Depósitos a prazo rendem juros recorde
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Por outro lado, não me parece razoável andar de bancco em banco atrás da melhor oferta, porque esse processo também tem custos.
Por exemplo, hoje o activobank 7 oferece 7% a 30 dias a novos clientes. Vou lá pôr 50.000 por um mês. É claro que tenho de arir conta, não é?
Depois outro banco oferece x% a 60 dias, toca de tirar a massa do Activo e mudar tudo para outro banco, e abrir conta, á claro.
Julgo que os custos do processo e chatice não compensam andar sempre a mudar.
Portanto, a mudar, tinha de ser de vez. Qual será o banco que, REGULARMENTE, oferece melhores depósitos a prazo aos clientes?
Tenho no BCP um netextra 4,6 % que está a expirar e ando à procura da melhor oferta para os próximos meses. O próprio BCP tem um tal de Rendimento 12 que dá 4,2% brutos ao anos, será boa opção manter-me por ali?
Por exemplo, hoje o activobank 7 oferece 7% a 30 dias a novos clientes. Vou lá pôr 50.000 por um mês. É claro que tenho de arir conta, não é?
Depois outro banco oferece x% a 60 dias, toca de tirar a massa do Activo e mudar tudo para outro banco, e abrir conta, á claro.
Julgo que os custos do processo e chatice não compensam andar sempre a mudar.
Portanto, a mudar, tinha de ser de vez. Qual será o banco que, REGULARMENTE, oferece melhores depósitos a prazo aos clientes?
Tenho no BCP um netextra 4,6 % que está a expirar e ando à procura da melhor oferta para os próximos meses. O próprio BCP tem um tal de Rendimento 12 que dá 4,2% brutos ao anos, será boa opção manter-me por ali?
A independência faz-se pagar bem caro.
A império Bonança tem um produto onde garante 4% ao ano em 5 anos. Alem disso em termos fiscais é benéfico por isso mesmo.
Creio que com a Euribor a vir abaixo esse produto é mais interessante e sem risco.
Atenção que estes produtos do BCP apesar de formato de deposito a prazo são na realidade obrigações. Portanto estão dependentes da solvabilidade do Banco e salvo erro não estão cobertas pelo fundo do estado que protege os depositos a prazo.
Corrijam-me p.f se for caso disso
Creio que com a Euribor a vir abaixo esse produto é mais interessante e sem risco.
Atenção que estes produtos do BCP apesar de formato de deposito a prazo são na realidade obrigações. Portanto estão dependentes da solvabilidade do Banco e salvo erro não estão cobertas pelo fundo do estado que protege os depositos a prazo.
Corrijam-me p.f se for caso disso
Boa tarde a todos,
Normalmente, um aforro indexado a papéis ou a taxas do mercado monetário interbancário, como é o caso da taxa Euribor, são um pau de dois bicos.
Aquele aforro é excelente para alturas em que os juros se encontram em elevação.
Normalmente, nenhum Banco daria aos clientes o mesmo juro que paga para obter ou ceder liquidez a outros Bancos.
Isto só ocorre, porque o mercado interbancário continua pouco liquido. Os Bancos acreditam que a taxa Euribor terá dificuldades em cair mais, enquanto a situação de crise de crédito se manter.
Nesse sentido, excepcionalmente, o produto em causa é bom para os aforradores, mesmo num ambiente recessivo.
É que sem o BCE, a Euribor (todos os prazos) estaria hoje mais elevada do que a que se verifica.
E se a janela de desconto dos Bancos Centrais não conseguiu fazer melhor do que isto, então pode haver aqui uma boa oportunidade para poupar bem, à conta da crise e até obter maiores juros.
Se a Euribor começar a descer, não há problema, dado que é possível sair dessa poupança sem penalização.
Isto evidencia uma realidade: numa crise de crédito / confiança, quem tem liquidez beneficia disso mesmo.
Recordo nos meus tempos de SP momentos quentes em 2002 !! O Governo necessitava de liquidez enquanto aguardava pelo FMI. Daí que era muito fácil para a Banca oferecer títulos de curto prazo para obter $$ rápido para atender às necessidades de financiamento do Estado e do sector privado.
Uma vez comprei certificados de depósito a 15 e a 30 dias, que pagavam mais de 25% ao ano. Bem bom, numa época em que Bolsas e tudo o mais era demasiado arriscado.
Creio que mesmo por cá, deveremos assistir a episódios de ofertas de depósitos de curto prazo, entre os 30 e os 90 dias, com juros mais elevados do que a própria Euribor a 3 meses.
