Caldeirão da Bolsa

Fim da globalização(.......)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Darwin

por xtech » 1/8/2008 10:50

Alguem falou em Malthus uns post atrás. Eu não estudei economia nem a sua relação com os estudos do Thomas Malthus.

No entanto, recordo-me dos seus estudos na área da biologia, e para mim, ele está certíssimo, considerando um ecossistema "fechado": a população aumenta exponencialmente, os recursos aumentam linearmente, o que acaba por causar problemas. Em adição a isto, uma maior população causa mais desperdício e esse desperdício acaba por ser uma das causas de mais problemas.

A título de exemplo, verificou-se que numa colónia de bactérias aumenta exponencialmente, até que: ou o alimento escasseia ou as toxinas resultantes do seu metabolismo acaba por matar muitas delas.

Transpondo isto para a situação actual... verificamos que teremos problemas (fomes, guerras, etc) se os recursos (alimentares, económicos, etc) não aumentarem na mesma razão da população, ou se os desperdícios da nossa actividade (poluição) começar a fazer vítimas (caso da china, por exemplo).

Em todo o caso, a raça humana tem outros factores negativos resultantes do desenvolvimento (aborto, homosexualidade, etc etc) que vão fazer com que a população cresça menos. Neste caso a população tenderá a manter-se constante ou mesmo a diminuir (como acontece em Portugal, exluindo imigração).

Mas isto é.. considerando um ecossistema fechado!

Uma solução no futuro passará pela "abertura do ecossistema": pela habitação de outros planetas, talvez, se conseguirmos chegar lá antes que haja a 3ª Guerra Mundial.

Portanto... a globalização é irreversível pq o ser humano é um ser social, e tem aumentado sempre desde a história as suas interconexões, mas a globalização é também "auto-reguladora" e tenderá a estabilizar no futuro com a estabilização da população.
"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" (F.P.)
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por Camisa Roxa » 1/8/2008 10:39

Milton Friedman faria hoje anos:

1 pequeno vídeo (com legendas) retirado do ordemlivre.org:

<object width="425" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/jfdZ2L78qsw&hl=pt-br&fs=1"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/jfdZ2L78qsw&hl=pt-br&fs=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" wmode="transparent" width="425" height="344"></embed></object>
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por sargotrons » 1/8/2008 10:01

No que dá a Globalização…………

A noite passada estive deprimido e liguei para o SOS Voz Amiga (800 20 26 69).
Fui atendido por um call center no Paquistão…
Disse-lhes que me queria suicidar.
Receberam a notícia com entusiasmo e perguntaram-me se sabia conduzir um camião.
Não faz mal!...
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por Camisa Roxa » 1/8/2008 9:48

Economista33 Escreveu:E o que é que tem acontecido desde a Idade Média, com algumas excepções? Globalização!
O que foram os Descobrimentos? Globalização!


exactamente, comércio livre = globalização
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por Economista33 » 31/7/2008 23:05

JAM Escreveu:
Camisa Roxa Escreveu:a globalização catapultou o mundo para os melhores índices de bem estar da História da Humanidade. Mesmo assim há quem queira voltar à idade da pedra....


Eu ia jurar que esses indices têm aumentado desde a idade média... mas afinal parece que só recentemente aumentaram. :shock: As coisas que tu me ensinas :mrgreen:

A visão do futuro vista pelo Scotch é muito pouco realista. Eu até sou um critico da globalização nos moldes em que foi feita, mas daí a partilhar essa visão, vai um longo caminho.


E o que é que tem acontecido desde a Idade Média, com algumas excepções? Globalização!
O que foram os Descobrimentos? Globalização!

Abr
 
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livro interessante

por nunovc » 30/7/2008 16:52

Livro muito bom (minha opinião!) que abrange estes ultimos temas:

The End of Poverty: Economic Possibilities for Our Time
Jeffrey D. Sachs

http://www.earth.columbia.edu/pages/endofpoverty/index

[Editado para colocar esta curta descrição]

"Extreme poverty can be ended, not in the time of our grandchildren, but our time." Thus forecasts Jeffrey D. Sachs, whose twenty-five years of experience observing the world from many vantage points has helped him shed light on the most vital issues facing our planet: the causes of poverty, the role of rich-country policies, and the very real possibilities for a poverty-free future. Deemed "the most important economist in the world" by The New York Times Magazine and "the world's best-known economist" by Time magazine, Sachs brings his considerable expertise to bear in the landmark The End of Poverty: Economic Possibilities for Our Time, his highly anticipated blueprint for world-wide economic success — a goal, he argues, we can reach in a mere twenty years.

