CALDEIRÃO DE BOLSA

Enviado: **5/7/2021 11:19**

fosgass2020 Escreveu:O capital da Lusoponte é detido por:
Lineas (Mota Engil): 41,81%
Vinci: 40,98%
Atlantia: 17,21%

O que eu entendi é que a Atlantia (Italiana) decidiu vender no dia 26 de Junho a participação de 17,21% que tem na Lusoponte (PT) a uma entidade chamada "MM Capital Partners" que é detida pela Marubeni Corporation (Japão). Essa venda era condicionada à vontade que os outros acionistas poderiam ter na aquisição da participação, conforme a lei.

Um dos accionistas, a Vinci Highways (França), anunciou que vai exercer o seu direito de preferência adquirindo esse bloco. O outro accionista que é a Mota-Engil das duas, uma: ou se chega à frente e adquire a sua quota desse bloco (exercendo também o direito de preferência), ou deixa a Vinci ficar com tudo, perdendo o controlo maioritário da Lusoponte.

O negócio todo "vale" cerca de 60,7 milhões de euros que a Atlantia vai embolsar. O que quer dizer que se a Mota Engil quer ir a jogo, vai ter que abrir os cordões à bolsa e pagar cerca de 31M€.

Se ambos os accionistas exercerem a preferência, a estrutura será a seguinte:
Lineas (Mota-Engil): 50,5%
Vinci: 49.5%

Resta-nos aguardar então para perceber se a Mota exerce a opção. Obrigado

Enviado: **5/7/2021 9:38**

O capital da Lusoponte é detido por:
Lineas (Mota Engil): 41,81%
Vinci: 40,98%
Atlantia: 17,21%

O que eu entendi é que a Atlantia (Italiana) decidiu vender no dia 26 de Junho a participação de 17,21% que tem na Lusoponte (PT) a uma entidade chamada "MM Capital Partners" que é detida pela Marubeni Corporation (Japão). Essa venda era condicionada à vontade que os outros acionistas poderiam ter na aquisição da participação, conforme a lei.

Um dos accionistas, a Vinci Highways (França), anunciou que vai exercer o seu direito de preferência adquirindo esse bloco. O outro accionista que é a Mota-Engil das duas, uma: ou se chega à frente e adquire a sua quota desse bloco (exercendo também o direito de preferência), ou deixa a Vinci ficar com tudo, perdendo o controlo maioritário da Lusoponte.

O negócio todo "vale" cerca de 60,7 milhões de euros que a Atlantia vai embolsar. O que quer dizer que se a Mota Engil quer ir a jogo, vai ter que abrir os cordões à bolsa e pagar cerca de 31M€.

Se ambos os accionistas exercerem a preferência, a estrutura será a seguinte:
Lineas (Mota-Engil): 50,5%
Vinci: 49.5%

Enviado: **5/7/2021 9:23**

Special01 Escreveu:
XxxTOP GUNxxX Escreveu:venderam a concessão em perote-xalapa.
impacto na cotação zero

Bom ou mau negócio? Por quanto venderam, alguém sabe?

Eu sou um ignorante. Pouco ou nada percebo disto. Mas estamos a falar de uma cotada em bolsa que vendeu um ativo e a notícia soube-se através da…imprensa mexicana…sem pormenores.

Enviado: **5/7/2021 8:59**

XxxTOP GUNxxX Escreveu:venderam a concessão em perote-xalapa.
impacto na cotação zero

Bom ou mau negócio? Por quanto venderam, alguém sabe?

Enviado: **5/7/2021 8:31**

venderam a concessão em perote-xalapa.
impacto na cotação zero :mrgreen:

Enviado: **5/7/2021 8:18**

Vamos ver se a Mota acompanha a Vinci, desembolsando uns milhões para ficar com maioria agora efectiva na Lusoponte (e não apenas sócio com maior participação). Se o fizer deve ficar algo próximo de 51/49. O exercício deste direito de preferência vale controlo da Lusoponte

Enviado: **2/7/2021 6:09**

trend=friend Escreveu:E já agora as velas mensais que romperam decisivamente essas lateralizações/fundos (Dezembro 2012 e Abril 2017) valeram de mínimos a máximos 26,3% e ... 25,8%.

Vamos ver se fechamos o mês na zona dos 1,75/1,80 para replicar

E nada… fechou para obras…

Enviado: **1/7/2021 13:21**

Ora, cá estamos nós. Uma forçazinha, mas coisa pouca. Negociar acima de 1.414 é, apesar daletargia, um bom sinal. Diria que continua deprimida, muito deprimida.

