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redhot Escreveu:Claro cada um tem o seu conceito. Para mim qualidade de vida é morar num sitio onde:
- não tenha de apanhar trânsito para ir para o emprego.
- não demore mais que 10 min. a chegar ao emprego ou a casa.
- tenha ar puro para respirar.
- e acesso aos serviços elementares: acesso a cuidados de saúde, alimentos e vestuário.
- com escolas públicas para os filhos (por acaso no interior há essa vantagem, pode-se colocar os filhotes nas escolas públicas sem grandes problemas de segurança). Só aí poupa-se umas massas valentes.
- E ter uns bons restaurantes por perto para comer uns pestiscos de vez em quando.
É claro que outros terão conceitos diferentes mas este é o meu.
redhot Escreveu:Isso pode não ser possível para ti. Mas para muita gente é uma realidade. Cada caso é um caso. Para mim neste momento também não é possível. No futuro logo se vê.
redhot Escreveu:Bom faço-te a mesma pergunta: se podes fazer tudo no computador do que é que beneficias em morar num grande centro?...O conceito de grande centro deixa de fazer sentido não?
redhot Escreveu:As estradas seguramente serviram para muitas coisas. Para caçar votos, para alimentar as construtoras e para ligar o interior ao litoral de forma a combater a desertificação. Agora que tenha sido para trazer as pessoas para o litoral é que discordo totalmente. Não faz qualquer sentido.
redhot Escreveu:Mas eu não estou a falar em agricultura. Já agora é interessante (não têm a ver com isto) saber que Portugal é quase autosuficiente em muitos bens alimentares: leite, bovinos, pecuária, ovos, galinhas, etc.
redhot Escreveu:Pois eu estou no ponto do "quem é que quer estar no litoral"?. Vou-te dar um exemplo subtil para ver se percebes onde quero chegar: Há 10 anos apareceu o colombo. Grande centro comercial, uma inovação face ao "velhinho" Amoreiras com 25 anos. Passamos a ir quase dia sim dia não ao Colombo e à FNAC e a beber cafézinho no Alessandro Nanini e comprar roupas na quebra-mar.
Hoje as cidades estão inundadas de centros comerciais. Todos estão fartos de centros comerciais. É sempre a mesma coisa. É tudo igual. O paradigma está a mudar nesse sentido. Por isso repito "quem é que quer estar num grande centro?"
redhot Escreveu:Exactamente vieram para obter mais rendimento. E muitas das que vieram tiveram cá os filhos e são os filhos que agora moram e trabalham. Já não são "os que vieram".
Se continuam a vir para o litoral há que inverter situação.
redhot Escreveu:Aproveitar o facto de existirem bons acessos é uma forma.
Aproveitar o desemprego no interior para inserir industria e serviços com mão de obra a preços mais baixos.
Recentemente uma grande empresa de call-centers que é subcontratada pelas grandes empresas portuguesas instalou o seu quartel general na Covilhã. É um exemplo. A industria automóvel há muitos anos que é outro exemplo.
redhot Escreveu:Não é bem assim. Com uma IP vais de Viseu a Coimbra em 30min.
redhot Escreveu:Moram a uma distância média de 100Km a 150Km do emprego. Enfim são malucos...Ou o custo de habitação próximo do emprego é altíssimo.
redhot Escreveu:Então e os Japoneses? Chegam a fazer mais de 200Km nos TGV's deles para irem trabalhar.
Não necessariamente.
O conceito de melhor qualidade de vida é muitíssimo discutível. Nem todos valorizam os mesmos itens.
Alguns podem valorizar o sossego ou o ar puro do interior, mas outros podem valorizar a existência de mais centros comerciais ou mais restaurantes macdonald's no litoral.
Qualidade de vida é um conceito subjectivo e independentemente do que tu ou eu valorizamos, parece-me que nenhum de nós se pode arrogar o direito de afirmar que a qualidade de vida dos que vivem no litoral é pior (ou melhor) que a dos que vivem no interior. A partir do momento em que as escolhas são conscientes, cada um é livre de escolher aquilo que percepciona como melhor.
Gostavas, não gostavas? O melhor de dois mundos, meu caro, mas isso não é possível.
Como em tudo na vida há que optar.
Se fazes tudo pela Internet, se passas o tempo agarrado ao computador, então qual é exactamente a vantagem de estares no interior? De que é que beneficias?