Marrying vivid eyewitness storytelling with concrete analysis, Sachs provides a conceptual map of the world economy and the different categories into which countries fall, explaining why wealth and poverty have diverged and evolved as they have and why the poorest nations have been so markedly unable to escape the cruel vortex of poverty. The End of Poverty does not deliver its worldviews from on high: Sachs plunges into the messy realities of economies, leading his readers through his work in Bolivia, Poland, Russia, India, China, and Africa, and concludes with an integrated set of solutions to the tangled economic, political, environmental, and social issues that most frequently hold societies back.

P.S. - Existe em português
 
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por Camisa Roxa » 30/7/2008 13:24

para desmistificar de uma vez a globalização a todos os que ainda andam iludidos:

A Globalização é Fabulosa!

Por Tom G. Palmer

Tom G. Palmer é Senior Fellow do Cato Institute e Director da Cato University. O texto seguinte é uma versão resumida da comunicação apresentada por Palmer em várias universidades dos E.U.A. ao longo de 2002, tendo sido originalmente publicado em inglês com o título “Globalization is Grrrreat!” na Cato’s Letter, Outono 2002.

A globalização provoca sentimentos fortes em muita gente, mas hoje não vou falar muito de sentimentos. Vou falar de razões, lógica e evidência. È importante que os argumentos façam sentido, que possam ser verificados ou refutados, e que possamos cativar o coração através da mente. Espero poder cativar as vossas mentes para que assim coloquem os vossos corações ao lado da humanidade.

É comum que os oponentes da globalização utilizem o termo para descrever todas as características da vida humana que eles não apreciam. Eu usarei o termo “globalização”, de forma mais precisa, para me referir à diminuição ou eliminação das restrições estatais aos intercâmbios entre fronteiras e ao cada vez mais integrado e complexo sistema global de produção e trocas que emergiu como resultado. As interrogações que se colocam são as de saber os efeitos que a globalização realmente tem e se eles são benéficos ou prejudiciais.

A questão política fundamental é se uma fronteira deve ser utilizada para impedir as transacções que seriam permitidas se ambas as partes estivessem do mesmo lado dessa fronteira. Dever-se-à permitir aos produtores de trigo dos E.U.A. comprar telefones móveis a pessoas da Finlândia? Dever-se-à permitir aos tecelões do Gana vender camisas e calças aos operários alemães?

Eu acredito que a resposta é sim. Os oponentes da globalização, da esquerda e da direita, desde Ralph Nader a Patrick Buchanan e Jean Marie Le Pen, dizem que não. Antes de explicar o meu sim, devo enfatizar que o debate não é sobre a interacção de números mas antes sobre a interacção de pessoas reais, pessoas de carne e osso com corpos, mentes e vidas que são importantes e têm significado.

Para colocar alguma dessa carne e osso nos argumentos formais, permitam-me que vos conte uma história. O ano passado, um amigo maia que ensina antropologia na Guatemala levou-me às terras montanhosas maias. Ele disse-me que antropólogos da Europa e dos Estados Unidos que querem “estudar” os aborígenes se queixam de que muitas mulheres maias já não vestem quotidianamente os seus belos trajes indígenas feitos à mão. Essas peças estão crescentemente reservadas para ocasiões especiais como baptismos e casamentos. A reacção dos visitantes é quase unanimemente de horror . Os maias estão a ser despojados da sua cultura, afirmam eles. São as primeiras vítimas da globalização e do imperialismo cultural.

