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“A Mota-Engil é só mais um cliente”
Economista vai ser consultor da Mota-Engil e aponta o estrangeiro como solução para as construtoras.
Miguel Pacheco
Jorge Coelho vai traçar o plano estratégico da Mota-Engil para os próximos cinco anos, funcionando como consultor externo da maior construtora nacional. Afastado das lides partidárias, o ex-ministro de António Guteres diz que agora “tem de trabalhar “ e que este é apenas mais um numa longa lista de clientes. E quanto à política? “Uma coisa não tem nada a ver com a outra”.
Foi recentemente convidado pela Mota-Engil para delinear o futuro plano estratégico. Que papel terá dentro da empresa como consultor?
Primeiro é preciso enquadrar. Há sete anos que deixei de ter funções públicas e saí do Governo, como é sabido. Desde então constituí uma empresa de consultadoria, que tem os seus clientes em diversas áreas. A Mota-Engil é apenas mais um cliente. Quem fez o contrato foi a minha empresa [a CongetMark], onde trabalho como consultor e administrador. Trabalho nas mesmas condições com a Martifer, Visabeira, Novabase... Não é o único cliente, apesar de ter tido mais repercussão que os outros.
Parece que já está a antecipar críticas…
Não, não. Estou só a dar conta de que tenho uma empresa que felizmente está bem, com bastantes clientes. Houve um entendimento no sentido de prestarmos trabalho técnico à Mota-Engil e é isso que vai acontecer a partir do dia 1 deste mês. O primeiro projecto desafio é o de elaborar, em conjunto com a administração da empresa, um novo plano estratégico.
Foi ministro do equipamento de António Guterres. Sentia na altura - e ainda sente - que as construtoras estão muito dependentes do Estado?
É verdade. Por isso é que a Mota-Engil tem tido a capacidade de diversificar a sua actividade. Ainda agora ganhou uma concessão no México, está a concorrer a outras noutros países, na Roménia e na Europa Central...Está a ir no caminho certo. Mas há uma grande dependência no campo das obras públicas, de tudo o que tem a ver com o Estado.
O projecto para o novo aeroporto também está em cima da mesa e um dos principais consórcios integra a Mota-Engil…
Isso tem a ver com a gestão da empresa e eu não sou gestor da empresa, nem sobre isso me quero pronunciar. Fui contratado para ser consultor na área do desenvolvimento estratégico e internacionalização. E é isso que estamos a fazer.
O engenheiro Ferreira do Amaral foi recentemente criticado por ter sido ministro do PSD e ser agora administrador da Lusoponte. Não teme que o seu exemplo também possa ser criticado? Pelas ligações que tem ao Governo e ao PS?
Eu tenho de trabalhar, não? Saí há sete anos do Governo, não tenho nenhum cargo político, tenho há seis anos uma empresa com um cargo de consultadoria, com clientes, uns que são mais conhecidos que outros. Criamos postos de trabalho, pagamos os nossos impostos, somos uma empresa viável que desenvolve o seu esforço. Como cidadão tenho o direito de ter as minhas opções. Não tenho nenhum cargo político, não sou nada. Quando fundei a minha empresa, o Governo era do PSD. E, portanto, uma coisa não tem a ver com a outra.
Ainda é membro da Comissão Política do PS. Não há nenhuma incompatibilidade, numa altura em que o Governo discute os grandes projectos públicos?
As pessoas estão nos órgãos do partido e não é por esse facto que deixam de poder exercer. A comissão politica do PS reúne-se poucas vezes por ano e é um órgão político de aconselhamento, não tem mais nenhuma função. Além disso, não é nenhum órgão de Estado. Só haveria incompatibilidades se eu fosse ministro, deputado… Trabalho há seis anos nas mesmas condições em que vou agora trabalhar para a Mota-Engil.
Há quanto tempo é que surgiu este convite?
O engenheiro António Mota já me vinha fazendo este desafio há algum tempo, mas agora a empresa entendeu que era o momento de fazer algumas transformações e de desenvolver o plano estratégico para os próximos cinco anos. Convidou a minha empresa e eu aceitei. E eu e os meus colaboradores vamos dedicar-nos a este trabalho porque
in Diario Economico