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MensagemEnviado: 7/3/2008 23:45
por Woodhare
petar Escreveu:Tava na hora do Trichet largar uma cash para o mercado. Uns milhõezitos ajudavam a acalmar as cousas...


No The Economist da semana passada no artigo Oceans apart, mostram que a subida do M3 foi bastante elevada em Janeiro e que os empréstimos dos bancos ao sector privado também aumentaram em Janeiro deste ano e que provavelmente o Trichet vai manter o objectivo de combater a inflacção.

MensagemEnviado: 7/3/2008 18:15
por djovarius
É muito simples: há pessoas que não estão já à procura de trabalho.
Não estão a trabalhar, simplesmente desistiram (temporariamente ou não) de procurar trabalho.

Por causa disso se diz que aquela taxa de desemprego não é real, nunca pode ser real. Em vez de uma taxa em torno de 5%, há especialistas que avaliam que deverá rondar os 7%.

Na Europa, sucede o mesmo, daí o desfasamento em Portugal entre os dados do IEFP (menos desemprego) e os dados do Eurostat. Nenhum deles é real, pois esquecem-se dos "biscates" ou de quem trabalha sem contrato.

Abraço

dj

MensagemEnviado: 7/3/2008 18:14
por Scorpio
Branc0 Escreveu:Alguém me explica como é que a taixa de desemprego nos EUA passou a 4.8% dos 4.9% anteriores?

Qual dos indicadores é que é lagging?


Thunder, noutro tópico, Escreveu:Payrolls fell by 63,000, the biggest drop since March 2003, after a decline of 22,000 in January that was larger than initially estimated, the Labor Department said today in Washington. The jobless rate declined to 4.8 percent, reflecting a shrinking labor force as some people gave up looking for work.

MensagemEnviado: 7/3/2008 18:05
por Branc0
Alguém me explica como é que a taixa de desemprego nos EUA passou a 4.8% dos 4.9% anteriores?

Qual dos indicadores é que é lagging?

MensagemEnviado: 7/3/2008 18:00
por djovarius
Parece que a euforia foi mesmo rápida. A realidade é esta: o mercado não está em condições para grandes negócios e essa situação vem desde Agosto e não parece acabar tão cedo.

Eu acho que baixas de juro não são uma boa solução uma vez que os juros já estão negativos (no sentido juro real) e se assim permanecerem por muito tempo, tal só servirá para alimentar "bolhas" sem que se resolvam problemas de fundo.

Nesse campo, o BCE está mais correcto: ceder liquidez sem cair na tentação de baixar demasiado as taxas, agindo correctamente sem se deixar pressionar por políticos de vistas curtas e de agendas de poder apressadas.

Abraço

dj

MensagemEnviado: 7/3/2008 17:33
por Sei lá
petar Escreveu:JAM,
O que precisamos é de politicos Tugas no FED e no BCE. Os nossos são especialistas em deixar a porta aberta para o próximo :mrgreen: :mrgreen:

Pelo menos ninguém falava de recessão durante 5 anos. Era tudo maravilhas. eheh


Algus por cá já nem paredes tem à volta quanto mais portas para fechar :mrgreen: Mas é verdade que é da maneira que não temos reccessão nem crise.

A minha pergunta para os entendidos é: Será que baixar a taxa de juro nesta altura não enfraquecer mais o dólar e acelerar o afundamento? O que me preocupa é o facto desta ser a moeda de referência em muitos sectores com estas desvalorizações a confundirem muita gente e a ficarmos muitas vezes sem saber se os preços sobem ou descem.

MensagemEnviado: 7/3/2008 17:30
por Sei lá
Edited... wrong thread :mrgreen:

MensagemEnviado: 7/3/2008 16:52
por djovarius
Continuam os rumores de que os Bancos Centrais andam em conversações para aumentar a "janela de desconto", gerando mais e mais liquidez.

E todos sabem como Wally, bicho voraz, adora liquidez.

Também andam rumores, que não parecem para já credíveis em relação a um novo corte de emergência por parte do FED. Mas isso não faria grande sentido neste momento.

Como sabemos do passado recente, estas situações causam euforias rápidas, mas não alteram o curso no médio prazo.

Abraço

dj

MensagemEnviado: 7/3/2008 16:41
por manicospic
Adrox Escreveu:E elas a subir...
Comentários?


Cumprimentos.


Comentários? É o mercado, não há nada a fazer, ele é que sabe.

Por acaso mesmo a ver a recuperação que ela está a ter entrei short em 2 titulos pois simplesmente não acredito que com as noticias que sairam eles subam por ai acima, isto para mim não passa de uma bull trap, e que lá mais para o meio da sessão lá há-de vir por ai abaixo, até porque com esta pequena subida deverá haver gente que há-de aproveitar as mais valias para terem um fim de semana descansado.

MensagemEnviado: 7/3/2008 16:37
por petar
JAM Escreveu: Quem vem atrás que feche a porta... isto se a porta tiver ficado no sítio. :mrgreen:


JAM,
O que precisamos é de politicos Tugas no FED e no BCE. Os nossos são especialistas em deixar a porta aberta para o próximo :mrgreen: :mrgreen:

Pelo menos ninguém falava de recessão durante 5 anos. Era tudo maravilhas. eheh

MensagemEnviado: 7/3/2008 16:33
por Adrox
E elas a subir...
Comentários?


Cumprimentos.