Os visitantes não se preocupam em perguntar às mulheres maias por que razão muitas delas não vestem as roupas tradicionais , mas o meu amigo fê-lo. As mulheres disseram-lhe que já não usam os seus vestidos feitos à mão porque eles se tornaram demasiado caros. O que significa as roupas feitas à mão terem-se tornado mais caras? Significa que o trabalho da mulher maia se tornou mais valioso. Em vez de passar horas e horas num tear manual a fazer um vestido para usar, ela pode empregar esse tempo a fazer esse mesmo vestido para vender a uma mulher em França e utilizar as receitas para comprar três outras peças de roupa – e óculos, ou um rádio, ou um medicamento para combater a febre dengue. Ou as mulheres podem fazer outros trabalhos e ainda assim ter capacidade para comprar mais coisas que valorizam. Não estão a ser roubadas. Elas tornaram-se mais ricas. E da sua perspectiva, isso não é uma coisa má; mas é uma grande decepção da perspectiva daqueles a quem o meu amigo chama os “turistas da pobreza” anti-globalizadores, que gostam de tirar fotografias a gente pobre colorida.

Assim, quando discutimos a globalização, devemos ter em conta as mulheres que fazem roupas que se estão a tornar demasiado caras para que elas as possam usar todos os dias. Essas são as pessoas de carne e osso cujo destino será decidido, para o melhor ou para o pior, pelo debate sobre a globalização. Tornar-se-ão mais ricas ou mais pobres? Terão vidas mais longas ou mais curtas? A resposta a estas questões depende de adoptarmos políticas sábias ou estúpidas.

Mitos sobre a Globalização

A Globalização destrói empregos: A política comercial não afecta o número de empregos, mas afecta o tipo de empregos que as pessoas têm. Se o proteccionismo aumenta o número de empregos em indústrias que competem com importações, ele reduz de forma correspondente o número de empregos em indústrias exportadoras, ou seja, nas indústrias que produzem bens que teriam sido trocados por bens que teriam sido importados mas que são agora mais caros devido às tarifas ou excluídos por quotas. As exportações são, afinal, o preço que pagamos pelas importações, tal como as importações são o preço que os estrangeiros pagam pelas nossas exportações, de tal forma que se reduzirmos através de uma tarifa o valor de bens importados, reduziremos também o valor de bens exportados para pagar essas importações. Isso traduz-se numa perda de empregos nas indústrias exportadoras.

A Globalização direcciona o capital para onde os salários são mais baixos e explora os trabalhadores mais pobres: Se fosse verdade que os fluxos de capital se dirigem para onde os salários são mais baixos, seria de esperar que o Burkina Faso e outros países pobres com baixos salários estivessem inundados de investimento externo. A afirmação tem implicações verificáveis, pelo que a podemos testar. Durante a década de 1990, 81% do investimento directo estrangeiro dos E.U.A. foi para três partes do mundo: o desesperadamente pobre Canadá, a empobrecida Europa Ocidental e o faminto Japão. Países em desenvolvimento (com salários em crescimento) como a Indonésia, o Brasil, a Tailândia e o México representaram 18%. O resto do mundo, incluindo toda a África, repartiram o 1% restante. Os investidores colocam o seu capital nos locais que lhes oferecem os maiores retornos, e em geral isso acontece onde os salários são mais altos, não mais baixos. Além disso, as empresas estabelecidas por investidores externos tendem a pagar salários mais altos do que as empresas locais, porque os estrangeiros querem atrair e reter os melhores trabalhadores.

O capital é exportado dos países ricos para o Terceiro Mundo criando sweatshops, que por sua vez exportam grandes quantidades de bens baratos para os países ricos, gerando excedentes comerciais nos países pobres e reduzindo a actividade industrial nos países ricos, de tal forma que todos ficam pior: Isto é um tipo de história que ouço frequentemente nas universidades.É tão confusa que é difícil saber por onde começar. Primeiro, não é possível ter simultaneamente um superavit na conta de capital e um superavit comercial. Se um país exporta mais do que importa, ele recebe algo em troca das suas exportações, e o que obtém é a propriedade de activos – ou investimento líquido – nos países para os quais exporta. Se um país importa mais do que se exporta – como os EUA têm feito nas últimas décadas – é necessário vender algo aos estrangeiros que lhe estão a enviar os seus produtos, e o que se vende são activos, tais como acções de empresas. A identidade contabilística fundamental é: Poupança – Investimento = Exportações – Importações. A maioria dos cenários aterrorizadores anunciados pelos oponentes da globalização assenta na simples ignorância dos elementos mais básicos da contabilidade do comércio internacional.

