Parabéns, Chevall! :-)
Estamos de acordo, ó pá!
Pelo menos, naquilo que eu considero, para já, ser o ponto central do livro, que ainda só vou no terço final. Ou seja, a recuperação do carácter sagrado do amor no plano físico, a divinização do sexo que é abençoado no próprio Génesis:
27. (...) criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
28. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. (...)"
(...)
31. (...) Deus contemplou toda a sua obra e viu que tudo era muito bom.
Certo que nada disto é novo e Dan Brown não nos traz nenhuma tese inovadora ou radical acerca de um tema já muito debatido. Mas a vantagem de "O Código Da Vinci" é a sua enorme popularidade o que faz com que estas ideias se divulguem massivamente, bem, pelo menos para quem as compreenda e aceite, claro. E mesmo aqueles que apenas se sentem cativados pelo suspense e mistério, os que lêem o livro por mero entretenimento, ficarão com tais noções no subconsciente e talvez elas até actuem na sua vida romântica... oh yeah!
Pessoalmente, sempre me encantou essa maravilhosa reverência oriental que faz com que a Mulher seja tratada de "Mãe" ou "Mãezinha", aliás, creio que esse é até um costume prevalecente nas culturas mais rurais ou ditas primitivas. Seja como for, esse respeito para com o "sagrado feminino" é belíssimo e não perderíamos nada em o adoptar, em vez de lendas da carochinha de "pecado original " e outras patranhas, NÃO sustentadas em qualquer exegese bíblica, note-se! Tal como o celibato sacerdotal imposto contra natura, só no catolicismo romano, com as conseqências sabidas...
A propósito deste tema, li há alguns anos um livro que me foi vivamente aconselhado pela 1ª pessoa que conheci através da Net e que, de facto, é uma obra excelente e ternamente intimista que muito me encantou. Falo de "O Caminho de Avalon" ("Crossing to Avalon: A Woman's Midlife Pilgrimage") de Jean Shinoda Bolen, norte-americana de ascendência nipónica. A psicoterapeuta jungiana tem vários outros livros traduzidos em português que lidam com esta temáica que considero crucial para o futuro e a sobrevivência da raça humana. É que se não temperamos esta cultura patriarcal de morte, competição e violência, com um pouco da sabedoria compassiva matriarcal - a verdadeira cultura da Vida de quem nos deu a existência - não vejo como será possível a continuação da civilização erigida pelo actual homo sapiens.
Bem, fico por aqui que só cá entrei para reavivar o meu tema da subida iminente dos índices e, afinal, ei-la... voilà! A chatice é que agora tenho de ir às compras mais caro e eu que gosto de tudo baratinho...
Enfim, quando acabar a leitura cá regresso a fazer a minha súmula final...
...que se o amor é original...
Rui leprechaun
(...muito amar é capital!!!
)
Pelo menos, naquilo que eu considero, para já, ser o ponto central do livro, que ainda só vou no terço final. Ou seja, a recuperação do carácter sagrado do amor no plano físico, a divinização do sexo que é abençoado no próprio Génesis:
27. (...) criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
28. Deus os abençoou: "Frutificai, disse ele, e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a. (...)"
(...)
31. (...) Deus contemplou toda a sua obra e viu que tudo era muito bom.
Certo que nada disto é novo e Dan Brown não nos traz nenhuma tese inovadora ou radical acerca de um tema já muito debatido. Mas a vantagem de "O Código Da Vinci" é a sua enorme popularidade o que faz com que estas ideias se divulguem massivamente, bem, pelo menos para quem as compreenda e aceite, claro. E mesmo aqueles que apenas se sentem cativados pelo suspense e mistério, os que lêem o livro por mero entretenimento, ficarão com tais noções no subconsciente e talvez elas até actuem na sua vida romântica... oh yeah!
Pessoalmente, sempre me encantou essa maravilhosa reverência oriental que faz com que a Mulher seja tratada de "Mãe" ou "Mãezinha", aliás, creio que esse é até um costume prevalecente nas culturas mais rurais ou ditas primitivas. Seja como for, esse respeito para com o "sagrado feminino" é belíssimo e não perderíamos nada em o adoptar, em vez de lendas da carochinha de "pecado original " e outras patranhas, NÃO sustentadas em qualquer exegese bíblica, note-se! Tal como o celibato sacerdotal imposto contra natura, só no catolicismo romano, com as conseqências sabidas...
A propósito deste tema, li há alguns anos um livro que me foi vivamente aconselhado pela 1ª pessoa que conheci através da Net e que, de facto, é uma obra excelente e ternamente intimista que muito me encantou. Falo de "O Caminho de Avalon" ("Crossing to Avalon: A Woman's Midlife Pilgrimage") de Jean Shinoda Bolen, norte-americana de ascendência nipónica. A psicoterapeuta jungiana tem vários outros livros traduzidos em português que lidam com esta temáica que considero crucial para o futuro e a sobrevivência da raça humana. É que se não temperamos esta cultura patriarcal de morte, competição e violência, com um pouco da sabedoria compassiva matriarcal - a verdadeira cultura da Vida de quem nos deu a existência - não vejo como será possível a continuação da civilização erigida pelo actual homo sapiens.
Bem, fico por aqui que só cá entrei para reavivar o meu tema da subida iminente dos índices e, afinal, ei-la... voilà! A chatice é que agora tenho de ir às compras mais caro e eu que gosto de tudo baratinho...
Enfim, quando acabar a leitura cá regresso a fazer a minha súmula final...
...que se o amor é original...
Rui leprechaun
(...muito amar é capital!!!