
MozHawk fico à espera das memórias então. Seja como for obrigado pela partilha. 

Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/
http://teste.caldeiraodebolsa.jornaldenegocios.pt/viewtopic.php?f=3&t=61887
Woodhare Escreveu:MozHawk acho que me vais ter que explicar isso melhor porque não percebi muita coisa. Para ser sincero acho que as ajudas a Africa se devem aos grupos evangélicos do qual o Bush teve apoio e influência e que missionam fortemente em Africa.
Woodhare Escreveu:Quanto à China é um país que tem ajudado fortemente todos os países com que estabelece relações comerciais em Africa e têm apostado nos países que foram discriminados pelo Ocidente por não respeitarem os direitos humanos de forma grave.
Pata-Hari Escreveu:Bolo, sim, claro que concordo. E por não ser eu uma santa (também faço montes de disparates), acho que a realidade excede semmpre a minha imaginação. Melhorámos? e?
MozHawk Escreveu:Caro woodhare,
Antes de começar, um pequeno preâmbulo: abomino o Bush e tudo o que representa por diversas razões.
Quanto à ajuda a África, onde é que posso vomitar? O forte aumento da "ajuda" a África deve-se, essencialmente, a dois motivos: China e matérias-primas. Penso que não será necessário desenvolver mais.
Termino a referência aos EUA para referir um - de tantos outros possíveis - pequeno acontecimento, porque não foi alvo de grande cobertura noticiosa, que ocorreu por cá relativamente à refinaria do Lobito. A grande infraestrutura, a construir de raíz, e que permitiria a Angola resolver os seus problemas de profutos refinados e, inclusivamente, exportar, estava já em estado avançado de negociação com os chineses da Sinopec. De repente, o negócio foi cancelado tendo sido apontadas diversas razões. Em Março, o JA publicou uma pequena notícia, no caderno de economia e negócios, onde referia que a refinaria do Lobito seria construída tendo como parceira uma subsidiária da Halliburton de Dick Cheney. Eu também acho que foi por acaso...
Já agora, porque não referir o AGOA e a forma como têm evoluído as transacções comerciais entre os EUA e a África Sub-Sahariana? Valerá a pena referir que 93% das importações norte-americanas daquela área geográfica se referem a petróleo? E que muito do remanescente eram minérios?... E que a China tornou-se, em 2005, na principal origem das importações da África Sub-Sahariana (considerando os países isoladamente) com uma quota de mercado 30% superior à dos EUA quando um ano antes era apenas 15% superior? E olha que quando o AGOA foi apresentado em Moçambique, encontro em que participei, o ênfase que foi dado à "solução" americana para fazer África sair da "desgraça" foi enorme! Afinal, 7 anos depois, não passa de petróleo, alumínio, platina, ferro, aço e diamantes?
Pata,
Não sei se será tão assim...
Um abraço,
MozHawk
arnie Escreveu:é bonito ver o bush a ajudar os paises mais necessitados
o povo americano é que pode não achar muita piada pois enquanto ele ajuda os outros paises, os states estão practicamente falidos
arnie Escreveu:enquanto ele ajuda os outros, milhares de soldados morrem numa guerra criada por ele e quando chegam a casa, feridos fisicamente e mentalmente deixam de receber qualquer tipo de ajuda
Woodhare Escreveu:E já agora o Clinton mandou bombardear o Kosovo para mudar de assunto do caso Monica Lewinsky e as pessoas gostavam mais dele que do Bush.
Se bem entendi, esta é profunda! Tem autor?
pvg80713 Escreveu:pata,
doeu. mas ajudar outras pessoas parece-me um puzzle sem soluções simples...
cumprimentos
pvg
rsacramento Escreveu:não é mal exclusivamente luso
a dissolução dos valores (referidos neste tópico) é difundida pelos impérios, e progressivamente absorvida pelos bárbaros
Woodhare Escreveu:Eu curto o Bush e prefiro-o ao Clinton. Prefiro a politica de confrontação do que a politica de tensão. E além disso pondo de lado a megalomania messianica dos primeiros tempos curto a doutrina neo-conservadora e curto a maioria dos principios que o Bush defende publicamente. O free-trade, a politica de confrontação, o conservadorismo compassivo, a ajuda monetária apenas a países que dão mostras de querer evoluir e ter chamado ditadores aos ditadores.
Eles não começaram a guerra por causa do escândalo se bem me lembro mas ordenaram o bombardeamento para mudar o assunto.
