Investidores apostam na compra de obrigações hipotecárias
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Investidores apostam na compra de obrigações hipotecárias
Investidores apostam na compra de obrigações hipotecárias pela Fed
De acordo com os maiores investidores do Tesouro dos EUA, a Reserva Federal (Fed) terá de comprar obrigações de hipotecas de alto risco (‘subprime’) para manter a sustentabilidade dos mercados financeiros.
Sara Gamito
Efectivamente, a Fed não conseguiu aumentar a confiança dos investidores mesmo depois de ter cortado os juros em três pontos percentuais desde Setembro, de ter aumentado a variedade de activos que irá aceitar como garantias para os empréstimos que vai conceder e de ter dado às firmas não bancárias de Wall Street acesso à sua janela de desconto [instrumento criado para a Fed que lhe permite conceder de modo extraordinário empréstimos aos bancos em tempos de extrema necessidade de modo a manter o sistema financeiro saudável].
A diferença entre o que o governo e os bancos pagam em empréstimos a três meses duplicou, no passado mês, para os 1,95 pontos percentuais.
Segundo afirmou à Bloomberg o gestor do maior fundo obrigacionista do mundo, Bill Gross, a única ferramenta que pode restar à Fed será ajudar à criação de uma agência que iria comprar obrigações garantidas por empréstimos hipotecários. Enquanto que a aquisição de parte dos activos em risco, cujo valor estimado é de 6 biliões de dólares, iria retirar as dívidas problemáticas dos balanços contabilísticos dos bancos e reduzir parte da razão para a actual crise de crédito, esta solução iria colocar em risco os contribuintes.
"Este tipo de agência pode ser interessante sem ser um grande fardo para os contribuintes a longo prazo", apontou outro especialista à Bloomberg. O governo deveria comprar obrigações e voltar a "emitir dívida garantida pelo Estado e pronto, já temos o problema resolvido", afirmou.
De acordo com os maiores investidores do Tesouro dos EUA, a Reserva Federal (Fed) terá de comprar obrigações de hipotecas de alto risco (‘subprime’) para manter a sustentabilidade dos mercados financeiros.
Sara Gamito
Efectivamente, a Fed não conseguiu aumentar a confiança dos investidores mesmo depois de ter cortado os juros em três pontos percentuais desde Setembro, de ter aumentado a variedade de activos que irá aceitar como garantias para os empréstimos que vai conceder e de ter dado às firmas não bancárias de Wall Street acesso à sua janela de desconto [instrumento criado para a Fed que lhe permite conceder de modo extraordinário empréstimos aos bancos em tempos de extrema necessidade de modo a manter o sistema financeiro saudável].
A diferença entre o que o governo e os bancos pagam em empréstimos a três meses duplicou, no passado mês, para os 1,95 pontos percentuais.
Segundo afirmou à Bloomberg o gestor do maior fundo obrigacionista do mundo, Bill Gross, a única ferramenta que pode restar à Fed será ajudar à criação de uma agência que iria comprar obrigações garantidas por empréstimos hipotecários. Enquanto que a aquisição de parte dos activos em risco, cujo valor estimado é de 6 biliões de dólares, iria retirar as dívidas problemáticas dos balanços contabilísticos dos bancos e reduzir parte da razão para a actual crise de crédito, esta solução iria colocar em risco os contribuintes.
"Este tipo de agência pode ser interessante sem ser um grande fardo para os contribuintes a longo prazo", apontou outro especialista à Bloomberg. O governo deveria comprar obrigações e voltar a "emitir dívida garantida pelo Estado e pronto, já temos o problema resolvido", afirmou.
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