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Re: Off Topic - Sr Socrates???

Enviado:
18/12/2015 0:50
por ricardmag
http://www.muitobom.com/ultima-hora-rev ... -socrates/ÚLTIMA HORA: Revelados documentos das contas offshore da família Sócrates!Com a assinatura da Senhora D.ª Elvira Fernanda Pinto da Silva Monteiro, tia de José Sócrates, é criada uma Sociedade ou Conta Offshore com o tio Júlio Coelho Monteiro (aquele da casa de Cascais…) e os primos. Agora basta movimentá-la em qualquer cidade do Mundo com um vulgar cartão. O dinheiro depositado não recebe juros, pelo contrário, tem encargos. O montante pode ir para um banco alemão que empresta a Portugal a 5% ou mais…
OFFSHORE EM NOME DA FAMÍLIA DE JOSÉ SÓCRATES (clique nas imagens para ampliar)
1 – O CONTRATO
2 – DECLARAÇÃO DA TRUST SOBRE OS TÍTULOS
3 – UM EXTRACTO BANCÁRIO DO BNC INTERNATIONAL (CAYMAN) LTD





NO DIÁRIO DE NOTICIAS… 13 março 2009
“Documentos foram colocados no ‘site’ Fórum Nacional.
São 67 páginas de documentos bancários de Celestino Monteiro, irmão de Júlio Monteiro, ambos tios de José Sócrates, que Mário Machado, colocou na Internet. Os papéis publicados vão desde os certificados de constituição de uma offshore até aos movimentos bancários efectuados durante alguns meses do ano de 2001. Entre compra e venda de acções, o valor global das transacções do tio materno do primeiro-ministro ultrapassou os cem milhões de euros.”
Como podem constatar no artigo que se segue, vários jornais divulgaram os dados, em 2009, mas actualmente os links foram desviados ou apagados. Caprichos da democracia!
Refreshing: Caso Freeport, contas offshore, família Monteiro, José Sócrates
15 de Março de 2009
Na passada 4ª feira, 11 de Março, Mário Machado avança no Forum Nacional a publicação de 75 páginas de “documentos originais e inéditos, nunca antes revelados e que todos andam à procura, uns para os queimar, outros para subirem nas suas miseráveis vidas de lacaios dos nossos governantes corruptos esquecendo-se deles numa qualquer gaveta à espera que prescrevam”, respeitantes a vários familiares maternos (tios e primos) de José Sócrates e relativos a transacções e contas offshore que transcendem a centena de milhar de euros em poucos anos (2000 a 2001), envolvendo o então Banco Nacional de Crédito actual Banco Popular;
Passados dois dias, o Diário de Notícias é o primeiro jornal a repercutir esta publicação, onde Mário Machado conta que os documentos lhe foram deixados à porta de casa, embrulhados num cobertor, sendo que está “preparado para assumir todas as consequências que a publicação dos documentos possa envolver”;
Na mesma notícia, Paulo Frutuoso do Banco Popular, esclarece que os documentos em causa são correspondência remetida aos clientes, pelo que o banco não incorre em quebra de sigilo bancário;
A Procuradoria-geral da República, segundo a SIC, irá analisar a questão, deixando claro que não tem conhecimento oficial dos referidos documentos e que os mesmos não se relacionam com o Caso Freeport nem com outros em curso no Ministério Público;
Em simultâneo, a TVI destaca que as autoridades Inglesas vão expedir para Portugal documentação respeitante a “transferências bancárias internacionais, entre todas as contas bancária tituladas ou co-tituladas pela empresa Freeport no Reino Unido com destino a Portugal ou a «offshores». A documentação crucial abrange o período de Janeiro de 2001 até Dezembro de 2002 e poderá permitir a identificação dos fluxos financeiros efectuados para alegados pagamentos corruptos. A TVI sabe que, para os ingleses, o Primeiro-ministro José Sócrates continua a ser o principal suspeito.”;
No dia seguinte (14 de Março), o Correio da Manhã publica online publica que “estes papéis terão sido roubados da casa de Lisboa de Celestino por uma pessoa conhecida dos filhos. No entanto, como as contas já não existem, revelou fonte próxima da família, não será apresentada queixa para esquecer o assunto.”.
Nota: para consultar os documentos divulgados por Mário Machado aceda ao tópico em debate no Forum Nacional, ou visite o CC&Cª Registos onde foi publicado um índice com os links disponibilizados no mesmo Forum.
Tio movimentou 100 milhões
“Contas feitas, em algumas dezenas de páginas de extractos bancários, as transacções do tio materno do Primeiro-ministro ultrapassam os 100 milhões de euros.
Nos documentos de constituição das empresas offshore são ainda indicados os nomes de diversos membros da família Monteiro: Celestino Júlio Coelho Monteiro, Elvira Fernanda Pinto da Silva Monteiro, Carlos César Pinto da Silva Coelho Monteiro, Diana Olímpia Pinto da Silva Coelho Monteiro, Júlio Eduardo Coelho Monteiro, Nuno Miguel Carvalho Monteiro, Hugo Eduardo Carvalho Monteiro e Helena Rute Carvalho Monteiro.”
Fonte: Direita politica.com

- socrates-nota-1000.gif (111.38 KiB) Visualizado 4307 vezes

Enviado:
20/5/2007 10:05
por MozHawk
Tenho vindo a acompanhar algo na diagonal parte do que tem vindo a ser escrito por aqui sobre este tema. Os posts mais recentes são interessantes por espelharem alguma "realidade" mas, no fundo, constituirá isto alguma surpresa para nós? Mesmo? Parte das "supostas" conquistas revolucionárias há muito que já se foram e não se foram com Sócrates.
Nunca me esquecerei do movimento estudantil anti-PGA no final da década de 80 e da manif contra o Roberto Carneiro na 5 de Outubro e do que lá se passou. Jamais me esquecerei do ambiente que se vivia na universidade dominada pelas Jotas com particular destaque para a JSD e de termos sido a primeira academia a abraçar com os dois braços as propinas. Ou ainda da forma como o partido do governo nos recebeu, tratou e insultou no Parlamento aquando de uma mega manifestação em frente à Assembleia da República.
E, já agora, porque não falar no primeiro emprego ou entrar em empresas onde não se podia falar de muita coisa, incluindo política por estarem alinhados com o partido do momento? E, já nessa altura, ouvia pais de colegas meus queixarem-se do que se passava na função pública por não serem do partido do governo.
Afinal, o que é que mudou? Ou não estará tudo na mesma apesar de mais refinado. Estejam eles à esquerda ou à direita. É tudo uma questão de insectos...
Um abraço,
MozHawk

