TGV
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O TGV, as estradas, as obras públicas. Por Pedro Santos Guerreiro.
O Negócios e a Antena 1 passaram os últimos dias a ir à Net, a pedir informação ao Governo, a confrontar fontes e a investigar as contas do TGV e do pacote de estradas. E a primeira conclusão é que nem um nem o outro são, por si só, rentáveis. Seria preciso que todos os 8,3 milhões de portugueses que têm mais de 14 anos fossem a Madrid para pagar os custos de operação (de operação!) do TGV que une as capitais ibéricas.
(…)
Devemos falar de dinheiro, de quanto custa, de como se paga e de quem vai pagar. É isso que encontra nas próximas páginas. Mas a discussão só é completa se começarmos também a falar dos buracos negros da CP, do Metro de Lisboa, do Metro do Porto, quanto custam por ano, como são geridos, por que são formas de esconder dívida pública.
O País não vai recuperar o dinheiro investido nestas obras. O Governo tem a obrigação de deixar isso claro e, depois, de explicar porque ainda assim as faz. É para isso que se elegem políticos, em vez de analistas financeiros, para tratar do País. A economia não é apenas finanças.Fonte

Free Minds and Free Markets
... forecasting exchange rates has a success rate no better than that of forecasting the outcome of a coin toss - Alan Greenspan (2004)
TGV
agora é que ninguém vai aturar o Ministro Mário Lino..."se até Marrocos tem TGV, Portugal não pode ficar atrás"
França e Marrocos estreitam relações
A primeira visita de Estado do presidente francês ao reino de Mohamed VI terminou com a assinatura de diversos contratos comerciais e protocolos de colaboração entre Paris e Rabat. Nicolas Sarkozy vendeu aos marroquinos o comboio de Alta Velocidade, uma fragata ultramoderna, um sistema de vigilância de fronteiras e energia nuclear civil. Nesta visita, o chefe Estado francês fez-se acompanhar de altos responsáveis empresariais e do seus ministros mais próximos.
Um dos contratos mais importantes ronda os dois mil milhões de euros, o que diz respeito precisamente à construção da linha de TGV entre Tanger e Casablanca na qual participarão três empresas francesas. Os franceses não conseguiram, no entanto, vender a Marrocos o seu avião de combate Rafale. Rabat recusou comprar o bombardeiro francês e fez saber que a sua preferência vai para o F-16 norte-americano, um aparelho aparentemente mais sofisticado e mais barato. O Dassault Rafale um avião militar francês multifuncional de quarta geração criado em 2001 não teve sucesso comercial além fronteiras.
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