Enviado: 16/7/2007 9:49
Pois é, eu cá n vendo as minhas.
Fórum dedicado à discussão sobre os Mercados Financeiros - Bolsas de Valores
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A forte valorização das acções da REN nas primeiras sessões levou muitos pequenos investidores a venderem os títulos e encaixarem mais-valias. Mas os aforradores não são os únicos a ganhar. A "pressa" em vender também beneficia os cofres públicos, já que obriga ao pagamento do imposto sobre os ganhos obtidos.
Para apurar um valor aproximado de quanto o fisco já recebeu, o Jornal de Negócios recolheu as ordens de venda inferiores a mil acções, para isolar os pequenos investidores, uma vez que os institucionais têm uma fiscalidade específica. Recorde-se que a ordem máxima na tranche do público em geral permitiu adquirir um máximo de 330 acções, sendo que alguns investidores deram ordens através de vários titulares, duplicando e triplicando o número de títulos obtido.
Ao longo das primeiras quatro sessões em bolsa da empresa de redes energéticas foram dadas mais de 38.400 ordens envolvendo menos de mil acções, para um total de 13,9 milhões de títulos. O preço médio destas transacções foi de 3,679 euros. Face ao preço de 2,75 euros da OPV, os negócios envolvendo estes títulos deram origem a uma mais-valia de 12,92 milhões de euros. Para o erário público vai 10% deste valor, isto é, 1,29 milhões de euros, em apenas quatro dias. E que se juntam ao encaixe de 275 milhões com a venda de 19% da empresa de Redes Energéticas na OPV.
Diz a Lei que o saldo anual positivo entre as mais-valias e as menos-valias realizadas com a alienação de acções detidas por período igual ou inferior a 12 meses é tributado à taxa de IRS de 10%, caso o contribuinte não opte pelo englobamento, caso em que será aplicada a taxa progressiva em função dos rendimentos. Estão excluídas de tributação as mais-valias realizadas com a alienação de acções detidas durante mais de 12 meses.
Um investidor que tenha pedido o máximo na tranche do público em geral na OPV da REN ficou com 330 acções. Ao preço de fecho de sexta-feira, a mais-valia bruta é de 356 euros. Aplicado o imposto, são deduzidos 35,6 euros, o que dá uma mais-valia líquida de 320,4 euros. Para achar o ganho real, o investidor tem ainda de descontar a comissão de subscrição cobrada pelo intermediário financeiro, que ronda os 20 euros, e a comissão de corretagem pela venda dos títulos, de cerca de 12 euros. O que dá 288,4 euros. Menos 19% que a mais-valia bruta.
amac Escreveu:Sair de um titulo não deve ser encarado como um problema, muito pelo contrário, é em saber sair que está o ganho, tanto quando está em alta como em baixa.
PIKAS Escreveu:Artista, vamos lá ver:
Investidor de longo prazo ainda vá que não vá. Agora, especulador como é que nós nos podemos encaixar aí com 5, 10, 20 ou 30 mil euros que, segundo creio, poderão ser as massas que a grande maioria do pessoal do forum têm para investir? O Berardo e outros mais discretos têm-no e especulam. Nós só podemos ir a reboque e entrar numa refeição de tubarões sem ter lugar à mesa e geralmente isso dá direito a ser comido, a não ser que se esteja com sorte.
PIKAS Escreveu:pode perfeitamente analizar-se o valor de um título independentemente da sua cotação. Para o valor duma acção teremos que ter em conta os fundamentais da empresa e não a evolução das suas cotações...
Os fundamentais são importantes, na minha opinião, para se perceber a empresa. Concordará comigo se lhe disser que há cotadas com excelentes cash-flows, endividamento baixo, resultados operacionais excepcionais, sem muletas de resultados extraordinários, mercados em expansão, gráficos de vendas a subir dois digitos e muito mais e, contudo, o que acontece: na bolsa, estão mortas, nem para cima, nem para baixo. Há outras que mais parecem SAD's desportivas e é aí que nós vamos fazendo umas mais valias.
Logo, são as cotações que nos fazem as pequenas alegrias.
Parece-me ter ficado perturbado com o m/post acima, a pontos de me querer chamar de taxista
não menospreze quem anda aqui a aprender ao chamar de “taxistas”, “putos”…
se escolhesse só dois grandes grupos escolheria o dos especuladores e dos investidores de longo prazo...
Nunca fiz daytrading mas não me parece que estes passem noites mal dormidas
pode perfeitamente analizar-se o valor de um título independentemente da sua cotação. Para o valor duma acção teremos que ter em conta os fundamentais da empresa e não a evolução das suas cotações...
me querer chamar de taxista neste e noutro tópico.
artista Escreveu:PIKAS Escreveu:Acho que é consensual que o investimento em títulos têm duas estratégias que se destacam entre as muitas possíveis...
Não concordo com mtas coisas, por um lado parece-me que a existirem duas formas de investir nos mercados elas não serão as que enumeras, se escolhesse só dois grandes grupos escolheria o dos especuladores e dos investidores de longo prazo...PIKAS Escreveu:- o day trading, que pode permitir a realização de pequenas mais valias, em períodos muito curtos, com investimento elevado, mas que é quase inacessível à maioria dos investidores porque obriga a uma presença minuto a minuto nos mercados, o que é imcompatível com outros afazeres profissionais. Naturalmente que exige conhecimentos mais aprofundados e, essencialmente, uma predisposição para passar noites muito mal dormidas e cargas de stress que - e acho que concorda comigo - são dispensáveis.
Nunca fiz daytrading mas não me parece que estes passem noites mal dormidas já que nunca, ou raramente, deixam posições abertas para o dia seguinte...PIKAS Escreveu:Agora se está cara ou barata, não serão 3 dias de negociação que o dirão. Talvez um mês ou dois.
Cumprimentos e um bom resto de fim-de-semana,
Com isto não concordo definitivamente... pode perfeitamente analizar-se o valor de um título independentemente da sua cotação. Para o valor duma acção teremos que ter em conta os fundamentais da empresa e não a evolução das suas cotações...
Bom fim de semana
PIKAS Escreveu:Acho que é consensual que o investimento em títulos têm duas estratégias que se destacam entre as muitas possíveis...
PIKAS Escreveu:- o day trading, que pode permitir a realização de pequenas mais valias, em períodos muito curtos, com investimento elevado, mas que é quase inacessível à maioria dos investidores porque obriga a uma presença minuto a minuto nos mercados, o que é imcompatível com outros afazeres profissionais. Naturalmente que exige conhecimentos mais aprofundados e, essencialmente, uma predisposição para passar noites muito mal dormidas e cargas de stress que - e acho que concorda comigo - são dispensáveis.
PIKAS Escreveu:Agora se está cara ou barata, não serão 3 dias de negociação que o dirão. Talvez um mês ou dois.
Cumprimentos e um bom resto de fim-de-semana,
sobretudo para quem investe em prazos mais alargados
PIKAS Escreveu:A REN só sobe porque há mais interesse comprador que interesse vendedor. Descerá quando meio mundo tiver interesse em delas se desfazer e apenas alguns as quiserem comprar. Há séculos que a economia assenta neste pressuposto.
Esta visão da privatização de parte do capital da REN é estrondosa.
Não sei se os taxistas já não estarão a falar de bolsa?
benguela Escreveu:Afinal o BES, é uma instituição credível com uma boa equipa de research, sendo que afinal o título só por si tem um grande potencial de valorização sem contar com a habitual especulação.
Bom fim semana