A globalização origina uma deterioração dos padrões ambientais e laborais: Outra falácia é a de que o capital flui para onde os padrões ambientais e laborais são mais baixos. Mas verifiquemos os factos. Os investidores investem nos locais onde os retornos são maiores, os quais tendem a ser onde a mão de obra é mais produtiva, os quais são onde as pessoas são, consequentemente, mais ricas – e as pessoas mais ricas tendem a exigir melhores, e não piores, condições ambientais e laborais. Os dois casos mais citados como exemplos de efeitos supostamente negativos sobre o ambiente dos acordos comerciais – os do “atum/golfinho” e “camarão/tartaruga” – revelam uma melhoria, não uma deterioração, na medida em que outros países adoptaram os padrões legais dos Estados Unidos para proteger os golfinhos e as tartarugas.

O mesmo se aplica às condições laborais. Os postos de trabalho nas empresas propriedade de estrangeiros são geralmente muito procurados, porque pagam melhores salários e oferecem melhores condições laborais do que as alternativas domésticas.

A globalização cria uma cultura norte-americana homogénea em todo o mundo: É de facto verdade que os Estados Unidos são culturalmente atraentes e que algumas pessoas – geralmente elites – se opõem a isso. Mas consideremos a moda que tomou todo o mundo, o pequeno mago inglês Harry Potter, ou a loucura que se instalou nas crianças de sete anos por todo o mundo há alguns anos com o fenómeno japonês do Pokemon, assim como com o também japonês Anime, a indústria cinematográfica indiana “Bollywood” e muitas outras contribuições de outras culturas, as quais nos enriqueceream a nós e a outros. Isto sem mencionar a comida tailandesa ou a capacidade de poder ouvir músicas gravadas em praticamente todas as línguas faladas no planeta. Se as culturas permanecerem hermeticamente seladas e estáticas, elas deixam de ser culturas humanas; convertem-se em exposições de museu. A globalização enriquece-nos culturalmente.

A globalização cria desigualdade: As causas do aumento e diminuição da desigualdade são complexas, mas há uma verdade substancial na afirmação de que a globalização gera desigualdade: o diferencial de riqueza entre os países que têm economias fechadas e aqueles que praticam o comércio livre continua a aumentar. Essa não é a desigualdade que os anti-globalizadores têm em mente. No interior dos países que abriram as suas economias ao comércio e ao investimentos, as classes médias cresceram, o que significa que existe menos desigualdade, e não mais.

Benefícios da Globalização

A globalização conduz à paz ao diminuir os incentivos para o conflito: O proteccionismo baseia-se numa mentalidade e num conjunto correspondente de políticas que enfatizam os interesses divergentes das nações. Em contraste, o comércio livre une os países em paz. Há um velho adágio que diz “quando os bens não podem atravessar as fronteiras, os exércitos certamente o farão”.

O comércio gera riqueza: Imaginem que alguém criou uma máquina que vos permitiria fazer passar por uma porta coisas que podem produzir de forma barata e obter por outra porta as coisas que gostariam de ter mas vos custam mais a produzir. Os australianos poderaim fazer passar ovelhas por uma porta e da outra sairiam automóveis e fotocopiadoras. Os japoneses poderiam empurrar videos e aparelhagens por uma porta e obter petróleo, trigo e aviões pela outra. O inventor dessa máquina seria louvado como um benfeitor da humanidade – até que Pat Buchanan ou Ralph Nader mostrassem que o invento é... um porto! Então, em vez de ser considerado um herói, o “inventor” seria vilipendiado como um destruidor de empregos – e pela sua falta de patriotismo. Mas qual é a diferença entre essa máquina maravilhosa e o comércio?

O comércio conduz a benefícios para todos: O erro mais comum dos proteccionistas é confundir vantagem absoluta com vantagem comparativa. Mesmo que a pessoa na primeira fila seja melhor que eu em tudo, ambos beneficiamos do comércio se ela se especializar naquilo que faz melhor e eu me especializar naquilo que faço melhor. O velho exemplo da dactilógrafa e do advogado aplica-se tanto entre fronteiras como dentro dos escritórios. O advogado pode escrever documentos jurídicos e dactilografar melhor que a secretária, mas ambos beneficiam se o advogado se especializar em escrever documentos jurídicos, os quais custam menos em termos de produção dactilográfica perdida, e a secretária se especializar em dactilografar, o que custa menos em termo de perda de argumentação jurídica, já que a secretária é melhor a dactilografar do que a redigir documentos jurídicos. O produto total é maior e ambos recebem mais rendimento. Essa é também uma razão pela qual o comércio está relacionado tão de perto com a paz. É em primeiro lugar pelo facto de as pessoas poderem ver os outros seres humanos como parceiros numa cooperação mutuamente benéfica, e não como rivais mortais, que a sociedade humana se torna possível. O comércio é a base primordial da civilização humana.

