Trichet: Tensões nos mercados financeiros estão a abrandar
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Trichet afirma que o mundo pode estar perto de um ponto de viragem
Os investidores estão a subestimar o potencial de um regresso ao crescimento económico e o mundo pode estar a aproximar-se de um ponto de viragem, afirmou hoje Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), num encontro de bancos centrais mundiais.
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Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt
Os investidores estão a subestimar o potencial de um regresso ao crescimento económico e o mundo pode estar a aproximar-se de um ponto de viragem, afirmou hoje Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), num encontro de bancos centrais mundiais.
“Temos um número de elementos que sugerem que estamos a aproximar-nos do momento onde teremos uma recuperação”, avançou Trichet em conferência de imprensa em Basel, Suíça, citado pela agência Bloomberg.
O responsável máximo da autoridade monetária da Zona Euro acrescentou que a quebra nos preços do petróleo juntamente com as medidas tomadas pelos bancos centrais e governos deverão estimular o crescimento económico.
Os bancos centrais em todo o mundo têm reduzido agressivamente as suas taxas de juro para travar o forte abrandamento das suas economias.
“Temos o sentimento de que actualmente ao nível da economia global, particularmente na esfera dos mercados financeiros, se está a subestimar o efeito expansionista do preço do petróleo e matérias-primas”, sublinhou Trichet. “Parece-nos que há também uma sub-avaliação do efeito expansionista da alívio fiscal”, concluiu o presidente do BCE.
Trichet considera ainda que os participantes de mercado estão também a subestimar o efeito do alívio monetário produzido pelos cortes de taxa de juro dos bancos centrais em todo o mundo.
De acordo com as declarações de Trichet, os governadores dos bancos centrais não discutiram os riscos de deflação neste encontro. “Não é algo que consideramos uma elevada probabilidade a um nível global”, frisou Trichet.
Desde Outubro, o BCE já cortou a sua taxa de juro em 2,75% para um mínimo histórico de 1,50% para impulsionar a economia. Esta taxa está acima dos 0,5% do Banco de Inglaterra, dos 0,3% do Banco do Japão e do intervalo entre 0,25%-0% da Reserva Federal dos Estados Unidos.
JN
Os investidores estão a subestimar o potencial de um regresso ao crescimento económico e o mundo pode estar a aproximar-se de um ponto de viragem, afirmou hoje Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), num encontro de bancos centrais mundiais.
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Raquel Godinho
rgodinho@negocios.pt
Os investidores estão a subestimar o potencial de um regresso ao crescimento económico e o mundo pode estar a aproximar-se de um ponto de viragem, afirmou hoje Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), num encontro de bancos centrais mundiais.
“Temos um número de elementos que sugerem que estamos a aproximar-nos do momento onde teremos uma recuperação”, avançou Trichet em conferência de imprensa em Basel, Suíça, citado pela agência Bloomberg.
O responsável máximo da autoridade monetária da Zona Euro acrescentou que a quebra nos preços do petróleo juntamente com as medidas tomadas pelos bancos centrais e governos deverão estimular o crescimento económico.
Os bancos centrais em todo o mundo têm reduzido agressivamente as suas taxas de juro para travar o forte abrandamento das suas economias.
“Temos o sentimento de que actualmente ao nível da economia global, particularmente na esfera dos mercados financeiros, se está a subestimar o efeito expansionista do preço do petróleo e matérias-primas”, sublinhou Trichet. “Parece-nos que há também uma sub-avaliação do efeito expansionista da alívio fiscal”, concluiu o presidente do BCE.
Trichet considera ainda que os participantes de mercado estão também a subestimar o efeito do alívio monetário produzido pelos cortes de taxa de juro dos bancos centrais em todo o mundo.
De acordo com as declarações de Trichet, os governadores dos bancos centrais não discutiram os riscos de deflação neste encontro. “Não é algo que consideramos uma elevada probabilidade a um nível global”, frisou Trichet.
