Caldeirão da Bolsa

Ikeia de Paços de Ferreira, precisamente um ano depois.

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Ikeia de Paços de Ferreira, precisamente um ano depois.

por limpaesgotos » 31/5/2008 18:57

A cultura dos paises do Norte da Europa (estes são sempre bem vindos :clap: Até dá gosto trabalhar :mrgreen:). Fábrica Ikeia de Paços de Ferreira, precisamente um ano depois, conforme planeado e concerteza sem derrapagens orçamentais. O nosso primeiro até arregaçou as mangas ! :lol:

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Sócrates até arregaçou mangas para serrar tronco na fábrica Ikea
Primeiro-ministro inaugurou primeira de três unidades um ano após o anúncio
11h00m
José Vinha
O primeiro-ministro José Sócrates inaugurou, esta sexta-feira, em Paços de Ferreira, a primeira unidade de produção de móveis da Swedwood na Península Ibérica, uma das três fábricas a construir naquele concelho pelo grupo industrial da IKEA.

Com um investimento de 135 milhões de euros, a Swedwood Portugal anunciou que criará, até ao final de 2012, mais de 550 postos de trabalho directos.

"O melhor espanta-espíritos para a crise". O desabafo público foi proferido pelo ministro da Economia, Manuel Pinho, que acompanhou Sócrates na visita à primeira unidade industrial do grupo sueco. Um "sound bite" feliz porque resume o regresso do chefe do Governo ao primeiro grande investimento estrangeiro no país, na Era Sócrates.

Há cerca de um ano, Sócrates lançou a primeira pedra deste investimento e a sua presença na inauguração da fábrica, que já labora há algum tempo, serviu para mostrar que "estes investimentos servem para enfrentar as dificuldades". Uma delas adivinhava-se titânica porque o primeiro-ministro tirou o casaco e ficou em mangas de camisa ao ser desafiado a cortar um tronco de árvore com uma serra de fita manual, com o chairman do grupo Swedwood, Bruno Winborg. Porém, metade do tronco já estava serrado e a dificuldade aparente foi superada debaixo de uma chuva de palmas.

Segundo Sócrates, que começou o discurso em inglês, "somos um país amigo dos investidores", e mais uma vez felicitou a Administração Pública "por ter dado uma resposta rápida" aos suecos, em apenas sete meses, cativando um importante investimento para Portugal. Resposta rápida teve, também, a autarquia local que conseguiu em tempo recorde abrir uma estrada entre Seroa e o empreendimento em Penamaior.

A visita às instalações foi célere, e uma lamentável troca de horários impediu que o JN acompanhasse a visita. À espera da comitiva ministerial estava um casal de Gondomar que não cabia em si de contente. Pais de um dos novos gestores da fábrica, o casal preferiu omitir a identidade, mas explicou que há uma convicção forte de que a empresa instalou-se em Paços de Ferreira "para ficar". "O país está habituado à deslocalização de empresas estrangeiras que fogem quando os negócios não correm bem. Mas neste caso parece-me que isso não vai acontecer", desabafou a mulher.

Mais duas fábricas

Com um investimento de 135 milhões de euros, o primeiro complexo industrial Swedwood na Península Ibérica inclui uma área total de instalações com 128,5 metros quadrados numa área total de 350 mil metros quadrados. A primeira unidade, operacional desde final de Fevereiro, com uma área de 38 mil metros quadrados, produz móveis de estrutura alveolar.

A segunda fábrica deverá começar a funcionar no Outono, numa área de 38 mil metros quadrados e irá produzir portas de cozinha. A terceira fábrica, com 28 mil metros quadrados, ficará operacional durante o próximo ano e produzirá móveis.

A esperança das operárias 430, 316 e 334

Se a felicidade se reflecte no olhar, estas mulheres parecem felizes mas cautelosas. Pelo menos, por agora, com meia dúzia de dias de trabalho na Ikea. Maria José Freitas (operária número 430), Zélia Barbosa (316) e Custódia Nunes (334) trabalham há cerca de três meses na fábrica. Maria José, de 49 anos, e Zélia Barbosa, de 36 anos, têm em comum uma história dramática de vida: foram operárias da Lear de Valongo que fechou em 2007 e mandou para o desemprego cerca de 285 trabalhadores.

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Cumprimentos.
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