O comércio livre é o caminho mais rápido para a eliminação do trabalho infantil: Em todo o mundo, trabalham aproximadamente 250 milhões de crianças. A percentagem de crianças que trabalham tem vindo a cair – e não a aumentar – com o incremento do comércio e a globalização, e por razões relativamente óbvias. Os países pobres não são pobres por as crianças trabalharem. As crianças trabalham porque são pobres. Quando as pessoas enriquecem através da produção e do livre comércio, elas enviam as suas crianças para a escola, em vez de as mandarem para os campos. O comércio global é o caminho mais rápido para a eliminação do trabalho infantil e sua substituição pela educação infantil.

O comércio, a abertura e a globalização reforçam os governos democráticos e responsáveis e o Estado de Direito: À medida que as barreiras comerciais foram caindo, a percentagem de governos classificados como democráticos pela Freedom House aumentou dramaticamente. Dos 40% de países com maior abertura económica segundo o Economic Freedom of the World (co-publicado pelo Cato Institute), 90% são classificados como “livres” pela Freedom House. Pelo contrário, nos 20% de países com economias mais fechadas, menos de 20% foram classificados como “livres” e mais de 50% foram considerados “não livres”. O México é um bom exemplo; a abertura da economia mexicana através do Tratado de Livre Comércio da América do Norte tornou possível a vitória do presidente Vicente Fox e a ruptura do monopólio sobre o poder detido pelo Partido Revolucionário Institucional. Os defensores de governos democráticos e responsáveis e do Estado de Direito deveriam apoiar a globalização.

O livre comércio é um direito humano fundamental: Os anti-globalizadores e os proteccionsitas partem do pressuposto que têm o direito de usar a força para evitar que vocês e eu levemos a cabo trocas voluntárias. Mas os direitos fundamentais deveriam ser iguais para todos os seres humanos, e o direito de comerciar é um direito fundamental, de que disfrutam todos os seres humanos, independentemente do lado da fronteira em que possam viver. O comércio livre não é um privilégio; é um direito humano.

O comércio é algo distintivamente humano. Algo que nos diferencia de todos os outros animais. O comércio baseia-se na nossa faculdade de raciocinar e na nossa capacidade de persuadir. Como assinalou Adam Smith numa conferência em 30 de Março de 1763: “A oferta de um shilling, que para nós parece ter um significado tão simples e directo, é na realidade a oferta de um argumento para persuadir alguém a fazer algo de tal forma que se ajusta ao seu interesse”. Como ele notou, outros animais podem cooperar, mas não comerciam, e não comerciam porque não empregam a razão para persuadir.

O comércio não só é distintivamente humano, como é também uma característica distintiva da civilização, tal como salientou Homero na Odisseia. No Canto IX, quando Ulisses nos relata a sua chegada à terra dos Ciclopes, oferece-nos alguns pensamentos sobre as razões pelas quais os Ciclopes são “gigantes sem leis”. Ulisses observa que:

“Os Ciclopes não possuem nenhumas naus de faces pintadas de vermelho, nem artífices capazes de fabricar essas naus bem munidas de ponte, que, adequadas a todas as viagens, rumam na direcção das cidades povoadas, e tantas são as que transportam através do mar os homens que vogam de uns países para outros.”

Os Ciclopes são selvagens porque não comerciam. Vivem no mundo preferido pelos anti-globalizadores, um mundo sem comércio, um mundo em que toda a produção é local. O proteccionismo deve ser rejeitado não apenas porque é ineficiente. Ele deve ser rejeitado porque conduz ao conflito e à guerra, porque é imoral, e porque é contrário à civilização.

