IVA nas portagens do Tejo
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questão
se não afecta as contas publicas porque é que elas foram afectadas ,,, e todos os portugueses com esta paralização.... foi por brincadeira tipo a ver quem ganha ou por incompetencia e desleixo?
abraço
mcarvalho
Sócrates diz acordo transportadoras não afecta contas públicas
12/06/2008
LISBOA, 12 Jun (Reuters) - O acordo que pôs fim à paralisação das empresas de transporte rodoviário de mercadorias em Portugal não vai sacrificar a disciplina orçamental, nem penalizar a despesa pública, disse José Sócrates, primeiro-ministro.
Esta madrugada, após negociações com o Governo, as transportadoras nacionais decidiram terminar a paralisação iniciada na segunda-feira passada e que teve como origem a forte subida dos preços dos combustíveis.
Estas transportadoras nacionais, à semelhança dos seus congéneres de Espanha e França, exigiam medidas do Governo para apoiar este sector económico, nomeadamente descidas de impostos.
Portugal é um dos países europeus com maior dependência do exterior quanto à energia de origem fóssil.
"(Este acordo) é positivo (...) porque respeita a orientação essencial do Governo de não sacrificar a disciplina orçamental e a consolidação das contas públicas", disse José Sócrates no debate quinzenal, no Parlamento.
Em 2007, Portugal cortou o seu défice público para 2,6 pct do Produto Interno Bruto (PIB), voltando a cumprir o limite imposto pela União Europeia pela primeira vez desde 2003.
O Governo prevê descer o défice para 2,2 pct do PIB em 2008 e visa estar próximo do equilíbrio orçamental em 2010.
José Sócrates realçou que o acordo alcançado com as transportadoras inclui incentivos à modernização da frota e a actualização "mais do que justa" dos contratos de transporte, em função da evolução dos preços dos combustíveis.
Está também prevista "a redução dos valores das portagens durante o período nocturno, que será suportada pelas concessionárias; e a majoração em 20 pct dos custos com os combustíveis comprados em Portugal, para efeitos de cálculo do IRC".
"Estas são medidas razoáveis porque repartem melhor os custos entre os diferentes intervenientes na economia dos transportes, não oneram significativamente o conjunto dos contribuintes nem põem em causa as metas de redução da despesa pública", disse José Sócrates.
Afirmou que não há, na situação actual das finanças públicas portuguesas, condições orçamentais para reduzir o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) ou criar o 'gasóleo profissional', como queriam inicialmente as transportadoras.
"O que podemos fazer, em matéria fiscal, está feito: a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em um ponto percentual, já a partir do próximo mês de Julho", disse, referindo-se à medida anunciada em Março último de descer a taxa normal deste imposto para 20 pct.
José Sócrates referiu que as medidas previstas ajudam os transportadores a responder mais rapidamente e com maior eficácia ao desafio energético.
Realçou que "a subida do preço dos combustíveis é um problema estrutural, que exige respostas estruturais, como a promoção da eficiência energética, o desenvolvimento das energias renováveis e o reforço do transporte público".
(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Elisabete Tav
abraço
mcarvalho
Sócrates diz acordo transportadoras não afecta contas públicas
12/06/2008
LISBOA, 12 Jun (Reuters) - O acordo que pôs fim à paralisação das empresas de transporte rodoviário de mercadorias em Portugal não vai sacrificar a disciplina orçamental, nem penalizar a despesa pública, disse José Sócrates, primeiro-ministro.
Esta madrugada, após negociações com o Governo, as transportadoras nacionais decidiram terminar a paralisação iniciada na segunda-feira passada e que teve como origem a forte subida dos preços dos combustíveis.
Estas transportadoras nacionais, à semelhança dos seus congéneres de Espanha e França, exigiam medidas do Governo para apoiar este sector económico, nomeadamente descidas de impostos.
Portugal é um dos países europeus com maior dependência do exterior quanto à energia de origem fóssil.
"(Este acordo) é positivo (...) porque respeita a orientação essencial do Governo de não sacrificar a disciplina orçamental e a consolidação das contas públicas", disse José Sócrates no debate quinzenal, no Parlamento.
Em 2007, Portugal cortou o seu défice público para 2,6 pct do Produto Interno Bruto (PIB), voltando a cumprir o limite imposto pela União Europeia pela primeira vez desde 2003.
O Governo prevê descer o défice para 2,2 pct do PIB em 2008 e visa estar próximo do equilíbrio orçamental em 2010.
José Sócrates realçou que o acordo alcançado com as transportadoras inclui incentivos à modernização da frota e a actualização "mais do que justa" dos contratos de transporte, em função da evolução dos preços dos combustíveis.
Está também prevista "a redução dos valores das portagens durante o período nocturno, que será suportada pelas concessionárias; e a majoração em 20 pct dos custos com os combustíveis comprados em Portugal, para efeitos de cálculo do IRC".
