
O relatório final e conclusivo deste acidente está na fase final.
O que se antevia verifica-se: há erro de pilotagem e a TAM também não sai muito bem na fotografia.
Paz para as almas de 200 seres que foram vitimas desta catástrofe.
Cumprimentos,
O que se antevia verifica-se: há erro de pilotagem e a TAM também não sai muito bem na fotografia.
Paz para as almas de 200 seres que foram vitimas desta catástrofe.
Erro de pilotos causou pior acidente da história do Brasil
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Uma investigação da Aeronáutica concluiu que uma falha dos pilotos foi a causa mais provável do acidente com o avião da TAM, que provocou 199 mortos, em Julho de 2007.
O relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão da Aeronáutica, em fase de conclusão e citado pelo jornal "O Estado de São Paulo", salientou que não há evidências de falha nas engrenagens dos manetes (aceleradores).
Desde o acidente, a hipótese de que os pilotos deixaram os manetes fora da posição recomendada - um na posição de aceleração e o outro em travagem - era apontada como a mais provável causa do acidente.
Como o equipamento se encontrava muito destruído pelo fogo e pelo impacto da queda, não foi possível determinar com 100 % de certeza em que posição as alavancas de potência estavam no momento do acidente, em São Paulo, referiu o diário.
O Cenipa aponta também uma provável falha no sistema de controlo de potência do jacto, que teria transmitido ao motor informação diferente da que indicava o manete.
Formação e experiência dos pilotos questionada
A investigação mostrou que a formação teórica dos pilotos Kleiber Lima e Henrique Stefanini di Sacco utilizou exclusivamente simulações em computador, "o que não garantia a boa formação individual de cada um".
Outro factor que pode ter contribuído para o acidente foi a pouca experiência de Di Sacco, que tinha apenas 200 horas de voo em modelos Airbus A320.
Os peritos da Aeronáutica realizaram em simulador 23 procedimentos de aproximação para aterragem no aeroporto de Congonhas (doméstico) para tentar entender o que se passou nos instantes finais do voo da TAM.
"A repetição das acções dos pilotos, da forma como foram registadas pelo FDR (gravador de dados), levou ao mesmo resultado do acidente, até mesmo quanto às posições e velocidades com as quais a aeronave saiu da pista e colidiu com as edificações", referiu o relatório.
As simulações revelaram que nem sempre o aviso sonoro ("retard"), que tem a função de advertir os pilotos sobre os procedimentos a serem adoptados no momento da aterragem, operou conforme o previsto.
"Ficou constatado que, na aeronave A320, é possível, durante o pouso, posicionar um dos manetes de potência na posição reverso (travagem) e outro na posição de subida (aceleração), sem que nenhum dispositivo alerte de modo eficiente os pilotos", referiu.
"Tal situação pode colocar a aeronave em condição crítica e, dependendo do tempo necessário para que a tripulação identifique essa configuração e dos parâmetros da pista de pouso, uma situação catastrófica poderá ocorrer", sublinhou o Cenipa.
A investigação da Aeronáutica encontrou ainda diversas irregularidades no aeroporto de Congonhas na altura do acidente, como falta de área de escape, como exigem legislações internacionais.
No dia 17 de Julho, o avião da TAM despistou-se quando tentava aterrar no aeroporto de Congonhas, colidindo a 175 km/hora com um edifício da própria empresa aérea, ao lado da pista.
Morreram todos passageiros e tripulantes do Airbus, além de funcionários da companhia que trabalhavam no edifício e pessoas que passavam pelo local no momento do acidente.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mund...ent_id=1402580
Cumprimentos,