Meu caro, isso já é possível há bastante tempo. Há centenas de tarefas que podem ser realizadas à distância e para as quais seria desnecessário contar com a presença dos empregados. O problema não está na tecnologia. Está na mentalidade das empresas, que continuam a valorizar mais a presença do colaborador (e bem assim o cumprimento de horários) do que a efectiva concretização dos objectivos. E na função pública é a mesma coisa.
Puro engano.
As estradas serviram principalmente para angariar votos.
E para trazer mais pessoas do interior para o litoral (não é por acaso que a população do interior continua a diminuir, apesar da existência de mais e melhores estradas).
Mais do mesmo. Não vão combater desertificação nenhuma por duas razões:
1 - o interior não tem recursos naturais nem é apropriado para a agricultura
2 - com ou sem estradas, as pessoas não querem ir para o interior.
Não foi por isso que as pessoas vieram para o litoral. As pessoas vieram para o litoral em busca de mais rendimento. Actualmente, mesmo com as estradas mais rápidas, as pessoas continuam a vir para o litoral.
Repara que isto é um paradoxo: as estradas são mais rápidas, mas como as pessoas moram cada vez mais longe do trabalho, acabam por levar tanto tempo quanto levavam a chegar ao trabalho. Nalguns casos, levam muito mais...
redhot Escreveu:Sim as pessoas buscam melhor rendimento no litoral. E sujeitam-se a que a sua qualidade de vida seja pior pelo rendimento. É um facto.
redhot Escreveu:Aquilo que eu gostava de ter era o rendimento que tenho no litoral e a qualidade de vida do interior (ou no litoral interior).
redhot Escreveu:E isso daqui a uns bons anos vai ser possível com a internet. É tudo uma questão de tempo e paciência.
Repara que para algumas actividades isso já é possível: O trading por exemplo. Tens aqui pessoal que vive do trading e estão em Óbidos, em Seia, em Faro, etc. Tem altos rendimentos e óptima qualidade de vida.
Com o tempo isso será replicado a outras actividades. Vai ser um processo lento, com muita resistência mas vai ser o caminho.
redhot Escreveu:Daqui a 20 anos aposto que mais de 50% das actividades de serviços poderão ser realizadas através da internet sem intervenção presencial (tanto por parte dos empregados que prestam os serviços como dos clientes que usufruem deles).
redhot Escreveu:Estou a dizer que a construção de estradas nos últimos 20 anos teve como um dos objectivos ligar o litoral ao interior, para combater a desertificação.
redhot Escreveu:E também estou a dizer que as estradas que se vão construir nos próximos 10 anos têm também esse como um dos objectivos.
redhot Escreveu:Uma IP ou uma IC actualmente liga uma aldeia a uma capital de distrito em 30 min. Há 30 anos eram necessárias 2 horas. Isso era um drama. E um factor que levava as pessoas a deslocarem-se para o litoral.
redhot Escreveu:Se há 30 anos havia necessidade de morar próximo das aportunidades (empregos com melhores rendimentos), agora essa factor já está mais diluído. Já é normal trabalhar a 30/40Km do local onde se habita (e nos EUA o valor é na ordem dos 100/150Km).
Será esse o motivo? Ou será que, como há muito mais desemprego, as pessoas aceitam determinados trabalhos por um preço mais baixo (que no litoral não aceitariam)?
Depende do que consideras qualidade de vida. O que leva as pessoas para o litoral não é a busca de maior qualidade de vida (no sentido mais amplo da expressão) mas sim a busca de maior rendimento.
Quando estamos aqui a caldeirar, é a mesma coisa.
Quando precisas de ganhar algum para sobreviver, não é a mesma coisa. O interior não te dá oportunidades nenhumas. E é por isso que eu acho uma hipocrisia quando o pessoal de Lisboa (e do litoral em geral) começa, demagogicamente, a defender o combate à desertificação do interior enquanto ficam comodamente no litoral, pois eles sim sabem que é no litoral que estão as grandes oportunidades.
Não estou a perceber! Tu estás a defender que se combata a desertificação para que se justifique construir mais estradas no interior? Ou seja, manda-se o pessoal para interior para que o negócio da construção de estradas tenha viabilidade? É isso?
redhot Escreveu:Mas há um efeito curiosamente contrário: Muitos dos grandes centros industriais do sector automóvel encontram-se no interior. O nível de vida é mais barato e consequentemente podem-se pagar salários mais baixos.
redhot Escreveu:Enquanto os tugas se matam uns aos outros para viverem em Lisboa, Porto a engolir tubos de escape e levar com filas de trânsito todos os dias, os nossos amigos vivem com uma qualidade de vida fantástica no interior.
redhot Escreveu:E agora com a internet e as estradas que temos estar em Lisboa, Porto ou no interior é a mesma coisa.
redhot Escreveu:Já agora outra desvantagem da desertificação: Com ela as estradas construídas e a contruir deixariam de fazer sentido.
