CALDEIRÃO DE BOLSA

Air France-KLM sobe resultados no Verão em 27,5%
mas sem cobrir ‘buraco’ do primeiro semestre

Presstur 31-10-2012 (14h35)

O grupo Air France-KLM teve um forte aumento dos resultados operacionais no terceiro trimestre, em 27,5% ou 109 milhões de euros, mas que não deu para evitar uma deterioração de 3,9% ou seis milhões de euros do prejuízo no conjunto dos nove meses, que se deve essencialmente ao agravamento das perdas nos primeiros três meses, em 48,1%.
O balanço de Janeiro a Setembro publicado hoje indica que o Grupo Air France-KLM aumentou as receitas em 5,4%, para 19.329 milhões de euros, subiu os resultados antes de juros, impostos, amortizações, provisões e rendas de leasings operacionais (EBITDAR) em 8,5%, para 1.872 milhões de euros, mas os prejuízos operacionais correntes aumentaram de 151 milhões para 157 milhões de euros e os resultados líquidos negativos subiram 74%, para 957 milhões.
O terceiro trimestre, porém, como diz a informação do Grupo, foi “satisfatório”, em resultado da estratégia de contenção da capacidade que o sector tem estado a adoptar, que tem permitido às companhias aumentarem a facturação por unidade de transporte (ASK = lugar x quilómetro) que colocam no mercado.
O Grupo Air France teve no terceiro trimestre, que na Europa é a época alta do Verão, um aumento da receita unitária em 6,3%, para 7,54 cêntimos de euro por ASK (+1,8% a taxas de câmbio constantes), por subida do preço médio que cada passageiro pagou por quilómetros percorridos (yield) em 6,4%, para 8,77 cêntimos por RPK (+1,9% a taxas de câmbio constantes), que inclusivamente compensou uma ligeira queda da taxa média de ocupação dos voos, em 0,1 pontos, para 86%.
Em função desta evolução do yield, as companhias do Grupo Air France-KLM tiveram um aumento das receitas de tráfego em 7,9%, para 5.694 milhões de euros (+7,8%, para 5.448 milhões, nos voos regulares), embora o tráfego tenha crescido apenas 0,9%.
Já nos nove meses de Janeiro a Setembro, em que o crescimento médio do tráfego é mais forte, em 2,8%, a subida da receita do transporte aéreo de passageiros é ligeiramente menor, em 7,8%, para 15.254 milhões de euros (+7,5% em voos regulares, para 14.552 milhões).
O aumento da receita unitária nestes nove meses é de 6% (+3,1% a câmbios constantes), para 7,16 cêntimos do euro, mas neste caso por subida da taxa de ocupação dos voos em 1,5 pontos, para 83,5%, e aumento do yield em 4,1% (+1,3% a câmbios constantes), para 8,58 cêntimos.
A questão, como também o mostra o balanço da Lufthansa divulgado hoje (clique para ler: Lufthansa transporta mais e a preço mais alto mas fuel e taxas ‘comem’ ganhos de rentabilidade) está do lado dos custos e, especialmente, daqueles cujos preços não são controláveis pelas companhias aéreas, como é o caso do fuel.
De Janeiro a Setembro, o Grupo Air France-KLM teve um agravamento dos custos de bens e serviços externos em 6,3%, para 12.353 milhões de euros, principalmente por agravamento da factura de combustíveis em 15%, para 5.539 milhões, e dos custos de leasings operacionais de aviões em 14,3%, para 718 milhões.
Nos três meses de Verão, o agravamento dos custos foi de 5,8%, para 4.332 milhões de euros, com aumentos de 14,8% no combustível, para 1.971 milhões, e de 21% nos leasings operacionais de frota, para 254 milhões.
Desta forma, antes de impostos, os resultados subiram no terceiro trimestre de 31 milhões para 447 milhões positivos, mas no conjunto dos nove meses desde o início de 2012 há um agravamento da perda em 11,6%, para 846 milhões.
O balanço especifica ainda, relativamente ao terceiro trimestre, que a subida dos resultados operacionais de 397 milhões para 506 milhões de euros, apesar de uma penalização pelas flutuações cambiais - agravaram os custos mais (358 milhões de euros) do que aumentaram as receitas (321 milhões) - deu-se por aumentos das vendas em 74 milhões (a câmbios constantes), com aumentos de 156 milhões no transporte aéreo de passageiros e quedas de 67 milhões no transporte de carga e na manutenção, e pela redução de 70 milhões na rubrica outros custos.

