CAC - Air France-KLM
MC1974 escreveu:
Acham que é um bom momento para entrar, ou vale mais esperar pela confirmação da quebra da resistência?!
A que confirmação te referes?
Ou melhor, o que seria para ti uma confirmação?
1) À quebra da resistência dos 13 euros. A subida de hoje parece-me confirmar essa quebra.
2) Pois, penso que a subida de hoje confirma essa quebra da resistência. Penso eu... por isso gostria de ouvir outras opiniões.
Acham que é um bom momento para entrar, ou vale mais esperar pela confirmação da quebra da resistência?!
A que confirmação te referes?
Ou melhor, o que seria para ti uma confirmação?
1) À quebra da resistência dos 13 euros. A subida de hoje parece-me confirmar essa quebra.
2) Pois, penso que a subida de hoje confirma essa quebra da resistência. Penso eu... por isso gostria de ouvir outras opiniões.
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Quebrou a resistência dos 13 euros, ainda que suavemente e com um volume moderado.
Que esperar nas próximas sessões?
Acham que é um bom momento para entrar, ou vale mais esperar pela confirmação da quebra da resistência?!
A meu ver a próxima resistência situar-se-á perto dos 18,50.
Opiniões são bem vidas.
Que esperar nas próximas sessões?
Acham que é um bom momento para entrar, ou vale mais esperar pela confirmação da quebra da resistência?!
A meu ver a próxima resistência situar-se-á perto dos 18,50.
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Pedro Miguel Escreveu:AutoMech Escreveu:Fenício, tu usas geralmente uma regra de X% ?
É que eu penso que desligar essa % da volatilidade diária do papel não é o mais eficiente.
Por exemplo uma utility tem, em geral, menos variação do que uma bio e se seguirmos uma regra do X% podemos estar a esperar demais num caso e a esperar 'de menos' noutro.
Normalmente situações de ruptura são acompanhadas sempre por movimentos fortes, independente da volatilidade da acção
AutoMech e Pedro Miguel, ambos os pontos complementam-se e devem ser considerados no momento da confirmação de um upside breakout. Há inúmeros casos de falsos breakouts por aí e os prejuízos que daí advêm, mesmo com a colocação de um stop loss, são grandes e por isso mesmo devem ser evitados à todo custo.
É claro que, volto mais uma vez a referir, muita coisa dependerá do contexto geral do mercado. Se está tudo a subir, se o optimismo reina e se as notícias acerca desta acção em particular são boas (por exemplo, bons reports financeiros), então as regras de confirmação podem ser encaradas de uma forma mais "flexível e relaxada".
"Es gibt keine verzweifelten Lagen, es gibt nur verzweifelte Menschen" - Heinz Guderian
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AutoMech Escreveu:Fenício, tu usas geralmente uma regra de X% ?
É que eu penso que desligar essa % da volatilidade diária do papel não é o mais eficiente.
Por exemplo uma utility tem, em geral, menos variação do que uma bio e se seguirmos uma regra do X% podemos estar a esperar demais num caso e a esperar 'de menos' noutro.
Normalmente situações de ruptura são acompanhadas sempre por movimentos fortes, independente da volatilidade da acção
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Fenício, tu usas geralmente uma regra de X% ?
É que eu penso que desligar essa % da volatilidade diária do papel não é o mais eficiente.
Por exemplo uma utility tem, em geral, menos variação do que uma bio e se seguirmos uma regra do X% podemos estar a esperar demais num caso e a esperar 'de menos' noutro.
É que eu penso que desligar essa % da volatilidade diária do papel não é o mais eficiente.
Por exemplo uma utility tem, em geral, menos variação do que uma bio e se seguirmos uma regra do X% podemos estar a esperar demais num caso e a esperar 'de menos' noutro.
Elias Escreveu:Fenicio, não digo o contrário, nota que eu não estou a classificar nenhuma das visões como "certa" ou "errada". Aqui entra sempre uma boa dose de subjectividade e convicção pessoal.
Mas em minha opinião o que acontece se for adoptada a regra dos 3% é que muitas vezes se perdem boas oportunidades.
Vejamos o caso concrecto da Air France. O título tinha uma resistência a 11,75. Somando 3% dá 12,10 e seria essa a fronteira para considerarmos a ruptura como válida. No dia 12 de Outubro o título fechou a 12,00 (ou seja não atinge os 3%). No dia 14 fechou a 12,28. Isto já corresponde a 4,5% confirmando-se a validade da ruptura. Acontece que o título nesta situação fica a apenas 5% da resistência seguinte (12,90). Assim, se o investidor olhar para a resistência seguinte como preço alvo de curto prazo (e escrevo isto desta forma porque sei que o fazes bastante nas tuas análises), a relação recompensa risco é de 5 versus 4,5 o que não me parece ser compensador. Ou seja, no caso em concreto o investidor não vai entrar porque considera que a recompensa não compensa o risco.
Claro que se a perspectiva for de longo prazo sem ligar à resistência dos 12,90 o caso muda de figura...
Sim, são factores que devem ser considerados no cálculo do rácio "risk / reward".
