfred D. Biderman, foi estabelecida por um especialista em interrogatórios independente, que quis manter o anonimato.
O artigo baseia-se em entrevistas feitas a antigos prisioneiros de guerra americanos, regressados da Coreia do Norte (a guerra da Coreia decorreu de 1950 a 1953, e terminou sem um acordo de paz). Não só Biderman descreve torturas como as que foram aplicadas em Guantánamo, como o próprio autor conclui o que muitos especialistas têm vindo a afirmar: obtêm-se falsas confissões através destes métodos de interrogatório.
O sociólogo descreveu os longos períodos que os presos eram obrigados a manter-se de pé, por vezes com temperaturas extremamente baixas, como métodos usados mais frequentemente do que a violência física.
"O que espanta tanto neste documento é que estas técnicas obtêm falsas confissões", comentou ao NYT o senador democrata Carl Levin. "As pessoas dizem que precisamos de informações, e precisamos. Mas não de falsas informações".
Em Junho, a organização de direitos humanos Human Rights First organizou uma conferência sobre a prática de tortura para obter informações. Quinze antigos interrogadores e responsáveis de serviços secretos - todos juntos com mais de 350 anos de experiência, diz a organização - declararam que a tortura é uma forma "contraproducente, ineficaz e ilegal".
A Administração americana tem defendido que o uso de tortura é indispensável para obter informações preciosas na sua contra o terrorismo; a CIA admitiu recorrer ao waterboarding, simulação de afogamento, para melhores resultados. Esta é uma das grandes polémicas levantadas desde os ataques de 11 de Setembro.
Em Fevereiro passado, o Senado infligiu um revés ao Governo, aprovando legislação que impõe restrições aos métodos de interrogatório usados pela agência de serviços secretos. Bush vetou a lei um mês depois: "Porque os perigos persistem, temos de garantir que os nossos responsáveis pelos serviços secretos têm todos os instrumentos que precisam para deter os terroristas", justificou. "O facto de não termos sido atacados nos últimos seis anos e meio não é uma questão de sorte".
scpnuno Escreveu:
(querem falar agora das ideias que eu tenho sobre o que fazer a pedofilos? não aconselhavél a pessoas sensiveis...especialmente, se forem homens...alguém se lembra das maquinas antigas do caldo verde?)
Crómio Escreveu:
IGNORÂNCIA
Toda a nossa experiência, incluindo o sonho, advém da ignorância.
TP1 Escreveu:Diz-me, se tivesses dois F16 no ar, com possibilidade de abater os dois boings das torres, tinhas dado a ordem?
Dwer Escreveu:Assumo que pensas que os suspeitos de terrorismo devem ser julgados.
Dwer Escreveu:E que se se provar o crime de terrorismo deverão ser condenados a uma pena. Na tua opinião, prisão perpétua e tortura.
Dwer Escreveu:Mas há aqui algo que eu gostaria de ver esclarecido:
A pena de prisão é para actos terroristas.
A tortura é para quê?
Os condenados são comprovadamente terroristas e adicionalmente, suspeitos de deterem informações valiosas. Suspeitos!
Logo vais aplicar uma pena de tortura a um suspeito de deter informação valiosa.
Dwer Escreveu:Deixando de lado o facto de ser suspeito, gostava que me apontasses que lei penaliza qualquer pessoa por deter informações que se julgam valiosas.
Os agentes dos serviços secretos do próprio país iam todos dentro! E seriam torturados! São detentores de informações valiosas!
Mais. Estarias a aplicar uma pena - a tortura - a um suspeito de cometer um crime. A posse de informações valiosas. Um suspeito!
Estavas a aplicar a pena antes de teres provado o crime.
Já viste quão desmiolada e cretina é esta linha de raciocínio?
A definição de preconceito, conforme o Dicionário Aurélio é:
1. Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; idéia preconcebida.
2. Julgamento ou opinião formada sem se levar em conta o fato que os conteste; prejuízo.
3.P. ext. Superstição, crendice; prejuízo.
4.P. ext. Suspeita, intolerância, ódio irracional.
scpnuno Escreveu:(...)Desde aquela tua explicação da chavena, que metia "na asa até se ouve o som dos gajos que dão cabeçadas nas paredes..." que eu te tenho na maior consideração.
(...)
Dwer Escreveu:Ciberdúvidas Escreveu:A ênclise é mesmo de rigor quando o pronome tem a forma o (principalmente no feminino, a) e o infinitivo vem regido da preposição a:
'Se soubesse, não continuaria a lê-lo.'
'Logo os outros, camponeses e operários, começaram a imitá-la.'
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=12342
Mas talvez fosse de voltar à questão da tortura, hum?
Dwer Escreveu:TP1 Escreveu:Comprovadamente terroristas, aceito a tortura como forma de evitar novos actos. Sou contra a pena de morte.
Mas deveriam os terroristas ser julgados ou não?
E se lhes não for aplicada a pena de morte, a pena deveria ser cumulativa? Perpétua e tortura?
Mas talvez fosse de voltar à questão da tortura, hum?
TP1 Escreveu:Comprovadamente terroristas, aceito a tortura como forma de evitar novos actos. Sou contra a pena de morte.
TP1 Escreveu:Pois, nem tive tempo para me sentar. Não dás trabalho nenhum.
Dwer Escreveu:Ah, 'estás a contradizer-te' ou em alternativa, 'estás-te a contradizer'. A primeira forma é mais correcta.
TP1 Escreveu:Não! Só quando entre verbos. Neste caso há uma preposição no meio, logo, ambas correctas.
Ex: "Devo-lhe dizer", neste caso sim, é mais correcto dizer, "devo dizer-lhe".
