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MensagemEnviado: 4/6/2007 19:21
por Nyk
Ficam com 87,17%
Martifer e Suzlon concluem OPA sobre a REpower
A Martifer e a Suzlon terminaram hoje a oferta pública da aquisição (OPA) que lançaram sobre a alemã REpower, anunciou a participada da construtora Mota-Engil. Com a posição imputada à francesa Areva, os oferentes passam a controlar 87,17% a REpower.

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Ana Filipa Rego
arego@mediafin.pt


A Martifer e a Suzlon terminaram hoje a oferta pública da aquisição (OPA) que lançaram sobre a alemã REpower, anunciou a participada da construtora Mota-Engil. Com a posição imputada à francesa Areva, os oferentes passam a controlar 87,17% a REpower.

Em comunicado, a Martifer adianta que "a oferta de 150 euros por cada acção da REpower Systems AG tinha sido aceite, até ao dia 4 de Maio, por 7.427 acções. Durante o período de aceitação complementar, que vigorou até ao passado dia 25 de Maio, esta oferta foi aceite por 2.273.343 acções adicionais".

Deste modo, a Martifer e a Suzlon, passaram a deter 2.060.788 e 3.022.150 acções, respectivamente, perfazendo assim um total de 5.082.938 acções da REpower controlado por estas entidades, equivalente a 56,93% dos direitos de voto da empresa alemã.

Como as duas empresas já tinham chegado a acordo com a francesa Areva, que detinha 30,7% dos direitos de voto na REpower e que era a rival das duas empresas na compra da alemã fabricante de geradores, a Martifer e a Suzlon ficaram a controlar a REpower a 87,10%.

MensagemEnviado: 3/6/2007 3:47
por sharpyn
Olá Bala.
Conto com a análise dos relatórios de Contas e situação financeira das duas empresas para levar para a frente a entrada no papel.Isso irá complementar a análise fundamental que fiz nos posts em cima.De qualquer forma acho à partida duas empresas bastante interessantes.
Acho que muita gente estará atento às duas OPV's.
Como disseram noutro post duas opv´s quase em simultâneo numa bolsa que há muito que não via opv's é muita coisa!
A bolsa está quente e é esta a melhor altura para a parpública se desfazer do seu património com mais valias para o Estado e dos restantes privados pela mm razão.
Lembro que outras OPV´s virão:Visabeira,TAP,...
Bons Negócios
Sharpyn

Martifer

MensagemEnviado: 2/6/2007 21:32
por goncafaria
Na sequência da Martifer ter ganho a OPA sobre a REpower sucederam 2 coisas:

1) REpower desceu dos 166 € até 120 €. A OPA foi a 150 €.
Acham que isto vai descer muito mais ou vai recuperar?

2) A Mota-Engil valorizou, pois tem participa em 50% na Martifer.
Qual será a evolução da cotação da Mota com a entrada da Martifer em Bolsa?


Agradeço os vossos comentários.

Cumprimentos,
G

MensagemEnviado: 2/6/2007 20:45
por Bala
sharpyn Escreveu:Tendo que escolher entre uma outra ou outra (REN ou Martifer) é de facto complicado


Pois, especialmente porque ainda não se conhece nem relatórios de contas, nem situação financeira, nem sequer o prospecto das duas.

Aguarda-se, pois tenho a certeza que as duvidas se irão dissipar em breve, até porque pelos vistos, a REN vai ser um pouco mais tarde que a Martifer.

Abraço...
O Bala

MensagemEnviado: 2/6/2007 17:30
por sharpyn
Porém diga-se de passagem que se não for a OTA e TGV em Portugal continuará a haver cada vez maior diminuição dos trabalhadores no sector da construção.A Mota-Engil e as outras construtoras acordaram para a vida a tempo e abriram-se ao exterior caso contrário já tinham passado à história.

MensagemEnviado: 2/6/2007 17:08
por sharpyn
Tendo que escolher entre uma outra ou outra (REN ou Martifer) é de facto complicado!Sou de opinião que a REN tem uma maior valor estratégico visto ser a responsável pelas redes energéticas de distribuição em Portugal e venha a ter mta procura por esse facto.
A Martifer tem muito potencial tendo como accionista a Monta-Engil que tem ganho ultimamente uns bons concursos e está metida em outros no México para a remodelação e concessão de 500Km por 30 Anos (num consórcio concorrente da Brisa/CCR concorrência).A Mota-Engil está também metida no Consórcio que construirá a OTA.
Concluíndo as perspectivas para ambas as empresas são bastante optimistas.

MensagemEnviado: 29/5/2007 14:53
por Vic
Se for BES e CAixa, lá vou ter que abrir conta noutro banco.