Eu já disse a um amigo Bancário: dinheiro? Só se me deres 8% ao ano num depósito a 90 dias !!!
Abraço
djovarius
Normalmente, um aforro indexado a papéis ou a taxas do mercado monetário interbancário, como é o caso da taxa Euribor, são um pau de dois bicos.
Aquele aforro é excelente para alturas em que os juros se encontram em elevação.
Normalmente, nenhum Banco daria aos clientes o mesmo juro que paga para obter ou ceder liquidez a outros Bancos.
Isto só ocorre, porque o mercado interbancário continua pouco liquido. Os Bancos acreditam que a taxa Euribor terá dificuldades em cair mais, enquanto a situação de crise de crédito se manter.
Nesse sentido, excepcionalmente, o produto em causa é bom para os aforradores, mesmo num ambiente recessivo.
É que sem o BCE, a Euribor (todos os prazos) estaria hoje mais elevada do que a que se verifica.
E se a janela de desconto dos Bancos Centrais não conseguiu fazer melhor do que isto, então pode haver aqui uma boa oportunidade para poupar bem, à conta da crise e até obter maiores juros.
Se a Euribor começar a descer, não há problema, dado que é possível sair dessa poupança sem penalização.
Isto evidencia uma realidade: numa crise de crédito / confiança, quem tem liquidez beneficia disso mesmo.
Recordo nos meus tempos de SP momentos quentes em 2002 !! O Governo necessitava de liquidez enquanto aguardava pelo FMI. Daí que era muito fácil para a Banca oferecer títulos de curto prazo para obter $$ rápido para atender às necessidades de financiamento do Estado e do sector privado.
Uma vez comprei certificados de depósito a 15 e a 30 dias, que pagavam mais de 25% ao ano. Bem bom, numa época em que Bolsas e tudo o mais era demasiado arriscado.
Creio que mesmo por cá, deveremos assistir a episódios de ofertas de depósitos de curto prazo, entre os 30 e os 90 dias, com juros mais elevados do que a própria Euribor a 3 meses.
Eu já disse a um amigo Bancário: dinheiro? Só se me deres 8% ao ano num depósito a 90 dias !!!
Abraço
djovarius
Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
Caros,
É mesmo depósito a prazo a um ano e um dia. É no MG.
Não é nenhum depósito misto nem com outras habilidades que as entidades bancárias muito gostam de usar.
Não nos podemos esquecer, no entanto, que sou cliente à muitos anos e que o valor é geitoso.
Obrigado pelo alerta, mas a única aventura que faço, com dinheiros, é jogar na bolsa, com um capital limitado, e jogar no euromilhões onde não ganho nada.
Cump.
É mesmo depósito a prazo a um ano e um dia. É no MG.
Não é nenhum depósito misto nem com outras habilidades que as entidades bancárias muito gostam de usar.
Não nos podemos esquecer, no entanto, que sou cliente à muitos anos e que o valor é geitoso.
Obrigado pelo alerta, mas a única aventura que faço, com dinheiros, é jogar na bolsa, com um capital limitado, e jogar no euromilhões onde não ganho nada.
Cump.
- Mensagens: 32
- Registado: 29/1/2008 0:06
Caro,
"Veja que eu consegui uma taxa, noutro banco, a 4,75% ao ano, para um depósito a um ano, recebo os juros mensalmente, posso levantar e reforçar à minha vontade"
Confesso que me interessa bastante saber onde conseguiu esta taxa, mas acima de tudo as restantes condições....
o valor da taxa em si não me surpreende pois sei que existem vários bancos (e bancos crediveis e de dimensão)que estão a pagar até um bocadinho acima disso....agora essa componente do levantar e reforçar á vontade e pagamento de juro mensal é que confesso que é uma novidade....
Tem mesmo a certeza que é um depósito a prazo? ou é um produto no qual o banco lhe "promete" essa taxa de rentabilidade "como se fosse um depósito",com base num histórico qualquer....conheço um banco que faz exactamente isto.... o problema é se o tal produto corre mal....
não leve a mal...é apenas um alerta....
Abç,
"Veja que eu consegui uma taxa, noutro banco, a 4,75% ao ano, para um depósito a um ano, recebo os juros mensalmente, posso levantar e reforçar à minha vontade"
Confesso que me interessa bastante saber onde conseguiu esta taxa, mas acima de tudo as restantes condições....
o valor da taxa em si não me surpreende pois sei que existem vários bancos (e bancos crediveis e de dimensão)que estão a pagar até um bocadinho acima disso....agora essa componente do levantar e reforçar á vontade e pagamento de juro mensal é que confesso que é uma novidade....