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Fenicio, não digo o contrário, nota que eu não estou a classificar nenhuma das visões como "certa" ou "errada". Aqui entra sempre uma boa dose de subjectividade e convicção pessoal.
Mas em minha opinião o que acontece se for adoptada a regra dos 3% é que muitas vezes se perdem boas oportunidades.
Vejamos o caso concrecto da Air France. O título tinha uma resistência a 11,75. Somando 3% dá 12,10 e seria essa a fronteira para considerarmos a ruptura como válida. No dia 12 de Outubro o título fechou a 12,00 (ou seja não atinge os 3%). No dia 14 fechou a 12,28. Isto já corresponde a 4,5% confirmando-se a validade da ruptura. Acontece que o título nesta situação fica a apenas 5% da resistência seguinte (12,90). Assim, se o investidor olhar para a resistência seguinte como preço alvo de curto prazo (e escrevo isto desta forma porque sei que o fazes bastante nas tuas análises), a relação recompensa risco é de 5 versus 4,5 o que não me parece ser compensador. Ou seja, no caso em concreto o investidor não vai entrar porque considera que a recompensa não compensa o risco.
Claro que se a perspectiva for de longo prazo sem ligar à resistência dos 12,90 o caso muda de figura...
Mas em minha opinião o que acontece se for adoptada a regra dos 3% é que muitas vezes se perdem boas oportunidades.
Vejamos o caso concrecto da Air France. O título tinha uma resistência a 11,75. Somando 3% dá 12,10 e seria essa a fronteira para considerarmos a ruptura como válida. No dia 12 de Outubro o título fechou a 12,00 (ou seja não atinge os 3%). No dia 14 fechou a 12,28. Isto já corresponde a 4,5% confirmando-se a validade da ruptura. Acontece que o título nesta situação fica a apenas 5% da resistência seguinte (12,90). Assim, se o investidor olhar para a resistência seguinte como preço alvo de curto prazo (e escrevo isto desta forma porque sei que o fazes bastante nas tuas análises), a relação recompensa risco é de 5 versus 4,5 o que não me parece ser compensador. Ou seja, no caso em concreto o investidor não vai entrar porque considera que a recompensa não compensa o risco.
Claro que se a perspectiva for de longo prazo sem ligar à resistência dos 12,90 o caso muda de figura...
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Elias, sobre esta questão acerca do "rompeu ou não a resistência", sinto-me confortável com a abordagem do Magee sobre os tais 3%, no entanto, a depender da situação geral do mercado, também prefiro esperar algumas sessões para confirmar o breakout. Tudo dependerá do contexto geral.
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definir estrategia
Bom dia Elias:
Agradeço desde ja o grafico e a excelente analise, tal como ja nos habituaste aqui no caldeirao.
Mais explicito nao poderias ser...
Vou aproveitar o fim de semna para definir uma estrategia para esta cotada, e em principio na segunda feira irei tomar uma posiçao, tambem dependendo como abrir/ volume / e como e evoluirem os mercados ao longo do dia.
Um abraço e bons negocios...
PS- E os votos que a KLM voe ate ao ceu... independente da minha decisao!!!
ruimagalhaes
Agradeço desde ja o grafico e a excelente analise, tal como ja nos habituaste aqui no caldeirao.
Mais explicito nao poderias ser...
Vou aproveitar o fim de semna para definir uma estrategia para esta cotada, e em principio na segunda feira irei tomar uma posiçao, tambem dependendo como abrir/ volume / e como e evoluirem os mercados ao longo do dia.
Um abraço e bons negocios...
PS- E os votos que a KLM voe ate ao ceu... independente da minha decisao!!!
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A pedido do ruimagalhaes, aqui fica um comentário actualizado à Air France / KLM.
O título tinha uma resistência nos 11,75 que travou os compradores em Agosto e Setembro; essa resistência foi finalmente rompida em alta no início de Outubro. O facto de as sucessivas retracções aos toques nos 11,75 terem sido cada vez menores (suportados pela LTA assinalada a azul) contribuíram para que a quebra dessa resistência fosse bem sucedida.
Entretanto, a cotação atingiu uma nova zona de resistência, que tenho assinalada no meu gráfico como sendo os 12,90 (correspondendo aos fechos máximos de 12,82 e 12,875 que se verificaram em Setembro de 2009 e Abril de 2010, respectivamente e ainda aos mínimos de Julho de 2008). O fecho de hoje a 13,05 foi o mais alto desde 22 de Outubro de 2008 (precisamente há dois anos), e situa-se 1% acima da resistência que tracei.
A grande questão agora é: rompeu a resistência ou não rompeu? Nesta matéria, há geralmente opiniões para todos os gostos. Há quem diga que uma ruptura está confirmada quando há um fecho acima da resistência e há quem diga que tal confirmação só acontece se fechar duas ou três sessões seguidas acima da resistência. Há ainda quem defenda que só quando ocorre um fecho 3% acima da resistência é que se pode falar de uma quebra. Há também quem opte por vender na resistência, acreditando que vai haver uma retracção.
