Página 1 de 1

MensagemEnviado: 19/6/2008 12:40
por trial
Nem é assim tao mal ficam mais em casa .

"Portugueses lideram nos gastos em restaurantes e cafés"


http://epp.eurostat.ec.europa.eu/pls/po ... -EN-AP.PDF

MensagemEnviado: 19/6/2008 12:07
por Camisa Roxa
O corte nos salários não é directo... é como se refere, através do abrandamento da economia

Quando a inflação dispara, o que é que os bancos centrais podem fazer para controlá-la?

Aumentar as taxas de juro e diminuir as injecções de liquidez na economia

Isto vai provocar dificuldades no acesso ao crédito e logo diminui o consumo e o investimento o que provoca um abrandamento económico.

Esse abrandamento dificulta a actividade das empresas que, em conformidade, moderam as actualizações salariais

Agora o problema é....

MensagemEnviado: 19/6/2008 11:41
por Sei lá
... os salários! Já tardava alguém vir dizer que o pessoal tem de ter cortes no poder de compra para travar a inflacção. Tudo sobe, tudo ganha, tudo ede subsídio, quando chega a vez do Zé Povinho toca a cortar a direito :mrgreen:

Combate à inflação implica abrandamento económico e queda do poder de compra
O Banco de Inglaterra está preparado para fazer o que for preciso para baixar a taxa de inflação até aos 2%. Este combate implica, no entanto, o abrandamento da economia e a redução do nível de vida dos ingleses, admitiu ontem o governador da instituição.

--------------------------------------------------------------------------------

Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt


O Banco de Inglaterra está preparado para fazer o que for preciso para baixar a taxa de inflação até aos 2%. Este combate implica, no entanto, o abrandamento da economia e a redução do nível de vida dos ingleses, admitiu ontem o governador da instituição.

“Não vão ser tempos fáceis e as famílias vão considerá-los particularmente difíceis”, afirmou Mervyn King, governador do Banco de Inglaterra, ontem em Londres, citado pela Bloomberg. “As alterações do nosso poder de compra e do mercado imobiliário são reais, e apesar de serem difíceis de aceitar, não podem ser contornadas”, acrescentou o responsável.

O Banco de Inglaterra está “preocupado” com o actual nível da taxa de inflação – que em Maio atingiu os 3,3%, o nível mais elevado da última década – e assumiu estar preparado para fazer o que for preciso para regressar, novamente aos 2%. King afirmou que não está disposto a sacrificar a credibilidade do banco para poder prolongar o crescimento da economia britânica.

O banco assume, assim, que o combater à inflação implica um abrandamento da economia e uma redução do poder de compra dos britânicos. “Acreditamos que é necessário um abrandamento económico para baixar as pressões inflacionistas e salariais”, disse King.

As previsões do Banco de Inglaterra indicam que as pressões inflacionistas se devem manter por algum tempo.

Entretanto, o ministro das Finnças britânico, Alistair Darling, deu mais poderes ao Banco de Inglaterra para este poder combater a crise financeira. “O desafio é que as autoridades possam actuar de forma rápida e decisiva sempre que for necessário”, disse Darling.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=320728