Enviado:
19/5/2007 23:49
por Valete
Off-topic.
mealheiro enviei-te uma mp.
Abraço

Enviado:
19/5/2007 22:10
por mealheiro
Rui Aires, o tema em que tocaste é a expressão máxima do vexame a que chegou a Instituição Escola.Eu só me pergunto como é possível haver alguém no seu perfeito juízo que reduza um professor(aquele que toma conta do meu filho e lhe dá instrução!)a uma pérfida e ignóbil soma de pontos! Este ser humano da instrução é uma coisa tipo telemóvel, cartão da bomba de gasolina, cartão na compra do continente,rifa da banda filarmónica de Lagos, rifa dos pescadores de Bensafrim...eu rio-me!!! O professor hoje tem pontos!!!OUÇAM!: O professor hoje tem pontos! E se tiver tantos pontos, passa a não sei quê...meu deus, tanto lodo!!
Rui Aires, esta situação é miserável demais e não foram os professores que a criaram.E, em relação aos cargos, sejamos claros: é a angústia dum pai ou duma mãe que começa a tentar safar-se como qualquer outro ser humano porque vê que o seu posto de trabalho está em causa. Era eu pequeno e soube que,salvo erro, nos Andes,os sobreviventes dum avião despenhado tiveram que comer os próprios companheiros para sobreviverem. Não queiramos mal aos nossos colegas. Temos é que denunciar esta malvadez destes cínicos tipo sinistra, pedreira, valter lemos, antónio d'oliveira sócrates e que tais que criaram esta situação para nos verem como cães a roerem-nos uns aos outros. Nós obedecemos à lei da vida, eles tratam-nos como cães.
E mesmo assim vai haver gente nas Escolas que no dia 30 não fará greve...
Eu tenho décadas de anos na Escola. E não tenho pontos ahahahahahahah!!!rsrsrsrsrsrsrs!!. Ainda hoje não me viro contra os meus colegas que os têm. E afirmar que ter cargos é malandrar, também é raciocínio fácil demais.Há cargos que dão muitíssimo trabalho mas, os cargos apenas foram comtemplados porque foi tudo medido ao pormenor__ interessou-lhes esta estratégia __. Aqueles sinistros estudaram o esquema e, para conseguirem pôr em prática os seus fins, agarraram-se a isso. Se tivessem que justificar as intenções doutra maneira fá-lo-iam sem qualquer tipo de vergonha. Além do mais, tenho colegas que tiveram cargos e reconhecem, sem falsa modéstia, esta abjecta e torpe invenção daquelas mentes perversas.
O testemunho do meu passado como professor constata-se junto dos meus antigos alunos. Alegra-me e envaidece-me. Mas, por muito que me custe dizê-lo, hoje não cumpro com a mesma elevação como me vi cumprir, durante décadas.
Para quê? E o lodaçal é tanto que, se passar " a malta ", serei sempre um bom professor.
Boa noite a todos.

Enviado:
19/5/2007 16:59
por LS
O governo e os seus serventuários têm de perceber que qualquer coacção sobre este assunto terá um efeito perverso.
Esta senhora durante os anteriores governos insurgia-se contra o encerramento das escolas e arrogava-se campeã da democracia e da liberdade.
Agora, é ela a mandatária do governo para fechar as escolas do norte, tarefa que tem feito denotando a maior alegria.
E vai exercendo o seu poder da forma despóta de que este episódio é revelador.

Enviado:
19/5/2007 14:54
por Rui Aires
Pois é Mealheiro o ensino está assim e vai piorar, pois os bons professores que se dedicam de corpo e alma ao ensino mas que não tivessem cargos, são considerados "soldados rasos" e os que gostam de imagem, cargos, etc tem melhore pontuação e como tal a conclusão é obvia: no futuro tudo vai procurar cargos e não dar tantas aulas, pois é isso que o ministério valorizou.Mas o povo aplaude!

Enviado:
19/5/2007 14:51
por scpnuno
Eu só me pergunto se, pela "norma governamental", um insulto é punido com uma suspensão, não devia Socrates ser suspenso?
Ele não insultou o povo português ao usar um titulo a que não tem direito e a ostentar um grau academico que ainda não me provou que tem?
Uma mentira que em nada era uma mais valia para as funções que LHE PAGAMOS para desenpenhar, mas que representou uma tremenda menor valia no homem em si, quando descoberta?
Não se sente o povo português insultado na sua inteligencia, com toda a "palhaçada" que isto tem sido?
Bem, suspende-se o homem de funções. Ao fim ao cabo, a lei é do governo dele...

Enviado:
19/5/2007 13:49
por Oeiras
É verdade, Rui, depois do 24 de Abril que referiste nunca pensei chegar onde cheguei, está a ficar muito perigoso, empregos em risco por causa de ideias politicas, ainda para mais, de um ex-deputado.
Mas vou ficar por aqui, eu próprio já tenho algum receio de falar, e o incrivel foi à dias um aluno meu que é Funcionário público e simpatizante do PSD ter me dito que durante uns tempos não iria no emprego falar de politica.

