CALDEIRÃO DE BOLSA

sim vold foi (Electrónica de Energia I e II ?). ele é (foi?) o dono da empresa Domótica onde trabalham alguns ex-colegas.
quanto aos carros, começo a pensar que os lobbies podem ter "lixado" algumas boas soluções...
mas com o petróleo a 200 ou a 500, será que essas soluções não vão ter que saltar das cartolas ?
abraço a todos

Querem carros baratos e com qualidade?
è so ir ao ebay dos eua e tem la pechinchas por tuta e meia. O probleam é que trazer carros desse país "subdesenvolvido" para um País de 1ª linha como o nosso ja custa um bocadito em imposots, enfim, va la que dizem que se o carro vier pel alemanha ou espanha fica muito mais barato.
Vejam so estes preços :

http://cgi.ebay.com/ebaymotors/Hummer-H ... 0237652453

http://motors.shop.ebay.com/items/musta ... kwZmustang

http://motors.shop.ebay.com/Cars-Trucks ... 20330Q20ci

pvg80713 Escreveu:ontem também recebi um daqueles emails que provávelmente é apenas teorias da conspiração e anti-americanas etc etc sobre EV's electrical vehicals.
Ou seja que talvez já fosse possivel hoje andarmos todos em veiculos electricos e não precisarmos do petroleo, mas que a industria americana e etc... nao querem !

cumprimentos a todos
pvg

Pelo que li, isso remonta oa principio do sec XX. Os transportes publicos em todas as cidades (onde havia)dos USA usavam energia electrica, e foi o lobby da industria petrolifera que fez pressao para serem substituidos por veiculos a gasolina. Não me custa pois acreditar q se durante todo o sec XX o esforço de investigação e desenvolvimento em motores electricos tivesse sido semelhante ao canalizado para motores de combustão interna, teriamos hoje em dia uma tecnologia e industria madura de produção de EV's.

curvedair Escreveu:
O problema não passa pelo motor assincrono ou outro, de forma alguma!... Os comboios da CP (por exemplo) usam esta tecnologia há muito tempo...

A questão é como armazenar e disponibilizar a energia eléctrica para este fim; o problema de capacidade das baterias!...

... E deixemos as teorias da conspiração de quem quer que seja!...

Desde dos primórdios do veículo automóvel, sempre houve soluções de carros eléctricos.

no caso dos comboios as travagens geram energia que é lançada na rede para uso de outros comboios.

não queria dizer com aquilo que aquela seria a "formula" ideal, o futuro provavelmente passa por um compromisso entre energias, a verdade é que se se consegue ir a lua tambem se consegue esse compromisso , e mais tarde ou mais cedo vai ser viável.

estou a falar pelas máquinas que vi e todas elas eram mais pequenas e provavelmente mais leves que um motor a combustão. não acredito que para já fossem capazes de igualar a potência de um carro de topo mas teriam viabilidade em modelos mais fracos.

pvg80713 Escreveu:vold,
o teu prof deve ser um ex colega meu. eu fui IST 83-89 Eng E e de C, Ramo Energia e Elect...
o director deste departamento era o Cenas Parvas... Sr Prof Dr Eng Sucena Paiva... secretario de estado psd...
o que estás a falar da máquina assincrona e recentemente das fuel cells... parece que ninguem quer falar........
abraço
pvg

não querendo fazer disto um chat não sei senão terá mesmo sido teu professor. é o professor Carlos Alegria.
tou nesse curso e muito provavelmente vou para esse ramo


de facto ninguem fala disto. houve um boom na tecnologia no último século sempre motivado pelo petróleo. acredito que esse boom só não continuou investindo noutro tipo de energia porque foi travado.

curvedair Escreveu:A questão é como armazenar e disponibilizar a energia eléctrica para este fim; o problema de capacidade das baterias!...

Junte-se o peso e espaço.

vold Escreveu:sinceramente penso que podíamos.. tenho uma cadeira de máquinas eléctricas e o último laboratorio que tive foi sobre a máquina assíncrona. esta máquina podia ser utilizada nos carros tendo como unico problema o arranque, que tem que ser feito de uma forma lenta para não queimar filamentos, mas que com a electronica adequada é perfeitamente controlado.

cada máquina destas permitiria a um carro fazer 500000km sem manutenção do motor (palavras do meu professor doutorado em energia), que é algo que no dias de hoje com os motores de otto ou diesel é impossível. a maquina usa corrente alternada, sendo que para converter a corrente da bateria é apenas necessário um conversor electronico, muito barato. o processo de carregamento da bateria é realizado nas travagens. a máquina tem um rendimento na ordem dos 90%, é também muito barata e já existe há decadas.

o futuro passa dos automóveis passa por esta máquina. e certamente que não se investiu nesta tecnologia há mais tempo porque afecta os interesses de muitas grandes empresas e não só americanas.