Tradução, autorizada, de André Azevedo AlvesFonte
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por Camisa Roxa » 3/7/2008 16:28

repara numa coisa Cubriclas: graças à globalização já não se trabalha por 1 tigela de arroz na China e na India, as classes médias destes 2 países crescem às dezenas de milhões ao ano!

são essas classes médias que antes só tinham 1 taça de arroz por dia para comer que hoje têm dinheiro nos bolsos e também querem comprar comida e carro e combustível (daí também a pressão sobre o preço das commodities).

São dezenas de milhões de pessoas que viviam no limiar da sobrevivência e que hoje reclamam o seu quinhão de bem estar ocidental!

e cada vez vão também reclamar mais direitos, mais férias, etc. até que daqui a 1 década ou 2 chegaremos ao ponto que o JAM refere de concorrência salutar

mas até lá a escolha é simplesmente: ou continuavam todos a morrer à fome ou sacrificavam-se a trabalhar para 1 dia atingirem a nossa situação...

mas o JAM só vê o mundo a preto e branco: para ele ou começavam já todos a ganhar o mesmo que nós com férias completas, seg social, sub desemprego etc. ou ficavam a morrer à fome nos campos...
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por Cubriclas » 3/7/2008 16:16

JAM Escreveu:Não, nessa altura é que a globalização fará sentido, porque deixará de existir a concorrência desleal. Ver as nossas empresas fechar para a produção passar para um país onde se trabalha por "uma tigela de arroz" não é concorrência leal. As nossas empresas têm custos com mão de obra e custos sociais, eles não têm. Então cria-se aqui o desemprego para se ir produzir lá.


Exactamente! :wink:
Camisa Roxa...diz que esta passagem está errada! :mrgreen: Apesar de seres de "direita" acredito que concordes com isto!
Abraço! :wink:
Uma boa análise é 90% do sucesso...os outros 10% é pura sorte...
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por Camisa Roxa » 3/7/2008 16:04

Merrill Lynch and Capgemini just released their 12th annual World Wealth Report, and the results are stunning. The wealth of the ultra-rich (those with assets of $30 million or more) grew 14.5 % between 2006 and 2007. The big surprise is how the geographical distribution of the rich is rapidly changing.

Brazil, India, and China proved to be powerhouses of wealth production in 2007. India saw a 23% increase in the number of high net worth individuals - in other words, millionaires. China and Brazil were not far behind, with increases of 20 and 19%, respectively. To top it off, the total wealth of the rich in Asia is expected to overtake that in Europe by 2012.


Alguém se lembra ainda dos rótulos esquerdistas de terceiro mundo? Ou de países subdesenvolvidos explorados pelo capitalismo? Ou da dicotomia Norte/Sul? Ou do Ocidente materialista e do Oriente espiritual?


Fonte

a cassete da globalização que só favorece os ricos está mais que gasta

a globalização foi o factor na História que tirou mais pessoas mais rapidamente da pobreza...
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por Sei lá » 1/5/2008 0:13

scotch Escreveu:A minha visão apocalíptica baseia-se no cada vez mais equilibrio dos vários povos,sociedades ou países no que diz respeito ao desenvolvimento!
É obvio que uma Indía, ou China nunca chegarão ao nível dos EUA ou UE,mas decerteza que deixaram de produzir bens a preços tão atrativos como agora.

Nessa altura a globalização deixara de fazer sentido!


Não, nessa altura é que a globalização fará sentido, porque deixará de existir a concorrência desleal. Ver as nossas empresas fechar para a produção passar para um país onde se trabalha por "uma tigela de arroz" não é concorrência leal. As nossas empresas têm custos com mão de obra e custos sociais, eles não têm. Então cra-se aqui o desemprego para se ir produzir lá.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!? :shock: Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!
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por scotch » 1/5/2008 0:06

Algumas opiniões baseiam-se num espaço temporal até 2020.A minha opinião baseia-se num espaço temporal próximo de 2050 ou superior!(alguns de nós já cá não estarão).
Por volta dessa altura a população mundial mais que triplicara!

Alguém Escreveu:se há algo que trouxe ao mundo foram produtos a preços baixos decorrentes do comércio livre

Preços baixos graças a quem?
Aos chineses, aos indianos e toda aquela gente do continente Asiático.Mas esta gente está gradualmente a passar para níveis de desenvolvimento superiores cada vez mais próximos dos nossos.

E depois quem vai garantir produtos a preços baixos?
Os Africanos?Neste momento não me parece!E também não me parece que se estejam a preparar para se tornarem no próximo destino de mão-de-obra barata.