Tem mesmo a certeza que é um depósito a prazo? ou é um produto no qual o banco lhe "promete" essa taxa de rentabilidade "como se fosse um depósito",com base num histórico qualquer....conheço um banco que faz exactamente isto.... o problema é se o tal produto corre mal....
não leve a mal...é apenas um alerta....
Abç,
- Mensagens: 113
- Registado: 9/1/2006 11:50
- Localização: Lisboa
Caro Tripeiro,
Não vejo que esse depósito seja assim uma coisa tão boa como parece querer mostrar.
Com efeito, hoje a taxa euribor a 3 meses está a 4,374%. Daqui a um ano como estará?
Veja que eu consegui uma taxa, noutro banco, a 4,75% ao ano, para um depósito a um ano, recebo os juros mensalmente, posso levantar e reforçar à minha vontade. Segundo esse depósito que apresenta, só ao 4.º ano é que, e isso se a taxa euribor não descer, a taxa desse depósito será superior à taxa que eu tenho neste momento. Mas daqui a 4 anos eu já renegociei a taxa com o meu banco, pelo menos, 3 vezes, às melhores taxas do mercado, penso eu de que..
Cumpr. e BN
Não vejo que esse depósito seja assim uma coisa tão boa como parece querer mostrar.
Com efeito, hoje a taxa euribor a 3 meses está a 4,374%. Daqui a um ano como estará?
Veja que eu consegui uma taxa, noutro banco, a 4,75% ao ano, para um depósito a um ano, recebo os juros mensalmente, posso levantar e reforçar à minha vontade. Segundo esse depósito que apresenta, só ao 4.º ano é que, e isso se a taxa euribor não descer, a taxa desse depósito será superior à taxa que eu tenho neste momento. Mas daqui a 4 anos eu já renegociei a taxa com o meu banco, pelo menos, 3 vezes, às melhores taxas do mercado, penso eu de que..
Cumpr. e BN
- Mensagens: 32
- Registado: 29/1/2008 0:06
Começo a pensar seriamente nisto...
Por isso propomos-lhe o Super Aforro Millennium para poupanças a partir de 1.000 EUR, pelo prazo de 5 anos, com:
*
garantia do capital;
*
remuneração indexada à Euribor a 3 meses;
*
prémios de permanência pré-definidos, anuais e crescentes.
E pode mobilizar total ou parcialmente do seu dinheiro sem qualquer penalização.
Subscreva já nós garantimos: capital, prémio de permanência e liquidez.
Características
Mínimo de Subscrição: 1.000 Euros (20 Obrigações)
Prazo: 5 anos
Período de Subscrição: 12 de Fevereiro a 21 de Março de 2008
Data de Liquidação: 26 de Março de 2008
Data de Reembolso: 26 de Março de 2013
Taxa de Juro (TANB) = Indexante + Prémio de Permanência
1º ano: Euribor a 3 meses
2º ano: Euribor a 3 meses + 0,125%
3º ano: Euribor a 3 meses + 0,25%
4º ano: Euribor a 3 meses + 0,75%
5º ano: Euribor a 3 meses + 1,50%
Datas de Pagamento de Juros:
Trimestral e postecipadamente, a 26 de Junho, 26 de Setembro, 26 de Dezembro e 26 de Março de cada ano.
Taxa de Rentabilidade Efectiva:
Dado que a Taxa de Juro depende da evolução do Índice não é possível determinar à partida a Taxa de Rentabilidade Efectiva.
Liquidez:
O Banco garante a liquidez diária do produto, ao Preço de Emissão. Caso o cliente pretenda vender as obrigações antes da Data de Reembolso receberá a totalidade do capital investido acrescido de juros corridos.
*
garantia do capital;
*
remuneração indexada à Euribor a 3 meses;
*
prémios de permanência pré-definidos, anuais e crescentes.
E pode mobilizar total ou parcialmente do seu dinheiro sem qualquer penalização.
Subscreva já nós garantimos: capital, prémio de permanência e liquidez.