Enviado:
19/5/2007 13:46
por mealheiro
António d'Oliveira Sócrates. Sem rodeios, é este o nome para um homem mentiroso, graduado com a mais infame das trafolhices, arrogante, bom governante como Salazar e Caetano era para os Sotto Mayor, Os Quinas e outros da mesma laia. Falta-lhe Caxias, Tarrafal e a Malvada Guerra Colonial. Porém, este tipo de homem já tem os seus apoiantes, sem escrúpulos e sem vergonha. Já tem a TV, Os programas vomitérios d'uma tal fátima não sei quê, os choques qquer coisa ógicos, os comentadores escolhidos a dedo, as sondagens compradas a bom peso,o S.I.S e outras coisas que só não vê quem não quer. O trunfo deste psicopata é a ignorância duma plebe que respondeu ao nivelar por baixo como os cães de Pavlov respondiam ao toque da sineta.Isto dá alegrias a muita gente ávida de sangue e de raiva mas, atenção, o caminho escolhido é malvado demais para que os que hoje batem palmas, amanhã não estejam, também, a sofrer de palmadas.
E quanto ao ensino, um dia direi mais qquer coisa. Sou professor, estou na Escola, passaram-se dois anos desde que a sinistra para lá entrou, e, apesar de todo o foguetório em fúria eufórica que aqui foi mandado para o ar em festejos esquisofrénicos,a Escola hoje está um lamaçal apesar das notas positivas dos alunos. Não o digo com alegria mas, hoje, nenhum professor é melhor do que há 2 anos. Apesar de estar na Escola mais tempo_muito mais tempo!_ dedica-se metade à instituição do que antes se dedicava. Trabalha menos, está desanimado, ironiza a situação, encolhe os ombros e, para bem da nação, passa os alunos que têm média de 3, 3,5, 5... ( 0-20) é o lamaçal. Mas a sinistra quer estatística, ei-la aí, senhores e senhoras. Se o professor chumbar os alunos tem fraca classificação, com dois insufes é expulso do ensino...e vós batestes palmas a esta cáca...e os alunos sabem disto!!! os resultados estão aí.
Tenham um bom fim-de-semana.

Enviado:
19/5/2007 13:10
por Rui Aires
Acho que estamos a chegar a limites muito perigosos, senão vejamos:
- Ontem os sindicatos da Função publica disseram que este tempo lhes faz lembrar qq coisa como no 24 Abril de 74!!! isto a propósito, da intenção do governo de saber quem fez greve e incluí-los numa base de dados!!! Onde é que estamos? na republica das bananas? Na somália? Ou num pais que se diz de democrata, embora governado na minha opinião, por ..... que não ouvem a opinião dos outros mas só impõem?
- Hoje é outro funcionário publico, professor, suspenso! por comentar como tantos de nós o fizemos acerca do PM.
Basta, que isto começa a ficar perigoso!!
Re

Enviado:
19/5/2007 12:57
por JAS
Emídio Rangel no Correio da Manhã Escreveu:Ora, é sabido que os assessores do PM e o próprio, sobretudo quando as notícias começaram a ser difamatórias (o que dizer das da Renascença do pudico Sarsfield Cabral que terminavam sempre, “engenheiro não, licenciado talvez?” telefonaram directamente para os autores das notícias a pedir correcção e, no pleno uso dos seus direitos, a avisar que recorreriam aos tribunais para reposição da verdade.
Quando as notícias começaram a ser difamatórias?
Quando diziam "engenheiro não, licenciado talvez?"???
Essa ainda hoje é a verdade não tem nada de difamatório.
O homem é Licenciado e nunca foi Engenheiro pois o curso não foi reconhecido pela O.E..
A avisar que recorreriam aos tribunais?
Lá pelos jornais eles devem estar à espera muito tranquilos.
Até à data não foi noticiado que o Sr. Sócrates tenha recorrido aos tribunais, pois não?
Afinal não houve difamação?
Não sendo apresentada queixa em nenhum tribunal não podemos apelidar os telefonemas de "aviso".
Temos de os classificar como "ameaça", não é?
E fazer ameaças não é bonito...
Emídio Rangel no Correio da Manhã Escreveu:Esta “pressão” exercida por qualquer cidadão é inteiramente legítima. O direito de resposta, sobretudo em situações em que está em causa a honorabilidade e a dignidade de quem quer que seja, não chega.
O direito de resposta, esse sim, é legítimo.
E é suficiente se for dada uma resposta convincente.
O problema é que não havia resposta convincente para as dúvidas levantadas e, ainda hoje, não há.
Basta ler o artigo do Público de 22/04/2006 para ficarmos com uma ideia das respostas em falta.
Sendo assim temos que entender que a "pressão" era ilegítima e que apenas se destinava a tentar abafar notícias verdadeiras.
JAS
P.S. - Lembras-te daquela sala de uma secretaria onde te sentavas ao fundo e do lado da janela?
Nesses tempos longínquos ainda não havia acessores, havia inspectores da PIDE que tratavam destes assuntos melindrosos...

Enviado:
19/5/2007 12:56
por Xé
Há qualquer coisa que está a transformar os humanos noutra espécie, ou então no pior da sua espécie!!!
Serão as alterações do ambiente?
O que podem fazer os justos para sobreviver neste ambiente?

