Participada da Brisa ganha concessão para auto-estrada em São Paulo
O consórcio liderado pela Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), empresa brasileira participada da Brisa, ofereceu a proposta mais vantajosa no concurso para a privatização da auto-estrada da zona oeste em São Paulo. O preço da licença é de 765 milhões de euros.
--------------------------------------------------------------------------------
Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt O consórcio liderado pela Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), empresa brasileira participada da Brisa, ofereceu a proposta mais vantajosa no concurso para a privatização da auto-estrada da zona oeste em São Paulo. O preço da licença é de 765 milhões de euros.
O consórcio, do qual faz parte também a Encalso, ofereceu a proposta mais baixa para a portagem deste troço da auto-estrada que integra a Rodoanel. De acordo com a Bloomberg, a CCR propôs uma portagem de 1,1684 reais, mais de 60% abaixo do preço máximo fixado em 3 reais.
O consórcio, cuja vitória neste concurso tem ainda que ser oficializado, vai pagar 2 mil milhões de reais (765 milhões de euros) pela concessão, além do investimento na manutenção e modernização desta via, que pode chegar aos 804 milhões de reais (307 milhões de euros).
Quando este troço da Rodoanel estiver concluído, a cidade de São Paulo passa a ter uma auto-estrada em redor da cidade, permitindo que o trânsito pesado não entre em São Paulo.
O Estado de São Paulo vai utilizar o encaixe com esta concessão para construir o que falta na parte Sul do Rodoanel.
O elevado valor desta concessão é explicado pelo tráfego forte desta auto-estrada. Nos 32 quilómetros já prontos, passam actualmente 145 mil veículos por dia. Alem disso, o troço oeste tem ligação com as principais auto-estradas do Estado de São Paulo, muitas delas já concessionadas pela CCR.