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MensagemEnviado: 6/4/2008 13:53
por Woodhare
Uma aljava cheia de setas...

MensagemEnviado: 6/4/2008 13:52
por Woodhare
Mais Jornal de Negocios:

ECONOMIA Publicado 4 Abril 2008
António Borges
"Os bancos são centros de controlo de empresas, o que é indesejável"
“Temos esta ideia de que a banca é um sector estratégico, crucial, muito importante para o País. Não é. É completamente irrelevante. A única coisa que a banca tem de fornecer é segurança aos depositantes e crédito de qualidade aos empresários, ponto final. Não tem nada de estratégico, tem é de funcionar bem."
Pedro Santos Guerreiro
psg@mediafin.pt


Para António Borges, o que prejudica a análise que se faz da importância nacional “é que em Portugal os bancos não são só bancos; são centros de controlo. Têm posições de controlo sobre muitas empresas, são donos. Isso é indesejável. É outra das coisas que vem do tempo do Dr. Salazar”.

Há poder a mais nos bancos portugueses? “Eu preferia que os bancos se limitassem ao negócio, que fizessem o seu negócio bem feito e deixassem o mercado funcionar no resto. A ideia dos bancos precisarem de ter uma posição de controlo na empresa X porque assim garantem o seu negócio nessa empresa é uma contradição e é contrária às mais elementares normas de ‘corporate governance’.”

Leia a grande entrevista a António Borges na edição hoje nas bancas do Jornal de Negócios


:mrgreen:

Straight Talk

MensagemEnviado: 6/4/2008 13:49
por Woodhare
Do Jornal de Negocios


ECONOMIA Publicado 4 Abril 2008
António Borges
"O problema das grandes empresas cotadas é nem saberem o que fazer aos lucros"
António Borges diz que o grande problema económico português hoje é o dualismo, entre as grandes e prósperas empresas cotadas em Bolsa e as demais; e entre Lisboa e o resto do País. O Porto está "num declínio gravíssimo".
Pedro Santos Guerreiro
psg@mediafin.pt


"O grande problema económico português hoje é o dualismo; é haver dois países: um que são as grandes empresas cotadas em Bolsa, extraordinariamente rentáveis, que medem forças até em competência e capacidade de gestão com empresas estrangeiras, que estão muito bem e cujo grande problema é não saberem o que fazer ao dinheiro, onde hão-de investir os lucros que vão gerando; e depois a outra metade do País, que luta pela sobrevivência, que não consegue olhar mais do que quinze dias à frente porque não sabe se há dinheiro.

Este dualismo tem uma dimensão regional brutal, há Lisboa e há o resto do País. Até o Porto e a região Norte estão num declínio gravíssimo.

A distribuição de rendimentos tem-se deteriorado gravemente por força deste dualismo económico."

Leia a entrevista na íntegra na edição nas bancas do Jornal de Negócios.


http://www.jornaldenegocios.pt/default.asp?Session=&SqlPage=Content_Economia&CpContentId=314713