"Estas são medidas razoáveis porque repartem melhor os custos entre os diferentes intervenientes na economia dos transportes, não oneram significativamente o conjunto dos contribuintes nem põem em causa as metas de redução da despesa pública", disse José Sócrates.
Afirmou que não há, na situação actual das finanças públicas portuguesas, condições orçamentais para reduzir o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) ou criar o 'gasóleo profissional', como queriam inicialmente as transportadoras.
"O que podemos fazer, em matéria fiscal, está feito: a redução do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) em um ponto percentual, já a partir do próximo mês de Julho", disse, referindo-se à medida anunciada em Março último de descer a taxa normal deste imposto para 20 pct.
José Sócrates referiu que as medidas previstas ajudam os transportadores a responder mais rapidamente e com maior eficácia ao desafio energético.
Realçou que "a subida do preço dos combustíveis é um problema estrutural, que exige respostas estruturais, como a promoção da eficiência energética, o desenvolvimento das energias renováveis e o reforço do transporte público".
(Por Sérgio Gonçalves; Editado por Elisabete Tav
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Dou os parabéns ao RicHochet pelo texto que patrilhou. É uma belo exercício literário, mas que nos permite ficar um pouco a pensar em relação ao que era o tempo dos maus.
Se calhar na altura o único grande problema era não existir liberdade de expressão. Essa conquista da tal liberdade de expressão está a custar-nos caro, muito caro, mas obviamente não custa a todos.
Afinal o tempo dos maus foi o passado e é o presente.
Se calhar na altura o único grande problema era não existir liberdade de expressão. Essa conquista da tal liberdade de expressão está a custar-nos caro, muito caro, mas obviamente não custa a todos.
Afinal o tempo dos maus foi o passado e é o presente.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!?
Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!

e já agora
cito da notícia
governo vai manter o valor das portagens cobradas nas pontes sobre o rio Tejo.
O ministério das Finanças informar que "o Governo respeita a decisão (do Tribunal de Justiça Europeu)" garantindo que "o valor das portagens pago pelos utentes irá manter-se".
O Governo decide assim cumprir a decisão de Bruxelas mas não fazendo reflectir o aumento do IVA no preço pago pelos portugueses nas portagens.
e pergunto
quem vai pagar a diferença?
Resposta.. os desgraçados do costume
governo vai manter o valor das portagens cobradas nas pontes sobre o rio Tejo.
O ministério das Finanças informar que "o Governo respeita a decisão (do Tribunal de Justiça Europeu)" garantindo que "o valor das portagens pago pelos utentes irá manter-se".
O Governo decide assim cumprir a decisão de Bruxelas mas não fazendo reflectir o aumento do IVA no preço pago pelos portugueses nas portagens.
e pergunto
quem vai pagar a diferença?
Resposta.. os desgraçados do costume
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pvg80713 Escreveu:Governo garante que portagens sobre o Tejo não vão aumentar
O Ministério das Finanças assegurou hoje que o Governo português vai conformar-se com o acórdão desta manhã do Tribunal europeu de Justiça, que obriga a que a taxa de IVA nas portagens das travessias sobre o Tejo passe de 5% para 20%. Mas, segundo o porta-voz de Teixeira dos Santos, os utentes das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama não vão sentir no bolso o impacto desta decisão, que deverá, portanto, ser acomodada pelos cofres do Estado ou pela empresa concessionária, a Lusoponte.
mais impostos para nós pagarmos, isto está cada vez melhor, para além do que já havia agora ainda vamos ter de pagar aos pescadores, aos camionistas, aos utilizadores da Ponte 25 de Abril, arregacem as mangas e ao trabalho!


Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
Realmente
nesse tempo tinhamos de pensar naquilo que diziamos
porque havia sempre alguém que se preocupava em nos ouvir.....
Infelizmente hoje em dia falamos, falamos, gritamos, gritamos...
PEDIMOS SOCORRO ...
mas
NINGUÉM NOS OUVE
abraço
mcarvalho
porque havia sempre alguém que se preocupava em nos ouvir.....
Infelizmente hoje em dia falamos, falamos, gritamos, gritamos...