MensagemEnviado: 7/3/2008 15:34
por iurp
djovarius Escreveu:O pior nem são os dados.
O pior é o ambiente, estamos de volta ao ambiente de Novembro. O sector bancário continua a amargar perdas e a falta de confiança é gritante. Reparem que as taxas Euribor estão a subir depois de relativa estabilidade, sinal de que os Bancos voltam a ter problemas em ceder liquidez entre si.
Não é de admirar, pois ninguém sabe bem qual a saúde financeira das instituições que investiram em instrumentos de alto risco.
Em suma: as Bolsas continuam com viés de queda e o sector financeiro ainda não deve ter visto o fim do tunel.
O investimento em renda fixa, neste ambiente, é quase a terminação do bilhete de lotaria. Não dá muito, mas dá para continuar a jogar.
Quanto ao grande prémio, não está a sair a ninguém, ou melhor, pode sair ao Franco Suiço, ainda hoje, como no passado, o grande papel de refugio com grande liquidez global.

Abraço

djovarius


Mais um argumento:


European finance convention"
Perdas da crise financeira só vão ficar apuradas em Maio
Será necessário esperar mais três meses para perceber os efeitos da crise do crédito de alto risco. Um prazo que tem vindo a ser dilatado, já que há alguns meses os analistas acreditavam que a factura ficaria apurada na apresentação das contas de 2007.

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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt


Será necessário esperar mais três meses para perceber os efeitos da crise do crédito de alto risco. Um prazo que tem vindo a ser dilatado, já que há alguns meses os analistas acreditavam que a factura ficaria apurada na apresentação das contas de 2007.

Na opinião do responsável pelo departamento de política europeia do Fundo Monetário Internacional (FMI), apenas em Maio poderá haver uma ideia clara dos efeitos reais da crise nas instituições financeiras europeias.

"Nós já vimos a maior parte do impacto (no sector financeiro europeu), mas ainda veremos mais, sobretudo quando as instituições começarem a reportar os resultados do primeiro trimestre e quando acabarem, em Maio", disse Jörg Decressin, em declarações ao Jornal de Negócios.

A participar em Portugal no 21º encontro da "European Finance Convention", o responsável adiantou que espera que "no segundo trimestre comece a haver uma maior clareza sobre a crise", ainda assim considera que até ao momento o sector financeiro europeu foi capaz de responder ao "tumor" que emergiu nos Estados Unidos



Vamos ver se não vamos até ao final do ano nesta lenga lenga que será preciso sempre mais um trimestre para perrceber a extensão. e não se esqueçam do que disse Greenspan:"A recessão poderá ser das mais duras de sempre".

abraço

MensagemEnviado: 7/3/2008 15:33
por Sei lá
Cada vez me preocupo mais com o que vem do outro lado do atlântico. Andamos a falar do mesmo há meses, andamos ora verde ora vermelho há meses.

O pior é andarmos há meses a ser informados que os bancos não têm a noção real das suas perdas, com alguns deles a tentarem esconder aquilo que já detectaram, mas que ainda não será tudo. Isto parece um poço sem fundo.

O mais preocupante é que os responsáveis deste poço sem fund, serão centenas ou milhares de cabeças pensadoras, já estarão fora do sistema com as respectivas indemnizações e a caminho ou em pleno gozo de férias. Quem vem atrás que feche a porta... isto se a porta tiver ficado no sítio. :mrgreen:

MensagemEnviado: 7/3/2008 15:28
por RJCP
Pelo que percebi o Fed pouco antes do relatorio dos dados de emprego deixou sair a noticia de uma "injecção" de 100 milhões ou coisa parecida, tambem disse que estava em contacto e coordenação com outros bancos centrais.

MensagemEnviado: 7/3/2008 15:19
por petar
Tava na hora do Trichet largar uma cash para o mercado. Uns milhõezitos ajudavam a acalmar as cousas...

MensagemEnviado: 7/3/2008 15:05
por djovarius
O pior nem são os dados.
O pior é o ambiente, estamos de volta ao ambiente de Novembro. O sector bancário continua a amargar perdas e a falta de confiança é gritante. Reparem que as taxas Euribor estão a subir depois de relativa estabilidade, sinal de que os Bancos voltam a ter problemas em ceder liquidez entre si.
Não é de admirar, pois ninguém sabe bem qual a saúde financeira das instituições que investiram em instrumentos de alto risco.
Em suma: as Bolsas continuam com viés de queda e o sector financeiro ainda não deve ter visto o fim do tunel.
O investimento em renda fixa, neste ambiente, é quase a terminação do bilhete de lotaria. Não dá muito, mas dá para continuar a jogar.
Quanto ao grande prémio, não está a sair a ninguém, ou melhor, pode sair ao Franco Suiço, ainda hoje, como no passado, o grande papel de refugio com grande liquidez global.

Abraço

djovarius

MensagemEnviado: 7/3/2008 14:57
por SMarq
Hoje pode bem "visitar" os 1270,... :roll:

MensagemEnviado: 7/3/2008 14:50
por whitebala
Uma noticia assim a uma sexta-feira nesta conjuntura pode dar algo realmente mau. :lol:
No entanto temos sido surprrendidos por volte-faces quando há beira do abismo. :roll:
A sessão de hoje pode ser "divertida"

Dados US: as coisas complicam-se >>>

MensagemEnviado: 7/3/2008 14:42
por Luka!
Dados US: as coisas complicam-se >>>

Os analistas esperavam 25 000 postos de trabalho criados , mas a economia destruiu 63 000 postos.

(os futuros que estavam a querer arrebitar , passaram ao vermelho )

L'économie américaine a perdu des emplois pour le deuxième mois de suite en février, supprimant 63.000 postes après 22.000 déjà en janvier, a indiqué vendredi le département du Travail.

C'est une grosse déception pour les analystes qui tablaient sur 25.000 créations d'emplois.


>> Entrada curto nos indices ...
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