Associada a esta questão surge uma outra: e se for um falso break? Aqui também há duas opções: ou o investidor acredita que se trata de um break verdadeiro e toma posição (ou mantém uma posição que já detinha), correndo o risco de se tratar de um falso break e de ter de vir a assumir uma perda; ou admite a hipótese de ser um falso break, e opta por permanecer de fora, sujeitando-se a ficar a "ver a banda passar", só descobrindo que o breakout é verdadeiro quando a oportunidade já passou. Como em bolsa não há certezas, a decisão de entrar ou não entrar depende da sensibilidade de cada um. Pela minha parte, tendo a acreditar na primeira hipótese, especialmente quando estamos em bull market (como é o caso), situação em que a maioria das resistências acaba por ser derrubada.
Disclaimer: tenho uma posição longa na Air France - KLM.
O título tinha uma resistência nos 11,75 que travou os compradores em Agosto e Setembro; essa resistência foi finalmente rompida em alta no início de Outubro. O facto de as sucessivas retracções aos toques nos 11,75 terem sido cada vez menores (suportados pela LTA assinalada a azul) contribuíram para que a quebra dessa resistência fosse bem sucedida.
Entretanto, a cotação atingiu uma nova zona de resistência, que tenho assinalada no meu gráfico como sendo os 12,90 (correspondendo aos fechos máximos de 12,82 e 12,875 que se verificaram em Setembro de 2009 e Abril de 2010, respectivamente e ainda aos mínimos de Julho de 2008). O fecho de hoje a 13,05 foi o mais alto desde 22 de Outubro de 2008 (precisamente há dois anos), e situa-se 1% acima da resistência que tracei.
A grande questão agora é: rompeu a resistência ou não rompeu? Nesta matéria, há geralmente opiniões para todos os gostos. Há quem diga que uma ruptura está confirmada quando há um fecho acima da resistência e há quem diga que tal confirmação só acontece se fechar duas ou três sessões seguidas acima da resistência. Há ainda quem defenda que só quando ocorre um fecho 3% acima da resistência é que se pode falar de uma quebra. Há também quem opte por vender na resistência, acreditando que vai haver uma retracção.
Associada a esta questão surge uma outra: e se for um falso break? Aqui também há duas opções: ou o investidor acredita que se trata de um break verdadeiro e toma posição (ou mantém uma posição que já detinha), correndo o risco de se tratar de um falso break e de ter de vir a assumir uma perda; ou admite a hipótese de ser um falso break, e opta por permanecer de fora, sujeitando-se a ficar a "ver a banda passar", só descobrindo que o breakout é verdadeiro quando a oportunidade já passou. Como em bolsa não há certezas, a decisão de entrar ou não entrar depende da sensibilidade de cada um. Pela minha parte, tendo a acreditar na primeira hipótese, especialmente quando estamos em bull market (como é o caso), situação em que a maioria das resistências acaba por ser derrubada.
Disclaimer: tenho uma posição longa na Air France - KLM.
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resistencia nos 13 ultrapassada
Elias:
Pelos gráficos que postas-te anteriormente, penso que tem ali uma resistencia nos 13 não?
Se puderes actualizar o gráfico agradecia...
Um abraço
Pelos gráficos que postas-te anteriormente, penso que tem ali uma resistencia nos 13 não?
Se puderes actualizar o gráfico agradecia...
Um abraço
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Hoje muitas companhias aéreas registaram grandes valorizações, por exemplo, a British Airways subiu 7,16% e a Delta Air Lines quase 3%.
Apesar de ter procurado, não encontrei qualquer notícia que possa estar relacionada com tamanha subida no sector.
Apesar de ter procurado, não encontrei qualquer notícia que possa estar relacionada com tamanha subida no sector.
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Trad. "Não existem situações desesperadas, apenas pessoas desesperadas"
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Esta moça dos aviões franceses, voava em junho de 2007 em valores por volta dos 37 eur. Desde aí iniciou a descida com o bear e fez uma aterragem em março de 2009 por volta dos 6 eur, desvalorizando cerca de 83%.
Em seguida, fez uma tentativa de descolagem. Em 18 de setembro de 2009 mostrou força a querer romper ali uma resistência na casa dos 11.70 eur, com volume, mas empancou logo na primeira resistência que encontrou no caminho, na casa dos 13 eur, que já tinha servido de suporte e resistência em 2008. Desde aí não se tem cansado de lá voltar, criando por essa zona uma importantissima resistência que se quebrada com bons volumes pode fazer a air france levantar voo de novo. Até lá, vai-se voando com outras companhias (aéreas ou não).
Em seguida, fez uma tentativa de descolagem. Em 18 de setembro de 2009 mostrou força a querer romper ali uma resistência na casa dos 11.70 eur, com volume, mas empancou logo na primeira resistência que encontrou no caminho, na casa dos 13 eur, que já tinha servido de suporte e resistência em 2008. Desde aí não se tem cansado de lá voltar, criando por essa zona uma importantissima resistência que se quebrada com bons volumes pode fazer a air france levantar voo de novo. Até lá, vai-se voando com outras companhias (aéreas ou não).
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