Carta aberta ao Sr Comendador Berardo
MERCADOS Publicado 18 Fevereiro 2008 10:29
Investidores apostam 860 milhões na queda do BCP
De entre as 22 acções da bolsa de Lisboa que têm "warrants", nenhuma negociou tantos "puts" - contratos que permitem ganhar com a queda do activo subjacente - como o Banco Comercial Português.
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André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
De entre as 22 acções da bolsa de Lisboa que têm "warrants", nenhuma negociou tantos "puts" - contratos que permitem ganhar com a queda do activo subjacente - como o Banco Comercial Português.
Desde o início do ano, foram transaccionados mais de 1,3 milhões de contratos, no valor de 863,4 milhões de euros. O que representa dois terços do montante global transaccionado em "warrants" do BCP.
Os investidores apostaram assim de forma expressiva na queda das acções da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira. E tudo indica que tenham sido bem sucedidos, já que os títulos perdem 35,1% em 2008.
só se foi o Berardo que comprou os puts todos...
Investidores apostam 860 milhões na queda do BCP
De entre as 22 acções da bolsa de Lisboa que têm "warrants", nenhuma negociou tantos "puts" - contratos que permitem ganhar com a queda do activo subjacente - como o Banco Comercial Português.
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André Veríssimo
averissimo@mediafin.pt
De entre as 22 acções da bolsa de Lisboa que têm "warrants", nenhuma negociou tantos "puts" - contratos que permitem ganhar com a queda do activo subjacente - como o Banco Comercial Português.
Desde o início do ano, foram transaccionados mais de 1,3 milhões de contratos, no valor de 863,4 milhões de euros. O que representa dois terços do montante global transaccionado em "warrants" do BCP.
Os investidores apostaram assim de forma expressiva na queda das acções da instituição liderada por Carlos Santos Ferreira. E tudo indica que tenham sido bem sucedidos, já que os títulos perdem 35,1% em 2008.
só se foi o Berardo que comprou os puts todos...
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- Registado: 19/4/2005 11:11
LTCM, ele pode estar curto sobre o sector financeiro internacional. Quando disse que não podia estar a fazer "hedging" , era de uma forma directa através do BCP. Seria impensável deter uma posição curta sobre o BCP que compensasse a gigantesca posição que tem no banco. Mas, sinceramente, duvido que esse "hedging" seja feito. Aliás, se alguém o fizesse há anos, estaria a perder dinheiro...
Aproveito e retomo uma questão que tem sido muito abordada neste tópico. "Só se perde quando se vende". Esta frase utilizada por milhares de pessoas para mim não faz qualquer sentido e é a forma mais cómoda de disfarçarmos os nossos erros.
Levada ao extremo, assim é fácil teoricamente nunca se perder na Bolsa. Mas pergunto eu. Tinha 1 milhão de euros na minha conta. Comprei 100 mil títulos a 10 euros, ficando com zero euros na minha conta. Os títulos descem para 5 euros. Como é possível dizer-se que não estou a perder? Fiquei sem dinheiro na conta e com a mesma participação numa empresa que vale hoje metade do que valia.
Já nem vou falar da questão dos custos de oportunidade...
A realidade é que Joe Berardo fez um investimento desastroso quando comprou o BCP. Esta é uma realidade incontornável neste momento. Mas isso faz parte da vida de um investidor. Quem arrisca, quem negoceia, terá os seus sucessos e fracassos. E Joe Berardo já teve grandes negócios.
Um abraço,
Ulisses
Aproveito e retomo uma questão que tem sido muito abordada neste tópico. "Só se perde quando se vende". Esta frase utilizada por milhares de pessoas para mim não faz qualquer sentido e é a forma mais cómoda de disfarçarmos os nossos erros.
Levada ao extremo, assim é fácil teoricamente nunca se perder na Bolsa. Mas pergunto eu. Tinha 1 milhão de euros na minha conta. Comprei 100 mil títulos a 10 euros, ficando com zero euros na minha conta. Os títulos descem para 5 euros. Como é possível dizer-se que não estou a perder? Fiquei sem dinheiro na conta e com a mesma participação numa empresa que vale hoje metade do que valia.
Já nem vou falar da questão dos custos de oportunidade...
A realidade é que Joe Berardo fez um investimento desastroso quando comprou o BCP. Esta é uma realidade incontornável neste momento. Mas isso faz parte da vida de um investidor. Quem arrisca, quem negoceia, terá os seus sucessos e fracassos. E Joe Berardo já teve grandes negócios.
Um abraço,
Ulisses
mnfv Escreveu:Não concordo com a ideia de que o Berardo está entalado no BCP.
Recordemos que foi ele que decidiu investigar os armários e retirar de lá os esqueletos.
