
E andam para aí más linguas dizendo que a doença não é infecciosa
Aiísso é que é
Aí está a prova:
ECONOMIA Publicado 7 Fevereiro 2008 0:02
Espanha em risco de entrar em recessão
Estados Unidos, Reino Unido e Espanha partilham um problema comum: o esvaziamento da bolha especulativa do mercado imobiliário. Mas são bem diferentes os instrumentos que os respectivos Governos dispõem para combater a crise e mitigar o efeito nefasto sobre as suas economias.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Estados Unidos, Reino Unido e Espanha partilham um problema comum: o esvaziamento da bolha especulativa do mercado imobiliário. Mas são bem diferentes os instrumentos que os respectivos Governos dispõem para combater a crise e mitigar o efeito nefasto sobre as suas economias.
Os EUA e o Reino Unido podem manipular as taxas de juro, cortando-as à medida das suas necessidades, e dispõem também da capacidade de utilizar a taxa de câmbio, deixando as moedas desvalorizar para tornar mais competitivas as suas exportações.
Espanha, por seu lado, está amarrada à taxa de juro definida pelo Banco Central Europeu e, nesta matéria, o Governo de "nuestros hermanos" pouco ou nada poderá fazer para aliviar os encargos das famílias e empresas, que apresentam elevados níveis de endividamento.
A utilização da taxa de câmbio para fomentar o sector exportador também está fora do alcance do Governo de Zapatero (ou da força política mais votada nas eleições de 9 de Março). A ausência dos dois instrumentos "pode acentuar os efeitos da crise" do imobiliário em Espanha, afirma a casa de investimento UBS, que acredita que os nossos vizinhos podem entrar numa "difícil ou prolongada recessão".



Aí está a prova:
ECONOMIA Publicado 7 Fevereiro 2008 0:02
Espanha em risco de entrar em recessão
Estados Unidos, Reino Unido e Espanha partilham um problema comum: o esvaziamento da bolha especulativa do mercado imobiliário. Mas são bem diferentes os instrumentos que os respectivos Governos dispõem para combater a crise e mitigar o efeito nefasto sobre as suas economias.
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Susana Domingos
sdomingos@mediafin.pt
Estados Unidos, Reino Unido e Espanha partilham um problema comum: o esvaziamento da bolha especulativa do mercado imobiliário. Mas são bem diferentes os instrumentos que os respectivos Governos dispõem para combater a crise e mitigar o efeito nefasto sobre as suas economias.
Os EUA e o Reino Unido podem manipular as taxas de juro, cortando-as à medida das suas necessidades, e dispõem também da capacidade de utilizar a taxa de câmbio, deixando as moedas desvalorizar para tornar mais competitivas as suas exportações.
Espanha, por seu lado, está amarrada à taxa de juro definida pelo Banco Central Europeu e, nesta matéria, o Governo de "nuestros hermanos" pouco ou nada poderá fazer para aliviar os encargos das famílias e empresas, que apresentam elevados níveis de endividamento.
A utilização da taxa de câmbio para fomentar o sector exportador também está fora do alcance do Governo de Zapatero (ou da força política mais votada nas eleições de 9 de Março). A ausência dos dois instrumentos "pode acentuar os efeitos da crise" do imobiliário em Espanha, afirma a casa de investimento UBS, que acredita que os nossos vizinhos podem entrar numa "difícil ou prolongada recessão".