Olá Thunder,
Thunder Escreveu:A diferença para o teu "projecto" e que eu continuo com o meu trabalho de sempre, enquanto não tenho o feedback que acho necessário.
Mas muitas vezes faço o exercício mental de colocar-me no lugar de alguém que depende do seu sucesso nos mercados para o seu próprio sustento (e mais ainda quando existe uma família) e a pressão deve ser grande. E todos sabemos que negociar com pressão muitas vezes não dá bons resultados.
A questão que colocas é muito interessante e pertinente. Aproveito, por isso, para aprofundar um pouco mais os pressupostos da minha decisão.
Esta decisão (cujo apoio incondicional da minha mulher é de extrema importância) de me dedicar em exclusivo aos mercados financeiros em 2008 teve como único propósito a aprendizagem.
Encaro este projecto tal como se estivesse a fazer uma pós-graduação, por exemplo. Tem um custo e é suposto aprender algo. Claro que se terminar o ano com lucros, melhor. Caso contrário, desde que aprenda, considero as perdas como parte do custo da formação (uma espécie de propina).
Por isso, e este é um ponto muito importante, não existe qualquer pressão na obtenção de resultados. Os 5.000 euros aplicados em Janeiro de 2008 podem ser perdidos desde que o conhecimento seja obtido, esse sim, fundamental.
Já a decisão desta dedicação ser em exclusivo está relacionada com dois factores primordiais:
- Trabalhando sempre por conta própria nunca consegui gerir a minha vida mês a mês. O meu planeamento é sempre anual.
- Por razões que desconheço (há quem diga que é apenas por ser homem

) não sou capaz de fazer várias coisas ao mesmo tempo. Ou seja, quando me dedico a algo necessito de me dedicar em exclusivo.
Para concluir, depois de ler as várias opiniões que pessoas experientes deixaram aqui e também no interessante tópico sugerido pelo tiagopt fiquei com a ideia que:
- Para se viver exclusivamente do trading por conta própria (com segurança e sustentabilidade a longo prazo) é preciso ter muito dinheiro;
Não o tendo, existem as seguintes alternativas:
- Operar para terceiros aumentando assim os rendimentos pessoais e diminuindo o risco;
- Fazer do tranding uma actividade secundária;
Um abraço,
Tiago