Características
Mínimo de Subscrição: 1.000 Euros (20 Obrigações)
Prazo: 5 anos
Período de Subscrição: 12 de Fevereiro a 21 de Março de 2008
Data de Liquidação: 26 de Março de 2008
Data de Reembolso: 26 de Março de 2013
Taxa de Juro (TANB) = Indexante + Prémio de Permanência
1º ano: Euribor a 3 meses
2º ano: Euribor a 3 meses + 0,125%
3º ano: Euribor a 3 meses + 0,25%
4º ano: Euribor a 3 meses + 0,75%
5º ano: Euribor a 3 meses + 1,50%
Datas de Pagamento de Juros:
Trimestral e postecipadamente, a 26 de Junho, 26 de Setembro, 26 de Dezembro e 26 de Março de cada ano.
Taxa de Rentabilidade Efectiva:
Dado que a Taxa de Juro depende da evolução do Índice não é possível determinar à partida a Taxa de Rentabilidade Efectiva.
Liquidez:
O Banco garante a liquidez diária do produto, ao Preço de Emissão. Caso o cliente pretenda vender as obrigações antes da Data de Reembolso receberá a totalidade do capital investido acrescido de juros corridos.
Não é tripeiro quem quer...é tripeiro quem PODE!
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- Registado: 10/1/2007 15:49
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Depósitos a prazo rendem juros recorde
Bancos lutam pelas poupanças 2008-02-22 00:05
Depósitos a prazo rendem juros recorde
Conheça os melhores produtos para poupar com grau de risco limitado.
Bárbara Barroso
Os depósitos a prazo estão a remunerar a uma taxa mais atractiva. Os juros dos depósitos até um ano atingiram os 4,16%, em Dezembro do ano passado, o valor mais elevado dos últimos seis anos e meio, segundo o Boletim Estatístico de Fevereiro do Banco de Portugal, publicado ontem. Um valor que face aos 3,27% registado em Dezembro de 2006 representa uma subida de 89 pontos base.
O aumento da remuneração dos depósitos a prazo está relacionada com um crescimento dos montantes nas contas a prazo. A captação de depósitos passou a ser uma prioridade para a banca e uma forma de dinamizar o seu crescimento. Com a turbulência no mercado de crédito hipotecário dificultou-se a captação de recursos, nomeadamente pela via da emissão de dívida, e a banca voltou-se para as contas poupança como forma de captar mais dinheiro aos clientes.
“Devido à crise de ’subprime’ e à instabilidade nas bolsas os investidores têm fugido para produtos mais seguros como os depósitos a prazo. Além disso os bancos também têm aproveitado para captar clientes com depósitos promocionais com taxas atractivas”, explicou António Ribeiro, economista da DECO, em declarações ao Diário Económico.
Desta forma, os depósitos efectuados nos bancos em produtos até um ano ascenderam aos 61,5 mil milhões de euros, o que se traduz num aumento de 12%, ou 6,6 mil milhões de euros, em relação a Dezembro de 2006.
O aumento verificou-se não só nos depósitos a 12 meses como em todos os prazos. A totalidade dos depósitos dos particulares nas instituições bancárias, para diferentes prazos, subiu 13% para 71,2 mil milhões de euros em Dezembro face ao período homólogo do ano anterior. Este valor representa, em termos de montante, um aumento de 8,2 mil milhões.
António Ribeiro salientou que “as alterações introduzidas nos certificados de aforro podem também estar na origem deste aumento do investimento nos depósitos a prazo”, adiantou o especialista da DECO.
Portugal ao nível da banca espanhola
O cenário de aumento da aplicação em depósitos não se tem verificado apenas a nível nacional. No país vizinho, por exemplo, os dados estatísticos do Banco de Espanha mostram que os depósitos feitos em contas poupança estão a ganhar cada vez mais adeptos, o que contribuiu para que em 2007 o montante colocado nestes produtos ascendesse a 70,9 mil milhões de euros, um nível recorde. Os níveis de remuneração mais atractivos explicam a maior adesão aos depósitos.