Claro que sabia que isso ia baixar a cotação da empresa.
O jogo dele é outro; não me perguntem qual
Desentalar-se.

O "jogo" foi aliar-se a PTP para afrontar o JG... Esse jogo é que não entendi ainda, mas que foi insensato, oh se foi muito insensato!
"Investigar" foi mais como como acender um isqueiro num depósito de um Hummer para ver o que lá havia...
A novela vem muito de trás, observem-se movimentações do PS e da CGD (estado)... ou terá sido uma contingência da vida artística?
(É fim-de-semana, permitam-me mandar larachas especulativas ao desbarato, todo este post é um mero exercício hipotético e não uma afirmação, continuemos:)
Depois o filme com o BPI, os episódios vindos do "Ultramar", o silêncio estanque, os ataques cerrados dos media e research, off-shores (quem não as tem?), esquemas (o bé-à-bá), canalizações (os outros é só santinhos, queres ver?), e tudo na maior como se nada fosse (naturalmente)...
Anda mas é tudo com o rabo preso - ops, eu não disse isto. É interessante observar as iteracções recursivas do entrelaçar de tantos "esqueletos no armário" que quase corroboram o primeiro período deste parágrafo.
Mas é isto que me faz ficar optimista.
Sim, estou optimista.
Os jogos de cintura e de poder intricados, sofisticadíssimos e rebuscados, aos mais altos círculos, sendo as "menos" melhores razões para estar confiante, são métodos que sei que (usualmente) resultam - ergo, estou confiante, mas não à là Buffet (fundamentais, longo prazo, administração apaixonada e tal).
O problema eram as comadres, que estavam zangadas... agora estão, er, amuadas. O Joe entrou à kamikaze tipo índio que se revelou um cowboy, num círculo pouco acostumado a coboyadas... e é dos melhores westerns político-financeiros a que já assisti.

“If you've got them by the balls, their hearts and minds will follow.”
John Wayne

Abraços,
AMR
http://www.alvaromrocha.com
Be different, be better. Go a little wild. You’ll love every minute of it.
BCP o melhor banco???
Pollito Escreveu:A ganância de comprar acções do melhor banco português por tuta e meia é tanta que dá origem ao persistente e alucinado 'empurra para baixo a todo o custo'.
É tão claro como a água e é o que eu sinto nas palavras que leio.Eu também quero comprar mas tenho o carácter de não afirmar em foruns as aberrações que tenho lido.Curiosamente é comum mais tarde verificar a 'mudança de opinião'.Enfim,cada um come daquilo que quer mas escrevo apenas para alertar os mais incautos para este tipo de atitudes na imprensa,em fóruns,etc.
Melhor em quê??? Não percebi a lógica da afirmação. Para os seus accionistas não é o melhor de certeza (já deve ter dado para ver isso, tanto pelos miseráveis dividendos, como pela pouca valorização dosactivos, etc....)
Para os clientes é um autentico atentado, agora at´´e se oferece para cobrar 6 Eur/mês para os clientes frequentes sabe-se lá para quê.
Em comissões de bolsa cobra mais que a maioria da concorrência, nos cheques idem. Fui cliente e garanto que foi com grande prazer que meti a conta a zero.
Afinal em que é que o BCP é o melhor banco Português??? Exceptuando o ser porto de abrigo para dezenas de ex-políticos (ministros, secretários de estado) e vigaristas que deviam era estar na cadeia e de preferência a partilhar o quarto com mais 5 ou 6 compinchas da damaia. Mas não esta malta está imune, faça o que fizer.
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Completamente fora de questão comprar acções do BCP nesta fase, se o pensei a 2.5 rapidamente mudei de ideias, afinal de contas a bolsa é isso mesmo, o não mudar de opinião e a teimosia normalmente sentencia grandes perdas, só não vê o que está a acontecer quem não quer ver, os "incautos" é preciso sem duvida avisá-los, encobrir e esconder a cabeça na areia não é ajudar os "incautos", dai todos os cenarios e bem estarem a ser equacionados, ou só se pode dizer que os titulos vão subir, se se diz que descem é porque se quer comprar em saldo,meu caro estamos em desacordo, estou completamente out e de forma desinteressada, nesta fase das bolsas nem BCP nem outro qq, fico-me por outros produtos.
Esta gralha foi verdadeira por muito curiosa que seja e por muito ironica nesta altura acontceu e está publicada.
Tudo o que se esta a passar e que é muito grave em termos de justiça,justiça essa que não é aplicada aos "grandes", essa é que é a questão, a falta de transparência é demasiado obvia, a questão é qual a dimensão do "buraco"?.
O JB está bem investido e não se calou.....denunciou... se calhar é mais um incauto.