Desde Outubro, o BCE já cortou a sua taxa de juro em 2,75% para um mínimo histórico de 1,50% para impulsionar a economia. Esta taxa está acima dos 0,5% do Banco de Inglaterra, dos 0,3% do Banco do Japão e do intervalo entre 0,25%-0% da Reserva Federal dos Estados Unidos.
JN
Na bolsa só se perde dinheiro.Na realidade só certos Iluminados com acesso a informação privilegiada aproveitam-se dos pequenos investidores para lhes sugarem o dinheiro.
TraderAT Escreveu:Há minutos atrás os futuros americanos estavam em queda acentuada:
Fut Nasdaq 1985,0 -4.39%
Fut S&P 1422.9 -2.45%
e o homem ainda diz que as tensões nos mercados financeiros diminuíram...
Para o BCE as tensões medem-se pela diferença entre a taxa de juro desejada e a taxa de juro da EURIBOR. Esta tem estado a descer no ultimo mês daí a afirmação do Presidente.
Be Galt. Wear the message!
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
The market does not beat them. They beat themselves, because though they have brains they cannot sit tight. - Jesse Livermore
Dilson Costa Escreveu:«As tensões diminuíram apesar de continuarem a ser significativas» E o burro sou eu??![]()
As tensões diminuíram??!
Há minutos atrás os futuros americanos estavam em queda acentuada:
Fut Nasdaq 1985,0 -4.39%
Fut S&P 1422.9 -2.45%
e o homem ainda diz que as tensões nos mercados financeiros diminuíram...

Pensa como pensam os sábios, mas fala como falam as pessoas simples.(Aristóteles)
Claramente ambiente....
Estamos claramente a viver um ambiente propicio ao disparar dos preços do petróleo e esqueçam que alguma vez o BCE vai descer os juros no curto prazo.
O dólar este irá continuar a desvalorizar, e a inflação nos EUA vai ser preocupante e teremos um período de recessão evidente. Se porventura o petróleo avançar mais que o esperado teremos mesmo uma depressão...
P.S: Diferença entre recessão e depressão é que a 1ª implica crescimento da economia a um ritmo mais lento, a 2ª indica Produto interno bruto a decrescer a preços constantes.
O dólar este irá continuar a desvalorizar, e a inflação nos EUA vai ser preocupante e teremos um período de recessão evidente. Se porventura o petróleo avançar mais que o esperado teremos mesmo uma depressão...
P.S: Diferença entre recessão e depressão é que a 1ª implica crescimento da economia a um ritmo mais lento, a 2ª indica Produto interno bruto a decrescer a preços constantes.
karlitos Escreveu:o problema foi o facilitismo concedido nos últimos tempos.
como o reclame da optimus
taxas baixissimas + facilitismo do credito= muito endividamento
e
muito endividamento - taxas baixas = dificuldades em pagar...
nao tenho duvidas que se eles apertarem nos créditos muitas pessoas nao resistem e nao vao pagar o que devem.
acho que é essa a principal razão pela qual as taxas ainda nao subiram dos 4% porque caso contrario o BCE ja as tinha subido.
Mas realmente o trichet tem uma deciçao dificil, ou baixa as taxas e continua a haver facilitismo... ou mantem e nao saimos "da cepa torta" ou sobe e entramos em recessao...
qualquer que seja a opçao vamos ser todos afectados.
A política monetária é assim mesmo. Há sempre que escolher uma alternativa em detrimento da outra e é impossível tomar uma decisão 100% positiva na situação em que agora se está.
Na minha opinião ainda não me parece haver sinais de que Europa esteja a ser afectada directamente de forma significativa na sua economia real.
Sem motivos para alarme até agora, o BCE não deverá descer as taxas já que a economia se encontra relativamente saudável e sem necessidade de estímulos. Ao contrário do que às vezes se pensa uma descida dos juros numa época em que aparentemente não há necessidade para tal, iria transmitir uma mensagem negativa para o mercado e para a economia diminuindo a confiança de todos, para além do crescente risco inflacionista e de endividamento. Essa "mensagem" neste momento parece-me que seria desfasada da realidade.