Enviado: **1/7/2021 0:08**

Àlvaro Escreveu:trend, foi meio por meio, metade para os chineses da CCCC, metade para a família Mota.

É verdade… mas com o mais importante já reservadinho de antemão. Assim … se vê… a força da CCCC

Enviado: **30/6/2021 23:18**

trend, foi meio por meio, metade para os chineses da CCCC, metade para a família Mota. :wink:

Enviado: **30/6/2021 21:07**

NirSup Escreveu:A CCCC nomeou o CFO da Mota Engil

Não deixa de ser curioso que depois de tanta gente comentar em surdina (e agora já abertamente) qual o destino dado ao dinheiro que entrou na ME em tantos e tantos contratos e obras realizadas, não deixa de ter piada que a CCCC queira deter o controlo das finanças da empresa.
Não terá sido por acaso.
By Nirvana

Nada como alguma dose de controlo e “institucionalismo”... até pode ser pior para a cotação e suas antigas explosividades, mas para o governance a longo prazo é evidentemente positivo

Enviado: **30/6/2021 21:06**

E a Somague, já na esfera da Sacyr, quase de desapareceu de Portugal, tendo despedido e pondo os restantes a trabalhar em Espanha.

Hoje, voltou com uma estrutura muito mais pequena e tem ganho obras importantes, especialmente para as Infraestruturas de Portugal.

Parece que estamos a viver o pré Expo 98, em que as empresas espanhola invadiram Portugal, só que nessa altura havia a Expo, infraestruturas viárias, imobiliário....

Pedro

Enviado: **30/6/2021 21:00**

A CCCC nomeou o CFO da Mota Engil

Não deixa de ser curioso que depois de tanta gente comentar em surdina (e agora já abertamente) qual o destino dado ao dinheiro que entrou na ME em tantos e tantos contratos e obras realizadas, não deixa de ter piada que a CCCC queira deter o controlo das finanças da empresa.
Não terá sido por acaso.
By Nirvana

Enviado: **30/6/2021 20:34**

PMP69 Escreveu:
trend=friend Escreveu:
PMP69 Escreveu:Por cá trabalham a Acciona, FCC, Ferrovial, Sacyr ... qualquer uma delas muito maior que a ME e têm ganho a maior parte das grandes obras públicas, especialmente na via férrea.

Precisamente, todas maiores e têm ganho muitas obras por cá, mas realmente se tiverem números/factos/fontes gostava de confirmar se alguma - de per si - é maior do que a Mota em Portugal

Penso que não, apesar de algumas, como a Ferrovial e FCC já estarem em outras áreas de negócio, como ambiente, publicidade fixa ....

Pedro

Certíssimo, e acrescento que a Sacyr até historicamente (Somague) tem uma presença bastante relevante.

Aguardemos o contributo do Lusitanus

Enviado: **30/6/2021 20:28**

trend=friend Escreveu:
PMP69 Escreveu:Por cá trabalham a Acciona, FCC, Ferrovial, Sacyr ... qualquer uma delas muito maior que a ME e têm ganho a maior parte das grandes obras públicas, especialmente na via férrea.

Precisamente, todas maiores e têm ganho muitas obras por cá, mas realmente se tiverem números/factos/fontes gostava de confirmar se alguma - de per si - é maior do que a Mota em Portugal

Penso que não, apesar de algumas, como a Ferrovial e FCC já estarem em outras áreas de negócio, como ambiente, publicidade fixa ....

Pedro

Enviado: **30/6/2021 20:07**

Optimiza Escreveu:

Centenas e centenas de milhões de € virão inevitavelmente para a Mota (participando em consórcios nem precisa de se mexer na fase concursal), devendo-se apenas exigir que a Mota saiba crescer de forma controlada, acelerar nas margens e nos tempos de execução. Agradavelmente, o Futuro também se vai fazer de Mota!

E com CFO chinês agora, pelos vistos... :wink:

Enviado: **30/6/2021 20:02**

PMP69 Escreveu:Por cá trabalham a Acciona, FCC, Ferrovial, Sacyr ... qualquer uma delas muito maior que a ME e têm ganho a maior parte das grandes obras públicas, especialmente na via férrea.

