Eu diria, Alguns Portugueses trabalham 139 dias só para pagar impostos, outros que podem trabalhar, estão o ano inteiro de costas ao alto, a viver á custa do estado ! E temos terras de cultura abandonadas, matas para limpar, floresta queimada para reflorestar, etc, etc.
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Fisco: Portugueses trabalham 139 dias só para pagar impostos
Lisboa, 14 Mai (Lusa) - Os portugueses precisarão este ano de trabalhar 139 dias só para pagar impostos, até ao dia 19 de Maio, e apenas daí em diante o salário se torna verdadeiro rendimento líquido, indica um estudo hoje apresentado .
O Dia de Libertação dos Impostos (DLI), em que a cobertura da carga fiscal pelos rendimentos dos cidadãos fica completa, acontece este ano a 19 de Maio, mais um dia de trabalho que o fisco consoem em comparação com 2007, segundo o estudo do Gabinete de Análise Económica da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com a Associação Industrial Portuguesa (AIP).
Para António Pinto Barbosa, o coordenador do estudo, o indicador DLI não adianta nada em relação às contrapartidas que o Estado presta aos contribuintes pelo cumprimento das suas obrigações fiscais.
Na apresentação do estudo, Pinto Barbosa referiu o caso da Suécia, país onde os contribuintes precisarão de trabalhar até meados de Junho para atingirem o seu DLI, mas sem qualquer sentimento de insatisfação, uma vez que as contrapartidas que recebem do Estado em serviços e o retorno da carga fiscal em benefícios sociais são vistos como largamente compensadores.
"O DLI pode ser mais pequeno e estar associado a uma menor qualidade de serviços recebida em contrapartida ou pode ser maior e representar uma maior qualidade dos serviços que se recebe em troca", disse o professor da faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa.
O coordenador do estudo não aponta um `dia óptimo` como DLI, mas o presidente da AIP, Jorge Rocha de Matos, afirmou que, em termos de sensibilidade da população, esse dia seria "aquele em que as pessoas não reclamam tendo em conta aquilo que recebem em relação àquilo que pagam".
Pinto Barbosa identificou ainda um efeito de "anestesia", a que chamou também "ilusão fiscal", causada pelo fraccionamento do pagamento dos impostos ao longo do ano, que não permite aos contribuintes terem a real percepção do peso da carga tributária.
"O governo, conhecedor desta anestesia, tende a aproveitar para distribuir o peso dos impostos da maneira menos dolorosa e [à qual] os contribuintes oferecem menos resistência", explicou.
Para Pinto Barbosa é também "fundamental" ter em conta outro indicador, o Dia da Libertação do Sector Público, que incide sobretudo na despesa pública e tem um peso de médio e longo prazo na economia.
Por isso, considerou Pinto Barbosa, o sector público tem maiores implicações no nível de competitividade do país, sobretudo em relação a Espanha, um país de referência para a realidade portuguesa.
De acordo com as previsões do estudo hoje apresentado, os portugueses vão precisar de 168 dias de trabalho - até 17 de Junho - para cobrir a totalidade das despesas públicas representada no indicador DLSP, mais um dia que em 2007.
Perante esta realidade, o professor da Universidade Nova afirmou que "a evolução dos dois indicadores faz recear alguma estagnação em 2008 nos progressos obtidos em termos de consolidação orçamental".
IMA.
Lusa/Fim.
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