Ciberdúvidas Escreveu:A ênclise é mesmo de rigor quando o pronome tem a forma o (principalmente no feminino, a) e o infinitivo vem regido da preposição a:
'Se soubesse, não continuaria a lê-lo.'
'Logo os outros, camponeses e operários, começaram a imitá-la.'
Dwer Escreveu:TP1 Escreveu:Mais atrás afirmo claramente, que não sou a favor da tortura sobre suspeitos, mas apenas sobre terroristas confirmados, com o intuito de evitar novos actos.
É então de presumir que os suspeitos de terrorismo sejam julgados? E no caso de serem culpados de terrorismo, a pena deve ser cumulativa?
Provavelmente condenação à morte e tortura?
Dwer Escreveu:TP1 Escreveu:È legítimo, não torturar um terrorista, que possa dar informações sobre o ataque ás torres gémeas, e assim, não impedir a morte de milhares de inocentes?
È legitimo, que a tortura de um terrorista, que matou 100, tenha como consequência a preservação de mais 100 vidas?
Não e não.
A tortura não é legítima em nenhuma circunstânciaTP1 Escreveu:Não e não??? Estás te a contradizer. Se dizes não á primeira, tens de dizer sim á segunda (ou vice versa). Revelas desconcentração, precipitação e logo, uma leitura pouco atenta. Esse comportamento é perigoso para quem quer uma boa literacia.
Clap, clap, clap. Apanhaste-me. Excelente. Parabéns.
Dwer Escreveu:Ah, 'estás a contradizer-te' ou em alternativa, 'estás-te a contradizer'. A primeira forma é mais correcta.
TP1 Escreveu:Mais atrás afirmo claramente, que não sou a favor da tortura sobre suspeitos, mas apenas sobre terroristas confirmados, com o intuito de evitar novos actos.
TP1 Escreveu:È legítimo, não torturar um terrorista, que possa dar informações sobre o ataque ás torres gémeas, e assim, não impedir a morte de milhares de inocentes?
È legitimo, que a tortura de um terrorista, que matou 100, tenha como consequência a preservação de mais 100 vidas?
Dwer Escreveu:Não e não.
A tortura não é legítima em nenhuma circunstância.
TP1 Escreveu:Não e não??? Estás te a contradizer. Se dizes não á primeira, tens de dizer sim á segunda (ou vice versa). Revelas desconcentração, precipitação e logo, uma leitura pouco atenta. Esse comportamento é perigoso para quem quer uma boa literacia.
Dwer Escreveu:TP1 Escreveu:Como a conversa não tomou o rumo que prentendias, acusas os outros de baixa literacia.
Precisamente. E repara que os intervenientes nesta discussão não dão erros ortográficos.
Dwer Escreveu:A discussão que foi proposta foi sobre a tortura e a sua legitimidade.
Mas ainda não era passada meia dúzia de posts e já se bradava a favor da pena de morte e da extensão de penas em Portugal.
Esta incapacidade de manter a argumentação focada no tópico em questão é também uma forma de iliteracia.
Fala-se de bugalhos quando a discussão é sobre alhos. Olha-se para o dedo e não para a Lua para que o dedo aponta.
A um outro nível mais subtil, foram também trombeteados argumentos a favor da tortura como instrumento penal.
Isto para mim é ainda mais grave, como demonstração de uma forma de raciocinar coxa.
Em nenhum lado do mundo, em nenhum país, excepto a Arábia Saudita e eventualmente mais algum país islâmico, a tortura é um instrumento penal.
Concerteza, em nenhum país ocidental. A discussão centrava-se na tortura como método de interrogatório de suspeitos de terrorismo.
Este enviesamento é mais subtil e por isso mais alto ainda na escala da iliteracia.
Demonstra uma grande falta de capacidade e profundidade, na compreensão do tema em discussão.
Dwer Escreveu:TP1 Escreveu:È legítimo, não torturar um terrorista, que possa dar informações sobre o ataque ás torres gémeas, e assim, não impedir a morte de milhares de inocentes?
È legitimo, que a tortura de um terrorista, que matou 100, tenha como consequência a preservação de mais 100 vidas?
Não e não.
A tortura não é legítima em nenhuma circunstância.
TP1 Escreveu:Como a conversa não tomou o rumo que prentendias, acusas os outros de baixa literacia.
TP1 Escreveu:Mas estás enganado. O Teu ponto é, quem são os terroristas? Provavelmente para ti, nós sociedade ocidental, somos os verdadeiros responsáveis pelo 11 de Setembro e outros tantos ataques á desprotegida sociedade cívil. Os atacantes são umas penosas vítimas do nosso modo de vida. Para mim isso é grande tanga!!
TP1 Escreveu:È legítimo, não torturar um terrorista, que possa dar informações sobre o ataque ás torres gémeas, e assim, não impedir a morte de milhares de inocentes?
È legitimo, que a tortura de um terrorista, que matou 100, tenha como consequência a preservação de mais 100 vidas?
Dwer Escreveu:Bom, I rest my case. A maior parte das intervenções a favor da tortura são de uma linha só. À base de considerações políticas quando aqui se trata de uma questão moral. Muita mata, esfola, capa, e esquarteja.
Um deserto de argumentos. Consequências do sistema educacional português?
Vou mas é pregar para outra freguesia.
Hasta..
Excluindo a lagartixa claro
Crómio Escreveu:Não podes fazer mais, por mais que te esforçes o preconceito já cristalizou, não podes ajudar a velhinha a atravessar a rua se ela não quiser.
Por muito querido que sejas, a velhinha não quer.
Um Abraço