Woodhare Escreveu:O problema do Bush foi o sistema de lealdades, que o levou a proteger demasiadamente os amigos e apoiantes mesmo quando estes estavam a fazer asneira.
arnie Escreveu:Woodhare Escreveu:Realmente a administração Bush deu mais ajudas monetárias a Àfrica do que a administração anterior, penso que mais do que quadriplicou as ajudas. No entanto ninguem gosta do Bush, mas o Geldof e o Bono Vox ou o Paul McCartney que sempre souberam tirar partido destas coisas para se promover toda gente gosta deles.
épa, que eu saiba, o bono, o geldof e o paul não invadiram nenhum país sem terem o apoio da ONU.
que eu saiba o bono, o geldof e o paul não criaram a maior divida publica jamais vista nos states.
que eu saiba o bono, o geldof e o paul entretêm milhões de pessoas com a sua musica enquanto o bush rouba-lhes o petroleo
que eu saiba o bono, o geldof e o paul tentam recolher dinheiro para ajudar todos os necessitados enquanto o bush ajuda maioritariamente paises com acesso directo ou indirecto a petroleo
todos tiram partido de algo, a diferença está nos valores que são transmitidos
Bush Has Quietly Tripled Aid to Africa
Increase in Funding to Impoverished Continent Is Viewed as Altruistic or Pragmatic
By Michael A. Fletcher
Washington Post Staff Writer
Sunday, December 31, 2006; Page A04
President Bush's legacy is sure to be defined by his wielding of U.S. military power in Afghanistan and Iraq, but there is another, much softer and less-noticed effort by his administration in foreign affairs: a dramatic increase in U.S. aid to Africa.
The president has tripled direct humanitarian and development aid to the world's most impoverished continent since taking office and recently vowed to double that increased amount by 2010 -- to nearly $9 billion.
The moves have surprised -- and pleased -- longtime supporters of assistance for Africa, who note that because Bush has received little support from African American voters, he has little obvious political incentive for his interest.
"I think the Bush administration deserves pretty high marks in terms of increasing aid to Africa," said Steve Radelet, a senior fellow at the Center for Global Development.
Bush has increased direct development and humanitarian aid to Africa to more than $4 billion a year from $1.4 billion in 2001, according to the Paris-based Organization for Economic Cooperation and Development. And four African nations -- Sudan, Ethiopia, Egypt and Uganda -- rank among the world's top 10 recipients in aid from the United States.
Beyond increasing aid to Africa, Bush has met with nearly three dozen African heads of state during his six years in office. He visited Africa in his first term, and aides say he hopes to make a return visit next year.
Although some activists criticize Bush for not doing more to end the ongoing genocide in the Darfur region of Sudan, others credit him for playing a role in ending deadly conflicts in Liberia, the Congo and other parts of Sudan. Meanwhile, Bush has overseen a steady rise in U.S. trade with Africa, which has doubled since 2001.
"He should be known for increasing -- doubling development assistance and tripling it to Africa after a period in which U.S. development assistance was essentially flat for decades," Secretary of State Condoleezza Rice said in a recent interview with the Associated Press. "He should be known for the largest single investment in AIDS and malaria, the biggest health investment of any government program ever."
To many longtime Africa supporters, all of this is surprising for a president who is often criticized as lacking curiosity about much of the world and who heads a political party traditionally skeptical of the efficacy of foreign aid.
But attacking African poverty has become a growing priority of some of the religious groups at the core of Bush's political base, and some lawmakers credit them with stoking the president's interest in the subject.
"The evangelical community raised the awareness of HIV and AIDS to the president," said Rep. Donald M. Payne (N.J.), the top-ranking Democrat on the House International Relations subcommittee on Africa. "When the Bush administration came in, HIV and AIDS were not an overwhelming priority. Now we have seen a total metamorphosis."
Current and former White House aides and independent analysts say Bush's interest in Africa is rooted in the numerous humanitarian crises that continue to bedevil the continent, as well as in the growing importance of Africa in a world increasingly linked by economics and terrorist threats.
Pata-Hari Escreveu:sim, os tolos é que pagam impostos, os tolos respeitam os outros (os lugares nas filas de espera, os lugares de estacionamento, a propriedade privada), os tolos fazem donativos (e sao acusados de serem demagogicos - vide tópico acerca de donativos de buffett e de outros. Até se questionou a honestidade das pessoas). A noçao de se fazer o que é certo só e apenas porque é certo perdeu-se no nosso país.