Enviado:
19/5/2007 11:06
por scpnuno
Esta noticia foi acabada de publicar na edição online do publico:
Trabalhava há quase 20 anos na DREN
Professor de Inglês suspenso de funções por ter comentado licenciatura de Sócrates
19.05.2007 - 10h09 Mariana Oliveira
Um professor de Inglês, que trabalhava há quase 20 anos na Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), foi suspenso de funções por ter feito um comentário – que a directora regional, Margarida Moreira, apelida de insulto – à licenciatura do primeiro-ministro, José Sócrates.
A directora regional não precisa as circunstâncias do comentário, dizendo apenas que se tratou de um "insulto feito no interior da DREN, durante o horário de trabalho". Perante aquilo que considera uma situação "extremamente grave e inaceitável", Margarida Moreira instaurou um processo disciplinar ao professor Fernando Charrua e decretou a sua suspensão. "Os funcionários públicos, que prestam serviços públicos, têm de estar acima de muitas coisas. O sr. primeiro-ministro é o primeiro-ministro de Portugal", disse a directora regional, que evitou pormenores por o processo se encontrar em segredo disciplinar. Numa carta enviada a diversas escolas, Fernando Charrua agradece "a compreensão, simpatia e amizade" dos profissionais com quem lidou ao longo de 19 anos de serviço na DREN (interrompidos apenas por um mandato de deputado do PSD na Assembleia da República).
No texto, conta também o seu afastamento. "Transcreve-se um comentário jocoso feito por mim, dentro de um gabinete a um "colega" e retirado do anedotário nacional do caso Sócrates/Independente, pinta-se, maldosamente de insulto, leva-se à directora regional de Educação do Norte, bloqueia-se devidamente o computador pessoal do serviço e, em fogo vivo, e a seco, surge o resultado: "Suspendo-o preventivamente, instauro-lhe processo disciplinar, participo ao Ministério Público"", escreve.
A directora confirma o despacho, mas insiste no insulto. "Uma coisa é um comentário ou uma anedota outra coisa é um insulto", sustenta Margarida Moreira. Sobre a adequação da suspensão, a directora regional diz que se justificou por "poder haver perturbação do funcionamento do serviço". "Não tomei a decisão de ânimo leve, foi ponderada", sublinha. E garante: "O inquérito será justo, não aceitarei pressões de ninguém. Se o professor estiver inocente e tiver que ser ressarcido, será."
Neste momento, Fernando Charrua já não está suspenso. Depois da interposição de uma providência cautelar para anular a suspensão preventiva e antes da decisão do tribunal, o ministério decidiu pôr fim à sua requisição na DREN. Como o professor, que trabalhava actualmente nos recursos humanos, já não se encontrava na instituição, a suspensão foi interrompida. O professor voltou assim à Escola Secundária Carolina Michäelis, no Porto. O PÚBLICO tentou ontem contactá-lo, sem sucesso.
No entanto, na carta, o professor faz os seus comentários sobre a situação. "Se a moda pega, instigada que está a delação, poderemos ter, a breve trecho, uns milhares de docentes presos políticos e outros tantos de boca calada e de consciência aprisionada, a tentar ensinar aos nossos alunos os valores da democracia, da tolerância, do pluralismo, dos direitos, liberdade e garantias e de outras coisas que, de tão remotas, já nem sabemos o real significado, perante a prática que nos rodeia."
P.S. Se "eles" vêm ao Caldeirão, temos o site suspenso em menos de um fosforo.
Vivemos numa ditadura ou.... vivemos numa ditadura?

Enviado:
4/5/2007 18:09
por scpnuno
Bem, se tiverem oportunidade, ouçam a explicação do Mario Lino sobre a OTA...
Ele divaga pelo facto de a OTA ser melhor localização que as outras sugeridas e sustenta as afirmações dizendo:
"eu sei o que estou a dizer com conheçimento profissional, pois sou engenheiro civil"
E acrescentou
"engenheiro civil inscrito na ordem dos engenheiros"
A gargalhada que se ouviu na sala, foi do melhor (nem sei onde era que ele tava a botar faladura)
Sei que eu vinha a conduzir e até me engasguei...
Aiiii quando o Tio Socrates o apanhar desprevenido, ele até passa de Mario Lino a Mario Fino (não tem nada a ver com o da SCO, ok?)
Abraços
O que ainda não foi bem explicado