A minha visão apocalíptica baseia-se no cada vez mais equilibrio dos vários povos,sociedades ou países no que diz respeito ao desenvolvimento!
É obvio que uma Indía, ou China nunca chegarão ao nível dos EUA ou UE,mas decerteza que deixaram de produzir bens a preços tão atrativos como agora.

Nessa altura a globalização deixara de fazer sentido!
 
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por Sei lá » 30/4/2008 17:27

trial Escreveu:Os participantes deste fórum acreditam na livre iniciativa aqui não há meios termos sim ou não.



Há meios termo sim, passaste por ele e nem deste por isso.

Tiveste o tempo em que os produtores se queixavam de ganhar pouco, mas a seguir tiveste o tempo dos preços iniciarem a subida, suportável, dando mais dinheiro a ganhar aos produtores, ou seja tiveste uma situação óptima, porque um aumento de 5 ou 10% no consumidor mal se nota, mas isso significa um aumento de margem enormissimo para o produtor... se não estiver um intermediário no meio a "comer". Essa foi a situação de meio termo.

A seguir veio o tempo em que os preços atingem valores insuportáveis, e não são bons tempos para ninguém que tenha dois olhos na cara.
O mercado cega... nem uma ida a Cuba resolve. Cuba?!? :shock: Phone-ix!! Eles são socialistas pá!!!!
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por Camisa Roxa » 30/4/2008 17:12

epa, todas menos o crescimento exponencial da massa humana; essa teoria já vinha dos anos 70 e o apocalipse afinal nunca chegou...

compare-se antes a actual situação com a dos anos 70, precisamente quando essa teoria surgiu:

década da estagflacção com preços elevados das commodities

razão: excesso de massa monetária em circulação como agora!

solução: é olhar quiçá para as receitas aplicadas no final dos anos 70/início dos anos 80
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por trial » 30/4/2008 17:09

. A tese de Malthus em 1798 previa escassez de alimentos e ...... .

"tese Singer-Prebish" de 1950 supunha uma "degradação dos termos de troca", com os preços das matérias-primas a descer face aos produtos industriais, o que exploraria os países pobres...

Até prova em contrario os dois estavam enganos ,sempre vai haver quem pense muitos acreditam que o fim do mundo esta próximo





[quote="Buzzzo1"]"Meio termo" ou entao algo que seja independente do "meio termo" e das "posiçoes extremadas"!

Num outro site( "o tal que pensa a finança") alguem colocou o dedo na ferida, mas parece que é mais facil ignorar factos, quando esses factos nao apoiam a "nossa opiniao":CRESCIMENTO EXPONENCIAL DA RAÇA HUMANA!
 
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por Buzzzo1 » 30/4/2008 16:51

"Meio termo" ou entao algo que seja independente do "meio termo" e das "posiçoes extremadas"!

Num outro site( "o tal que pensa a finança") alguem colocou o dedo na ferida, mas parece que é mais facil ignorar factos, quando esses factos nao apoiam a "nossa opiniao":CRESCIMENTO EXPONENCIAL DA RAÇA HUMANA!


http://www.youtube.com/watch?v=F-QA2rkpBSY(parte 1)
http://www.youtube.com/watch?v=Pb3JI8F9LQQ(parte 2)
http://www.youtube.com/watch?v=CFyOw9IgtjY(parte 3)
http://www.youtube.com/watch?v=yQd-VGYX3-E (parte 4)
http://www.youtube.com/watch?v=qHuwgxrTKPo(parte 5)
http://www.youtube.com/watch?v=-3y7UlHdhAU (parte 6)
http://www.youtube.com/watch?v=RyseLQVpJEI(parte 7)
http://www.youtube.com/watch?v=VoiiVnQadwE(parte 8)

buzzzo
 
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por trial » 30/4/2008 16:47

Os participantes deste fórum acreditam na livre iniciativa aqui não há meios termos sim ou não .

O aumento dos alimentos é uma grande oportunidades para os países subdesenvolvidos não tem sector secundário pouco no terciário seria no primário que estaria a sua salvação .

Mas países com grandes extensões com potencial agriculta não conseguem ser produtivos a culpa não a globalização, antes a falta dela .




