Martifer fixa preço de venda das acções nos 8 euros
As acções da Martifer, no âmbito da oferta pública de subscrição, vão ser vendidas aos investidores a 8 euros cada uma, o que corresponde ao limite máximo do intervalo fixado anteriormente (entre 6,25 e 8 euros). A empresa liderada por Carlos Martins garante assim o encaixe máximo de 199 milhões de euros com o aumento de capital de 25 milhões de acções, que serão dispersas em bolsa na próxima quarta-feira.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
As acções da Martifer, no âmbito da oferta pública de subscrição, vão ser vendidas aos investidores a 8 euros cada uma, o que corresponde ao limite máximo do intervalo fixado anteriormente (entre 6,25 e 8 euros). A empresa liderada por Carlos Martins garante assim o encaixe máximo de 199 milhões de euros com o aumento de capital de 25 milhões de acções, que serão dispersas em bolsa na próxima quarta-feira.
A informação foi avançada em comunicado pela Mota-Engil, empresa que controla metade do capital da Martifer (baixará para 37,5% depois de concluído o aumento de capital). "Nos termos do contrato de colocação institucional de 18.750.000 acções da Martifer, dirigida a investidores institucionais em Portugal e outros mercados europeus, celebrado com o sindicato de instituições financeiras constituído pelo Banco Espírito Santo de Investimento, SA e Caixa – Banco de Investimento, SA, o preço da referida colocação foi fixado em 8 euros por acção", refere o comunicado da empresa liderada por António Mota.
A opção de vender os títulos ao preço máximo fixado terá sido baseada na forte receptividade dos investidores à operação. Na OPS a procura superou em mais de 180 vezes a oferta, pelo que aos investidores que pediram o máximo de 20 mil acções na primeira fase do período de subscrição, deverão ser atribuídas cerca de 100 acções.
Aos pequenos investidores e trabalhadores da empresa (estes com um desconto de 10% no preço, pelo que pagarão 7,2 euros por acção) estão destinadas apenas 6,25 milhões de acções, enquanto para os investidores institucionais ficaram disponíveis 18,75 milhões de títulos.
Também na venda directa, segundo os responsáveis da empresa, a receptividade dos investidores foi boa, com a procura a superar a oferta. Nesta tranche as acções poderiam ser vendidas a um preço superior aos 8 euros, algo que a Martifer optou por não fazer.
A Mota-Engil não revelou mais detalhes sobre a operação, pelo que só amanhã serão anunciados, em sessão especial de bolsa, às 17h00, os dados finais da procura. Só nessa altura será possível saber ao certo com quantas acções ficará cada investidor. Na quarta-feira os títulos devem começar a negociar em bolsa.