Portugueses fogem dos fundos de investimento
A incerteza e volatilidade mantêm-se instaladas nos principais mercados bolsistas. Mas é a possibilidade da economia norte-americana entrar em recessão que mais tem preocupado os investidores. As consequências têm-se sentido ao nível de activos como as acções e os fundos de investimento. Portugal não é excepção e os investidores nacionais estão a trocar os fundos por produtos financeiros mais seguros e de risco mais baixo, como por exemplo os depósitos a prazo. De acordo com os dados do Boletim Estatístico de Fevereiro, do Banco de Portugal, publicado ontem, o valor dos fundos de investimento mobiliários portugueses ascendia a 25,38 mil milhões de euros em Dezembro de 2007. Este montante representa um decréscimo de 14% face aos 29,54 mil milhões de euros verificados em Junho, altura em que estes fundos de investimento atingiram o seu valor mais elevado, pouco antes da crise começar a ser sentida pelos mercados. Entre as categorias cujos valores mais decresceram em Dezembro de 2007, face ao mesmo período do ano anterior, destacam-se os fundos de obrigações, com uma queda de 24,2% para 6,2 mil milhões de euros e os fundos de tesouraria com uma quebra de 22% para 5,9 mil milhões
Depósitos a prazo rendem juros recorde
Conheça os melhores produtos para poupar com grau de risco limitado.
Bárbara Barroso
Os depósitos a prazo estão a remunerar a uma taxa mais atractiva. Os juros dos depósitos até um ano atingiram os 4,16%, em Dezembro do ano passado, o valor mais elevado dos últimos seis anos e meio, segundo o Boletim Estatístico de Fevereiro do Banco de Portugal, publicado ontem. Um valor que face aos 3,27% registado em Dezembro de 2006 representa uma subida de 89 pontos base.
O aumento da remuneração dos depósitos a prazo está relacionada com um crescimento dos montantes nas contas a prazo. A captação de depósitos passou a ser uma prioridade para a banca e uma forma de dinamizar o seu crescimento. Com a turbulência no mercado de crédito hipotecário dificultou-se a captação de recursos, nomeadamente pela via da emissão de dívida, e a banca voltou-se para as contas poupança como forma de captar mais dinheiro aos clientes.
“Devido à crise de ’subprime’ e à instabilidade nas bolsas os investidores têm fugido para produtos mais seguros como os depósitos a prazo. Além disso os bancos também têm aproveitado para captar clientes com depósitos promocionais com taxas atractivas”, explicou António Ribeiro, economista da DECO, em declarações ao Diário Económico.
Desta forma, os depósitos efectuados nos bancos em produtos até um ano ascenderam aos 61,5 mil milhões de euros, o que se traduz num aumento de 12%, ou 6,6 mil milhões de euros, em relação a Dezembro de 2006.
O aumento verificou-se não só nos depósitos a 12 meses como em todos os prazos. A totalidade dos depósitos dos particulares nas instituições bancárias, para diferentes prazos, subiu 13% para 71,2 mil milhões de euros em Dezembro face ao período homólogo do ano anterior. Este valor representa, em termos de montante, um aumento de 8,2 mil milhões.
António Ribeiro salientou que “as alterações introduzidas nos certificados de aforro podem também estar na origem deste aumento do investimento nos depósitos a prazo”, adiantou o especialista da DECO.
Portugal ao nível da banca espanhola
O cenário de aumento da aplicação em depósitos não se tem verificado apenas a nível nacional. No país vizinho, por exemplo, os dados estatísticos do Banco de Espanha mostram que os depósitos feitos em contas poupança estão a ganhar cada vez mais adeptos, o que contribuiu para que em 2007 o montante colocado nestes produtos ascendesse a 70,9 mil milhões de euros, um nível recorde. Os níveis de remuneração mais atractivos explicam a maior adesão aos depósitos.
Portugueses fogem dos fundos de investimento
A incerteza e volatilidade mantêm-se instaladas nos principais mercados bolsistas. Mas é a possibilidade da economia norte-americana entrar em recessão que mais tem preocupado os investidores. As consequências têm-se sentido ao nível de activos como as acções e os fundos de investimento. Portugal não é excepção e os investidores nacionais estão a trocar os fundos por produtos financeiros mais seguros e de risco mais baixo, como por exemplo os depósitos a prazo. De acordo com os dados do Boletim Estatístico de Fevereiro, do Banco de Portugal, publicado ontem, o valor dos fundos de investimento mobiliários portugueses ascendia a 25,38 mil milhões de euros em Dezembro de 2007. Este montante representa um decréscimo de 14% face aos 29,54 mil milhões de euros verificados em Junho, altura em que estes fundos de investimento atingiram o seu valor mais elevado, pouco antes da crise começar a ser sentida pelos mercados. Entre as categorias cujos valores mais decresceram em Dezembro de 2007, face ao mesmo período do ano anterior, destacam-se os fundos de obrigações, com uma queda de 24,2% para 6,2 mil milhões de euros e os fundos de tesouraria com uma quebra de 22% para 5,9 mil milhões
Não é tripeiro quem quer...é tripeiro quem PODE!
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