MensagemEnviado: 29/5/2007 14:31
por lois
Por Henrique Almeida
LISBOA, 29 Mai (Reuters) - A Martifer, detida em 50 pct
pela Mota-Engil , pretende crescer a nível internacional
após a entrada em Bolsa, prevista para antes do Verão, afirmou
Jorge Martins, um dos accionistas da empresa.
Jorge Martins que, junto com o seu irmão, detém uma posição
de 50 pct na Martifer, afirmou que a empresa não deverá efectuar
aquisições no curto prazo, admitindo mesmo que a empresa possa
fazer o spin-off de algumas unidades de negócio no futuro.
"Todas as nossas áreas de negócio vão ter crescimento. Está
perspectivado crescer através da internacionalização dessas
unidades, a comecar pela mais antiga de todas, as estruturas
metálicas", afirmou, em entrevista à Reuters.
Apontou que esta área de negócio tem um plano de expansão,
primeiro na Europa e depois noutros mercados, incluindo Angola,
onde a Martifer está a entrar.
"Não está aqui, agora, a previsão de novas acquisições mas
sim o crescimento a partir das unidades de negócio que já
temos", acrescentou.
Disse que a Martifer - que detém cerca de 40 empresas - não
exclui a possibilidade de, no futuro, uma área de negócio que
tenha dimensão e que tenha 'sex appeal' possa ser alvo de
spin-off.
"Não é uma situação que esteja delineada acontecer mas
naturalmente pode vir a acontecer", adiantou.
Quanto à posição de 23 pct que a Martifer tem na REpower,
reiterou que será provavelmente alienada à Suzlon.
A empresa tem a opção de vender esta posição à parceira
indiana no prazo de dois anos por cerca de 269 ME.
Contudo, pretende manter os 50 pct que tem na REpower
Portugal.
A Martifer e a indiana Suzlon Energy uniram-se num
'bid' para tomar o controlo da alemã REpower .
INTERVALO PREÇOS IPO AINDA INDEFINIDO
A Martifer ainda está a analisar o intervalo de preços para
as suas acções, no âmbito da Oferta Pública Inicial (IPO),
negando notícias que apontam que a empresa vale cerca de 600 ME.
A empresa deverá colocar em Bolsa 25 pct das suas acções
através de um aumento de capital, prevendo que a estreia na
Euronext Lisbon possa acontecer antes das férias de Verão, que
habitualmente ocorrem em Agosto.
"Ainda estamos a trabalhar no intervalo de preços para as
acções da Martifer", disse.
Depois do IPO, os irmãos Martins e a Mota-Engil irão passar
a deter posições idênticas de 37,5 pct do capital da Martifer.
O BES e Caixa BI são os 'bookrunners' do IPO da Martifer,
apesar da operaÇÃo ser liderada pelo BESI.

((---Henrique Almeida, Lisboa Editorial +351-213509205,
Reuters messaging: Henrique.almeida.reuters.com@reuters.net))

MensagemEnviado: 28/5/2007 20:17
por Bala
artista Escreveu:Assim teremos duas IPO quase na mesma altura

Bom, estou a ver que irei ter que escolher uma, e vai ser uma escolha muito difícil :oh: :oh: :oh:
Abraço e bons IPOs...
O Bala

MensagemEnviado: 28/5/2007 10:30
por artista_
Assim teremos duas IPO quase na mesma altura, a da Ren e a da Martifer, numa praça onde há OPV's de anos a anos não deixa de ser significativo haver duas quase ao mesmo tempo...

Muitas empresas estão a entrar ou querer entrar na bolsa o que não deixa de ser um sintoma de euforia na bolsa portuguesa... ainda estamos londe de uma euforia desmedida mas os sintomas vão aparecendo!

Bons negócios

MensagemEnviado: 28/5/2007 6:35
por Nyk
Martifer entra em bolsa no final de Junho a valer 600 milhões
"Acabou esta dor de barriga [OPA sobre a REpower]. Correu bem, ganhamos. Agora a próxima guerra é o IPO." Carlos Martins, presidente da Martifer, adiantou ao Jornal de Negócios que a oferta pública inicial da empresa, "com a dispersão de 25% do capital em bolsa", está marcada para "a última semana de Junho".

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Rui Neves
ruineves@mediafin.pt



"Acabou esta dor de barriga [OPA sobre a REpower]. Correu bem, ganhamos. Agora a próxima guerra é o IPO." Carlos Martins, presidente da Martifer, adiantou ao Jornal de Negócios que a oferta pública inicial da empresa, "com a dispersão de 25% do capital em bolsa", está marcada para "a última semana de Junho".

O dia exacto da estreia no mercado de capitais deverá ser anunciado "segunda [hoje] ou terça-feira [amanhã]", garantiu o empresário.