Não vou postar aqui os links por serem concorrentes do CB mas são muitos os comentarios sobre este tema.
Esta gralha foi verdadeira por muito curiosa que seja e por muito ironica nesta altura acontceu e está publicada.
Tudo o que se esta a passar e que é muito grave em termos de justiça,justiça essa que não é aplicada aos "grandes", essa é que é a questão, a falta de transparência é demasiado obvia, a questão é qual a dimensão do "buraco"?.
O JB está bem investido e não se calou.....denunciou... se calhar é mais um incauto.
Não vou postar aqui os links por serem concorrentes do CB mas são muitos os comentarios sobre este tema.
Editado pela última vez por charles em 17/2/2008 2:53, num total de 4 vezes.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
charles Escreveu:
Gralha DR decreta 'falência' do BCP
O Diário da República do passado dia 5 de Maio publica um anúncio que, a ser verdade, provocaria um terramoto no sistema financeiro português. Na página 9587 do jornal estadual pode ler-se que o Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia decretou a falência do BCP. O anúncio refere que, "por sentença de 31 de Março de 2005 (...), foi declarada a falência do requerente, Banco Comercial Português". Ou seja, não só faliu como foram os próprios a pedi-la... O DN contactou o BCP e fonte oficial do banco assegurou que por lá já se tinha descoberto a asneira. Acto contínuo, informaram o Tribunal, que prometeu sanar o arreliador problema.
numa breve pesquisa encontrei este engano curioso, a fonte é esta
http://dn.sapo.pt/2005/05/12/negocios/g ... a_bcp.html
obviamente isto foi um engano, seria um terramoto por isso nunca vai acontecer ,em especial agora quando saiem quadros dum banco do estado, que por acaso são do partido do governo, só por acaso...curioso nesta pesquisa que fiz há uma serie de foruns (da concorrência) em que se fala desta situação mesmo que hipotetica.
O que custa é construir...
A ganância de comprar acções do melhor banco português por tuta e meia é tanta que dá origem ao persistente e alucinado 'empurra para baixo a todo o custo'.
É tão claro como a água e é o que eu sinto nas palavras que leio.Eu também quero comprar mas tenho o carácter de não afirmar em foruns as aberrações que tenho lido.Curiosamente é comum mais tarde verificar a 'mudança de opinião'.Enfim,cada um come daquilo que quer mas escrevo apenas para alertar os mais incautos para este tipo de atitudes na imprensa,em fóruns,etc.
Human vs Algorithm
BCP: PS chumba proposta de inquérito parlamentar
A maioria socialista chumbou hoje a proposta do CDS-PP de um inquérito parlamentar para averiguar as responsabilidades por falhas na supervisão do Banco de Portugal, com críticas aos democratas-cristãos por quererem «desacreditar tudo e todos».
«Esta proposta de comissão de inquérito não tem nenhuma vantagem, nem efeito prático», afirmou o deputado do PS Vítor Baptista durante a discussão em plenário da proposta do CDS-PP de um inquérito parlamentar para averiguar as responsabilidades por falhas na supervisão do Banco de Portugal às alegadas irregularidades no BCP.
Na proposta de realização do inquérito parlamentar o CDS-PP referia que queria apurar a responsabilidade atribuível ao Governador do Banco de Portugal pelo facto de, «omitindo ou negligenciando os seus deveres legais no caso, ter contribuído para legitimar práticas irregulares que lesaram gravemente os accionistas e o mercado».
A forma como «em concreto» o Governador, entre 2001 e 2008 «cumpriu com os seus deveres legais em relação ao Millennium BCP» e a confirmação dos pedidos de listagens de «sociedades veículo domiciliadas em contas off-shore» eram alguns dos pontos que o CDS-PP queria averiguar.
Numa intervenção crítica em relação ao objectivo da proposta de inquérito parlamentar, o deputado socialista Vítor Baptista acusou os democratas-cristãos de continuarem na «linha habitual» de «desacreditar tudo e todos».
«Há que dar crédito e credibilidade às instituições«, defendeu, sublinhando que o grupo parlamentar socialista tem »sentido de responsabilidade«.
Em representação do Governo, o ministro dos Assuntos Parlamentares foi igualmente crítico para o CDS-PP, acusando o partido de querer »desacreditar o que regula e supervisiona«.
«É uma proposta inoportuna e injustificada», disse, considerando não ser uma «boa prática» tentar politizar a regulação que é «independente do poder político, quer do Governo, quer das oposições».
Apesar das críticas, o líder parlamentar do CDS-PP insistiu na necessidade de se apurar responsabilidades neste caso.
«Se houve falhas há responsáveis e têm de ser apurados«, salientou, recordando que o Governador do Banco de Portugal já reconheceu que »o sistema não é infalível«.
