Estado perdeu 20 milhões de ISP com queda de consumo
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Re: Estado perdeu 20 milhões de ISP com queda de consumo
Gncl_C Escreveu: Se os lucros descem ,não podem descer para o ISP e para o IVA aumentarem, ou houve mais consumo ou houve menos, os dois ao mesmo tempo não pode ser.
Se estiver errado corrigam-me por favor.
Poder pode, mas confirmar só fazendo as contas:
Decrescendo o consumo, diminuem as receitas de ISP (valor fixo por litro);
Aumentando o preço do litro, aumentam as receitas de IVA (valor de 21% sobre o preço)...
Agora só calculando se o aumento de receitas de IVA por litro, a multiplicar por x litros vendidos, compensa a quebra de receitas em ISP... e eu penso que sim, o Estado deve estar a ganhar bem com esta situação.
26-05-2008 - 22:16h
Constâncio contra descida do imposto sobre combustíveis
Governador desaprova aumento do investimento público
Por: Paula Gonçalves Martins
O governador do Banco de Portugal, Vitor Constâncio, é contra a descida de impostos, por considerar que a situação orçamental do País ainda não o permite.
Quando confrontado com a possibilidade de uma descida do Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP), o responsável, que falava à margem de um encontro promovido pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), respondeu dizendo que «infelizmente a nossa situação orçamental não permite».
No que se refere aos custos energéticos, o governador considera mesmo que esta alta dos preços do petróleo é um incentivo para a economia de energia e para o desenvolvimento de alternativas.
No entanto, e tendo em conta o impacto dessa alta no custo de vida, Vitor Constâncio considera que o Governo tem espaço para tomar medidas de compensação, que beneficiem os sectores mais carenciados da população, «medidas selectivas, específicas para os segmentos mais desfavorecidos», desde que «não ponham em causa a consolidação orçamental».
Durante o encontro, Constâncio tinha já afastado uma descida de impostos, por considerar que a margem de Portugal «é nula, a não ser que sejam revistas as metas a nível europeu», ou seja, a não ser que a Comissão Europeia venha a decidir alargar os prazos previstos no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), devido ao abrandamento da economia europeia. Mais do que isso, disse, também não há margem para aumentar a despesa, pelo que se mostrou contra a ideia, defendida por alguns, de aumentar o investimento público como forma de estimular a economia.
Apesar do aumento do nível de endividamento, o governador considera que «estamos numa situação que não oferecerá dificuldades inultrapassáveis». Os rácios de incumprimento do crédito está ainda abaixo dos 2% do total de crédito concedido, um valor que «no plano europeu é baixo».
Constâncio falou ainda da turbulência nos mercados financeiros, que «ainda não acabou». Disse que «os mercados estão a normalizar-se, à excepção dos interbancários», mas há «efeitos na economia real, que se traduzem numa desaceleração do crescimento e num crescimento do incumprimento do crédito».
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Estado perdeu 20 milhões de ISP com queda de consumo
A queda no consumo de combustíveis que o mercado nacional está já a registar, como consequência dos elevados preços, que desviam também muita da procura para Espanha, custou já aos cofres do Estado uma descida de 2% nas receitas do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP), o equivalente a 20 milhões de euros.
O número foi avançado pelo ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, à saída de uma audição na Assembleia da República. Mas o governante não se mostrou preocupado, até porque em contrapartida, o Estado encaixou mais receita de IVA, por força do aumento dos preços.
Sem quantificar este aumento, o ministro admitiu que é «claramente superior à perda registada no ISP», ou seja, uma coisa mais que compensa a outra e o Estado acaba por ganhar mais.
«A receita do IVA é que não pode baixar, se não teríamos um grande problema orçamental e aí sim, teríamos razões para estar preocupados», concluiu Teixeira dos Santos.
Segundo as contas do ministro, o preço do petróleo em euros subiu 39% de Abril do ano passado a Abril de 2008, já o preço da gasolina em venda ao público registou um acréscimo de 6,5%, enquanto o gasóleo aumentou 20,6%.
Por: Sónia Peres Pinto
http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html
Esta questão já foi levantada pelo Dr. Medina Carreira :
Os lucros do ISP baixaram porque o consumo de combustíveis caiu, logo a teoria de que é preciso manter os impostos altos para que as contas públicas se mantenham em ordem está provado que está errada.
Já agora queria dizer que os principais partidos concordam com isto, e quem diz isto, diz a Sra. MAnuela Ferreira.
Qual o motivo afinal para não baixarem o ISP?
É por causa das leis? Se é assim... é o parlamento que faz as leis, por isso se quisessem mesmo, baixavam.
Não baixando este imposto estão a espremer as pessoas desnecessariamente, a torná-las mais pobres, e a perder receitas.
Acho interessante dizerem que os lucros no IVA subiram e muito mas não apresentam números, enquanto que no ISP desceram. Desculpem lá, mas parece-me haver aqui uma contradição, visto que são directamente proporcionais.
Se os lucros descem ,não podem descer para o ISP e para o IVA aumentarem, ou houve mais consumo ou houve menos, os dois ao mesmo tempo não pode ser.
Se estiver errado corrigam-me por favor.
Editado pela última vez por Gncl_C em 11/6/2008 5:57, num total de 3 vezes.
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