Creio que o BCE apenas tem vindo a injectar liquidez numa óptica de dar algum ânimo de curto prazo, talvez mais por prevenção e tranquilização do que necessidade real, sem ter portanto que descer as taxas e evitar que a inflação suba ainda mais.
boas noites eu não extrapolaria para a Europa, o que se está a passar nos EUA, uma coisa é sermos apanhados pelas consequencias da crise,outra é sermos o foco da crise, podes ter a certeza de que se Trichet não desce as taxas de Juro,pelo contrario até pensa em subi-la eventualmente é porque o ambiente económico não está assim tão mau. eu só me começaria a preocupar quando houvesse descidas na taxa e nunca no momento imediato a essas descidas ...
cumpts
cumpts
Aqui no Caldeirão no Longo Prazo estamos todos ricos ... no longuissimo prazo os nossos filhos estarão ainda mais ricos ...
o problema foi o facilitismo concedido nos últimos tempos.
como o reclame da optimus
taxas baixissimas + facilitismo do credito= muito endividamento
e
muito endividamento - taxas baixas = dificuldades em pagar...
nao tenho duvidas que se eles apertarem nos créditos muitas pessoas nao resistem e nao vao pagar o que devem.
acho que é essa a principal razão pela qual as taxas ainda nao subiram dos 4% porque caso contrario o BCE ja as tinha subido.
Mas realmente o trichet tem uma deciçao dificil, ou baixa as taxas e continua a haver facilitismo... ou mantem e nao saimos "da cepa torta" ou sobe e entramos em recessao...
qualquer que seja a opçao vamos ser todos afectados.
como o reclame da optimus
taxas baixissimas + facilitismo do credito= muito endividamento
e
muito endividamento - taxas baixas = dificuldades em pagar...
nao tenho duvidas que se eles apertarem nos créditos muitas pessoas nao resistem e nao vao pagar o que devem.
acho que é essa a principal razão pela qual as taxas ainda nao subiram dos 4% porque caso contrario o BCE ja as tinha subido.
Mas realmente o trichet tem uma deciçao dificil, ou baixa as taxas e continua a haver facilitismo... ou mantem e nao saimos "da cepa torta" ou sobe e entramos em recessao...
qualquer que seja a opçao vamos ser todos afectados.
karlitos Escreveu:se ele não baixar as taxas acho que vamos mesmo para período dos ursos...
Se as taxas baixassem na Europa, era muito mau sinal.Acredito que se vão manter, apesar da inflacção estar um pouco acima do esperado. Temos é mesmo de consumir menos petróleo e seus derivados. Este deverá ser um estado de espírito que deve guiar a mente humana e realmente investir cada vez mais em energias alternativas.O futuro do mundo passará por aí,e com mais qualidade de vida. É que o petróleo é altamente poluidor.
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- Registado: 23/1/2006 23:54
- Localização: Vila do Conde
Perdoem-me a maioria dos foristas, possivelmente dentro do mercado, eu sou defensor da subida das taxas de juro na zona euro.
Obviamente que tal jogada penalizaria o mercado europeu de imediato, mas objectivamente penso que o rumo principal está na economia e no mercado americano...para dar um exemplo basta ver o comportamente das bolsas mundiais na passada sexta feira, e por incrivel que pareça, as noticias dos estados unidos parecem ser mais importantes do que as noticias da europa para os mercados europeus...
Penso que no fundo o bce ao subir a taxa estaria a proteger a economia europeia, contra maiores pressões inflaccionistas....e no meu ponto de vista esse será o principal problema mundial nos próximos tempos...
O meu palpite será novamente para a manutenção da taxa de referência.
«As tensões diminuíram apesar de continuarem a ser significativas» E o burro sou eu??