Ao lado do CDS-PP estiveram apenas o PCP e o BE, que votaram favoravelmente a proposta dos democratas-cristãos.
«Entendemos ser útil a realização do inquérito parlamentar», justificou o deputado do PCP Honório Novo, defendendo, contudo, que o âmbito da comissão deveria também abranger a acção da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Pelo BE, o líder parlamentar Luís Fazenda defendeu igualmente a realização de um inquérito parlamentar, rejeitando a tese de que as entidades reguladores devem estar fora do escrutínio da Assembleia da República.
O PSD, que optou pela abstenção à proposta do CDS-PP, também não poupou críticas aos democratas-cristãos, com o deputado Patinha Antão a lançar a acusação de que o partido gosta de marcar a agenda numa «lógica exibicionista».
Patinha Antão não foi, contudo, claro em relação à posição do PSD sobre a matéria em discussão, adiantando apenas que o partido «dirá no tempo certo como entender tratar o assunto».
Apesar de nunca revelar o que o partido irá fazer, Patinha Antão apelou ainda a um consenso partidário, convidando os restantes grupos parlamentares a associarem-se a uma iniciativa legislativa «para corrigir falhas graves» na matéria.
Diário Digital / Lusa
15-02-2008 13:22:00
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Gralha DR decreta 'falência' do BCP
O Diário da República do passado dia 5 de Maio publica um anúncio que, a ser verdade, provocaria um terramoto no sistema financeiro português. Na página 9587 do jornal estadual pode ler-se que o Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia decretou a falência do BCP. O anúncio refere que, "por sentença de 31 de Março de 2005 (...), foi declarada a falência do requerente, Banco Comercial Português". Ou seja, não só faliu como foram os próprios a pedi-la... O DN contactou o BCP e fonte oficial do banco assegurou que por lá já se tinha descoberto a asneira. Acto contínuo, informaram o Tribunal, que prometeu sanar o arreliador problema.
numa breve pesquisa encontrei este engano curioso, a fonte é esta
http://dn.sapo.pt/2005/05/12/negocios/g ... a_bcp.html
obviamente isto foi um engano, seria um terramoto por isso nunca vai acontecer ,em especial agora quando saiem quadros dum banco do estado, que por acaso são do partido do governo, só por acaso...curioso nesta pesquisa que fiz há uma serie de foruns (da concorrência) em que se fala desta situação mesmo que hipotetica.
O que custa é construir...
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Pollito Escreveu:é incrível como ainda se lê 'falencia do bcp' o berardo está a perder com o bcp,etc.
meus senhores com todo o respeito aludir á falencia do bcp ou é total desconhecimento da instituição ou digamos...distracção.
e quanto ao guito do berardo que muita gente inveja e que sabe tão bem a alguns pensar que afinal ele até perde tantooo...
as puts como já referiram não são solução em grandes quantias.correcto.mas alguém tem dúvidas que os operadores que trabalham para o berardo não sabem fabricar capital em transacçoes doutro tipo ou outros titulos?o berardo tem no bcp UMA PARTE do seu capital,o resto está...
O resto está na PTM e outras, etc, etc, etc….que também perdem de momento dinheiro.
Que ele vai ficar sempre rico não tenho duvidas, bem assim como o BCP voltar a subir é outra certeza, é uma questão de tempo.De momento está a lavar queira ele ou não...
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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MozHawk Escreveu:James Wheat Escreveu:Até os angolanos da Sonangol, montados no seu petróleo corrupto, estão a aguardar de fora para comprar mais 5% do banco em melhor momento.
Alto! Concordo com a maior parte do teu comentário menos esta parte, James. Então o petróleo da Sonangol é corrupto?...
O que nos intriga por cá, ainda ontem tema de conversa quando veio a público o envolvimento da imobiliária angolana, são os timings disto tudo. Sonangol entra no BCP a um preço elevado - quem é que lhes vendeu, já agora? - a troco de, aparentemente, entrar no BCPAngola até 49%... Mas, e a sociedade imobiliária? Como é que tudo se passou exactamente? E porquê Angola? Qual o tipo de transacção que efectuaram com as off-shore?... É interessantíssimo.
Uma última nota em concordância com o que disseste. A justiça deve ter mão pesada para com os prevaricadores provados de tudo o que se passou no BCP. É como dizes, por outras palavras, se ficar tudo na mesma, vale tudo.
Um abraço,
MozHawk
Va lá MozHawk és suficientemente inteligente para saberes o que o James Wheat está a dizer…
Até o Europlantas, instalada aqui nas Quatro Estradas em Quarteira para fazer um negocio em Angola diz que teve que dar 10% á filha do senhor presidente aí do sitio, oder?...
OU seja, o negócio aí do petróleo é de quem?
