
Lloyd Blankfein, CEO da Goldman Sachs
Crise financeira pode estar perto do fim
Lloyd Blankfein e John Mack são presidentes de dois dos maiores bancos de investimento do mundo, a Goldman Sachs e a Morgan Stanley. Os dois defendem que a actual crise financeira tem os dias contados e poderá estar muito perto do fim.
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Ana Luísa Marques
anamarques@mediafin.pt
Lloyd Blankfein
CEO da Goldman Sachs
Lloyd Blankfein e John Mack são presidentes de dois dos maiores bancos de investimento do mundo, a Goldman Sachs e a Morgan Stanley. Os dois defendem que a actual crise financeira tem os dias contados e poderá estar muito perto do fim.
"Estamos mais perto do fim do que do princípio [da crise financeira]", disse Lloyd Blankfein, de 53 anos, CEO da Goldman Sachs, durante a Assembleia Geral de accionistas. Blankfein estima que a crise pode terminar no final do terceiro trimestre ou no início do quarto.
Ainda assim, Blankfein preferiu não se comprometer, afirmando que não fazia promessas sobre a duração da crise. "Nos eventos desportivos o último tempo é sempre o mais longo", comparou. "O mundo está nervoso e nós também", admitiu o CEO da Goldman Sachs.
No início da semana, John Mack, presidente executivo da Morgan Stanley, tinha defendido que a crise deverá durar mais dois trimestres.
Desde o início de 2007, a Goldman Sachs já foi obrigada a amortizar activos no valor de três mil milhões de dólares devido à crise do sector imobiliário de alto risco ("subprime"). As receitas do banco de investimento, no primeiro trimestre deste ano, caíram cerca de 53%, a maior queda desde 1999, ano em que o banco começou a ser cotado em bolsa.
O banco registou lucros recorde durante quatro anos consecutivos.
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