A operação será realizada através de um aumento de capital, em detrimento de uma oferta pública de venda. Os fortes investimentos da empresa, assim como a permanência na estrutura accionista da REpower, determinaram a opção. Após a conclusão do IPO, a Martifer deverá ficar a valer cerca de 600 milhões de euros.

MensagemEnviado: 26/5/2007 9:23
por Nyk
Mota-Engil diz que acordo entre Suzlon e Areva permite potenciar crescimento da Martifer
O acordo entre a Suzlon e a Areva, no âmbito da OPA lançada sobre a REpower, e cujo desfecho "conduzirá previsivelmente" a um controlo conjunto de 70 a 75% do capital social da REpower, dos quais 23,08% são actualmente detidos pela Martifer, é visto pela Mota-Engil como "extremamente positivo".

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Jornal de Negócios Online
negocios@mediafin.pt


O acordo entre a Suzlon e a Areva, no âmbito da OPA lançada sobre a REpower, e cujo desfecho "conduzirá previsivelmente" a um controlo conjunto de 70 a 75% do capital social da REpower, dos quais 23,08% são actualmente detidos pela Martifer, é visto pela Mota-Engil como "extremamente positivo".

Em comunicado à CMVM, a construtora sublinha que este resultado "permitirá potenciar o crescimento estratégico da Martifer nas áreas de energias renováveis e de equipamentos para a indústria de energia, através designadamente da joint-venture REpower Portugal".

Nesse sentido a Martifer "permanecerá accionista da REpower, no mínimo até 2009, por forma a materializar a cooperação estratégica com a empresa alemã e com o seu parceiro Suzlon", explica a mesma fonte.

MensagemEnviado: 25/5/2007 18:58
por Nyk
Martifer quer entrar na bolsa antes das férias de Verão
Depois da estreia do Benfica, a bolsa portuguesa deverá receber em breve uma nova cotada. A Martifer, empresa participada pela Mota-Engil, vai entregar na próxima semana o pedido de admissão das acções na Euronext Lisbon e quer estrear-se na bolsa antes “do início das férias de Verão”.

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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt


Depois da estreia do Benfica, a bolsa portuguesa deverá receber em breve uma nova cotada. A Martifer, empresa participada pela Mota-Engil, vai entregar na próxima semana o pedido de admissão das acções na Euronext Lisbon e quer estrear-se na bolsa antes "do início das férias de Verão".

Num comunicado a Martifer considera "extremamente positivo o acordo estabelecido entre a Suzlon e a Areva, no âmbito da OPA lançada sobre a REpower, uma vez que lhe permite manter-se no capital desta empresa alemã, onde actualmente detém 23,08%".

O previsível sucesso desta operação permite à Martifer colocar em marcha o plano de admissão das acções na praça portuguesa, um projecto que aguardava o desfecho da OPA sobre a companhia alemã.

"Apesar dos resultados definitivos da OPA só serem conhecidos oficialmente na próxima semana, o acordo estabelecido entre a Suzlon e a Areva permite cumprir a nossa ambição de continuar no capital da REpower, desenvolver fortemente a nossa joint venture a 50 por cento, a REpower Portugal, e manter o plano estratégico intacto na área das energias renováveis. Foi um processo longo mas interessante e que felizmente se resolveu a nosso favor", refere em comunicado o CEO da Martifer, Carlos Martins.

A mesma fonte adianta que "após a conclusão da OPA sobre a REpower, a Martifer vai acelerar o processo de admissão à Euronext Lisbon de forma que a operação possa estar concluída antes do início das férias do Verão".

Não há ainda uma data para a entrada da Martifer na bolsa, mas, dado o Verão ter início a 21 de Junho, é então provável que no próximo mês a empresa passe a cotar na praça portuguesa.

"Os trabalhos nunca pararam pelo que temos tudo pronto para completar o processo de pedido de admissão à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários no decorrer da próxima semana", adiantou Carlos Martins.

"Agora é a nossa vez, temos a porta aberta para a oferta pública inicial (IPO)" afirmou Jorge Martins, vice-presidente da empresa, ao Jornal de Negócios Online.

"O calendário do IPO vai agora ser negociado com a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)", acrescentou Jorge Martins, não adiantando qualquer data tentativa para a entrada no mercado de capitais.

Martifer - Tópico Geral

MensagemEnviado: 25/5/2007 18:57
por Nyk
Alguem me esclarece como se vão poder adiquirir acções da Martinfer? Sendo um empresa que pertence a motaengil e havendo uma separação da mesma se eu tiver titulos da motaengil não terei direito automaticamente aos titulos da martinfer como aconteceu com a cofina e a altri?