Elias Escreveu:redhot Escreveu:Caso contrário Portugal vai desertificar (e no interior então já é um deserto).
serralva Escreveu: Foi nos anos 70 que o Mundo atingiu os mil milhões.Isto é uma função exponencial.Neste ritmo, num ano aumenta o que no passado demorou milhões de anos.
redhot Escreveu:Caso contrário Portugal vai desertificar (e no interior então já é um deserto).
redhot Escreveu:O incentivo à natalidade é fundamental. Na Alemanha são 25.000 Euros por cada nascimento.
Caso contrário Portugal vai desertificar (e no interior então já é um deserto).
Outro problema é que no futuro se a natalidade coninuar como está o estado vai cobrar impostos a quem?
serralva Escreveu:(...)
Mesmo para a Europa.Não precisamos de mais gente.Para quê? para termos mais desemprego, só citando este exemplo.
serralva Escreveu:Foi nos anos 70 que o Mundo atingiu os mil milhões.Isto é uma função exponencial.Neste ritmo, num ano aumenta o que no passado demorou milhões de anos.
Camisa Roxa Escreveu:o povo português conta o Estado para tudo, pelos vistos até para fazer filhos
mas que raio é que tem o Estado português a ver com as tendências de natalidade? Claro, o Estado quer cada vez mais nascimentos para cobrar mais impostos, e já está a ver a vida a andar para trás quando menos natalidade significar menos impostos.
Pois eu acho que menos Estado é que significa menos impostos.
Quanto ao actual Estado Social, este é insustentável qualquer que seja o ritmo da natalidade... A segurança social tem obrigatoriamente de passar para 1 esquema de contribuição individual onde cada um desconta para si...
PS: alguém me explique como é que por 500€ alguém troca de concelho de residência...
serralva Escreveu:O Jornal de Negócios de hoje afirma que o Mundo -leia-se planeta Terra -está prestes a atingir os 7 mil milhões de pessoas.
Faz algum sentido haver preocupações com a natalidade?
Creio que não.Isto é uma cretinice de quem não pensa, sequer.O Mundo tem e caminha para mais excesso populacional, com gravíssimas consequências a níveis económicos e ambientais, só para referir esses.
Camisa Roxa Escreveu:o povo português conta o Estado para tudo, pelos vistos até para fazer filhos
mas que raio é que tem o Estado português a ver com as tendências de natalidade? Claro, o Estado quer cada vez mais nascimentos para cobrar mais impostos, e já está a ver a vida a andar para trás quando menos natalidade significar menos impostos.
Pois eu acho que menos Estado é que significa menos impostos.
Quanto ao actual Estado Social, este é insustentável qualquer que seja o ritmo da natalidade... A segurança social tem obrigatoriamente de passar para 1 esquema de contribuição individual onde cada um desconta para si...
PS: alguém me explique como é que por 500€ alguém troca de concelho de residência...
carf2007 Escreveu:O Jornal de Negócios de hoje afirma que o Mundo -leia-se planeta Terra -está prestes a atingir os 7 mil milhões de pessoas.
Faz algum sentido haver preocupações com a natalidade?
Só é preciso redistribuir os chineses e indianos pelo mundo !
serralva Escreveu:O Jornal de Negócios de hoje afirma que o Mundo -leia-se planeta Terra -está prestes a atingir os 7 mil milhões de pessoas.
Faz algum sentido haver preocupações com a natalidade?
Creio que não.Isto é uma cretinice de quem não pensa, sequer.O Mundo tem e caminha para mais excesso populacional, com gravíssimas consequências a níveis económicos e ambientais, só para referir esses.
O Jornal de Negócios de hoje afirma que o Mundo -leia-se planeta Terra -está prestes a atingir os 7 mil milhões de pessoas.
Faz algum sentido haver preocupações com a natalidade?
Camisa Roxa Escreveu:precisamente por 500€ não influenciarem em NADA a decisão de alguém ter ou não 1 filho é que é dinheiro deitado à rua...