PEDIMOS SOCORRO ...
mas
NINGUÉM NOS OUVE
abraço
mcarvalho
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RicHochet , no tempo dos maus nao davas a tua opiniao como o fazes agora. Sim, a liberdade de opiniao tem um preço, bom ou mau. Porque é que quando as coisas correm mal damos logo conosco a dizer que o que era preciso era 1 ditador e ter um pais atrasado e fechado é que era bom. Nao estamos a ter consequencias de 50 anos de pao e vinho sobre a mesa? Isto é mesmo o pais dos 3 F's , Fado, Fatima e Futebol
Os 2 primeiros ja nao nos ajudam, restam o 3º
Cumps
e ja agora, parece que nao vai haver alteracao da portagem:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... l=26&rss=0


Cumps
e ja agora, parece que nao vai haver alteracao da portagem:
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... l=26&rss=0
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- Registado: 7/10/2007 21:58
Quando eu era pequenino, era no tempo dos maus. O meu pai dizia que em Portugal mandava um senhor professor de Coimbra e que ele era mau. Mas no tempo dos maus não havia IVA. Mas agora é com certeza melhor porque os maus foram-se todos embora ou morreram, não sei, porque agora os senhores que mandam dirigem e decidem, são, toda a gente sabe, bons.
Quando eu era pequenino, a gasolina era a 2$50 o litro. Atestava-se o depósito de gasolina por pouco mais de 100$00, o equivalente a hoje 0,50€. Mas claro que isso foi no tempo dos maus. Agora o mesmo depósito custa cerca de 50,00€, mas é melhor porque agora mandam os bons.
Quando eu era pequenino não havia IA, nem parquímetros nas cidades, nem imposto único automóvel. Mas claro, isso foi no tempo dos maus. Agora mandam os bons e é melhor assim.
Quando eu era pequenino, a fruta tinha cheiro e sabor, e dava gosto comer uma boa peça de fruta. Mas claro, agora é melhor porque a fruta não cheira a nada, nem sabe a nada, sendo apenas grande. Mas os senhores bons que vieram depois dos maus, decidiram que é melhor assim.
Quando eu era pequenino diziam que havia uma coisa chamada monopólios e isso era mau porque os donos eram maus. Mandavam também os senhores maus que eram amigos dos maus que eram donos dos monopólios e era tudo mau. Havia até um senhor almirante mau que era dono da frota do bacalhau, e isso era mau, mas lembro-me que até os pobres conseguiam comer bacalhau.
Agora já quase não há bacalhau, e o que há é para os ricos, mas é melhor assim, porque agora mandam os bons.
Quando eu era pequenino, não havia contratos a prazo, é certo que se podia ser despedido de um dia para o outro, mas raramente acontecia, e se acontecesse arranjava-se trabalho com muito maior facilidade do que hoje. Mas claro, nessa altura mandavam os maus. Agora há desemprego como nunca houve, os patrões queixam-se que não podem despedir como querem, e isso é bom, porque agora mandam só os bons.
Quando eu era pequenino, diziam que não havia liberdade, mas claro que isso era no tempo dos maus. Agora que eles acabaram, temos toda a liberdade do mundo, desde que evidentemente não ponhamos em causa os bons que agora mandam e que decidem tudo bem para nós vivermos todos bem.
Quando eu era pequenino, diziam que éramos pobres, mas isso foi no tempo dos maus. Hoje é tudo rico como se pode constatar facilmente, mas hoje mandam os bons.
Quando eu era pequenino, havia muita coisa mal de facto. Mas agora que sou grande, que é tudo tão bom porque só governam os bons, dá gosto ser roubado todos os dias por eles, de várias formas e em toda a linha. Dizem que têm legitimidade democrática para o fazer. E se em Bruxelas os que lá estão detectam que ainda não somos roubados o suficiente, até têm um tribunal para repôr a verdade dos factos.
Claro que não tenho saudades de quando era pequenino. Só tenho pena que os maus desse tempo, tenham sido nalgumas coisas muito melhores, do que os bons de hoje.
Quando eu era pequenino, a gasolina era a 2$50 o litro. Atestava-se o depósito de gasolina por pouco mais de 100$00, o equivalente a hoje 0,50€. Mas claro que isso foi no tempo dos maus. Agora o mesmo depósito custa cerca de 50,00€, mas é melhor porque agora mandam os bons.
Quando eu era pequenino não havia IA, nem parquímetros nas cidades, nem imposto único automóvel. Mas claro, isso foi no tempo dos maus. Agora mandam os bons e é melhor assim.
Quando eu era pequenino, a fruta tinha cheiro e sabor, e dava gosto comer uma boa peça de fruta. Mas claro, agora é melhor porque a fruta não cheira a nada, nem sabe a nada, sendo apenas grande. Mas os senhores bons que vieram depois dos maus, decidiram que é melhor assim.
Quando eu era pequenino diziam que havia uma coisa chamada monopólios e isso era mau porque os donos eram maus. Mandavam também os senhores maus que eram amigos dos maus que eram donos dos monopólios e era tudo mau. Havia até um senhor almirante mau que era dono da frota do bacalhau, e isso era mau, mas lembro-me que até os pobres conseguiam comer bacalhau.
Agora já quase não há bacalhau, e o que há é para os ricos, mas é melhor assim, porque agora mandam os bons.