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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James Wheat Escreveu:Eu observo com um irónico sorriso tudo o que se tem passado no Bcp, desde o inenarrável Jardim & Comandita (se o que fizeram não dá cadeia... bem, vale tudo !) ao Sr. Berardo em particular.
Lembro-me que há menos de 3 meses o Joe, no seu habitual novo-riquismo repugnante, dizia que o banco valia €5,50s. Aconteceu-lhe como aos gauleses: caiu-lhe o céu em cima !
Divirto-me com ele e com todos os entalados que por lá andam, antes a rusnar alto-e-bom-som (mesmo para quem não os queria ouvir) e agora a gatinhar, de tal forma que de facto já todos perderam o pio: Rendeiro, Fino, Filipe Boton, Vaz Guedes, Pessanha, etc.
Todos esses enormes 'gurus' da nossa praça neste momento servem para desmistificar uma coisa: demonstrar aos que vivem da teoria da manipulação e dos tubarões - 'que chupam as poupanças dos pequeninos nas suas manobras' -, que são tão ou mais falíveis como qualquer outro !
É surpreendente pensar como é que esses 'génios' ignoraram tudo o que se passava nos mercados desde Agosto passado e sobretudo como entraram numa de subir a parada - típico de quem se crê sempre infalível e o centro do Mundo.
Não me venham com teorias do longo prazo. Os Mellos venderam a posição de 3% à TDU a €3,80s e se a quisessem agora recomprar, a metade do preço, era imediato: os despejos têm sido consecutivos.
Até os angolanos da Sonangol, montados no seu petróleo corrupto, estão a aguardar de fora para comprar mais 5% do banco em melhor momento.
O problema do Joe & afins é que têm em comum uma enorme agravante em relação aos 'pequenos': um ego e uma arrogância infindáveis - ao nível que exibem, é meio caminho andado para o abismo !
Disse.
O Berardo diz sempre que; «vou consultar os meus economistas…»
Está tão confiante que pressuposta mente estes aconselham-no sempre a não perder dinheiro, como se tal fosse verdade…
O Joe também perde como todos os outros…
Rmartins
Quem não conhece o «CALDEIRÃO» não conhece este mundo
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djovarius Escreveu:Há muito quem pense que o Comendador Berardo era uma espécie de Warren Buffet à portuguesa, com nuances e tal.
Na realidade, ele fez coisas correctas: pegar em minas de Ouro que já ninguém queria, obras de arte de grande potencial, entre tomadas de posição em empresas a bom preço.
Mas acredito que ele queira acabar a carreira em grande estilo, como um autêntico banqueiro.
Daí que ele não se assuma como vendedor do BCP, talvez queira comprar mais em boas condições, o que lhe daria uma posição muito forte e um preço médio muito atrativo.
Um dia a crise vai passar, como passou em 2003, e com uma boa Administração será possível retomar os níveis de confiança no Banco e o retorno aos lucros, ganhando valor para os accionistas.
Mesmo que os papéis caiam ainda mais alguma coisa, nada diz que daqui a uns não volte aos máximos do ano passado ou acima.
Além de que quem tem posições fortes num papel, tem bons dividendos que podem ser usados para comprar mais papéis ou baixar o preço médio da aquisição.
Joe Berardo é o tipo de investidor que tem experiência em negócios e boas oportunidades, pelo que há que dar a mão à palmatória.
E agora que se sabe tudo o que o BCP andou a fazer no caso das off-shores, é melhor para os accionistas, pois descontadas às más notícias e revelados os prejuízos, o papel fica mais estável.
Abraço
djovarius
«E agora que se sabe tudo o que o BCP andou a fazer no caso das off-shores, é melhor para os accionistas, pois descontadas às más notícias e revelados os prejuízos, o papel fica mais estável.»
Este raciocínio não depende do BCP, o mercado internacional é que impões as regras do jogo…
«Há muito quem pense que o Comendador Berardo era uma espécie de Warren Buffet à portuguesa, com nuances e tal.»
Mas mesmo este não ganhou sempre…
«Além de que quem tem posições fortes num papel, tem bons dividendos que podem ser usados para comprar mais papéis ou baixar o preço médio da aquisição.»
Os dividendos são em percentagens. De mil milhões para quinhentos milhões é sempre só metade…
«Joe Berardo é o tipo de investidor que tem experiência em negócios e boas oportunidades, pelo que há que dar a mão à palmatória.»
Mas mesmo este trabalha com créditos. Se tem um crédito da CGD de 200 milhões e já perdeu 500 milhões, adicionado ao crédito faltam todavia 300 milhões…
Rmartins
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djovarius Escreveu:Há muito quem pense que o Comendador Berardo era uma espécie de Warren Buffet à portuguesa, com nuances e tal.