Enviado:
23/4/2007 0:13
por LS
Aqui fica o ponto de situação
Publico Escreveu:O que ainda não foi bem explicado
22.04.2007
Às contradições e falhas detectadas na documentação relativa ao processo de licenciatura de José Sócrates na Universidade Independente, reveladas no primeiro trabalho do PÚBLICO, vieram somar-se ao longo deste mês outros episódios mal explicados, mais documentos contraditórios e declarações do primeiro-ministro ou do seu gabinete que ou remetem as explicações para a Universidade Independente, ou entram em contradição com depoimentos anteriores das mesmas fontes. Breve síntese do que ainda está por esclarecer.
Certificados e fim de curso
No dossier de aluno está um certificado, emitido em 2003, que refere que o curso de José Sócrates foi concluído a 8 de Setembro de 1996. Num outro certificado, que foi enviado para a Câmara da Covilhã em 2000, para que Sócrates fosse reclassificado como engenheiro civil, a data de fim de curso é 8 de Agosto de 1996. O gabinete do primeiro-ministro disse que a data válida de fim de curso é a de 8 de Setembro, depois de ter sido tornado evidente a contradição com a data de um trabalho de Inglês Técnico (26 de Agosto de 1996). Antes deste episódio, o primeiro-ministro validara a data de 8 de Agosto como sendo a correcta.
Avaliações
As notas dos dois certificados de fim de curso conhecidos não batem certo, apresentando seis notas divergentes. Acresce que ambos têm também divergências comparativamente com as classificações das disciplinas concluídas no ISEL e no ISEC. No caso de Inglês Técnico, uma das disciplinas feitas na UnI, Sócrates teve 15 valores, nota idêntica à que lhe foi atribuída num trabalho. Os documentos revelados à imprensa não têm qualquer referência à avaliação oral da cadeira, obrigatória, nem tão-pouco se atesta quando foi realizada e que docentes participaram nessa prova.
Plano de equivalências
Terá sido, segundo a UnI, António Morais a definir o plano de equivalências, com base nas cadeiras já terminadas no ISEC e no ISEL. Esse plano teria, no entanto, ao abrigo da lei, que ser aprovado pelo presidente do Conselho Científico da UnI, facto que não consta nos documentos do dossier de aluno, todos sem qualquer assinatura nem data. A actual direcção da UnI confirmou na semana passada que essa diligência não ocorreu. Também não estão no dossier os programas das cadeiras do ISEL e do ISEC, que deveriam servir para revelar se estas coincidiam ou não com as disciplinas a que Sócrates obteve equivalência na UnI.
Ainda as equivalências
Uma análise ao plano de equivalências definido pela UnI revela que José Sócrates obteve equivalências entre cadeiras semestrais, do ISEC e do ISEL, e cadeiras anuais na UnI. Noutros casos, foi dada equivalência a cadeiras que dificilmente podem ser consideradas coincidentes: são os casos de Legislação de Projectos e Obras e Organização de Recursos Humanos, ou Infra-Estruturas e Teoria das Estruturas I e II. Mas se Sócrates conseguiu equivalências a que tal não tivesse direito, não as requereu a outras cadeiras com conteúdos idênticos. São os casos de Composição de Betões (13 valores, no ISEC), Betão Armado I (16) e Betão Armado II (15) ou das disciplinas de Teoria das Estruturas I e II (10 e 13). Essas cadeiras poderiam ter poupado a frequência de Betão Armado e Pré-Esforçado (concluída na UnI com 18 valores) e de Análise de Estruturas (17 valores). Foram duas das quatro cadeiras ministradas por António Manuel Morais.
Dossier de aluno
O reitor e o primeiro-ministro deram acesso ao PÚBLICO ao dossier de aluno de José Sócrates, sublinhando que aí estavam todos os documentos relativos à licenciatura. Duas semanas depois, o Expresso fez a mesma diligência. O dossier, nesse espaço de tempo, mudou: pelo menos duas pautas com notas a que o PÚBLICO tivera acesso desapareceram na consulta do Expresso; e surgiram cinco novas pautas, uma por cada cadeira.
A candidatura à UnI
O certificado que comprova que José Sócrates concluiu 10 cadeiras no ISEL foi passado em Julho de 1996, ou seja, quando o então secretário de Estado adjunto do Ambiente estava quase a terminar o ano lectivo na UnI. Sócrates afirmou que Luís Arouca acreditou na sua "boa-fé" quando se matriculou, considerando o atraso na entrega do documento - essencial para aferir das suas habilitações -normal, quer na UnI, quer noutras universidades. Vários professores e responsáveis do ensino superior consideraram este procedimento anormal.
Isento ou não isento
Numa das folhas consultadas pelo PÚBLICO aparece a palavra "isento" na página da matrícula. Sócrates, na entrevista que deu à RTP, garantiu que pagou as propinas, tendo empunhado um recibo. Esta semana, as averiguações que a UnI fez ao dossier do ex-aluno concluíram que não existe nada que prove esse pagamento.
As razões da saída do ISEL
Sócrates salientou, na entrevista televisiva em que se defendeu das notícias sobre o seu currículo, que uma das razões para ter escolhido a UnI foi o facto da universidade estar "ali ao lado do ISEL", instituto frequentado por Sócrates antes de seguir para a UnI. Sucede que, quando requereu a sua transferência, em 1995, as instalações da UnI ainda se encontravam na Rua de Fernando Palha, na Matinha, a cerca de cinco quilómetros do ISEL. Só em Janeiro de 1996 a UnI passou a funcionar no actual edifício da Avenida do Marechal Gomes da Costa, esse sim ao lado do ISEL. Por outro lado, José Sócrates também referiu que a UnI tinha a vantagem de oferecer cursos nocturnos, oferta que também estava disponível no ISEL. Para concluir o plano de curso no ISEL, José Sócrates teria de frequentar e obter aprovação a 12 cadeiras; na UnI chegaram cinco cadeiras.
Era uma espécie de reitor
De acordo com os documentos do dossier de aluno, Sócrates requereu a transferência para a UnI dirigindo-se ao reitor. Luís Arouca respondeu-lhe a 12 de Setembro de 1995. Luís Arouca não era reitor nessa altura, só assumindo o cargo em Junho de 1996. O novo presidente da Sides disse a semana passada que não se sabe se houve delegação de competências "nesse professor" por parte do então reitor, Ernesto Costa, para tratar do processo de Sócrates. A lei estabelece que esta decisão caberia exclusivamente ao reitor.
Docentes
Parece consensual que os professores que avaliaram José Sócrates foram Luís Arouca e António Morais. Luís Arouca, contudo, não era docente de Inglês Técnico, tendo leccionado a disciplina extraordinariamente, uma vez que em 1995-96 seria Eurico Calado o seu regente. Quanto a António Morais, o registo como docente na UnI, inscrito no Diário da República, apenas refere quatro horas de aulas semanais nesse período, o que, a verificar--se, tornaria impossível leccionar quatro disciplinas a José Sócrates. Morais afirmou que contou com a ajuda do assistente Fernando Guterres e do monitor Silvino Alves (ver página 12).
A memória de Sócrates
Ao longo dos vários contactos que Sócrates manteve com o PÚBLICO, antes da investigação ser publicada, o primeiro-ministro nunca se lembrou do nome de nenhum dos seus docentes. Um deles, Luís Arouca, foi reitor da universidade até há pouco tempo. E o outro, António Morais, havia já sido seu professor no ISEL, na UnI leccionou-lhe quatro cadeiras, foi adjunto de Armando Vara (seu colega de Governo e de partido), e foi nomeado para cargos de direcção-geral nos dois últimos executivos do PS.
Biografia dos Deputados
Continua a ser um mistério como surge José Sócrates, em 1993, como engenheiro, na Biografia dos Deputados. Os impressos preenchidos pelo então deputado socialista (com os dados biográficos em que a Assembleia da República se baseou para elaborar o livro), mostrados há três semanas à imprensa pela secretária-geral do Parlamento, através de fac-
-símile enviados por e-mail, revelam dois documentos praticamente idênticos. Num, José Sócrates afirma ser "engenheiro", noutro foi acrescentado "técnico" à frente de engenheiro; num aparece como habilitações "Engenharia Civil", noutro foi acrescentado "bach." antes de "Engenharia Civil". Sócrates não explicou este caso. Jaime Gama não tornou públicos os impressos originais.
Currículo oficial
Sócrates afirmou que engenheiro é um "tratamento social" normal, mesmo para quem, sendo licenciado, não tem reconhecimento profissional pela Ordem. Mas nunca justificou porque constava da sua biografia oficial, no portal do Governo, ser "engenheiro civil", denominação só alterada depois da imprensa o confrontar com a falha. Também continua sem explicar por que razão continua a integrar o seu currículo uma "pós-graduação em Engenharia Sanitária", quando o que frequentou foi um pequeno curso para engenheiros municipais nesta área, numa altura em que ainda não era licenciado.
in <i>Público</i>, 22-4-2007