Precisamente, todas maiores e têm ganho muitas obras por cá, mas realmente se tiverem números/factos/fontes gostava de confirmar se alguma - de per si - é maior do que a Mota em Portugal

Enviado: **30/6/2021 19:12**

: Mais ágil, capitalizada e CCCC coadjuvada o crescendo Futuro vai ser rentável na MOTA.gif (96.16 KiB) Visualizado 7974 vezes

Que "SORTE" as empresas Portuguesas não terem ganho a maioria desses concursos públicos médios nacionais (2017/2020) - numa altura em que ainda se esmagavam preços - porque agora estariam assoberbadas de obras, com rentabilidades miseráveis e sobretudo sem capacidade disponível para os mega concursos públicos (sobretudo) e privados que vão começar agora por todo o Mundo, e também em Portugal (e ainda nos 36 países onde a CCCC tem atividade e onde já não tem mãos a medir).

Visando o pós-recessão Mundial da pandemia, com os triliões de dollars de concursos a lançar USA (Biden tem um plano colossal de renovação da infraestrutura pública), Europa, países do Golfo, América Latina e Àsia, todas as 1000 maiores empresas de construção do Mundo vão estar a 110% da capacidade produtiva até 2030.

Logo, sabendo disso, o pricing nas dezenas de milhares de novos concursos públicos e de mega concursos privados, sejam em Santiago do Chile, em Pequim, Houston ou em Setúbal, as construtoras internacionais vão disparar as margens operacionais e não vão degladiar-se como no passado. Antes pelo contrário, vão ser muito selectivas e só optarão pelos maiores projetos, ou pelos mais lucrativos e visando a antecipação de algumas tranches/pagamentos (algo impensável há 2 anos atrás). E, claro, para uma mega obra com rentabilidade equivalente, vão preferir ganhar concursos nos USA ou Suiça do que na Hungria ou em Portugal (por uma questão de notoriedade, portfolio management e posicionamento futuro).

E mesmo assim, para evitarem concursos desertos, Estados e instituições vão ter de protelar/adiar sine die muitas obras porque não teriam interessadas.

No limite, nos próximos anos, as empresas Espanholas e Francesas até vão implorar à Mota que ganhe/participe em concursos Portugueses de média e grande dimensão, porque expectavelmente não vão ter mãos a medir com giga concursos na América Latina, Espanha, França e América do Norte.

Centenas e centenas de milhões de € virão inevitavelmente para a Mota (participando em consórcios nem precisa de se mexer na fase concursal), devendo-se apenas exigir que a Mota saiba crescer de forma controlada, acelerar nas margens e nos tempos de execução. Agradavelmente, o Futuro também se vai fazer de Mota!

https://marketresearchtelecast.com/bide ... -us/83915/

: MOTA looonga lateralização termina brevemente via news flow positivo RF1 1.52€.gif (27.25 KiB) Visualizado 7974 vezes

Enviado: **30/6/2021 18:51**

Por cá trabalham a Acciona, FCC, Ferrovial, Sacyr ... qualquer uma delas muito maior que a ME e têm ganho a maior parte das grandes obras públicas, especialmente na via férrea.

Portugal tem só a ME e a TD, com capacidade de ficar com estas grandes obras públicas, mas finalmente perceberam que juntas podiam beneficiar, o que tem vindo a acontecer nos projetos a que se apresentam em consórcio.

É assustador olhar para trás 25 anos e contabilizar as grandes construtoras que desapareceram e/ou passaram para mãos espanholas e brasileiras.

Pedro

Enviado: **30/6/2021 18:31**

Lusitanus Escreveu:
trend=friend Escreveu:A Mota domina o mercado nacional (relevante) e expandiu para fora (incluindo Europa Central e Latam onde não é pequena), onde se tornou muito maior que o mercado PT.

Como não é o caso, Lusitanus? Ninguém diz que é uma Vinci ou uma ACS mas não vejo como não respeita os teus critérios...

Construtoras portuguesas ganham 20% das grandes obras públicas

As espanholas realizam mais de dois terços das grandes empreitadas, avaliadas em 544 milhões de euros.

https://www.idealista.pt/news/imobiliar ... s-publicas

Construtoras espanholas ganham mais de 80% das grandes obras públicas

O panorama é desolador e pode agravar-se em breve com os concursos do último troço da linha ferroviária de Évora para fronteira ou do Hospital Lisboa Oriental, em que a Sacyr e FCC estão à frente.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... cas-670144

Engenharia nacional não está preparada para as grandes obras públicas

https://expresso.pt/economia/2020-09-20 ... s-publicas

https://www.idealista.pt/news/imobiliar ... no-top-100

Não desminto que as espanholas têm ganho bastantes obras públicas, mas de forma “pulverizada”. Conheces alguma construtora espanhola maior que a Mota no mercado português?