JAM Escreveu:
trial Escreveu:Os profetas da desgraça aparecem em tempo de crise , estão agarrados as sua antigas ideologias .

Se os preços dos alimentares estão altos, protestam em nome dos pobres consumidores,

Antes, quando estavam baixos, protestavam em nome dos pobres produtores.


Pergunto se no vocabulário de algumas pessoas existe isto: "meio termo".
 
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por Sei lá » 30/4/2008 16:26

trial Escreveu:Os profetas da desgraça aparecem em tempo de crise , estão agarrados as sua antigas ideologias .

Se os preços dos alimentares estão altos, protestam em nome dos pobres consumidores,

Antes, quando estavam baixos, protestavam em nome dos pobres produtores.


Pergunto se no vocabulário de algumas pessoas existe isto: "meio termo".
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por trial » 30/4/2008 16:01

Os profetas da desgraça aparecem em tempo de crise , estão agarrados as sua antigas ideologias .

Se os preços dos alimentares estão altos, protestam em nome dos pobres consumidores,

Antes, quando estavam baixos, protestavam em nome dos pobres produtores.
 
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por atomez » 30/4/2008 15:10

Reflexos da Globalização

A noite passada estava deprimido e liguei para o SOS Voz Amiga (213544545).

Fui atendido por um Call Center no Paquistão.

Disse-lhes que me queria suicidar.

Receberam a notícia com entusiasmo e perguntaram-me se sabia conduzir um camião.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: dumb your thought

por Camisa Roxa » 30/4/2008 14:08

rotivnick Escreveu:A globalização trouxe benefícios mas também malifícios e um deles é a referida subida dos preços dos bens alimentares mais básicos.


peço desculpa mas isto é uma asneirada das grandes

a globalização se há algo que trouxe ao mundo foram produtos a preços baixos decorrentes do comércio livre que induziu à especialização e concorrência

se querem culpar a subida do preço dos bens alimentares culpem a máquina de imprimir dólares americana, os proteccionismos ao comércio livre de produtos agrícolas e os subsídios aos biocombustíveis

a ler: http://www.nytimes.com/2008/04/27/busin ... ref=slogin
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dumb your thought

por rotivnick » 30/4/2008 14:02

A globalização trouxe benefícios mas também malifícios e um deles é a referida subida dos preços dos bens alimentares mais básicos. Não seria descabido algum proteccionismo nas matérias primas referentes a esses bens. Quem não pensa assim, tem um umbigo gordo e deve gostar de olhar para ele, mas um dia, essa maneira de pensar trará consequencias nefastas para toda a sociedade.
 
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por Sei lá » 30/4/2008 12:08

Camisa Roxa Escreveu:se calhar aumentam desde há 10 000 anos; mas ao ritmo que aumentava na idade média só daqui a outros 10 000 anos chegávamos ao nível a que estamos hoje se não fosse a globalização e o comércio livre


... e a evolução humana, e o capitalismo, e a democracia... e até a revolução industrial que marcou o início de uma época de mudanças em apenas 200 anos superior a milénios de vida na terra. Se reparares, tudo começou há 200 anos, e desde então para cá tudo muda cada vez mais depressa.

Em 2020 as mudanças serão mais rápidas que foram em 2005 ou 2006, e mais do que foram em 1990 ou 1991. Justificar isto com a globalização é uma utopia.
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por Camisa Roxa » 30/4/2008 11:46

JAM Escreveu:Eu ia jurar que esses indices têm aumentado desde a idade média... mas afinal parece que só recentemente aumentaram.


se calhar aumentam desde há 10 000 anos; mas ao ritmo que aumentava na idade média só daqui a outros 10 000 anos chegávamos ao nível a que estamos hoje se não fosse a globalização e o comércio livre
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por Sei lá » 30/4/2008 10:00

Camisa Roxa Escreveu:a globalização catapultou o mundo para os melhores índices de bem estar da História da Humanidade. Mesmo assim há quem queira voltar à idade da pedra....


Eu ia jurar que esses indices têm aumentado desde a idade média... mas afinal parece que só recentemente aumentaram. :shock: As coisas que tu me ensinas :mrgreen:

A visão do futuro vista pelo Scotch é muito pouco realista. Eu até sou um critico da globalização nos moldes em que foi feita, mas daí a partilhar essa visão, vai um longo caminho.
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