Enviado:
17/4/2007 17:29
por Bender
Sócrates foi aprovado com trabalho de Inglês feito em casa
José Sócrates foi aprovado na cadeira de Inglês Técnico com um trabalho feito numa folha A4 e enviado para o reitor da UnI, acompanhado de um cartão com o timbre do seu gabinete de secretário de Estado. Esta é a explicação que deverá ser dada pela nova direcção da Uni, em conferência de imprensa, quando tornar públicos estes dois documentos, apurou o SOL. A conferência, prevista para esta tarde, foi entretanto adiada para amanhã
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politi ... t_id=29897
( este cofre blindado, promete mais tesourinhos.... deprimentes

)

Enviado:
15/4/2007 11:27
por R_Martins
Lion_Heart Escreveu:UnI tem processo de Sócrates em cofre blindado
Todos os documentos que dizem respeito ao processo do primeiro-ministro José Sócrates estão depositados em cofre blindado e serão apenas facultados às autoridades competentes.
A TVNET apurou que o segundo certificado de habilitações de Sócrates apresentado esta sexta-feira pelo jornal Público na sua edição on-line pode ser falso. O jornal dirigido por José Manuel Fernandes publicou um certificado de habilitações do Primeiro Ministro diferente daquele que José Sócrates mostrou na entrevista que concedeu na passada quarta-feira à RTP. O jornal sustenta que obteve o certificado com data de 26 de Agosto de 1996, altura em que José Sócrates o terá enviado para a Câmara Municipal da Covilhã com o intuito de actualizar o seu curriculo na autarquia Social Democrata. O documento divulgado pelo Público apresenta informações impossíveis de serem conhecidas em 1996. No rodapé da folha podemos ler o nome da instituição de ensino, a morada da independente e o respectivo número de telefone e de fax. Comparando os rodapés dos dois certificados, o apresentado pelo primeiro ministro e o divulgado pelo público, chegamos à conlusão de que a informação é exactamente a mesma. Acontece que em 1996, ano em que a secretaria da Independente alegadamente passou o certificado divulgado pelo Público, os números de telefone não tinham nove digitos conforme consta no documento. Do mesmo modo, em 1996 os códigos postais apenas tinham quatro números e não sete conforme mostra o certificado a que o Público teve acesso. Na sequência da divulgação de documentos falsificados, a Universidade Independente comunicou que todos os documentos que dizem respeito ao processo do primeiro-ministro José Sócrates estão depositados em cofre blindado e serão, futuramente, apenas facultados às autoridades competentes.
Veja a notícia em vídeo em destaques vídeo.
2007-04-14 20:00:00
TVNET
Esta do Jornal Publico é o Belmiro a fazer contas com o Sócrates...
O Belmiro queria a PT e o Sr. Sousa negou-lhe esse favor.
RMartins

Enviado:
15/4/2007 9:14
por joper
Fonte: Emídio Rangel
Coreio da Manhã de 15 de Abril 2007.
A campanha para descredibilizar o primeiro-ministro José Sócrates, a propósito das suas habilitações académicas, prossegue, mas assumindo agora contornos ridículos, porque começam a faltar argumentos aos seus promotores.
Limitam-se, pelo que se vai vendo, a fazer “revisões da matéria dada” como fez o ‘Público’ na sua edição de ontem, ou então, desfazem-se em diligências para apurar eventuais erros administrativos cometidos pelas secretarias das universidades (como se isso fosse atribuível aos alunos) para não deixar apagar a chama da difamação em que estão empenhados.
Outros há que, perdido o comboio desta campanha, passaram a semana a tentar escrutinar a vida do primeiro-ministro desde a pré-primária até ao Ensino Superior para tentar encontrar qualquer coisita que lhes faça vender papel. Sei que um semanário já descobriu que Sócrates ousou ir às aulas, sem bata, cerca de doze vezes, e não fez os trabalhos de casa uma centena de vezes, o que é realmente preocupante e diz muito do carácter da pessoa que o País escolheu para primeiro--ministro.
Outros há que verificaram que o homem quando veio viver para Lisboa se matriculou em Direito na Universidade Lusíada, mas não frequentou nenhuma aula e desistiu de fazer qualquer coisa nessa área. É evidente que este crime é imperdoável e deve ser sancionado pela opinião pública. Mas esta semana teve episódios mais engraçados.
Por exemplo, a ida à Entidade Reguladora da comunicação dos senhores directores do ‘Público’, da SIC Notícias e da Renascença para se pronunciarem sobre a pressão do gabinete do PM sobre jornais e jornalistas. As declarações que produziram à saída foram muito divertidas. Pareciam virgens solitárias muito perturbadas a queixarem-se de terem recebido telefonemas, com pressão, que as tinham deixado muito afogueadas.
Ora, é sabido que os assessores do PM e o próprio, sobretudo quando as notícias começaram a ser difamatórias (o que dizer das da Renascença do pudico Sarsfield Cabral que terminavam sempre, “engenheiro não, licenciado talvez?” telefonaram directamente para os autores das notícias a pedir correcção e, no pleno uso dos seus direitos, a avisar que recorreriam aos tribunais para reposição da verdade.
Esta “pressão” exercida por qualquer cidadão é inteiramente legítima. O direito de resposta, sobretudo em situações em que está em causa a honorabilidade e a dignidade de quem quer que seja, não chega. Em democracia, o diálogo entre os cidadãos e os meios de comunicação social é inteiramente ajustado porque, uma vez publicado um texto que manche a honra de uma pessoa, a reparação é praticamente impossível. Esta acção em legítima defesa não subverte os princípios jornalísticos.
Se, por exemplo, o director do ‘Público’, José Manuel Fernandes, soubesse que um jornal ia publicar um relato a seu respeito em que afirmava a sua participação, nos tempos do PREC, num tribunal popular/partidário que condenou à morte um menor, coisa que é obviamente falsa, assistia-lhe o direito de exigir a não publicação desse relato e até o recurso aos tribunais para evitar que o relato fosse divulgado. Os jornalistas não devem ter medo destas pressões e devem perceber que os cidadãos, numa sociedade de informação, não têm que prestar vassalagem aos meios de comunicação social.
hum...