O problema não passa pelo motor assincrono ou outro, de forma alguma!... Os comboios da CP (por exemplo) usam esta tecnologia há muito tempo...

A questão é como armazenar e disponibilizar a energia eléctrica para este fim; o problema de capacidade das baterias!...

... E deixemos as teorias da conspiração de quem quer que seja!...

Desde dos primórdios do veículo automóvel, sempre houve soluções de carros eléctricos.

vold,
o teu prof deve ser um ex colega meu. eu fui IST 83-89 Eng E e de C, Ramo Energia e Elect...
o director deste departamento era o Cenas Parvas... Sr Prof Dr Eng Sucena Paiva... secretario de estado psd...
o que estás a falar da máquina assincrona e recentemente das fuel cells... parece que ninguem quer falar........
abraço
pvg

pvg80713 Escreveu:ontem também recebi um daqueles emails que provávelmente é apenas teorias da conspiração e anti-americanas etc etc sobre EV's electrical vehicals.
Ou seja que talvez já fosse possivel hoje andarmos todos em veiculos electricos e não precisarmos do petroleo, mas que a industria americana e etc... nao querem !

cumprimentos a todos
pvg

Isto ajudará a perceber um pouco.

http://en.wikipedia.org/wiki/General_Motors_EV1

pvg80713 Escreveu:ontem também recebi um daqueles emails que provávelmente é apenas teorias da conspiração e anti-americanas etc etc sobre EV's electrical vehicals.
Ou seja que talvez já fosse possivel hoje andarmos todos em veiculos electricos e não precisarmos do petroleo, mas que a industria americana e etc... nao querem !

cumprimentos a todos
pvg

sinceramente penso que podíamos.. tenho uma cadeira de máquinas eléctricas e o último laboratorio que tive foi sobre a máquina assíncrona. esta máquina podia ser utilizada nos carros tendo como unico problema o arranque, que tem que ser feito de uma forma lenta para não queimar filamentos, mas que com a electronica adequada é perfeitamente controlado.

cada máquina destas permitiria a um carro fazer 500000km sem manutenção do motor (palavras do meu professor doutorado em energia), que é algo que no dias de hoje com os motores de otto ou diesel é impossível. a maquina usa corrente alternada, sendo que para converter a corrente da bateria é apenas necessário um conversor electronico, muito barato. o processo de carregamento da bateria é realizado nas travagens. a máquina tem um rendimento na ordem dos 90%, é também muito barata e já existe há decadas.

o futuro passa dos automóveis passa por esta máquina. e certamente que não se investiu nesta tecnologia há mais tempo porque afecta os interesses de muitas grandes empresas e não só americanas.

acintra Escreveu:Claro que é elucidativo, mas Eu não estava a defender as marcas Indianas e Chinesas. Apenas confirmava que vai sempre haver normas que vão impedir a importação destas viaturas. Por exemplo a Geeley que a ex-Seat Portugal tentou importar, foi chumbada por emissão de gases diferentes entre a fase de aprovação Euro IV e a Euro V.
por isso é que optaram em importar para Africa em vez da Europa.

A Euro V andou a ser discutida muito tempo, por isso só não se preparou quem não quis. O problema é o do chico espertismo do estilo "vamos tentar entrar antes que mude!!!" Desta vez calhou mal... não entraram.

Sabes porque razão muitos dos motores a gasóleo europeus não entravam nos EUA? Porque lá as leis a nível de emissões para esse tipo de motores eram mais restritivas que na Europa.

Eu não tenho nada contra os chineses nem contra as suas empresas, desde que eles obedeçam às mesmas exigências que nós. Uma coisa posso garantir, se todos os organismos publicos fossem exigentes como a área automóvel, metade das importações da China ficavam à porta.

Fala-se muito na textil chinesa e na ameaça que representa... ora bem, os europeus têm de cumprir normas e mais normas e mais normas que encarecem os produtos em nome da segurança e ambiente... os chineses fabricam e exportam e não há cá Oko-Tex's ou regras do género. Ambiente? Qué isso?

Agora estão a mudar, mas o mal está feito e a industria europeu já levou porrada velha e nem toda sobreviveu. As que sucumbiram não voltam a abrir.

Claro que é elucidativo, mas Eu não estava a defender as marcas Indianas e Chinesas. Apenas confirmava que vai sempre haver normas que vão impedir a importação destas viaturas. Por exemplo a Geeley que a ex-Seat Portugal tentou importar, foi chumbada por emissão de gases diferentes entre a fase de aprovação Euro IV e a Euro V.
por isso é que optaram em importar para Africa em vez da Europa.

Obrigado JAM, parece que ainda não é desta que arranjo um carro barato para substituir o meu Twingo...

Um construtor europeu obsoleto é a Lada (Russia). Ora topem lá um crash teste de um modelo recente:

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É mau, mas mesmo assim muito melhor que o Briliance.

