Enviado: 30/12/2008 12:26
Aumentos da circulação da imprensa até Outubro com impacto "neutral a positivo" para a Cofina
Os números ontem divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação relativos às vendas entre Janeiro e Outubro de 2008 têm um impacto "neutral a positivo" para a Cofina, considera o BPI. No período analisado, as principais publicações do grupo registam uma evolução positiva.
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
Os números ontem divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação relativos às vendas entre Janeiro e Outubro de 2008 têm um impacto “neutral a positivo” para a Cofina, considera o BPI. No período analisado, as principais publicações do grupo registaram uma evolução positiva.
“Apesar de não ser dada informação detalhada relativamente ao período de Setembro/Outubro, é possível concluir que as maiores publicações da Cofina melhoraram a circulação durante esse período”, adianta o analista Tiago Veiga Anjos, no Iberian Daily de hoje.
De acordo com dados ontem divulgados pela APCT, os cinco diários generalistas nacionais venderam, em média, mais 20 mil exemplares por edição entre Janeiro e Outubro de 2008.
O “Correio da Manhã” mantém a liderança com uma média superior a 119 mil jornais vendidos por dia, o que representa um ganho homólogo de 2,2%. Seguem-se o “Jornal de Notícias” com um acréscimo de vendas de 12,8% para a média de 104 mil jornais por edição, e o “Público” com 41.667 exemplares diários. O diário da Sonae foi o único título que fechou o período entre Janeiro e Outubro em queda homóloga: menos 0,6%.
Já o “Jornal de Negócios”, também controlado pela Cofina, cresceu 9,8%, para uma média de 8.387 jornais por edição.
O BPI lembra que a Cofina apenas está presente na imprensa, sendo que a divisão de jornais representa 90% do ‘target’ EV do banco para a empresa, enquanto as revistas representam os restantes 10%.
O banco de investimento adianta ainda que as melhorias registadas pelas publicações do grupo Cofina poderão ter sido suportadas “por algumas campanhas promocionais”. Ainda assim, o BPI lembra que estes números já estão em parte espelhados nos resultados dos primeiros nove meses do ano.
Já no caso da Impresa, o BPI atribui um impacto “neutral a negativo” aos números divulgados pela APCT, pois, apesar de não serem dados detalhes relativamente a Setembro/Outubro, “é possível concluir que a circulação das maiores publicações da Impresa pioraram durante esse período, com as médias dos valores a caírem quando comparados com o último relatório de Janeiro a Agosto”.
O banco tem uma recomendação de “manter” para a Cofina e para a Impresa, com um preço-alvo de 1,20 euros e 0,90 euros, respectivamente.
Os números ontem divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação relativos às vendas entre Janeiro e Outubro de 2008 têm um impacto "neutral a positivo" para a Cofina, considera o BPI. No período analisado, as principais publicações do grupo registam uma evolução positiva.
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Patrícia Abreu
pabreu@mediafin.pt
Os números ontem divulgados pela Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação relativos às vendas entre Janeiro e Outubro de 2008 têm um impacto “neutral a positivo” para a Cofina, considera o BPI. No período analisado, as principais publicações do grupo registaram uma evolução positiva.
“Apesar de não ser dada informação detalhada relativamente ao período de Setembro/Outubro, é possível concluir que as maiores publicações da Cofina melhoraram a circulação durante esse período”, adianta o analista Tiago Veiga Anjos, no Iberian Daily de hoje.
De acordo com dados ontem divulgados pela APCT, os cinco diários generalistas nacionais venderam, em média, mais 20 mil exemplares por edição entre Janeiro e Outubro de 2008.
O “Correio da Manhã” mantém a liderança com uma média superior a 119 mil jornais vendidos por dia, o que representa um ganho homólogo de 2,2%. Seguem-se o “Jornal de Notícias” com um acréscimo de vendas de 12,8% para a média de 104 mil jornais por edição, e o “Público” com 41.667 exemplares diários. O diário da Sonae foi o único título que fechou o período entre Janeiro e Outubro em queda homóloga: menos 0,6%.
Já o “Jornal de Negócios”, também controlado pela Cofina, cresceu 9,8%, para uma média de 8.387 jornais por edição.
O BPI lembra que a Cofina apenas está presente na imprensa, sendo que a divisão de jornais representa 90% do ‘target’ EV do banco para a empresa, enquanto as revistas representam os restantes 10%.
O banco de investimento adianta ainda que as melhorias registadas pelas publicações do grupo Cofina poderão ter sido suportadas “por algumas campanhas promocionais”. Ainda assim, o BPI lembra que estes números já estão em parte espelhados nos resultados dos primeiros nove meses do ano.
Já no caso da Impresa, o BPI atribui um impacto “neutral a negativo” aos números divulgados pela APCT, pois, apesar de não serem dados detalhes relativamente a Setembro/Outubro, “é possível concluir que a circulação das maiores publicações da Impresa pioraram durante esse período, com as médias dos valores a caírem quando comparados com o último relatório de Janeiro a Agosto”.
O banco tem uma recomendação de “manter” para a Cofina e para a Impresa, com um preço-alvo de 1,20 euros e 0,90 euros, respectivamente.