Enviado:
15/4/2007 0:31
por wuzzu
É pá! Eu já há muito tempo que não acredito que o Sócrates tenha tirado o curso e já penso há bastante tempo que o canudo lhe foi "oferecido", ou vendido...
No entanto, confesso que não consigo acreditar que o certificado do sócrates da covilha apresenta cadeiras diferentes, notas diferentes ou codigos postais que ainda não existiam (alias, se não existiam como é que lá foram parar; premonicao? teriam de lá ter ido ter à posteriori, o que considero esquisito). A acontecer isso que dizem, o homem ia mas é para a cadeia, e isso parece-me muito pouco provável que vá até esse ponto.
(na realidade ter o canudo sem fazer exames e disciplinas, seria tb uma matéria criminal, mas acho que o problema está mais na instituição e no que se deixa que as universidades privadas façam; depende mais no valor que damos a esses canudos... que cada vez vale menos).
Resumindo, para levar mais adiante este caso penso que faltam provas (que me parece estranho serem essas). Ora nisso o Sócrates tem o caso a seu favor: se nao foi às aulas ou fez exames isso é exactamente o mais dificil de provar: a ausencia. Da mesma forma que será muito dificil de encontrar o seu projecto final de curso (que nao deve sequer alguma vez ter existido...). Mas provar que ele não existe é dificil, principalmente num país onde estas coisas sao uma rebaldaria de primeira água!
wuzzu.

Enviado:
14/4/2007 22:11
por vibra
A novidade neste caso todo é a intensa escrutinação por parte dos mídia a que está submetido o PM.
Corrijam-me se estou errado quando afirmo que este tipo de jornalismo é muito mais frequente na Grã-Bretanha, do que era em Portugal e do que me parece ser prática na Espanha e França.
De qualquer maneira eu acho positiva esta pressão dos mídia sobre a actividade política.
Mas... tremo quando me ponho a pensar que esta história da licenciatura já tinha sido levantada à ano(s?), mas que ela só "estoirou"(?) após a OPA falhada à PT(pseudo-teoria da conspiração?) e após dois anos de governo do PM e ainda, após a candidatura do Paulo Portas. (É que nem se ouve falar do CDS).
Quero acreditar que esta actividade jornalística não é um flop, e desejo sinceramente que este tipo de jornalismo perdure e faça tradição por terras lusitanas.

Enviado:
14/4/2007 21:28
por Lion_Heart
UnI tem processo de Sócrates em cofre blindado
Todos os documentos que dizem respeito ao processo do primeiro-ministro José Sócrates estão depositados em cofre blindado e serão apenas facultados às autoridades competentes.
A TVNET apurou que o segundo certificado de habilitações de Sócrates apresentado esta sexta-feira pelo jornal Público na sua edição on-line pode ser falso. O jornal dirigido por José Manuel Fernandes publicou um certificado de habilitações do Primeiro Ministro diferente daquele que José Sócrates mostrou na entrevista que concedeu na passada quarta-feira à RTP. O jornal sustenta que obteve o certificado com data de 26 de Agosto de 1996, altura em que José Sócrates o terá enviado para a Câmara Municipal da Covilhã com o intuito de actualizar o seu curriculo na autarquia Social Democrata. O documento divulgado pelo Público apresenta informações impossíveis de serem conhecidas em 1996. No rodapé da folha podemos ler o nome da instituição de ensino, a morada da independente e o respectivo número de telefone e de fax. Comparando os rodapés dos dois certificados, o apresentado pelo primeiro ministro e o divulgado pelo público, chegamos à conlusão de que a informação é exactamente a mesma. Acontece que em 1996, ano em que a secretaria da Independente alegadamente passou o certificado divulgado pelo Público, os números de telefone não tinham nove digitos conforme consta no documento. Do mesmo modo, em 1996 os códigos postais apenas tinham quatro números e não sete conforme mostra o certificado a que o Público teve acesso. Na sequência da divulgação de documentos falsificados, a Universidade Independente comunicou que todos os documentos que dizem respeito ao processo do primeiro-ministro José Sócrates estão depositados em cofre blindado e serão, futuramente, apenas facultados às autoridades competentes.
Veja a notícia em vídeo em destaques vídeo.
2007-04-14 20:00:00
TVNET
Certificado de 96: indicativos que entraram em vigor em 99