Já vi testes de smart da euro ncap e digo-te que não ficam tão maus como esses chineses....

silvaxico Escreveu:JAM, mas será assim tão caro adaptar estes carros da Tata às normas europeias?

Já agora, há por aí testes feitos aos Smart, Micra e outros semelhantes?

É que um A6 não está bem dentro da mesma gama...

Silvaxico, o Briliance tem aspiração de ser da gama média media /alta, tal como o A6 por exemplo. É preciso ter atenção que este crash test do Briliance é de 2007 e que o A6 é de 2005. Além disso o Briliance comparado com o Twingo de 1994 é aparentemente pior, se bem que os verdadeiros danos das batidas só mesmo os técnicos é que os conhecem. As imagens valem o que valem cientificamente, mas dão uma ideia das diferenças.

Qualquer carro que seja comercializado na Europa desde 2000 é garantidamente melhor do que este Briliance.... isto para não ser radical e atirar que qualquer carro de 1995 seria melhor...

Adaptar um carro às normais europeias em alguns casos poderá ser impossível. Tudo tem a ver com a base da concepção do carro, nomeadamente chassis e carroçaria, com estes dois componentes a serem desenvolvidos para deformarem e absorverem energia no sentido de minimizar os efeitos fisicos do impacto. Se reparares os carros bate e desfazem-se, mas o que varia é a deformação na forma e no nível a que se manifesta. Há carros que necessitariam de ser reconcebidos a partir do zero para que a sua base permitisse atingir os valores desejados.

ontem também recebi um daqueles emails que provávelmente é apenas teorias da conspiração e anti-americanas etc etc sobre EV's electrical vehicals.
Ou seja que talvez já fosse possivel hoje andarmos todos em veiculos electricos e não precisarmos do petroleo, mas que a industria americana e etc... nao querem !

cumprimentos a todos
pvg

Totalmente elucidativo! Bom apanhado, JAM! Ainda bem que têm o airbag que é para não verem que os eixos e o motor vem logo a seguir...vá lá vai!

JAM, mas será assim tão caro adaptar estes carros da Tata às normas europeias?

Já agora, há por aí testes feitos aos Smart, Micra e outros semelhantes?

É que um A6 não está bem dentro da mesma gama...

acintra Escreveu:Este carro e o nano, devem ser logo excluidos de comercialização na Europa e EUA devido ás normas de segurança.
Estas normas são de certa forma uma protecção para os fabricantes.
Temos o caso dos carros chineses para entrar na Europa, que quando se aproximam das normas em vigor, aparecem logo outras que provocam o chumbo de importação.

As normas não mudam todos os meses. Espero que isto elucide:

Made in China:

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Made in Japan

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Made in Germany

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Só para comparar, o citadino Renault Twingo de 1994 (há 14 anos atrás!):

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Agora um verdadeiro hino aos construtores chineses:

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E depois digam que são as normas que estão sempre a mudar e que estas existem para proteger os construtores...

Este carro e o nano, devem ser logo excluidos de comercialização na Europa e EUA devido ás normas de segurança.
Estas normas são de certa forma uma protecção para os fabricantes.
Temos o caso dos carros chineses para entrar na Europa, que quando se aproximam das normas em vigor, aparecem logo outras que provocam o chumbo de importação.

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... nipost.gif
Mensagem

Ou de uma bicicleta!

Alguém tem ideia de quanto mais caro ficará o carro com as alterações necessárias para passar esse teste?

Há muita gente que para ir de casa para o trabalho não precisa de mais do que um carro destes...

Se o carro conseguir homologação da segurança passiva na Europa, poderá cá chegar. O Tata não chega, porque aquilo num crash test desfaz-se em cacos. Não é à toa que ainda não se viram fotos dos crash teste feitos pela Tata, apesar desta afirmar que no crash teste frontal o carro estava de acordo com as normas eurpeias... dizem eles.

Era de uma coisa destas que eu precisava...

A Renault, a segunda maior fabricante automóvel da França, e a Nissan vão construir um automóvel "low cost" com a parceira indiana Bajaj. O veículo custará 2.500 dólares (1.680 euros) e pretende desafiar o Nano, da Tata Motors, como o mais barato daquele mercado.

O ULC, nome de código do veículo, estará pronto para comercialização em 2011, revelaram as fabricantes em comunicado conjunto, citado pela agência Bloomberg, acrescentando que, por ano, sairão da nova unidade de produção, a construir na Índia, cerca de 400 mil unidades.

Com este automóvel "low cost", a "joint venture" pretende fazer frente ao Nano da Tata Motors, modelo introduzido em Janeiro deste ano e que é vendido a 2.500 dólares, e cativar os consumidores indianos a trocar os veículos de duas rodas, pelos de quatro rodas.

O mercado automóvel da Índia tem apresentado um forte crescimento. Até ao final de Março, segundo a Bloomberg, as vendas de carros cresceram 12% para 1,2 milhões de veículos. No entanto, por cada carro vendido são comercializadas seis motas.