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MensagemEnviado: 9/2/2012 18:08
por L.S.S
Polícia Judiciária faz buscas na ASAE

Investigação sobre a eventual utilização indevida de viaturas pela ASAE leva PJ a fazer buscas nas instalações de Évora e Lisboa.

A Polícia Judiciária efectuou hoje buscas nas instalações da Autoridade da Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em Lisboa e em Évora, no âmbito de uma investigação sobre a eventual utilização indevida de viaturas daquela entidade.

"Por decisão do Tribunal Judicial de Évora, estiveram hoje nas instalações da ASAE, Direcção Regional do Alentejo (Évora) e nos Serviços Centrais (Lisboa), elementos da Polícia Judiciária", revelou à Lusa fonte da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).

Numa resposta enviada por email, a ASAE disse que a PJ esteve no local para "recolher elementos no âmbito da investigação de uma denúncia sobre a eventual utilização indevida de viatura(s) daquela Unidade Orgânica".

Questionada pela Lusa sobre a existência de funcionários suspeitos e sobre se a ASAE pretendia abrir algum processo disciplinar, a Autoridade da Segurança Alimentar e Económica não respondeu.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=537291

MensagemEnviado: 27/5/2008 20:30
por crusas
Também aplaudo mas quando cheguei a "porque não será Lisboa que o fará" ainda hestei se continuava a ler ou não...enfim.
Pessoas destas precisam-se!
No geral 4****

off-topic: ASAE

MensagemEnviado: 27/5/2008 20:21
por petar
Directora da ASAE no Norte critica inspecções que obrigaram IPSS a deitar comida fora e apela ao bom senso dos inspectores

Viana do Castelo, 27 Mai (Lusa) - A directora da ASAE no Norte, Fátima Araújo, criticou hoje algumas inspecções que obrigaram instituições de solidariedade social a deitar comida fora e pediu aos inspectores para serem "suficientemente sábios" para compatibilizar gastronomia tradicional com segurança alimentar.


"Tem algum jeito, numa altura em que se fala de crise mundial de fome, andarmos a deitar fora compotas que eram de instituições de caridade?", insurgiu-se Fátima Araújo.

"Se há tradição de feitura daquelas compotas, se as amorazinhas estavam fresquinhas, se há práticas centenárias, vamos mas é cuidar delas", acrescentou.

A inspectora-directora do Norte da ASAE (Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica) falava em Viana do Castelo, no decorrer de uma sessão de esclarecimento promovida pela Associação Empresarial e a PSP locais, em que marcaram presença os vários órgãos fiscalizadores das actividades económicas.

Confessando-se uma "acérrima defensora" da gastronomia tradicional, Fátima Araújo apelou aos inspectores da ASAE para serem"suficientemente sábios" de forma a compatibilizar aquela cozinha com as práticas de higiene e segurança, "para não haver problemas para a saúde pública".

Incentivou ainda os empresários da restauração para se mexerem e tratarem das suas vidas, pelo que é "único, como o cabritinho da Serra d`Arga, o arroz de cabidela ou os rojões à minhota".

"Lutem pelo que é vosso, porque não será Lisboa que o fará", disse ainda, defendendo que a solução para a gastronomia e os produtos tradicionais poderá passar pela deslocação para as câmaras dos médicos veterinários actualmente afectos ao Ministério da Agricultura.

"O que estarão a fazer os médicos veterinários da Agricultura, que o senhor ministro está mortinho por os pôr naquela coisa que se chama mobilidade? Por que é que não se põe esses médicos à procura das soluções ideais, junto das câmaras, criando espaços colectivos para a realização de inspecções sanitárias que assegurem o cumprimento dos requisitos legais?", questionou.

Fátima Araújo garantiu que se, por culpa da ASAE, a gastronomia tradicional se perder, abandonará o organismo.

"Porque, se isso acontecer, não cumpri o meu papel", afirmou.

Lembrou que já leva 34 anos em órgãos de polícia criminal e que tem tido "bom senso" no desempenho da sua actividade, fazendo um apelo a todos os outros inspectores para que também o tenham, sendo "suficientemente sábios" para compatibilizar gastronomia tradicional com segurança alimentar.

Nesse sentido, apelou aos empresários para que se insurjam e, até, a contactem directamente, caso algum inspector os autue por, por exemplo, terem pó numa prateleira ou por disponibilizarem pau de canela para os clientes mexerem o açúcar do café.

"Eu, enquanto for directora, não vou permitir que isso aconteça", garantiu.

Fátima Araújo pediu mesmo aos empresários presentes na sessão para não fazerem "perguntas difíceis", quando um deles a questionou sobre o arroz de sarrabulho, os enchidos e os chouriços feitos em casa.

"Não me façam perguntas difíceis, não me obriguem a dizer coisas que eu não quero", rematou.

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