Na realidade, ele fez coisas correctas: pegar em minas de Ouro que já ninguém queria, obras de arte de grande potencial, entre tomadas de posição em empresas a bom preço.
E agora que se sabe tudo o que o BCP andou a fazer no caso das off-shores, é melhor para os accionistas, pois descontadas às más notícias e revelados os prejuízos, o papel fica mais estável.
Abraço
djovarius
Para mim ele seria o Kirk Kerkorian português com o seu shareholder activism. O problema é que resta saber se andar a destabilizar empresas e a fazer afirmações com intenção de manipular cotações pode ser visto como boas intenções em relação às empresas, seja como for pelo menos conduziu a uma purga no BCP e quem sabe o que reserva o futuro.
"There are three faithful friends - an old wife, an old dog, and ready money." - Benjamin Franklin
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é incrível como ainda se lê 'falencia do bcp' o berardo está a perder com o bcp,etc.
meus senhores com todo o respeito aludir á falencia do bcp ou é total desconhecimento da instituição ou digamos...distracção.
e quanto ao guito do berardo que muita gente inveja e que sabe tão bem a alguns pensar que afinal ele até perde tantooo...
as puts como já referiram não são solução em grandes quantias.correcto.mas alguém tem dúvidas que os operadores que trabalham para o berardo não sabem fabricar capital em transacçoes doutro tipo ou outros titulos?o berardo tem no bcp UMA PARTE do seu capital,o resto está...
meus senhores com todo o respeito aludir á falencia do bcp ou é total desconhecimento da instituição ou digamos...distracção.
e quanto ao guito do berardo que muita gente inveja e que sabe tão bem a alguns pensar que afinal ele até perde tantooo...
as puts como já referiram não são solução em grandes quantias.correcto.mas alguém tem dúvidas que os operadores que trabalham para o berardo não sabem fabricar capital em transacçoes doutro tipo ou outros titulos?o berardo tem no bcp UMA PARTE do seu capital,o resto está...
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Re: Re
JAS Escreveu:djovarius Escreveu:Além de que quem tem posições fortes num papel, tem bons dividendos que podem ser usados para comprar mais papéis ou baixar o preço médio da aquisição.
Sejamos realistas...
Os juros de empréstimos da ordem dos 400ME são pelo menos 24ME/ano.
Os dividendos dos 7% (cerca de 230M de acções) nem chegarão a 14ME/ano.
Sempre que o BCP baixa 0,01 ele perde 2,3ME...
O que interessam uns míseros dividendos quando ele desde 1 Jan perdeu, à cotação de hoje, cerca de 235ME?
Para já não falar no que terá perdido no ano passado entre um preço médio que julgo ser da ordem dos 3,40 até aos 2,92.
Mais 110ME.
Isto é bem verdade e embora a oscilação das acções tanto pode ir 1 cêntimo para cima ou para baixo (tem vindo "alguns" para baixo) importa levantar a questão: Será que os dividendos que recebe chegam para pagar o custo do financiamento? Pois, sendo um empréstimo ele paga juros.
LTCM Escreveu:Ulisses Pereira Escreveu:Se estivéssemos a falar de posições de dimensão média, ainda podia ser possível esse cenário. Para um investidor com a posição gigantesca que tem no BCP, este último cenário é irrealista.
Um abraço,
Ulisses
Podes elaborar um bocadinho mais Ulisses![]()
É que eu fiquei sem perceber porque é que o JB não pode simplesmente estar a vender curto, todo o sector financeiro mundial, ou pelo menos os mercados onde ele se encontra mais frágil.
Capacidade financeira e acesso a produtos derivados complexos, não lhe devem faltar
Tu para venderes futuros ou opções sobre o BCP tinhas que ter alguem a comprar, e normalmente esse comprador é um market maker que não assume risco portanto quando compra futuros/opções está a cobrir-se com a venda de acções. Com posições monstruosas dessas era o mesmo que o market maker estar a despejar 7% do BCP em mercado. Não há compradores.
~Aumento de capital no BCP 2008-02-14 00:05
BCP estuda sair da Grécia, EUA e Turquia
A cinco dias de serem conhecidos os resultados do BCP, ganha força a hipótese de o banco vender parte das operações que tem no estrangeiro. O objectivo é dar um novo rumo ao crescimento e encontrar meios para o financiar. O aumento de capital é outra medida que vai mesmo avançar.
Sílvia de Oliveira e Tiago Freire
Não existem dúvidas sobre o reforço dos capitais até mil milhões de euros. O dilema do BCP está agora, a poucos dias da divulgação dos resultados de 2007 – terça-feira –, entre vender ou não os bancos que controla na Grécia, Turquia e Estados Unidos. Se sim, o encaixe obtido com a venda destas operações poderá fazer com que o banco opte por avançar com um aumento de capital mais pequeno. “Neste momento, estão a ser ponderados vários cenários, entre os quais o da alienação de activos. É por isso que ainda não está decidido o montante do aumento de capital”, disse uma fonte contactada.
