CALDEIRÃO DE BOLSA

Eu quando estava a preencher o IRS, esqueci-me de colocar os dividendos da EDP e não é que o raio das finanças deram o alerta que tinha rendimentos de acções que não estavam a ser declarados?? Aínda bem, porque assim tenho mais Irs para receber!! Realmente parece-me que as finanças começam a ter condições de controlar os rendimentos da malta.

D1as Escreveu:

nikopol Escreveu:A unica maneira legal é teres a conta da corretora em nome duma entidade offshore, e
os bens em Portugal (carros, casas, etc) em nome duma companhia dormant com sede na comunidade
europeia. Essa companhia tb não pode estar directamente associada a ti. Tens de utilizar uma estrutura offshore.

Em Portugal, podes ser ser um desempregado de longa duração que nem precisas de declarar IRS.

Claro que toda esta trabalheira só vale a pena para quem realmente só vive dos lucros do trading...

Pois, mas assim acontece o que a pata dizia: de tão bem escondido, deixa quase de ser teu...

Admito que me faz confusão os esquemas das offshores com os fiduciários e afins.

se tiveres o dinheiro numa offshore k é uma empresa, nao é crime.. apenas pagas impostos sobre os lucros repatriados para portugal.. contudo devem existir mil e uma maneiras de enviar € para PT sem k tenhas de pagar imposto de mais valias.. existem N tipo de transacções k sao isentas de impostos e que premitem trocas..

já agora, os 10% apenas se aplicam a acções, no caso de Forex td conta para o englobamento..

Olá.

No meu caso, tenho sempre declarado todas as operações efectuadas, c/ + ou - valias, dividendos ( por mais pequenos que sejam)etc. Tento não deixar nada por declarar. Tambem todas as verbas que posso e devo deduzir, não deixo de as incluir.

Tive conhecimento que, este ano o cruzamento de informações efectuado pelo M. Finanças está a resultar, pois sei que, muito boa gente está a ser chamada, precisamente porque não declarava essas verbas por serem pequenas...

As coimas é que são já a doer...

pardal

É verdade que baralhei as acções á mais de um ano...

Mas não sei a resposta... apenas fiz um trocadilho com o metodo de negociação dos warrants...
Estamos todos aqui para aprender, e eu não quero ser mal intrepretado, porque não foi com essa intenção a minha resposta...

A minha principal razão de colocação deste topico, era basicamente e penso que muito util para TODOS, è que neste momento e pelas poucas informações que tenho o Ministerio das finanças está a cruzar a informação dos dividendos ( e kem não declarou alguns estão a ser chamados) Mas em relação ao movimento dos Warrantes até a este momento não existiu cruzamento de informação(Logo, quem nunca declarou, não tenho conhecimento de terem sido chamados).

Pata nunca me interpretes mal, estamos aqui todos para nos valorizarmos, basicamente o volume da nossa carteira...

Um Abr.

João(aforro

nikopol Escreveu:A unica maneira legal é teres a conta da corretora em nome duma entidade offshore, e
os bens em Portugal (carros, casas, etc) em nome duma companhia dormant com sede na comunidade
europeia. Essa companhia tb não pode estar directamente associada a ti. Tens de utilizar uma estrutura offshore.

Em Portugal, podes ser ser um desempregado de longa duração que nem precisas de declarar IRS.

Claro que toda esta trabalheira só vale a pena para quem realmente só vive dos lucros do trading...

Pois, mas assim acontece o que a pata dizia: de tão bem escondido, deixa quase de ser teu...

Admito que me faz confusão os esquemas das offshores com os fiduciários e afins.

Ó Aforro, desculpa lá, não vais levar a mal a minha franqueza... se afirmas saber as respostas, porque perguntas? não obrigues o pessoal a gastar o latin para depois vires afirmar (e ainda por cima erradamente) o contrário.

...

A Taxa de IRS de acções + de 1 ano é 10 %, e penso que a dos warrantes é igual...

ou será ? que a dos warrants Autonomos é 20 % , e a dos Turbos podem variar depende da sua Elasticidade...??? Alguem me pode tirar esta duvida...

Uma boa noite


João

e, mais uma coisa, a tributação de dividendos é também diferente:

- retenção na fonte à taxa liberatória de 20% para dividendos pagos através de instituições em portugal, com hipotese de englobamento (que obriga a autorização de acesso às contas bancárias, ehhe)
- se recebidos no estrangeiro, obrigatoriedade de englobamento. Ou seja, pagamento de imposto à taxa do sujeito passivo (máximo 42%) com direito a crédito de imposto retido noutro país (e isso é um pesadelo...!)

D1as Escreveu:hmmm...

E que tal abrir conta numa corretora lá fora (USA), e as mais-valias irem directamente para a Suiça sem passar na "casa de partida" (Portugal)?

Para gastá-lo, basta associar um cartão de crédito dessa conta na Suiça. A UBS até tem cá escritório...

Mas admito que convém declarar algum (~20%), pelo menos para justificar alguns bens materiais.

Continuas a fugir ao fisco.

A unica maneira legal é teres a conta da corretora em nome duma entidade offshore, e
os bens em Portugal (carros, casas, etc) em nome duma companhia dormant com sede na comunidade
europeia. Essa companhia tb não pode estar directamente associada a ti. Tens de utilizar uma estrutura offshore.

Em Portugal, podes ser ser um desempregado de longa duração que nem precisas de declarar IRS.

