Morreu Joaquim Oliveira, fundador da Sport TV e Olivedesportos

[habanero04]

[Pata-Hari]

FMI avisa que probabilidade de recessão mundial subiu para 25%
A instituição liderada por Dominique Strauss-Kahn reviu novamente em baixa, para 3,7%, a sua previsão para o crescimento da economia global. EUA crescerão apenas 0,5% e Zona Euro 1,3%.

--------------------------------------------------------------------------------

Eva Gaspar
egaspar@mediafin.pt


O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou a rever em forte baixa a sua previsão para o crescimento da economia mundial, esperando agora que, no conjunto do ano, a taxa de progressão não ultrapasse os 3,7%. Este valor compara com os 4,1% que eram esperados em Janeiro, e está já um ponto e meio de distância dos 5,2% que a instituição sedeada em Washington esperava que o mundo crescesse em Julho, antes do deflagrar da crise no "subprime" norte-americano.

Os novos números foram esta manhã divulgados pela agência Bloomberg, que cita um documento interno que o Fundo preparou para um encontro entre ministros das Finanças e banqueiros centrais do Sudeste Asiático. Nele, o FMI avisa que aumentou para 25% o risco de uma recessão mundial, que a instituição considera ocorrer sempre que a taxa de crescimento é inferior a 3%.

EUA estagna

A travar a dinâmica da economia mundial está o outrora "grande motor". As perspectivas nos Estados Unidos deterioraram-se fortemente nos últimos dois meses, e a expectativa do Fundo é que a maior economia do mundo estagne, e termine o ano com um taxa de progressão residual de 0,5%. Este valor equivale a um terço dos 1,5% que ainda em Janeiro eram previstos pelo FMI para o crescimento norte-americano, o que fornece uma indicação preocupante do ritmo de degradação da conjuntura norte-americana. A Zona Euro, Japão e China levam também novas tesouradas nas suas previsões de crescimento, mas bem mais moderadas. No caso da área monetária europeia, em que se integra Portugal, a nova previsão é de 1,3%, contra 1,6% em Janeiro. Japão crescerá 1,4% (que compara com 1,5%), ao passo que a a nova previsão para a China é de 9,3%, menos que os 10% antecipados no início do ano.

fonte: negócios