CALDEIRÃO DE BOLSA

NovoNisto Escreveu:Boa tarde,

Alguém consegue utilizar a aplicação disponibilizada pelo Jornal de negócios?

Quando tento diz-me sempre que está protegida.

Obrigado

No quarto dia de subscrição da OPV da REN, e na véspera do final da primeira fase, a procura já supera a oferta em 44,49 vezes. A tranche do público em geral continua a ser a mais concorrida, com a procura a ultrapassar a oferta em 52,77 vezes. A REN consegue assim ultrapassar os níveis de adesão das últimas duas privatizações realizadas pelo Governo.

Aceda a este link para calcular o número de acções que irá receber na OPV da REN

A oferta pública de venda (OPV) da Redes Energéticas Nacionais (REN) arrancou na segunda-feira e ao quarto dia a procura já superou a oferta em 44,49 vezes.

No total, foram pedidos 3.563.886.244 títulos, quando a oferta disponível queda-se em 80,1 milhões de acções.

A tranche mais procurada é a do público em geral. Estão disponíveis nesta tranche 53,4 milhões de acções e ao final do dia de hoje, o penúltimo da primeira fase, a procura já ascende a 2.817.831.470 títulos.

Nesta tranche, os investidores poderão comprar acções entre os 2,35 e os 2,75 euros, sendo que a ordem máxima de compra permitida é de 40 mil acções.

Para os pequenos subscritores e emigrantes, estavam disponíveis 25 milhões de acções, mas a procura (744.784.754 acções) já superou em 29,79 vezes a oferta.

Os trabalhadores deram ordens de subscrição de 1.270.020 acções, aquém das 1,7 milhões de acções disponibilizadas.

O pequenos subscritores e emigrantes, bem como os trabalhadores podem dar ordens máximas de 10 mil e 5 mil acções, respectivamente, e beneficiam de um desconto no preço de 5% de venda. Assim, cada acção da REN vai custar entre 2,23 e 2,61 euros.

A primeira fase da OPV da REN arrancou na segunda-feira e termina amanhã. Na próxima segunda-feira começa a segunda fase da privatização que se prolonga ao longo de toda a semana.

O conjunto de ordens de compra transmitidas durante o primeiro período da OPV beneficia de um coeficiente de rateio superior ao das demais ordens, na percentagem de 100%.

Apesar das ordens poderem ainda ser revogadas até à próxima segunda-feira, a privatização da REN já garantiu níveis de procura superiores aos registados nas últimas duas privatizações levadas a cabo pelo Estado.

Na primeira fase de reprivatização da Galp Energia [Cot], que também coincidiu com a estreia da petrolífera em bolsa, em Outubro de 2006, a procura na OPV ultrapassou a oferta em cerca de 20 vezes. Na tranche destinada ao público em geral, a procura superou em 49,3 vezes.

A terceira fase de privatização da Portucel [Cot] aconteceu em Novembro de 2006, tendo a procura ultrapassado, na altura, a oferta em cerca de 14 vezes. A tranche do público em geral foi a mais procurada, com as acções pedidas a excederem em 18 vezes a oferta.

Shevet Escreveu:Jmrleca se leres os posts anteriores, encontras resposta a tua pergunta

longBlackCandle Escreveu:

Manu Escreveu:

artista Escreveu:

lfvc1 Escreveu:Pedir acções em nome da prima e da sogra numa conta que é só nossa é possível ?Em que bancos?

Não! As pessoas por quem se subscrevem as acções têm de ser titulares das mesmas...

E pedir em vários bancos onde somos titulares de contas, é possível?

É possivel pedir mas as ordens "repetidas" não serão executadas na sessão especial.

As acções são atribuídas por contribuinte (NIF).
Assim, cada contribuinte poderá no máximo subscrever 50,000 acções no total das 2 tranches disponiveis.

BN

Manu Escreveu:

artista Escreveu:

lfvc1 Escreveu:Pedir acções em nome da prima e da sogra numa conta que é só nossa é possível ?Em que bancos?

Não! As pessoas por quem se subscrevem as acções têm de ser titulares das mesmas...

E pedir em vários bancos onde somos titulares de contas, é possível?

A Galp nunca desceu abaixo do preço a que foi feito o IPO.

artista Escreveu:

lfvc1 Escreveu:Pedir acções em nome da prima e da sogra numa conta que é só nossa é possível ?Em que bancos?

Não! As pessoas por quem se subscrevem as acções têm de ser titulares das mesmas...

lfvc1 Escreveu:Random Walk disse:

O PER é mais ou menos irrelevante para esta acção sendo o valor mais importante o RAB (Regulatory Asset Base) pois vai ser este o valor que vai gerar a receita. Os activos da electricidade vão gerar pre-tax 7% de receita, enquanto que os de gás vão gerar 8% enquanto que os terrenos vão gerar um rendimento equivalente ao IPC.

A REN devia ser cotada a desconto face ao RAB e não a prémio como vai ser o caso. A comparação com as empresas espanholas do mesmo sector é errada pois estas tem um perfil completamente diferente do da REN.

(...)

A REN pode ser igualmente avaliada como se de uma obrigação se tratasse....nunca espere que a REN seja uma história de crescimento.

Fim de citação


Com base no que foi dito pelo Random Walk, alguém entende em que é que o BES se baseia para dizer que a REN vale entre
1,9 e 2,4 mil milhões de euros, o que corresponde a um preço por acção entre 3,56 e 4,49 euros (mais de 50% acima do fixado pelo Governo)?

A justificação que vem no jornal de negócios é a previsibilidade dos cash-flows mas importa não esquecer que a REN não ganha em função da quantidade de energia transportada ou até da eficiência do transporte mas sim em função dos activos afectos ao mesmo. Ganha 7% sobre os activos da electricidade e 8% sobre os activos do gás. Sobre este ponto de vista é mais uma obrigação do que uma acção. Em cenário de subida de taxas de juro não sei como é que estes valores serão renegociados (ou até se o serão). Por isso na ausência de mais informações, a avaliação do BES parece-me exagerada sob um ponto de vista fundamental.

RW