Obviamente que tal jogada penalizaria o mercado europeu de imediato, mas objectivamente penso que o rumo principal está na economia e no mercado americano...para dar um exemplo basta ver o comportamente das bolsas mundiais na passada sexta feira, e por incrivel que pareça, as noticias dos estados unidos parecem ser mais importantes do que as noticias da europa para os mercados europeus...
Penso que no fundo o bce ao subir a taxa estaria a proteger a economia europeia, contra maiores pressões inflaccionistas....e no meu ponto de vista esse será o principal problema mundial nos próximos tempos...
O meu palpite será novamente para a manutenção da taxa de referência.
«As tensões diminuíram apesar de continuarem a ser significativas» E o burro sou eu??


Na bolsa como na vida, tudo é possível...
Trichet: Tensões nos mercados financeiros estão a abrandar
Trichet: Tensões nos mercados financeiros estão a abrandar
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse hoje que as tensões nos mercados financeiros internacionais estão a abrandar e que o banco se mantém empenhado em combater a inflação.
«As tensões diminuíram apesar de continuarem a ser significativas», afirmou hoje num discurso na Alemanha, acrescentando que «o conselho de governadores do BCE continua preparado para combater crescentes riscos para a estabilidade dos preços».
Em Setembro, o banco central abdicou de um planeado aumento das taxas de juro (mantendo-as desde então nos 4 por cento), com o objectivo de avaliar o impacto económico da crise imobiliária norte-americana, que tornou os bancos relutantes em emprestar dinheiro e aumentou os custos do crédito.
Simultaneamente, assistiu-se a uma aceleração da inflação na Zona Euro para o ritmo mais elevado em seis anos, levando alguns membros do conselho do BCE a defender nova subida da taxa de juro de referência.
Em Dezembro, a inflação foi de 3,1 por cento na Zona Euro, claramente acima do limite máximo de 2 por cento definido pelo banco central.
O recente «aumento substancial» dos preços do petróleo e da alimentação «estão a ter um forte impacto de subida na inflação», afirmou Trichet, acrescentando que a economia enfrenta um «período mais prolongado» de elevada inflação do que o previamente esperado.
No discurso, Trichet salientou que os seus comentários de hoje não devem ser «interpretados em termos da futura decisão» sobre a evolução das taxas de juro na Zona Euro.
A decisão será conhecida na próxima quinta-feira, dia 10, no final da reunião do conselho de governadores do BCE.
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, disse hoje que as tensões nos mercados financeiros internacionais estão a abrandar e que o banco se mantém empenhado em combater a inflação.
«As tensões diminuíram apesar de continuarem a ser significativas», afirmou hoje num discurso na Alemanha, acrescentando que «o conselho de governadores do BCE continua preparado para combater crescentes riscos para a estabilidade dos preços».
Em Setembro, o banco central abdicou de um planeado aumento das taxas de juro (mantendo-as desde então nos 4 por cento), com o objectivo de avaliar o impacto económico da crise imobiliária norte-americana, que tornou os bancos relutantes em emprestar dinheiro e aumentou os custos do crédito.
Simultaneamente, assistiu-se a uma aceleração da inflação na Zona Euro para o ritmo mais elevado em seis anos, levando alguns membros do conselho do BCE a defender nova subida da taxa de juro de referência.
Em Dezembro, a inflação foi de 3,1 por cento na Zona Euro, claramente acima do limite máximo de 2 por cento definido pelo banco central.
O recente «aumento substancial» dos preços do petróleo e da alimentação «estão a ter um forte impacto de subida na inflação», afirmou Trichet, acrescentando que a economia enfrenta um «período mais prolongado» de elevada inflação do que o previamente esperado.
No discurso, Trichet salientou que os seus comentários de hoje não devem ser «interpretados em termos da futura decisão» sobre a evolução das taxas de juro na Zona Euro.
A decisão será conhecida na próxima quinta-feira, dia 10, no final da reunião do conselho de governadores do BCE.
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