Lufthansa e Air France-KLM têm lucro acima do esperado

Londres - A Deutsche Lufthansa e a Air France-KLM, as duas maiores companhias aéreas da Europa, afirmaram que seus lucros aumentaram acima das estimativas dos analistas no terceiro trimestre.
A Lufthansa disse que seu lucro líquido subiu 30% no terceiro trimestre, para 642 milhões de euros, de 494 milhões de euros no mesmo período do ano passado, à medida que cortes de custos compensaram o aumento dos preços do combustível de aviação e a despesa com a greve de funcionários. A receita aumentou 6,1%, para 8,31 bilhões de euros. Seis analistas tinham previsto um lucro líquido de 296 milhões de euros e receita de 8,24 bilhões de euros, de acordo com uma pesquisa feita pela Dow Jones.

O lucro operacional da empresa aumentou 6,2% no terceiro trimestre, para 648 milhões de euros. Os analistas tinha previsto um lucro operacional de 465 milhões de euros.

A Lufthansa manteve a previsão de forte queda do lucro operacional em 2012. A empresa projeta que o lucro operacional totalize cerca de 500 milhões de euros (US$ 647 milhões), ante 820 milhões em 2011. A projeção não inclui despesas de reestruturação, que não deverão superar 100 milhões de euros neste ano, segundo a companhia.

A Lufthansa afirmou que intensificará os esforços de corte de custos para restaurar seu negócio de passageiros na Europa.

Já empresa franco-holandesa Air France-KLM informou que seu lucro líquido subiu para 306 milhões de euros (US$ 397 milhões) no terceiro trimestre, do lucro de 14 milhões de euros no mesmo período do ano passado. A alta reflete um aumento de 210 milhões de euros no valor dos contratos de hedge de combustível e os primeiros efeitos positivos de um plano radical de reestruturação destinado a cortar 1 bilhão de euros em custos e melhorar a eficiência.

O lucro operacional da empresa subiu 28% no terceiro trimestre, para 506 milhões de euros, em bases anuais, enquanto a receita avançou 5,8%, para 7,18 bilhões de euros.

A companhia manteve sua projeção para um resultado operacional no segundo semestre de 2012 superior ao nível de 2011 e uma redução de sua dívida líquida. As informações são da Dow Jones.

pepe7 Escreveu:Bom Dia,
Como dizes esta "menina" está com força.
Agradeço uma AT!
Cumprimentos

nunomig Escreveu:Alguém experiente que diga algo desta cotada sff...

Deixo gráfico aparentemente interessante...

Elias Escreveu:Que cena alucinada



Out of Gas in Syria: Air France Asks Passengers for Money
Published: Friday, 17 Aug 2012 | 1:01 PM ET Text Size
By: Ben Mutzabaugh, USA Today

Passengers on an Air France flight got an unexpected stopover in war-torn Syria after their plane had to make an emergency landing in Damascus.

The next surprise: "Passengers on Air France Flight 562 were asked to open their wallets to check if they had enough cash to pay for more fuel," The Associated Press writes.

The problems for Flight 562 began when the Paris-to-Beirut flight had to find an alternate airport to land at because of civil unrest near the Beirut airfield. Air France had hoped to continue on to Amman, Jordan, but instead opted to land in relatively nearby Damascus as the plane was low on fuel.


Reuters writes, "On landing the local airport authorities said they could not accept a credit card payment and would only take cash, an Air France spokeswoman said."

"As a precaution and in anticipation, the crew asked how much money the passengers had in cash to pay to fill up with fuel," an Air France spokeswoman explained to Reuters.

Fortunately for passengers, a solution was found and Air France was able to refuel without passing a hat around the cabin.

The unusual situation has received coverage from around the world, including a colorful from the Daily Mail of London that reads: This is your captain panhandling.

Air France declined to say how — or how much — it had to pay to refuel the Boeing [BA 73.91 0.27 (+0.37%) ] 777. The flight operated with 174 passengers and 11 crew, according to AFP.


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Relations between France and Syria have become frosty since Paris joined other western governments in calling for the ouster of Syrian president Bashar al-Assad. Air France's situation presumably was complicated by its March decision to suspend flights to Syria as conditions there deteriorated.

Passengers on the flight described the situation to the various news agencies covering the story.

"We went down in Syria where there were lots of soldiers ... We thought there were some problems and that there was no money to pay for the fuel," a Flight 562 passenger identified as Najib, a "42-year-old businessman," told AFP. "They asked if the passengers could contribute for the refueling. Then they found a solution to the problem"

After refueling, Flight 562 left Damascus and flew to Cyprus, where the aircraft and its passengers spent Wednesday night before landing safely in the originally intended destination of Beirut on Thursday.