Bulgária cancela contrato de 715 milhões com construtoras po
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Olá Pata,
Não me espanta muito a notícia. É deveras interessante acompanhar, também por estas paragens, a forma como algumas construtoras prosperam de forma exponencial enquanto outras não se percebe muito bem porque é que não estão na crista da onda do verdadeiro dilúvio de petrodólares, coadjuvado com o calendário eleitoral, que a alta do crude tem proporcionado. A MSF joga claramente noutro campeonato assim como a Somague. A Abrantina, segundo me disseram foi comprada pelo Grupo Lena, e a única obra que vi deles por cá foi mesmo em Luena, Moxico.
Resumindo, na minha opinião, a crise do crédito é uma excelente desculpa para muitos desaires proporcionando, em simultâneo, uma oportunidade única para se fazerem operações que, noutras circunstâncias, haveria, provavelmente, maiores dificuldades em concretizá-las. E isto num contexto global.
Um abraço,
MozHawk
Não me espanta muito a notícia. É deveras interessante acompanhar, também por estas paragens, a forma como algumas construtoras prosperam de forma exponencial enquanto outras não se percebe muito bem porque é que não estão na crista da onda do verdadeiro dilúvio de petrodólares, coadjuvado com o calendário eleitoral, que a alta do crude tem proporcionado. A MSF joga claramente noutro campeonato assim como a Somague. A Abrantina, segundo me disseram foi comprada pelo Grupo Lena, e a única obra que vi deles por cá foi mesmo em Luena, Moxico.
Resumindo, na minha opinião, a crise do crédito é uma excelente desculpa para muitos desaires proporcionando, em simultâneo, uma oportunidade única para se fazerem operações que, noutras circunstâncias, haveria, provavelmente, maiores dificuldades em concretizá-las. E isto num contexto global.
Um abraço,
MozHawk
Bulgária cancela contrato de 715 milhões com construtoras po
Estes são os tipos de efeitos que iremos assistir por via da dificuldade de tomada de dívida fruto da crise financeira:
Bulgária cancela contrato de 715 milhões com construtoras portuguesas
22/05/2008
O Governo búlgaro anunciou hoje que cancelou um contrato de 715 milhões de euros atribuídos a um consórcio liderado por três construtoras portuguesas - MSF, Lena e Somague - depois destas terem falhado o prazo para angariar os fundos necessários para avançar com a obra.
De acordo com a Bloomberg, o Governo da Bulgária tinha dado o prazo limite de 14 de Maio para o consórcio angariar os fundos necessários, algo que as companhias não cumpriram.
A concessão ganha em 2005 pela MSF (21% do consórcio), Construtora do Lena (15%) e Somague (15%) - em conjunto com outras duas empresas estatais búlgaras, a Automagistraly (25%) e a Technoexportstroy (24%) - liga a fronteira da Bulgária com a Sérvia (em Kalotina) ao Mar Negro (porto de Burgas), passando por Sofia, capital búlgara, e pela segunda maior cidade da Bulgária, Plovdiv.
O contrato de 35 anos para a construção e gestão das auto-estradas, numa extensão de 450 quilómetros, foi assinado com o anterior Governo búlgaro e levantou polémica, por ter sido atribuído sem concurso público.
A concessão é vital para a Bulgária, uma vez que acelera a ligação do país com a União Europeia e a velocidade de percorrer o país em auto-estrada. O Governo está já à procura de alternativas para a construção da auto-estrada.
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