
Queda do Zloty com impacto negativo
JPMorgan corta avaliação da Jerónimo Martins para 6,85 euros
O JPMorgan reviu em baixa de 7,5% a avaliação das acções da Jerónimo Martins, para reflectir a desvalorização da moeda polaca e as alterações mas estimativas para o sector. Ainda assim, a empresa portuguesa continua a ser uma das preferidas da casa de investimento.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O JPMorgan reviu em baixa de 7,5% a avaliação das acções da Jerónimo Martins, para reflectir a desvalorização da moeda polaca e as alterações mas estimativas para o sector. Ainda assim, a empresa portuguesa continua a ser uma das preferidas da casa de investimento.
Numa nota de “research” de hoje, o JPMorgan cortou o preço-alvo da Jerónimo Martins de 7,40 para 6,85 euros, “para reflectir alterações às estimativas”, diz a casa de investimento, assinalando que a retalhista continua a ser uma das suas preferidas na Europa.
A casa de investimento cortou a previsão de lucros por acção da Jerónimo Martins para este ano de 28 para 27 cêntimos e para 2009 de 38 para 36 cêntimos, para ajustar à desvalorização de 7% do zloty desde o final de Agosto.
“Acreditamos que mais quedas na moeda são possíveis, pois é esperado um aumento do défice de conta corrente e deverá ocorrer um corte significativo nos juros ao longo do próximo ano”, refere o JPMorgan, acrescentando que esta tendência terá impacto negativo nas vendas da Biedronka.
A queda do zloty é negativa para a Jerónimo Martins, pois uma parte substancial das suas receitas são obtidas na Polónia, onde controla a maior cadeia de retalho do país.
Ainda assim, o JPMorgan assinala que o abrandamento económico não representa só más notícias para a Jerónimo Martins, pois a empresa tem sobretudo cadeias de desconto, que beneficiam com a actual crise.
Quanto aos resultados do terceiro trimestre, o JPMorgan estima que estes sejam “similares” aos da primeira metade do ano, com um forte crescimento nas vendas comparáveis nas lojas Biedronka e Pingo Doce.
No terceiro trimestre, de acordo com as estimativas do JPMorgan, as receitas totais deverão ter subido 27%, o EBITDA aumentado 34% para 134 milhões de euros e os lucros crescido 53%.
A Jerónimo Martins segue a descer 1% para 4,95 euros, pelo que o preço-alvo representa um potencial de valorização de 38%.
JPMorgan corta avaliação da Jerónimo Martins para 6,85 euros
O JPMorgan reviu em baixa de 7,5% a avaliação das acções da Jerónimo Martins, para reflectir a desvalorização da moeda polaca e as alterações mas estimativas para o sector. Ainda assim, a empresa portuguesa continua a ser uma das preferidas da casa de investimento.
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Nuno Carregueiro
nc@mediafin.pt
O JPMorgan reviu em baixa de 7,5% a avaliação das acções da Jerónimo Martins, para reflectir a desvalorização da moeda polaca e as alterações mas estimativas para o sector. Ainda assim, a empresa portuguesa continua a ser uma das preferidas da casa de investimento.
Numa nota de “research” de hoje, o JPMorgan cortou o preço-alvo da Jerónimo Martins de 7,40 para 6,85 euros, “para reflectir alterações às estimativas”, diz a casa de investimento, assinalando que a retalhista continua a ser uma das suas preferidas na Europa.
A casa de investimento cortou a previsão de lucros por acção da Jerónimo Martins para este ano de 28 para 27 cêntimos e para 2009 de 38 para 36 cêntimos, para ajustar à desvalorização de 7% do zloty desde o final de Agosto.
“Acreditamos que mais quedas na moeda são possíveis, pois é esperado um aumento do défice de conta corrente e deverá ocorrer um corte significativo nos juros ao longo do próximo ano”, refere o JPMorgan, acrescentando que esta tendência terá impacto negativo nas vendas da Biedronka.
A queda do zloty é negativa para a Jerónimo Martins, pois uma parte substancial das suas receitas são obtidas na Polónia, onde controla a maior cadeia de retalho do país.
Ainda assim, o JPMorgan assinala que o abrandamento económico não representa só más notícias para a Jerónimo Martins, pois a empresa tem sobretudo cadeias de desconto, que beneficiam com a actual crise.
Quanto aos resultados do terceiro trimestre, o JPMorgan estima que estes sejam “similares” aos da primeira metade do ano, com um forte crescimento nas vendas comparáveis nas lojas Biedronka e Pingo Doce.
No terceiro trimestre, de acordo com as estimativas do JPMorgan, as receitas totais deverão ter subido 27%, o EBITDA aumentado 34% para 134 milhões de euros e os lucros crescido 53%.
A Jerónimo Martins segue a descer 1% para 4,95 euros, pelo que o preço-alvo representa um potencial de valorização de 38%.