Enviado:
14/4/2007 20:44
por LS
Portugal Diário Escreveu:Sócrates: números errados
2007/04/14 | 20:44
<b>Certificado entregue na Câmara Municipal da Covilhã, com data de 1996, tem indicativos no telefone e fax que só entraram em vigor em 1999</b>. Tal como o código postal já utiliza sete algarismos que só começaram a ser usados em 1998
O documento entregue por José Sócrates na Câmara da Covilhã tem números que não estavam em vigor à data da alegada emissão do certificado. A informação foi avançada este sábado pela TVI. Segundo a estação de televisão o indicativo «21», no número de telefone e fax visíveis no certificado de 1996 só entraram em vigor em 1999. Tal como o código postal com sete dígitos, também visível no rodapé do documento, só começaram a ser usados em 1998.
O PortugalDiário tentou contactar o gabinete do primeiro-ministro para obter uma reacção a estes novos factos, mas até ao momento tal não se revelou possível.
Em declarações à TVI a assessora da Universidade Independente afirmou que o dossier de José Sócrates está «guardado num cofre» e alerta para a possibilidade de alguém ter «forjado documentos» para continuar a denegrir a imagem da instituição de ensino.
Os referidos números estão no final da primeira página do certificado entregue na Covilhã, entretanto tornado público, e parecem fazer parte do timbre do documento: «tel.: 21 836 19 00 e fax.: 21 836 19 22. No código postal vê-se - 1800-255 Lisboa».
O mesmo problema dos números não se verifica no certificado mostrado por José Sócrates na sua entrevista na RTP, já que este foi passado em 2003. Data em que já estavam em vigor os novos indicativos e o código postal com sete dígitos. O papel timbrado em que foi escrito o certificado alegadamente emitido em 1996 é igual ao emitido em 2003.
Recorde-se que a Universidade emitiu dois certificados de habilitações a José Sócrates. No decorrer da semana foram noticiadas diferenças na data de conclusão da licenciatura, no número de cadeiras e nas notas dessas disciplinas.
O gabinete do primeiro-ministro atribuiu a responsabilidade da diferença entre os documentos à Universidade Independente lembrando que um aluno não faz os certificados, apenas os pede.
Esta questão já tinha sido levantada aqui no Caldeirão.
Note-se que este problema só se coloca em relação ao diploma apresentado na Câmara Municipal da Covilhão, já que o outro apresentado na RTP, com data de conclusão a 8/9/1996, foi emitido em 2003.

Enviado:
14/4/2007 17:02
por Jonhy Bigodes
carrancho Escreveu:Jonhy Bigodes Escreveu:...
As pessoas ainda pesam que os Eng Civis e Eng Tec Civis são todos ns cábulas e mentirosos, quando na realidade temos dos melhores profissionais do mundo.
Jas toca a defender a profissão

Quanto aos Engenheiros Portugueses serem os melhores profissionais do mundo, tenho muitas duvidas.
Não em Eng. civil mas em várias outras, já tive oportunidade de assistir ao trabalho de Portugueses e Holandeses, Noruegueses, Alemães e Suecos. Constatei que comparando os das mesmas àreas, os conhecimentos (pelo menos práticos) são muito distintos não favorecendo nada a ala Portuguesa. Por incrivel que pareça os tugas,mesmo com mais anos de estudo e com o mesmo tempo de actividade,têm conhecimentos práticos muito inferiores aos estrajas. talvez por isso os estranjas se proponham a executar trabalhos que os tugas deixam para os operários.
A vertente prática fica muito aquem do que deveria num curso de Engenharia onde só aplicando os conhecimentos teoricos na prática se pode compreender o que se estuda na teoria, o que lhes atribui maiores capacidades para evoluir quando exercem a sua actividade.
Neste aspecto pareceme que há um défice de conhecimentos muito elevado quando comparado com alguns paises do norte da Europa.
Claro que temos muitos Engenheiros com qualificações muito elevadas, nesses há vários que estão entre o melhor que há no mundo, o que prova que não temos falta de matéria prima, temos é falta de uma boa politica de educação!
Abraço,
MC
Focas-te um ponto essencial, a experiencia pratica e a capacidade de engenhar, para mim a grande diferença entre lic e bach, a favor dos ultimos. O curso de bacharelato é mais virado para a pratica, com muito menos teoria.

, teoria que em 99% das situações de pouco serve, e que por vezes até atrapalha


Enviado:
14/4/2007 15:28
por LS
Expresso (14-4-2007) Escreveu:Antigo certificado tem notas diferentes para cadeiras iguais
Um certificado de habilitações de José Sócrates, a que o Expresso teve agora acesso, apresenta discrepâncias relativamente às notas de sete cadeiras que compõem o currículo da licenciatura. O documento foi entregue na Câmara Municipal da Covilhã, onde o primeiro ministro trabalhou nos anos 80, mantendo até agora o vínculo de funcionário público.
Onde vai isto parar????
Parem, por favor as investigações! Quando começarem a 'escavar' na Câmara da Covilhã a coisa pode ficar preta...

Enviado:
14/4/2007 15:26
por carrancho
Jonhy Bigodes Escreveu:...
As pessoas ainda pesam que os Eng Civis e Eng Tec Civis são todos ns cábulas e mentirosos, quando na realidade temos dos melhores profissionais do mundo.
Jas toca a defender a profissão

Quanto aos Engenheiros Portugueses serem os melhores profissionais do mundo, tenho muitas duvidas.
Não em Eng. civil mas em várias outras, já tive oportunidade de assistir ao trabalho de Portugueses e Holandeses, Noruegueses, Alemães e Suecos. Constatei que comparando os das mesmas àreas, os conhecimentos (pelo menos práticos) são muito distintos não favorecendo nada a ala Portuguesa. Por incrivel que pareça os tugas,mesmo com mais anos de estudo e com o mesmo tempo de actividade,têm conhecimentos práticos muito inferiores aos estrajas. talvez por isso os estranjas se proponham a executar trabalhos que os tugas deixam para os operários.
A vertente prática fica muito aquem do que deveria num curso de Engenharia onde só aplicando os conhecimentos teoricos na prática se pode compreender o que se estuda na teoria, o que lhes atribui maiores capacidades para evoluir quando exercem a sua actividade.
Neste aspecto pareceme que há um défice de conhecimentos muito elevado quando comparado com alguns paises do norte da Europa.
Claro que temos muitos Engenheiros com qualificações muito elevadas, nesses há vários que estão entre o melhor que há no mundo, o que prova que não temos falta de matéria prima, temos é falta de uma boa politica de educação!
Abraço,
MC