Gouveia e Melo continua a perder terreno

[Pata-Hari]

Arnie, lol, o Sôr francisco não leu as tuas estatisticas e estudos . Mas se quiseres, consegue-se fazer chegar-lhe . Se calhar é só um mito urbano esta cena de dezembro e janeiro serem bons meses, queres o quê...

Clinico, sejas bem regressado!!!! provavelmente ainda estás em choque com a sonae.... :S... Eu também gostei imenso do artigo. A unica coisa que não foca é a necessidade de diversificação nos investimentos de buy and hold. Imagina que tinhamos uma carteira na qual tinhamos também pararede ou outras que tais que em tempos aureos valeram uma fortuna. O efeito negativo de uma mini-hecatombe dessas pode estragar o efeito total da carteira. Agora, se comprarmos um indice dificilmente teremos maus resultados a médio-longo prazo porque dentro do indice as empresas em implosão vão sendo substituidas por outras em crescimento.

[arnie]

Darling,

Faz-me um favor, pergunta aí aos Sr. Francisco como chegou ele a esses valores?

Quais os dados que ele usou para chegar à conclusão que Janeiro e Dezembro são os melhores meses para se estar investido?

É que apresentar um resultado desses sem dar qualquer explicação de como chegou lá...........


big kiss,
arnie

[Clinico]

Muito Querida Pata, adorei ver este artigo e revejo-me nele sobretudo nisto:

"E, assim, para as pessoas que não passam o dia a olhar permanentemente para o valor das acções, a minha recomendação é a de que comecem a ter uma parte das suas poupanças em acções ou em fundos de acções"

Muitas vezes tenho defendido que a melhor forma para ganhar em Bolsa, para quem não é profissional ou tem a vida ocupada com a profissão, é não olhar para ela ao minuto, ao segundo e no curtíssimo prazo.
Alem de evitar enfartes, evita-se o "vender em baixo e comprar em cima".

Nestes anos todos em que estou na Bolsa, fiz um pequeno exercício em que se tivesse mantido o número de, e as acções que tinha há uns anos, hoje já estava milionário!
Só para lembrar que as sonae sgps estiveram a 40 cents, a Altri nem se fala e se tivesse ido á Galp a 6 euros, estava milionário hoje!
Infelizmente não estou e ainda estou um pouco longe.

O artigo tem toda a razão de ser e pergunto-me, se mesmo com os Vixxs nos píncaros das alturas, se realmente investir na bolsa hoje e segui-la apenas de longe, não dará gigantescos frutos daqui a 5 anos...É só esperar pelo próximo Bull e deixá-lo correr...

Mas isto da Bolsa é um raio duma doença que nos vai consumindo, pior que o tabaco, que me lembra uma doença maníaco-depressiva (passo o insulto) em que alteramos períodos de euforia com umas boas depressões!
Como tal, já que ninguem discorda que a Bolsa é um jogo de soma positiva, mais vale investir lá e evitar a doença .
Mas enfim, isto dava uma conversa longa...
De qualquer forma, adorei o artigo
Bjinhos
Clinico

[squad80]

Viva,

Em Portugal há possibilidade de aderir a "Hedge Funds"? Quais serão os contra um investimento deste tipo(Hedge Funds) em comparação com o investimento particular em Acções?

Cumprimentos.

[Ulisses Pereira]

A maior parte dos fundos está indexado aos índices. Praticamente replicam os mesmos e se os mercados cairem eles seguirão o mesmo destino, dependendo naturalmente a que sector/mercado estão indexados.

Um abraço,
Ulisses

[RobinW]

Bom dia Pata
Apesar da minha inexperiencia em bolsa, tambem pensava que nesta altura os Fundos seriam um refúgio interessante. No entanto, tenho observado os gráficos e estão todos a mergulhar...De facto, se as acções andam voláteis,como é que os Fundos (que são compostos de acções) podem subir?
Tenho-me agarrado a acções seguras (isto existe? GALP?) para tentar recuperar as perdas da 2ª feira negra de Janeiro (20% do meu investimento !!!). Com muito sofrimento à mistura...
Abraço

[Pata-Hari]

Francisco Magalhães Carneiro
O efeito de Janeiro
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Estatisticamente, o melhor mês para se estar investido em acções é o mês de Janeiro, seguido do mês de Dezembro. Este ano, a situação não está fácil pois Dezembro foi mau e Janeiro está a ser o pior de sempre. Diz-se que a economia americana já está em recessão, que os bancos a nivel mundial têm tido problemas com a situação do ‘subprime’, os bancos centrais estão a começar a descer as taxas, enfim, a situação não parece boa.
Assim, o que é que um investidor particular deve fazer com as suas poupanças? No passado, a melhor classe para se investir tem sido as acções ou fundos de acções. As acções deram mais que os depósitos, inflação, imobiliário ou que os certificados de aforro. Claro que as acções têm anos positivos e anos negativos, mas, no médio prazo, não há outra classe melhor para se ganhar dinheiro.

Ter acções é o mesmo que ser patrão. E ter depósitos é igual a ser empregado. Claro que é muito bom receber um ordenado fixo todos os meses, sabe-se com o que se conta e é por isso que a maior parte das pessoas são empregados. Nos investimentos, quando se recebe todos os meses um montante fixo tem que se ser depositante. É seguro, é estável, mas dá muito pouco. Ser patrão é o mesmo que ser accionista. Não se sabe o que vai acontecer mês a mês, mas a médio prazo pode-se ficar rico. Eu, na minha vida, sou empregado, mas nos investimentos quero ser patrão e, por isso, tenho acções.

Estes resultados das acções foram obtidos apesar de ter havido guerras, grandes inflações, choques petrolíferos, atentados e depressões. De facto, nem tudo correu bem e, apesar disso, as acções deram sempre muito mais do que tudo o resto.

E para o futuro o que se deve fazer? Se olharmos para daqui a 10 anos, a classe de acções continuará seguramente a apresentar as melhores valorizações. É verdade que as acções tiveram um mês de Janeiro particularmente mau, o mercado americano está a ter uma rentabilidade inferior à média nos últimos 10 anos, os jornais estão cheios de más notícias. Mas isso faz do momento actual um momento muito aceitável para se meter o pé na água. E, assim, para as pessoas que não passam o dia a olhar permanentemente para o valor das acções, a minha recomendação é a de que comecem a ter uma parte das suas poupanças em acções ou em fundos de acções.

Em Portugal, os fundos de acções representam 11% do total dos FIM (fundos de investimento mobiliário), enquanto na Grécia o peso é de 26% e em Espanha de 38%. Os portugueses ainda não têm uma mentalidade de patrão, mas penso que isso vai mudar. E embora não seja possível prever, neste momento, o que vai acontecer nos próximos meses, acredito que este não é um momento mau para se pensar em acções. Para quem não tem a certeza de que este é o momento, um plano de investimento mensal em fundos de acções é uma alternativa muito válida para resolver o problema do ‘timing’: vamos ter que estar em acções, mas não sabemos qual o melhor momento para entrar. Então, por que não entrar progressivamente, todos os meses?

Boa sorte e bons investimentos.

Francisco Magalhães Carneiro é administrador da BPI Gestão de Activos