Claro que toda esta trabalheira só vale a pena para quem realmente só vive dos lucros do trading...

Depende.
Acções detidas há mais de 1 ano, isentas.
Acções detidas há menos de um ano: 10%.

Atenção, esta é a legislação apenas para mais valias de acções. É diferente para fundos, para obrigações, para certificados, etc, etc.

O imposto das mais valias é 40%?

Fuga fiscal é crime. A multa será sempre a pena mais leve. Os juros são pelo menos 10% (10% é a taxa aplicada em várias situações, nomeadamente quando se tem que devolver beneficios fiscais). Os custos, mesmo no caso da multa mais leva não são só a própria multa. É preciso, pelo menos, fazer nova declaração, o que é logo também um custo grande.

Bem, de qualquer modo, o meu objectivo é só alertar.

D1ias

explica lá isso melhor ?

(actualmente creio que as Finanças podem recuar até 5 anos: multa de 125 euros por ano e 4% (?) de juros ao ano)

d1as, claro, os esquemas podem ser imensos. Mas são esquemas. Esquemas em que um dos pequenos problemas é que qualquer dia deixaste de ser dono do teu dinheiro de tão escondido que está. Se estiveres a falar de peanuts, sim, o cartão de crédito pode até ser solução. Se quiseres comprar um carro, torna-se mais complexo. Se quiseres comprar uma casa, mais complexo é. Mas sim, claro que há sempre gente a descobrir modos de escapar à regra geral. A minha resposta aplica-se apenas a quem usa corretoras nacionais e é sujeito a impostos em Portugal.

Pata-Hari Escreveu:A chatice que podemos criar a nós próprios por um disparate, não compensa.

hmmm...

E que tal abrir conta numa corretora lá fora (USA), e as mais-valias irem directamente para a Suiça sem passar na "casa de partida" (Portugal)?

Para gastá-lo, basta associar um cartão de crédito dessa conta na Suiça. A UBS até tem cá escritório...

Mas admito que convém declarar algum (~20%), pelo menos para justificar alguns bens materiais.

Devo dizer que hoje em dia o cruzamento de informação já é quasi-perfeito. O fisco tem acesso, com um click, a todas as transacções feitas em bancos portugueses por número de contribuinte. Conheço gente que já foi chamada a explicar diferenças de muito poucos euros entre a declaração e o que o fisco tinha registado para o respectivo número de contribuinte.

Só posso dissuadir a tentativa de fuga. A chatice que podemos criar a nós próprios por um disparate, não compensa.

Também quero....

Recebe-se dinheiro neste fórum?? Está boa.

Eu sempre declarei e continuo a declarar tudinho...
Mais valias, menos valias, dividendos, warrants, acções com mais e menos de 12 meses... infantário dos filhos, despesas de farmácia (a pergunta abrangia isto?)
Até declaro os 5€ mensais que recebo de salario aqui no caldeirão (recebia, que desde que o Ulisses foi de férias , chapéu )

Tenho por lema que é melhor eu chateá-los a eles que eles a mim.

Mas atenção, que não tou cá a criticar ou não quem declara (ou não). Mas com a informática, mais tarde ou mais cedo, "os gajos caçam-nos"

(depois da barraca que dei ontem a tratar mal a EDP e em que apareceu um colega de lá, só me falta agora que haja por aí algum colega das finanças)

Abraços

Boas,

Eu declaro sempre até ao cêntimo.

Nem quero dar razões para um dia me chatearem. E se tanto mais pagar, mais satisfeito ando é bom sinal

Quando tenho perdas, assumo-as e pronto, nada de englobá-las para passar para o ano seguinte, isto porque em anos de ganhos, o englobamento iria também buscar impostos ao meu rendimento de categoria A.

Nesse, já chega o que por lá desconto.

1 abraço e bn

Este ano declarei apenas uns dividendos que recebi da EDP, aliás se não o fizesse pagaria certamente 125€ de coima.

Como nos últimos 4 anos tive sempre menos-valias nunca declarei, se calhar até fiz mal, pois este ano já recuperei as perdas acumuladas e provavelmente no próximo ano fiscal sairei penalizado por isso. Aliás este assunto já foi neste forúm mais do que falado. Como chego a fazer em média mais de 5 negocios por dia, imaginem preencher aquela papelada todo. Este ano abrandei o nº de negócios, aliás à mês e meio que não faço nenhum, pois coincidiu com férias e incertezas do mercado, mas terei que abrandar, pois qq dia tenho que contratar alguém só para me preencher o IRS.

Não... mas o ano passado tive... menos valias...

sim como é possivel...

Eu declarei tudo e irei continuar a declarar.

Agora tambem atrasei a venda de algumas participações, pois estavam quase a fazer + de 12 meses.
Mas isto não é ROUBAR, mas sim eficiencia fiscal.

eu este ano passado declarei para nao ter problemas com o fisco e seria bom que todos fizessem o mesmo , para ver se a tal moralizaçao do sistema acontece um dia, aliás as finanças a partir deste ano dão logo o aviso que temos operaçoes de bolsa registadas se nao declararmos levamos com as finanças e depois eles vasculham tudo e pode ser pior, pelo que sei podem ir ate cinco anos atras.

Eu não tenho declarado porque só este ano voltei a fazer operações na bolsa, portanto só declaro em 2007. As transações que fiz na bolsa nos anos anteriores, detive as acções sempre no longo prazo pelo que essas estão isentas...