Quando eu era pequenino, não havia contratos a prazo, é certo que se podia ser despedido de um dia para o outro, mas raramente acontecia, e se acontecesse arranjava-se trabalho com muito maior facilidade do que hoje. Mas claro, nessa altura mandavam os maus. Agora há desemprego como nunca houve, os patrões queixam-se que não podem despedir como querem, e isso é bom, porque agora mandam só os bons.
Quando eu era pequenino, diziam que não havia liberdade, mas claro que isso era no tempo dos maus. Agora que eles acabaram, temos toda a liberdade do mundo, desde que evidentemente não ponhamos em causa os bons que agora mandam e que decidem tudo bem para nós vivermos todos bem.
Quando eu era pequenino, diziam que éramos pobres, mas isso foi no tempo dos maus. Hoje é tudo rico como se pode constatar facilmente, mas hoje mandam os bons.
Quando eu era pequenino, havia muita coisa mal de facto. Mas agora que sou grande, que é tudo tão bom porque só governam os bons, dá gosto ser roubado todos os dias por eles, de várias formas e em toda a linha. Dizem que têm legitimidade democrática para o fazer. E se em Bruxelas os que lá estão detectam que ainda não somos roubados o suficiente, até têm um tribunal para repôr a verdade dos factos.
Claro que não tenho saudades de quando era pequenino. Só tenho pena que os maus desse tempo, tenham sido nalgumas coisas muito melhores, do que os bons de hoje.
Governo garante que portagens sobre o Tejo não vão aumentar
O Ministério das Finanças assegurou hoje que o Governo português vai conformar-se com o acórdão desta manhã do Tribunal europeu de Justiça, que obriga a que a taxa de IVA nas portagens das travessias sobre o Tejo passe de 5% para 20%. Mas, segundo o porta-voz de Teixeira dos Santos, os utentes das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama não vão sentir no bolso o impacto desta decisão, que deverá, portanto, ser acomodada pelos cofres do Estado ou pela empresa concessionária, a Lusoponte.
O Ministério das Finanças assegurou hoje que o Governo português vai conformar-se com o acórdão desta manhã do Tribunal europeu de Justiça, que obriga a que a taxa de IVA nas portagens das travessias sobre o Tejo passe de 5% para 20%. Mas, segundo o porta-voz de Teixeira dos Santos, os utentes das pontes 25 de Abril e Vasco da Gama não vão sentir no bolso o impacto desta decisão, que deverá, portanto, ser acomodada pelos cofres do Estado ou pela empresa concessionária, a Lusoponte.
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IVA nas portagens do Tejo
Tribunal de Justiça condena Portugal e obriga à subida do IVA nas portagens do Tejo
12/06/2008
O Tribunal europeu de Justiça condenou hoje o Estado português pelo facto de aplicar desde 1995 uma taxa reduzida de IVA, de 5%, nas portagens das travessias sobre o rio Tejo, quando a legislação comunitária obriga a que fosse cobrada a taxa normal, actualmente fixada em 20%.
Os juízes europeus deram, portanto, razão à Comissão Europeia, que sempre insistiu na natureza privada da concessionária que explora as travessias rodoviárias, a Lusoponte, para argumentar que a taxa correcta de IVA seria sempre a normal, e nunca a reduzida ou a nula.
O Executivo de José Sócrates será agora obrigado a ajustar os tarifários e a subir a taxa de IVA dos actuais 5% para 20%. Esta subida, caso seja integralmente reflectida sobre os utentes, significará um aumento considerável no preço das portagens.
No caso da Ponte 25 de Abril, o custo da travessia, que hoje oscila entre -1,30--5,95, seja agravado para -1,50--6,80. Na Vasco da Gama, o preçário passaria de -2,25--10,10 para -2,60--11,50.
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12/06/2008
O Tribunal europeu de Justiça condenou hoje o Estado português pelo facto de aplicar desde 1995 uma taxa reduzida de IVA, de 5%, nas portagens das travessias sobre o rio Tejo, quando a legislação comunitária obriga a que fosse cobrada a taxa normal, actualmente fixada em 20%.
Os juízes europeus deram, portanto, razão à Comissão Europeia, que sempre insistiu na natureza privada da concessionária que explora as travessias rodoviárias, a Lusoponte, para argumentar que a taxa correcta de IVA seria sempre a normal, e nunca a reduzida ou a nula.
O Executivo de José Sócrates será agora obrigado a ajustar os tarifários e a subir a taxa de IVA dos actuais 5% para 20%. Esta subida, caso seja integralmente reflectida sobre os utentes, significará um aumento considerável no preço das portagens.
No caso da Ponte 25 de Abril, o custo da travessia, que hoje oscila entre -1,30--5,95, seja agravado para -1,50--6,80. Na Vasco da Gama, o preçário passaria de -2,25--10,10 para -2,60--11,50.
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