Ao que o Diário Económico apurou, a dúvida está agora em aceitar ou não uma proposta de compra feita por um dos maiores bancos gregos ainda antes de Santos Ferreira assumir a presidência do BCP. Segundo uma das fontes contactadas, a oferta para o bloco dos negócios na Grécia, na Turquia e nos Estados Unidos mantém-se em cima da mesa. E o valor da operação poderá rondar os 800 milhões de euros. Esta proposta poderá ser a via escolhida para um reforço imediato da solidez financeira do BCP. E neste caso, o aumento de capital poderia ficar-se pela metade do inicialmente previsto, ou seja, 500 milhões de euros. Na opinião de um analista que acompanha a banca nacional, o negócio grego do BCP está avaliado entre 500 e 600 milhões de euros, enquanto a Turquia pesará cerca de 200 milhões de euros. Já as actividades nos EUA - pouco significativas e ligadas sobretudo ao apoio comercial à comunidade portuguesa - tem um valor mais residual.
A vantagem para o BCP da venda destes activos seria a de exigir um esforço menor aos accionistas, num momento de grande turbulência dos mercados financeiros. A necessidade de fortalecimento dos rácios de capital é um dado adquirido e assumido pelo próprio banco. Ontem mesmo, na sequência da notícia do Diário Económico, o BCP prestou esclarecimentos ao mercado: “O conselho de administração executivo informa que no âmbito da revisão em curso do projecto estratégico Millennium 2010, têm vindo a ser ponderados diferentes cenários de suporte ao desenvolvimento da actividade futura do banco, nomeadamente no que toca ao reforço dos capitais próprios”, refere o comunicado.
Esta necessidade já tinha sido detectada por vários analistas. Uma expectativa que se tem reflectido na forte queda das cotações do BCP na bolsa. A desvalorização dos títulos resulta também da incerteza sobre os montantes que podem vir a estar envolvidos, da incerteza e do facto de se antecipar uma redução acima do esperado dos resultados do BCP relativos a 2007.
Segundo uma das fontes contactadas pelo Diário Económico, os números de Filipe Pinhal, ainda preliminares, apontavam para um lucro de aproximadamente 600 milhões de euros. Agora, depois do exame da equipa de Santos Ferreira, os resultados líquidos a anunciar na próxima terça-feira poderão ficar aquém dos 500 milhões de euros. “A nova administração entendeu reforçar bastante o nível de provisionamento”, sublinhou uma fonte. Para além do problema das ‘off-shores’, que está a ser investigado pelas autoridades de supervisão e pelo DIAP, a crise financeira exige uma maior prudência e de liquidez.
Assim, a venda de activos, conjugada com um aumento de capital mais limitado, daria ao BCP um maior conforto nos rácios e garantiria o necessário músculo financeiro para atacar, de forma mais decidida, a expansão internacional do grupo. Isto, num momento em que se avolumam as perdas relativas à participação no BPI. A primeira e única versão oficial do programa Millennium 2010, previa a abertura de 70 novos balcões na Grécia até 2010, e a conquista de 120 mil novos clientes, para um total de 385 mil. Já a Turquia nem sequer surge segmentada nesse plano, mais um sinal de que não faz parte do eixo central da estratégia do grupo. Neste país, o antigo BankEuropa centra-se sobretudo no serviço a clientes do segmento afluente, nas quatro maiores cidades turcas.
A descida dos dividendos a pagar aos accionistas é outro cenário, embora só por si não chegue para o fortalecimento de que o BCP precisa. Acresce que seria uma medida impopular junto dos accionistas e traduzir-se-ia na primeira quebra de uma “promessa” feita no último Dia do Investidor, em que o banco se comprometeu a aumentar o dividendo por acção e não baixar o rácio ‘payout’ dos 40% dos resultados líquidos.
As três opções em análise pela equipa de Santos Ferreira
1 - Não vender negócios e aumentar capital
É o plano mais simples mas aquele que levaria a um maior esforço dos accionistas. Em cima da mesa está, nesta via, um aumento de capital de perto de mil milhões de euros, reservado a accionistas e com desconto face aos preços de mercado. Está ainda em aberto o recurso, como já sucedeu, à venda de obrigações convertíveis em acções. Nesta via, pede-se um esforço acrescido aos accionistas mas não se toca na estrutura – nomeadamente geográfica – da actividade do grupo, permitindo gerar mais ganhos no médio prazo. Um aumento de capital de mil milhões de euros daria ao BCP conforto para um período razoavelmente alargado. Os rácios de capital ficariam acima do exigível e haveria meios para provisionar os riscos da crise e suportar o crescimento internacional da rede de balcões.
