Paulo Moutinho
paulomoutinho@mediafin.ptA Redes Energéticas Nacionais (REN), a mais recente cotada da bolsa de Lisboa, está em queda pela terceira sessão consecutiva. As acções da empresa liderada por José Penedos abriram a desvalorizar e acentuaram essa tendência, seguindo a cair mais de 3%. Apesar da descida, a REN continuam a transaccionar 33% acima da OPV.
Os títulos da REN [Cot] seguem a perder 3,17% para os 3,66 euros. Já ontem a empresa tinha cedido mais de 1%, depois de ter encerrado a última sessão da semana passada com uma desvalorização de mais de 4%.
Apesar da nova queda, que levou a capitalização bolsista da empresa a baixar a fasquia dos 2 mil milhões de euros (1,95 mil milhões), a REN continua em alta face ao preço de referência para a estreia no mercado de capitais.
As acções foram alienadas a 2,75 euros na oferta pública de venda (OPV), tendo a REN entrado na bolsa a cotar nos 3,35 euros. As primeiras sessões bolsistas da empresa foram muito animadas. Depois de subidas de 27% (na estreia) e de 7% no dia seguinte, na terceira sessão a REN esteve em alta de 8% a atingiu um máximo nos 4,05 euros.
Hoje, a tomada de mais-valias volta a condicionar a negociação das acções da REN. A liquidez é bem menor do que na estreia, com 4,3 milhões de acções transaccionadas até ao momento.
Apesar da quebra acumulada de quase 9% nestas três últimas sessões (incluindo a de hoje), os títulos da empresa mantêm-se em alta de 33% face ao preço da OPV, os 2,75 euros.
Os pequenos investidores, que deram a ordem máxima de 40 mil acções na tranche do público em geral, na primeira fase da OPV, ficaram com um máximo de 330 acções, pagando 907,50 euros por esses títulos.
À cotação actual, estas mesmas acções valem 1.207,80 euros, pelo que, os pequenos accionistas, que ainda não alienaram os seus títulos, poderão realizar uma mais-valia de 300,30 euros com as suas carteiras, isto excluindo custos e impostos.