
Vendas de Hulk e Álvaro Pereira dão lucro de 12,8 milhões de euros ao FCP
28/11/2012
Entre Julho e Setembro de 2011, a venda de Falcao possibilitou um lucro de 6,7 milhões de euros à SAD portista. Entre Julho e Setembro de 2012, a cotada alienou os passes de Hulk e Álvaro Pereira, permitindo a duplicação dos seus resultados líquidos.
As vendas de Hulk e de Álvaro Pereira permitiram à Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Futebol Clube do Porto apresentar, entre Julho e Setembro, um lucro 92% superior ao registado no mesmo período do ano passado.
“Estas mais-valias [de 28,6 milhões de euros] permitiram à FC Porto – Futebol, SAD a obtenção de resultados positivos no primeiro trimestre [fiscal] de 2012/2013, atingindo os 12,8 milhões de euros, notoriamente superiores aos alcançados no mesmo período do exercício anterior, na ordem dos 6,1 milhões de euros”, indica a empresa liderada por Pinto da Costa em comunicado emitido através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Hulk foi vendido ao Zenit por 40 milhões de euros enquanto Álvaro Pereira foi em direcção ao Inter de Milão mediante o pagamento de 10 milhões de euros, gerando mais-valias de 28,6 milhões de euros para a SAD azul e branca.
Com os resultados obtidos com as transacções de passes de jogadores, a empresa conseguiu 15,3 milhões de euros. Já excluindo esses proveitos, os resultados operacionais passam para o terreno negativo, na ordem dos 7,6 milhões de euros.
O indicador dos resultados operacionais, excluindo os proveitos com as transferências de jogadores, resulta da subtracção dos custos às receitas.
Por um lado, os custos da SAD portista ascenderam a 21,9 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal do ano, com os custos com pessoal e o fornecimento e serviços externos a representaram as maiores fatias.
Por outro lado, as receitas ficaram-se pelos 14,3 milhões de euros entre Julho e Setembro, o que representa um número 17% mais baixo do que no período comparável. Os proveitos com bilheteiras caíram mais de metade para 1,3 milhões de euros, tendo um peso total das receitas de 9%, inferior aos 22% do período homólogo.
“A diminuição verificada justifica-se pelo facto de a sociedade especializar as receitas de bilheteira e de direitos de transmissão televisiva tendo em conta o calendário desportivo, considerando o número e importância dos jogos em que o FCP é visitado no Estádio do Dragão”, explica a administração.
Capitais próprios voltam a ser positivos
Em relação ao património da SAD do FCP, o activo líquido aumentou para 220,24 milhões de euros no final de Setembro face ao último dia de Junho, “que assenta no crescimento das dívidas a receber no curto prazo”. Já o passivo desceu para os 220,05 milhões de euros.
Em resultado disso, os capitais próprios da empresa presidida por Pinto da Costa melhoraram e, com a incorporação do lucro obtido no trimestre, estão nos 184 mil euros, regressando, assim, ao terreno positivo. Em Junho, os capitais próprios eram negativos na ordem de quase 13 milhões de euros.
28/11/2012
Entre Julho e Setembro de 2011, a venda de Falcao possibilitou um lucro de 6,7 milhões de euros à SAD portista. Entre Julho e Setembro de 2012, a cotada alienou os passes de Hulk e Álvaro Pereira, permitindo a duplicação dos seus resultados líquidos.
As vendas de Hulk e de Álvaro Pereira permitiram à Sociedade Anónima Desportiva (SAD) do Futebol Clube do Porto apresentar, entre Julho e Setembro, um lucro 92% superior ao registado no mesmo período do ano passado.
“Estas mais-valias [de 28,6 milhões de euros] permitiram à FC Porto – Futebol, SAD a obtenção de resultados positivos no primeiro trimestre [fiscal] de 2012/2013, atingindo os 12,8 milhões de euros, notoriamente superiores aos alcançados no mesmo período do exercício anterior, na ordem dos 6,1 milhões de euros”, indica a empresa liderada por Pinto da Costa em comunicado emitido através da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Hulk foi vendido ao Zenit por 40 milhões de euros enquanto Álvaro Pereira foi em direcção ao Inter de Milão mediante o pagamento de 10 milhões de euros, gerando mais-valias de 28,6 milhões de euros para a SAD azul e branca.
Com os resultados obtidos com as transacções de passes de jogadores, a empresa conseguiu 15,3 milhões de euros. Já excluindo esses proveitos, os resultados operacionais passam para o terreno negativo, na ordem dos 7,6 milhões de euros.
O indicador dos resultados operacionais, excluindo os proveitos com as transferências de jogadores, resulta da subtracção dos custos às receitas.
Por um lado, os custos da SAD portista ascenderam a 21,9 milhões de euros no primeiro trimestre fiscal do ano, com os custos com pessoal e o fornecimento e serviços externos a representaram as maiores fatias.
Por outro lado, as receitas ficaram-se pelos 14,3 milhões de euros entre Julho e Setembro, o que representa um número 17% mais baixo do que no período comparável. Os proveitos com bilheteiras caíram mais de metade para 1,3 milhões de euros, tendo um peso total das receitas de 9%, inferior aos 22% do período homólogo.
“A diminuição verificada justifica-se pelo facto de a sociedade especializar as receitas de bilheteira e de direitos de transmissão televisiva tendo em conta o calendário desportivo, considerando o número e importância dos jogos em que o FCP é visitado no Estádio do Dragão”, explica a administração.
Capitais próprios voltam a ser positivos
Em relação ao património da SAD do FCP, o activo líquido aumentou para 220,24 milhões de euros no final de Setembro face ao último dia de Junho, “que assenta no crescimento das dívidas a receber no curto prazo”. Já o passivo desceu para os 220,05 milhões de euros.
Em resultado disso, os capitais próprios da empresa presidida por Pinto da Costa melhoraram e, com a incorporação do lucro obtido no trimestre, estão nos 184 mil euros, regressando, assim, ao terreno positivo. Em Junho, os capitais próprios eram negativos na ordem de quase 13 milhões de euros.