2 - Vender negócios e alienar menos capital
É uma solução de compromisso, que está a ser equacionada. Permitiria mitigar o esforço adicional pedido aos accionistas, muitos deles com significativas perdas acumuladas. As actividades na Grécia são aquelas com maior possibilidade de virem a ser alienadas. O BCP recebeu uma proposta para a venda da Grécia, mas num pacote que incluiria também a Turquia e os EUA. Naturalmente podem surgir outras vias, como a venda, em separado, de todos ou alguns destes mercados. Este negócio levaria o BCP a concentrar-se em mercados menos maduros – como a Polónia e sobretudo a Roménia – e encaixar montantes que poderiam ser utilizados, pelo menos parcialmente, nestas operações. Neste cenário, o aumento de capital poderia ser de metade do inicialmente estimado, ou seja, de 500 milhões de euros.
3 - Vender participações e cortar dividendos
Um cenário mais extremo, mas que não exigiria mais dinheiro aos accionistas, passa por vender participações – nomeadamente no BPI – e colocar um travão a fundo na distribuição de dividendos aos accionistas. A participação no BPI, de perto de 10%, fazia sentido num cenário de fusão, que aparentemente está afastado. No entanto, a forte queda das acções do banco liderado por Fernando Ulrich, nos últimos meses, não torna esta venda uma operação atractiva neste momento.
O corte de dividendos seria também uma medida claramente impopular, mas eventualmente mais fácil de aceitar pelos accionistas, sobretudo se fosse uma solução de curto prazo. De qualquer forma, mesmo este plano mais conservador poderá não ser suficiente para as necessidades do banco, sendo o mais improvável
http://diarioeconomico.com/edicion/diar ... 89583.html
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
Concordo que esta noticia do expresso é mais um exemplo de mau jornalismo, os 500 milhões serão o que a carteira desvalorizou sabe-se lá desde quando e não exactamente o que poderá estar a perder, isso só ele sabe!.
Aliás quem compra o expresso até pode pensar que vem uma entrevista ao Berardo o que não acontece.
Concordo em absoluto quando dizem que é muito dificil por instrumentos financeiros reduzir o risco de uma participação desta dimensão, aliás o que acontece é exactamente o contrário na medida em que esteja alavancada.
Aliás quem compra o expresso até pode pensar que vem uma entrevista ao Berardo o que não acontece.
Concordo em absoluto quando dizem que é muito dificil por instrumentos financeiros reduzir o risco de uma participação desta dimensão, aliás o que acontece é exactamente o contrário na medida em que esteja alavancada.
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Ulisses Pereira Escreveu:Se estivéssemos a falar de posições de dimensão média, ainda podia ser possível esse cenário. Para um investidor com a posição gigantesca que tem no BCP, este último cenário é irrealista.
Um abraço,
Ulisses
Podes elaborar um bocadinho mais Ulisses

É que eu fiquei sem perceber porque é que o JB não pode simplesmente estar a vender curto, todo o sector financeiro mundial, ou pelo menos os mercados onde ele se encontra mais frágil.
Capacidade financeira e acesso a produtos derivados complexos, não lhe devem faltar

Remember the Golden Rule: Those who have the gold make the rules.
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
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"A soberania e o respeito de Portugal impõem que neste lugar se erga um Forte, e isso é obra e serviço dos homens de El-Rei nosso senhor e, como tal, por mais duro, por mais difícil e por mais trabalhoso que isso dê, (...) é serviço de Portugal. E tem que se cumprir."
James Wheat Escreveu:Até os angolanos da Sonangol, montados no seu petróleo corrupto, estão a aguardar de fora para comprar mais 5% do banco em melhor momento.
Alto! Concordo com a maior parte do teu comentário menos esta parte, James. Então o petróleo da Sonangol é corrupto?...
O que nos intriga por cá, ainda ontem tema de conversa quando veio a público o envolvimento da imobiliária angolana, são os timings disto tudo. Sonangol entra no BCP a um preço elevado - quem é que lhes vendeu, já agora? - a troco de, aparentemente, entrar no BCPAngola até 49%... Mas, e a sociedade imobiliária? Como é que tudo se passou exactamente? E porquê Angola? Qual o tipo de transacção que efectuaram com as off-shore?... É interessantíssimo.
Uma última nota em concordância com o que disseste. A justiça deve ter mão pesada para com os prevaricadores provados de tudo o que se passou no BCP. É como dizes, por outras palavras, se ficar tudo na mesma, vale tudo.
Um abraço,
MozHawk
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