PS Vais só nas obras públicas?
Ps2 recordo as tuas palavras: “Mas nada disto obsta a que uma empresa, antes de mais, domine o mercado do próprio país e se expanda depois para fora. As melhores empresas conseguem tal. Não é o caso da Mota Engil.”

Enviado: **30/6/2021 17:57**

Tenho escrito e volto a escrever: Lusitanus por aqui, não falta muito para a coisa se dar. Será amanhã? Isso não sabemos... mas pode estar para breve. :shock:

Enviado: **30/6/2021 17:54**

trend=friend Escreveu:A Mota domina o mercado nacional (relevante) e expandiu para fora (incluindo Europa Central e Latam onde não é pequena), onde se tornou muito maior que o mercado PT.

Como não é o caso, Lusitanus? Ninguém diz que é uma Vinci ou uma ACS mas não vejo como não respeita os teus critérios...

Construtoras portuguesas ganham 20% das grandes obras públicas

As espanholas realizam mais de dois terços das grandes empreitadas, avaliadas em 544 milhões de euros.

https://www.idealista.pt/news/imobiliar ... s-publicas

Construtoras espanholas ganham mais de 80% das grandes obras públicas

O panorama é desolador e pode agravar-se em breve com os concursos do último troço da linha ferroviária de Évora para fronteira ou do Hospital Lisboa Oriental, em que a Sacyr e FCC estão à frente.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticia ... cas-670144

Engenharia nacional não está preparada para as grandes obras públicas

https://expresso.pt/economia/2020-09-20 ... s-publicas

Enviado: **30/6/2021 17:40**

recordo aos mais incautos o seguinte:
...os chinos não brincam, nem entram para perder dinheiro...
se a cccc irá influenciar a gestão, claro que sim, mas, até sair de bolsa, não creio....
não é esse o modo de operar das sociedades chinesas que se movem no mercado de capitais...

fazendo o paralelismo com a fosun, a cccc veio para portugal para alavancar o seu negócio.....
não vejo a ME a sair de bolsa tão cedo.

a não ser que a família mota contrate o jorge mendes :mrgreen:

https://www.msn.com/pt-pt/desporto/noti ... hp&pc=U531

Enviado: **30/6/2021 17:08**

A Mota domina o mercado nacional (relevante) e expandiu para fora (incluindo Europa Central e Latam onde não é pequena), onde se tornou muito maior que o mercado PT.

Como não é o caso, Lusitanus? Ninguém diz que é uma Vinci ou uma ACS mas não vejo como não respeita os teus critérios...

Enviado: **30/6/2021 16:58**

manuelfaf Escreveu:
Lusitanus Escreveu:É curioso e, ao mesmo tempo, estranho o conformismo existente por aqui com a conquista das grandes obras públicas em Portugal por parte das grandes empresas espanholas de construção.
Se a Mota Engil fosse realmente uma boa empresa teria uma boa fatia das grandes obras públicas em Portugal. Uma empresa realmente boa, antes de mais, domina o mercado do próprio país, e depois tenta, naturalmente, a sorte fora do país.
Em Portugal a Mota Engil é ultrapassada por empresas espanholas e muitas das obras que consegue são em países em que grassa a corrupção e onde muitas boas empresas de construção não se dispõem a trabalhar.

Boa tarde, devo dizer que pessoalmente já trabalhei na ME em vários países africanos e as margens não se comparam com as de Portugal. O facto de muitas empresas não irem para esses mercados está mais relacionado com as condições de vida que tens em obras que ficam a mais de 5 horas de distância de carro do próximo hospital e em alguns locais a evacuação para o hospital tem de ser feita de avião ou helicóptero. Não é muito fácil encontrar pessoal disponível para morar em contentores no meio do mato.
Abraço e bons negócios.

As condições de vida dos trabalhadores em grandes obras públicas nos países africanos serão difíceis e arriscadas. Compreende-se que assim seja. Por isso esses trabalhadores são melhor remunerados e a margem de ganho da empresa também é maior.
No entanto, para uma empresa de construção receber o acordado, nesses países, é muito complicado! Penso que é sobretudo por esta razão e também pela corrupção aí existente que certas empresas não operam em países africanos.
Mas nada disto obsta a que uma empresa, antes de mais, domine o mercado do próprio país e se expanda depois para fora. As melhores empresas conseguem tal. Não é o caso da Mota Engil.

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Mota Engil - Tópico Geral

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